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História Make It Shine - Tell me that you love me


Escrita por: Kashi_

Notas do Autor


Boa leitura rs

Capítulo 10 - Tell me that you love me


10 - Tell me that you love me

Harry Pov

Sorri, sem conseguir me conter, apoiando os braços ao redor dos ombros dele, sentindo a melodia nos embalar.

Como encerramento da atividade do final de semana, Lockhart havia promovido uma pequena festa com todo o pessoal, nos jardins maravilhosos do lugar.

Haviam luzes enfeitando por toda parte, uma música de batida muito suave e gostosa tocando, risadas, conversas, a luz da lua...

Estava delicioso.

Todos pareciam estar se divertindo, sem exceções.

Aqueles que haviam sido eliminados, e até mesmo os que tentavam ao menos melhorar suas pontuações para o final da tarefa, afinal ganhar já era uma batalha vencida por mim.

E eu e Draco estávamos aproveitando os últimos minutos para aumentar ainda mais nossos pontos, um pouco afastados do pessoal que conversava, apenas movendo nossos corpos sutilmente conforme a música.

Estávamos muito próximos um do outro, e ele tinha as mãos ao redor da minha cintura, me guiando.

Quem olhasse de fora, imaginava que conversávamos coisas muito íntimas, naquele clima romântico criado, e eram detalhes perfeitos para quem estava vendo de fora.

— ... Então sempre tive apoio do meu padrinho para cursar o que quisesse — Contei sorrindo por fim, vendo ele assentir.

Já havíamos conversado sobre milhares de coisas naquele clima romântico, porém aproveitado apenas para nos conhecermos.

Draco parecia muito mais tranquilo agora, e eu sentia que ele havia me dado alguma abertura durante o dia que passamos.

Ele tinha um sorriso calmo no rosto ao me ouvir tagarelar, e também interagia e respondia algumas coisas que eu perguntava.

— Ah, como eu disse... Eu faço apenas por... hobbie. Já sou formado em administração, e vou assumir as empresas da família — Voltou a explicar, e eu assenti.

— E... você gosta disso?

— Sim — Deu de ombros — Fui preparado a vida inteira para isso, em algum momento acabei me interessando.

— Mas você também é bom nisso tudo. Digo, a atuação — Comentei vendo ele dar um sorrisinho mínimo.

— Eu sou bom em qualquer coisa, Harry.

— Menos em ser modesto — Resmunguei e nós rimos juntos.

— Isso é fácil — Justificou por fim, estreitando o abraço na minha cintura — Ser outra pessoa. Desempenhar um papel. É fácil. Você só tem que fazer o que esperam que aquele personagem faça.

— É, mas você é muito bom.

— Acho que ser outra pessoa é mais fácil do que ser eu mesmo — Confessou, e isso me fez sentir curiosidade, ainda mais pelo tom de voz distante, e ergui o rosto.

— O que quer dizer?

— Eu não dou a mínima para o que pensam desse Draco. O personagem que é casado com Harry. Porque não sou eu. Esse é o segredo da atuação. Você se joga sem medo, porque quando tudo acabar, e quando as cortinas se abaixarem, você pode voltar a ser... você — Ele deu de ombros.

Pisquei surpreso, porque nunca tinha encarado as coisas daquela maneira.

Eu nunca tinha deixado de ser eu mesmo, nunca tinha me apavorado em ser o Harry.

— Acho que... é uma das coisas que faz sua atuação ser brilhante — Contou com um riso fraco, e eu olhei para ele, surpreso pelo elogio — Porque todos sabem quem você é. Você é sempre o Harry. Então quando está atuando, fica tão clara a fluidez da construção do personagem...

— Acho que você está esquecendo de uma coisa — Alertei, vendo-o me olhar com seriedade — Quando você atua, todo mundo vê como é impecável. E o fato de ninguém saber absolutamente nada sobre você te faz parecer um ator sexy e obscuro. As pessoas gostam disso. É charmoso.

Ele riu de uma maneira que simplesmente me encantava, deliciado e um pouco inconformado.

— Você é realmente algo inacreditável, Harry — Contou com um riso — Vamos nos aproximar um pouco do pessoal. Lockhart já está nos olhando, por estarmos tão afastados.

O professor realmente estava tirando pontos de quem achava que ficar longe dele era a melhor maneira de não perder o desafio.

— ... Certo — Concordei, e soltei os braços, me preparando para virar e começar a caminhar, mas ele me puxou de volta novamente.

E eu soube perfeitamente o que ele faria, então não foi um choque quando seus lábios tocaram os meus.

Lockhart olhando era sinônimo de Draco me beijando, e eu já tinha aprendido isso.

Ainda doía me encher de esperança pensando que ao menos daquela vez poderia ser diferente, que poderia ser de verdade.

Porque era sempre um balde de água fria sentir a maneira como ele era perfeito em fingir com seus beijos extremamente bem treinados e coordenados.

E estava ficando mais difícil não me magoar, porque agora eu o tinha ouvido dizer o quanto era fácil atuar. O quanto era fácil ser um personagem.

O quanto era fácil fingir gostar de mim, sem sentir nada.

Assim que encerramos o beijo, caminhamos na direção onde o pessoal estava aglomerado, e nos sentamos em um banco, aproveitando para pegar um pouco de bebida.

Eu sabia que já tinha bebido uma quantidade considerável, mas ainda não o bastante para ficar atordoado.

Só não queria ficar soltinho demais, porque eu ficava extremamente sincero, e não queria terminar a noite dizendo coisas que não deveria para Draco.

Ao mesmo tempo, ele estava bebendo e eu simplesmente era infantil o suficiente para não querer não o acompanhar.

— Cansaram de namorar? — Lockhart sorriu ao se sentar na nossa frente, e eu apenas dei um sorrisinho, escondendo o rosto contra o ombro de Draco.

Ele riu para nosso professor, passando o braço ao meu redor.

— Acabo de perceber que nunca perguntei... Como foi que se conheceram?

Ergui os olhos para Draco, que piscou, provavelmente surpreso pela pergunta, mas se inclinou para frente, como se contar aquela história o animasse.

O bastardo era ótimo em linguagem corporal!

— Nos conhecemos na universidade — Contou sorrindo, e eu me atentei para a história que ele inventaria — Harry estava perdido no meio do corredor...

Franzi o cenho, surpreso.

Ele.... ia?

— E eu estava caminhando, quando ele simplesmente tropeçou em cima de mim.

Tentei ao máximo não demonstrar qualquer surpresa com o que ele estava contando, porque aquilo não era uma história inventada.

Ele estava contando a primeira vez que eu o havia visto!

Eu me lembrava de estar muito perdido na universidade enorme,  e aquilo havia acontecido alguns instantes antes de conhecer Ron e Mione.

Minha busca pela sala para onde deveria ir teve que esperar quando eu vi ele caminhando pelo corredor.

Porque era o homem mais bonito que eu já tinha visto, e só a maneira como ele caminhava havia me deixado louco, aceso e apaixonado.

Então é claro que eu me aproximei dele, e me joguei no seu caminho.

Era a tática mais clichê do mundo.

O relacionamento que começa por um esbarrão.

Já tinha usado várias vezes o trunfo  de tropeçar nas pessoas para conhecê-las, porque eu simplesmente não conseguia me refrear.

Era o tipo de pessoa emocionada que achava que as coisas deveriam ser fáceis daquela maneira, e nunca me envergonhei por isso.

Só sentia que precisava conhecer aquele cara.

Alguma coisa dentro de mim gritava que ele seria o meu namorado, e eu não fiz nada além de ir me jogar nos braços dele, para fazer parecer que era um sinal divino para ele me notar.

Mas ele não deu qualquer abertura.

Me ajudou a levantar, e se afastou como se nada houvesse acontecido, sem se quer responder meu pedido de desculpas.

— E... foi isso. Simplesmente aconteceu — Deu de ombros, e eu sorri para os dois, mesmo que por dentro estivesse confuso sobre ele decidir usar a história verdadeira.

Lockhart parecia que faria mais perguntas, porque ele ficava nos testando o tempo todo, mas alguém o chamou próximo da mesa, e ele seguiu naquela direção.

— A história real? Pensei que criar o personagem fosse mais fácil.

—  Então você admite que se jogou em mim?

Dei de ombros, vendo ele sorrir minimamente.

—  As vezes é difícil entender como sua cabeça funciona, Potter.

—  Você não respondeu. Porque não inventou uma história... Como a do nosso casamento?

— Não há razão para me preocupar em invenções agora. Daqui duas horas o desafio termina — Deu de ombros, virando um longo gole de cerveja, e eu tive que reunir tudo o que existia dentro de mim para não deixar aquilo me afetar naquele momento.

Apenas duas horas.

Não valia a pena se preocupar, porque eram apenas duas horas.

E então ambos estaríamos livres.

Ele de mim, e eu para me afundar na tristeza.

Porque eu sabia que seria difícil me recuperar. Durante todo o final de semana eu havia apenas me deixado levar pelo teatro, e juntar as peças seria algo complicado demais.

Provavelmente eu precisaria de alguns meses de noites inconsequentes com caras desconhecidos para começar a superar... Ou talvez reviver um ex namorado?

Por algum tempo, apenas ficamos ali comendo e bebendo, entre uma conversa ou outra, e ocasionais carícias para deixar o teatro ainda mais real.

Depois de alguns instantes, Lockhart voltou a se aproximar de nós, e dessa vez Mione e Ron vieram junto, se acomodando em uma mesinha ao lado, que permitia ouvirem nossa conversa, e isso me deixou nervoso.

Apenas de olharem na minha direção eles pareceram sentir que eu não estava bem, porque se entreolharam com preocupação.

Merlin, eu realmente iria ouvir muitas broncas quando tudo isso acabasse.

Eu mesmo sabia que tinha me deixado levar demais.

— ... E eu gostaria de saber — Lockhart sorriu diabólico, e eu ergui o rosto para Draco, curioso.

Eu não tinha prestado atenção na pergunta.

— Ah — Draco pareceu muito surpreso, e seus olhos correram de mim para Lockhart, até ele parecer se dar por vencido — Não é algo difícil de acontecer. Ele é realmente incrível.

Franzi o cenho ao sentir nervosismo na voz dele, porque era a primeira vez que acontecia.

— Ah, mas eu adoro saber esse tipo de coisas — Lockhart insistiu ao perceber como Draco pareceu não esperar o assunto.

— O que... fez eu me apaixonar por Harry? — Parou para pensar no que tinha dito, e eu me senti nervoso ao ver que Lockhart realmente iria nos testar — Bom, são várias coisas. Eu... gosto como Harry é sincero — Admitiu, e aos poucos voltou a demonstrar a cofiança inabalável de sempre — E ele sempre tem algo engraçado a dizer. Gosto da forma como faz caretas engraçadas quando está pensando coisas que não deveria, e sua péssima maneira de tentar inventar desculpas esfarrapadas para coisas que diz sem pensar.

Ergui os olhos para ele, mas Draco ainda olhava para o copo em sua mão, parecendo não sentir vontade de olhar para mim ou para qualquer pessoa ao nosso redor.

— E... ele é horrível em geografia. Simplesmente não sabe diferenciar os países — Riu, deslizando o dedo pela borda do copo, e eu sorri ao me lembrar da minha gafe de TokioxChina. Aparentemente não havia passado desapercebido como pensei — Harry é alguém incrível. Alguém sem medo, e que... tem uma facilidade muito grande em te fazer esquecer das coisas difíceis da vida — E ele se silenciou depois de dizer isso, me deixando estático ao seu lado.

Eu sentia Mione e Ron nos encarando, e Lockhart também parecia indeciso.

Por mais incrível que Draco fosse como ator...

Era difícil de acreditar que ele havia dito aquelas coisas apenas como atuação.

Eram coisas... reais.

Era o Harry de verdade.

Não o Harry criado para ser seu marido, tímido e apaixonado

Aquele era o Harry maluco, que era impulsivo, safado e engraçado.

Aquele era... Eu.

— Eu preciso ir ao banheiro — Falou se virando para mim, mas sem me olhar — Eu já volto, querido.

Ele não esperou resposta para se levantar, e eu fiquei ali parado vendo-o caminhar para longe, me deixando com o coração apertado em dúvida.

Eu queria ir atrás dele.

Mas simplesmente temia ouvir que havia sido fácil dizer aquelas coisas. Que era o personagem.

— Harry? — Ron chamou, se mudando para o lugar onde Draco estava, e eu ergui os olhos para ele — Tudo bem?

— Eu só... — Gesticulei, sem saber como dizer, e ele sorriu minimamente.

— Eu sei. Vai fazer algo sobre isso?

— Eu não quero fazer algo estúpido — Murmurei automaticamente, vendo ele pegar minha mão entre os dedos, apertando-a em sinal de força —  Mas eu também quero ir até lá e...

—  Fazer algo estúpido —  Adivinhou, e eu assenti, feliz por não precisar explicar nada.

Ron sempre entendia.

—  Mas... Eu também não gosto de me arrepender. E... ficar o tempo todo, depois, pensando no que poderia ter acontecido se eu fosse estúpido...

— Daqui duas horas, quando tudo isso acabar... Vou estar aqui por você. Não importa as burradas que faça agora — Falou sorrindo ao esticar a mão e beliscar minha bocheha e de uma forma inexplicável, foi tudo o que eu precisava.

Ron sempre sabia o que dizer, de uma maneira completamente diferente de Hermione, que ainda me olhava com reprovação por estar me deixando levar tanto.

Ergui os olhos para Lockhart, que parecia distraído ouvindo a conversa de Luna e Cho, provavelmente esperando uma gafe para desclassificar uma delas, e eu senti que era minha deixa.

Me ergui, dando um olhar de canto para Ron, que assentiu ao sorrir, e isso me fez criar coragem para ser o Harry e fazer o que o Harry faria:

Uma grande idiotice impulsiva.

Caminhei na direção onde tinha visto ele sumir, prevendo que provavelmente o loiro foi na direção do nosso quarto, e eu o encontrei parado na porta do mesmo, parecendo irritado.

— ... Eu já disse, não posso voltar hoje! — Falou no celular, com a voz soando austera — É uma viagem de negócios, e não posso sair até amanhã. Ok, Ok. Eu sei — Resmungou outra vez, e interrompeu a chamada, guardando o aparelho no bolso.

Ele parecia ter ficado muito irritado, porque passou a mão pelos cabelos, deitando a cabeça contra a porta atrás de si, com os olhos fechados.

— Draco — Preferi anunciar que estava me aproximando, e ele abriu os olhos, me encarando de uma maneira que eu não soube decifrar.

— Eu disse que já estava voltando, Harry — Sua voz não soou grosseira, mas parecia muito carregada.

— Eu precisava falar com você — Criei coragem, me aproximando mais, parando na sua frente — Aquelas coisas que você disse...

— Harry, eu não...Não quero falar sobre isso.

— Draco, daqui duas horas isso tudo vai deixar de importar — Insisti, usando o mesmo argumento que ele usou sobre faltar apenas duras horas, e os olhos azuis desviaram de mim — Eu só... quero entender. Quero dizer... você disse aquelas coisas, e depois... fugiu.

Ele suspirou, negando com a cabeça, e ao ver que não diria nada, toquei seu ombro, vendo os olhos dele seguirem na minha direção com certa cautela.

— Não torne as coisas difíceis, Harry — Pediu, e ao ver que ele não recuou diante do meu toque, me aproximei mais um passo.

— Seja sincero comigo — Pedi, o olhando nos olhos — Você me disse para ser o Harry com você. Porque não gosta de coisas falsas e dissimuladas. Então... seja sincero comigo. Seja o Draco — Pedi, levando a outra mão para seu ombro, deixando nossos olhares se encontrarem.

Embora me sentisse muito inconstante, tremulo e confuso, eu realmente queria estar ali e conversar sobre aquilo.

Queria entender, porque meu coração já tinha começado a se encher de esperanças, e isso era perigoso para nós dois.

— Não faz isso, Harry — Pediu, com a voz soando quase como uma súplica, mas ao mesmo tempo suas mãos se pousaram na minha cintura.

Merlin, se ele não começasse a recuar...

— Ser o Draco é tão difícil assim? — Questionei, vendo como os olhos azuis pareciam intensos, e ele deu uma risadinha amargurada.

— Você não faz ideia.

— As coisas que você disse... Era o Draco real, ou o Draco do final de semana? — Insisti, me sentindo ansioso com a maneira que ele simplesmente não recuava,  me deixando aproximar, e seus dedos pareciam firmes na minha cintura.

Agora nossos rostos estavam tão próximos quanto no momento da nossa dança, e isso ainda conseguia me desestabilizar.

— Harry...

— É tudo o que eu preciso saber — Garanti, vendo seu olhar de uma forma que não reconhecia.

Parecia muito incerto, quase como se lutasse em uma batalha interna.

— Você não tem sido apenas o Harry do final de semana — Desconversou, e eu sorri para ele ao assentir.

— Não. Eu sempre deixo um pouco do Harry escapar — Admiti, me sentindo seguro de uma maneira que era assustadora.

O fato dele estar me deixando ir adiante só me fazia sentir cheio de expectativas, e por instantes eu se quer lembrava do quanto tudo aquilo seria difícil depois.

— As vezes... O Draco também escapa — Confessou, com a voz soando muito cansada, e essa simples constatação me fez sentir confiante o suficiente.

Me inclinei mais um pouco na direção dele, sentindo seus olhos me seguirem.

— Eu gosto de quanto o Draco escapa — Murmurei, ciente de que a cada palavra dita nossos lábios se roçavam, e realmente era minha intenção.

Ver até onde podia ir com segurança.

Porque a maneira como eu estava interpretando as ações dele estavam me deixando maluco.

Uma das mãos em minha cintura correu até meu rosto, mas ele não afastou.

Apenas firmou o toque na lateral da minha bochecha, com um olhar muito intenso, que me arrancou um risinho.

— Seja o Draco — Voltei a pedir — Seja o Draco que quiser. Se... se você quiser, você pode ser você mesmo. Mas se... for muito difícil... você ainda é meu marido por duas horas. Você também pode ser esse Draco — Ofereci, mesmo sabendo que era algo terrível a se fazer.

Porque eu queria o Draco.

E não importava qual deles seria.

Ainda mais porque após meu pedido, seus lábios se chocaram contra os meus com uma vontade tão grande, que eu me senti arrepiar inteiro.

Os beijos técnicos que vínhamos trocando por todo o final de semana haviam sido ótimos, eu não podia negar.

Mas aquele beijo, do Draco sem medo, com as suas mãos vagando por meu corpo, incendiando minha pele era realmente algo extraordinário.

Era tudo muito molhado e rápido, o choque das nossas línguas se roçando apenas me fez sentir ainda maia fervente, e num segundo ele havia virado o corpo, me pressionando contra aporta, e isso me fez querer rir.

Porque era aquilo que eu esperava dele.

Um Draco cheio de atitude. Um Draco que iria me tirar o juízo.

Eu se quer podia acreditar que estava acontecendo!

Ofeguei ao sentir ele abrir a porta, usando o corpo para me empurrar para dentro do cômodo.

— Nenhum dos dois Draco’s consegue continuar resistindo — Confessou no breve instante em que nossos lábios se afastaram para que ele fechasse a porta, e seguimos aos tropeços para a cama.

Sorri, empurrando ele na direção do colchão, vendo-o cair sentado, com as pernas afastadas, me olhando de uma forma que me fez sentir o corpo inteiro pegar fogo.

— Você só está esquecendo de uma coisa — Avisei, tirando apressadamente a jaqueta que usava, jogando-a no chão.

Os olhos dele seguiram meus atos com grande interesse, enquanto ele sorria no momento em que subi na cama, sentando sobre seu colo de uma maneira muito atrevida e explícita.

— Não tem nenhum Harry aqui pedindo para você resistir.


Notas Finais


O capítulo passado todos vocês pensando nas piores coisas que poderia acontecer, sem dar um votinho de confiança para tia Kashi. Poxa!!!!
E eu aqui com esse capítulo aclamado, só vendo vocês acharem que a fic ia ter a maior bad do mundo!
GENTE, ESSA É A FIC DE NIVER! NÃO CABE TRISTEZA AQUI!
Enfim, espero que tenham gostado!
Até!


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