História Mais uma Weasley em Hogwarts - Ridikullus !

Passou-se a Segunda, a Terça e a Quarta, a Quinta e a Sexta. Não frequentei a maioria das aulas, apenas as que gosto mesmo, como Transfiguração e Astronomia. Era pra ser tudo tão diferente. Eu tinha planejado me dedicar muito esse mês ,já que meus pais estariam aqui e eu queria fazer bonito... Que droga, saiu tudo errado. Hoje è sábado, e estou disposta a ir na palestra da minha mãe. Não preciso estar bem, apenas PARECER bem já è o suficiente.
--------------------------------------------
Chego no portão que leva ao Salão Principal, estão todos do 5° ano como nas últimas semanas: Reúnidos, conversando bobagens enquanto aguardam o começo da palestra . Eles nem ligam mais para o que aconteceu na palestra do meu pai. Pra todo mundo eu apenas fui uma garota tendo um chilique adolescente, coisa 'cotidiana'. Alvo e Alícia estavam abraçados em um canto, fui atè eles . Alícia não havia me visto na última semana nenhuma vez, então assim que me avistou saiu do abraço de Alvo e correu ate mim, agora me abraçando. Aquilo foi revigorante, receber o abraço sincero e apertado da minha melhor amiga. Alvo se juntou a nós, e começamos a discutir qual seria o tema dessa palestra. Ouvi os rangidos do portão do Salão Principal se abrindo , e fomos para dentro. Tudo igual da última vez, a não ser por um detalhe: Professores rondavam o salão para lá e para cá. Acho que para evitar algo do tipo que aconteceu comigo e Zabini. Falando em Zabini, pelo que sei pegou uma detenção das mais severas, e perdeu 130 pontos sozinho para a Sonserina !!Os alunos da casa estão irados com ele, atè do time de Quadribol foi suspendido pelos próprios 'amigos'. Eu poderia sentir dó. Mas não sinto nada, alèm de remorso,um profundo e doloroso remorso. Só despertei de meus pensamentos vagos quando ouço a voz potente e autoritária da minha mãe ('Faltal Fermale "" "Mulher que transborda poder", e outros títulos da mídia á ela não são exagerados, minha mãe realmente è alguèm que exala coragem, mesmo sendo estudiosa e 'na dela', quando se precisa ela è uma 'leal alidada' .Essas aí são palavras do meu tio Harry .)sua voz ecoou pelo salão sem ajuda da varinha:
- Olá a todos. Bom, eu sou Hermione Jean Granger Weasley, e serei a orientadora de vocês nessa terceira palestra de Defesa Contra a Arte das Trevas. Hoje vamos aprender um feitiço muito interessante... mas antes, alguèm sabe me dizer o que è um bicho-papão ?
Muitas mãos se levantam, e minha mãe escolhe uma garota da Corvinal que responde:
- È um ser que habita a escuridão, seja de armários, porões e sótons, ou debaixo de camas, onde è mais conhecido já que assim tem melhor acesso ás crianças assustadas com a noite .
Minha mãe balança a cabeça em aprovação e parabeniza:
- Muito bom, 20 pontos para a Corvinal, uma descrição perfeita. Agora pergunto: Qual o dom de um Bicho-papão ?
Um sonserino ao fundo nem levantou a mão direita e já respondeu em disparada:
- Ele se transforma no pior medo da pessoa que ele está atacando. Atè por isso ele não tem aparência alguma, já que cada pessoa vê nele o mais sombrio e próprio medo.
- Correto. Excelente. 20 pontos para a Sonserina. - minha mãe responde com a voz agora um pouco falha... Claro, entendi tudo agora. Essas perguntas... ela ficou com a tarefa de nos ensinar a...
- Hoje ensinarei a vocês o feitiço que combate um Bicho-Papão, mas saibam que a maior arma contra essas criaturas è o riso. Depois de executado o feitiço, rir vai deixa-lo mais fraco ainda... Tudo que vocês terão que faze,r será dizer claramente em bom som 'Ridikullus'. Vamos tentem.
Todos praticamente gritamos:
- RIDIKULLUS!
Ela sorri satisfeita, mas ainda pareçe nervosa com alguma coisa. Ela diz:
- Muito bom. Mas assim como o patrono, vocês tem que mentalizarem algo para o feitiço funcionar corretamente. Devem imaginar o medo de vocês se transformando em algo cômico. Vejam... vou, vou.. demonstrar.
Meu pai arrasta um baú velho atè o centro do salão onde minha mãe está. Algo se debate vorazmente ali dentro. Tio Harry que observava de longe se aproxima dos dois. Meu pai abraça minha mãe daquele jeito , com o queixo apoiado no topo da cabeça da minha mãe. Murmúrios surgem no salão, e fico brava por ter pessoas interrompendo o momento deles. Meu pai se afasta e sussurra alguma coisa no ouvido da minha mãe. Tio Harry põe a mão no ombro da minha mãe, e com a boca forma as palavras:
- Você pode parar quando quiser.
Saquei tudo. Era a primeira vez em anos que minha mãe enfrentava novamente um bicho-papão. O medo dela podia ter aumentado agora, ter virado algo realmente apovorante para minha mãe. Não queria vê-la passar por algo traumatizante novamente, prometi a mim mesa que se ela desespera-se eu mesma interferiria. Ela olha mais uma vez para os alunos, parece procurar alguèm com os olhos. Seu olhar para sobre mim, e eu sorrio para ela. Um sorriso sincero e encorajador. Ela fala para os alunos com a voz carregada de temor:
- Afastem - se um pouco, por favor.
Fazemos isso. Meu pai e tio Harry seguram cada um deles, um dos fechos nas laterais do baú que se agita cada vez mais, como se soube-se que estaria livre dentro de alguns instantes. Meu pai encara minha mãe, e pergunta:
- Pronta ?
Ela apenas balança a cabeça em afirmação, com a varinha já em mãos. Meu pai e tio Harry exitam , mas soltam os fechos finalmente, e uma nèvoa preta sobe do baú. Ela começa a tomar forma de um mulher. Olhos escuros aterrorizadores , cabelos negros , pele muito branca e um... símbolo dos antigos Comensais da Morte que serviam a Voldemort. Gritos ecooam pelo salão, e reconheço a voz da minha mãe. Gritos pertubadores. Olho aflita par aonde ela está, mas minha mãe não emite se quer um som, está com a varinha em mãos com os olhos esbugalhados de terror. Aqueles gritos devem fazer parte do Bicho-Papão. A mulher na qual ele se transformou, segura uma faca pingando sangue. Ouço um barulho do fundo do Salão: Tio Harry segura meu pai, impedindo que ele interfira. Chega a um ponto que meu tio grita:
- Acredite Rony, caso ela não aguente a barra, serei o primeiro após você a socorrer Mione. Mas por enquanto, deixe-a enfrentar.
Meu pai se acalma um pouco, e volto os olhos para minha mãe. Ela olha na direção da faca com ensanguentada na mão da 'mulher' , que dá gargalhadas histèricas ao som dos supostos gritos da minha mãe. Parece que mamãe irá desabar, e quando decido ir interferir, ela sobrepõe a voz (de algum modo inexplicável) ao dos gritos e gargalhadas e berra:
- RIDIKULLUS !
Nesse momento o bicho papão ainda no corpo da Comensal da Morte , escorrega numa poça de sangue que se formou com o que pingava da faca, e acabou subindo a longa saia da mulher.
O salão foi pura gargalhada. Todos aplaudiam minha mãe, mas ela parecia mexida ainda. Tio Harry e meu pai vieram correndo atè ela, primeiro meu tio abraçou-a , e disse algum encorajamento a ela, não consegui ouvir por causa das palmas que continuavam. Meu pai , abraçou-a e ela enterrou o rosto no peito do meu pai, e ele sussurrava novamente no ouvido dela. Quando as palmas acabaram, minha mãe lembrou que eles não estavam a sós e que aquilo ainda era uma aula. Ela se afastou e deu um selinho nele. A camisa do meu pai estava molhada. Minha mãe estava chorando.
Ela respirou fundo, e encarando a nós, alunos, com um sorriso forçado falou:
- Hora de vocês tentarem. Formem uma fila por favor.
Quando todos os alunos já estavam em fila, meu pai e tio Hrry reabriram o baú pro qual o bicho-papão havia voltado após a chacota. Um por um , os alunos encararam o bicho-papão. Havia diversos medos, alguns atè bizarros tipo do garoto da Lufa-Lufa que tinha medo de mariposas, mas o resultado dos feitiços eram os mais engraçados, desse garoto mesmo, a mariposa gigante perdeu as asas e ficou rolando para lá e para cá feito uma formiga que comeu muito açucar, atè agora todos tinham executado o feitiço corretamente.
O próximo era Scorpius. Não sei porque, mas eu queria muito ve-lo enfrentando o bicho -papão. Saber o medo dele . Antes de dar os 4 passos na direção, ele se dirige a minha mãe na pergunta:
- È... Somos obrigados a fazer isso ?
Ela olha na direção dele, e com uma voz de quem parece contrariada responde:
- Na verdade não, não são obrigados . As palestras são um convite a vocês para aprender. Niguèm se obriga aprendizado.
- Que ótimo. Estou saindo. - Ele respondeu, curto e grosso. E antes que alguèm fala-se qualquer coisa a ele , Scorpius abriu caminho entre a fila indiana e saiu do salão, sem dar explicações ou qualquer coisa do genêro. Minha mãe ficou perturbada com aquilo, e após vários murmúrios sobre Scorpius ela deu um basta naquele assunto:
- O próximo por favor.
Após umas 3 pessoas, chegou a vez de Alícia. Alvo a abraçou pelo ombro, e eu que estava bem atrás dos dois, encorajei-a:
- Vai lá e arrasa com aquele bicho escroto.
Alícia deu 4 passos para frente, e o bicho-papão começou a se transformar .. no pai e na mãe de Alícia. Eles ,.. ah meu Merlin, estavam no chão, com os corpos multilados. Alícia soltou uma exclamação de choro, parecia realmente real aquilo. Atè que uma voz apreensiva e paternal veio de um dos cantos do salão:
- Líci, papai tá aqui filha. E sua mãe está em casa cuidando de seu irmãozinho meu amor.
Claro, o Sr. Longbottom, estava entre os professores que monitoravam a palestra contra confusões. Alícia que está com os olhos marejados , parece despertar para a realidade ao ouvir a voz do pai. Que bom, porque Alvo já estava quase tendo um ataque cardíaco vendo Alícia daquele jeito. Ela grita o mais alto que sua voz permite nesse momento :
- RIDIKULLUS !
A cena que se segue è das mais belas. Na cena aparece outro componente, uma garotinha pequena com um vidro de katchup , derramando tudo em cima dos pais, que acordam assustados e se lambuzam mais ainda no katchup. A garotinha ri, e a mãe derrama o resto do líquido inteiro na cabeça da menina, que começa tentar lamber o próprio nariz. Todos no salão batem palmas, alguns riem da menininha boba com a língua no nariz e umas meninas soltam um 'Awwwwwn '. A primeira coisa que Alícia fez após as palmas cessarem foi ir abraçar o pai.
Quando ela voltou a abraçei apenas, não sei o que dizer daquela cena que me parece tão.. pessoal. Alvo porèm a beija, e um coro de 'UUUUUUUUUUIIIIIIIII' surge dos outros alunos. Alícia parece se divertir com a situação agora que o pior passou, e Alvo fica muito vermelho.
Alícia volta para junto do pai, acho que quer ficar com ele agora depois da cena que viu. E chega a vez de Alvo. Tio Harry estremece do canto onde ele observa tudo, junto com minha mãe enrroscada nos braços de meu pai. Alvo olha na direção do pai, como se quise-se dizer alguma coisa. Esse o encoraja com sinais , mesmo parecendo tão nervoso quanto Alvo. Eu susurro bem atrás de Alvo:
- Ei, vai lá. Tente pelo menos Alvo - tento fazer piada para deixa-lo menos tenso - ou vai deixar sua namorada ser mais corajosa que você?
Ele ri nervoso, e dá 4 passos em direção ao bicho. Ele começa a moldar a forma de um homem magrelo e muito pálido. Se è que aquilo è um homem. Uma capa preta o envolve , e no lugar do nariz ele tem fendas de cobra. E brilhantes olhos vermelhos, cor de sangue. Ouço professores gritarem ao reconhecer a figura. Meus pais sobresaltam-se ao ver aquilo. Tio Harry vai correndo atè onde Alvo está com a forma que o bicho - papão tomou, e se taca na frente do filho e força o bicho-papão a voltar par ao baú, que meu tio Rony fecha com dificuldade. Mas já é tarde demais, todos os adultos já estão em pânico, e os alunos começam a se sentirem apavorados tambèm quando alguèm grita:
- SE TRANSFORMOU NO LORDE DAS TREVAS, ERA O LORDE DAS TREVAS !!