1. Spirit Fanfics >
  2. Make It Shine >
  3. I Want You Back

História Make It Shine - I Want You Back


Escrita por: Kashi_

Notas do Autor


Att de hoje dedicada para a Ana, que fez um desenho bem fofinho para mim <3
Boa leitura <3

Capítulo 14 - I Want You Back


14 — I Want You Back

Harry Pov

Bocejei, colocando a mochila sobre o ombro e sai de casa, fechando a porta atrás de mim, me sentindo extremamente preguiçoso.

Havia passado a madrugada inteira em claro lendo a história incrível que aquele desgraçado escreveu, e agora minha cabeça só estava ainda mais confusa.

E apaixonada.

Como ele se atrevia? A me usar de personagem principal em uma história fantástica daquela, traçar uma personalidade boazinha e retraída para mim, me transformando na porra de um herói que ninguém pode tocar?! Em uma pessoa que não morria, e era cheia de bondade e bravura?

Descobrir que além de ser perfeito e foder bem, ele também era incrível, criativo e inteligente não ajudava em merda nenhuma, e agora eu estava ainda mais irritado.

Primeiro, porque havia acabado de ler tudo, e tinha absoluta certeza que aquele tal vilão, Voldemort, iria voltar para atormentar a minha pobre alma infantil. Sabia que aquilo não ia acabar após a pedra filosofal ser destruída, e isso me irritava muito!

Estava quase esquecendo meu coração partido para ir bater na porta da casa daquele merdinha perguntar o que iria acontecer no final da história, porque se Draco Malfoy se atrevesse a me matar no seu livro fictício, eu iria pedir para Ron quebrar a cara dele!

E o pior de tudo era que eu conseguia saber, ou ao menos deduzir, quando ele teve aquela ideia, e havia sido há quase dois anos atrás!

Eu uma das aulas de Lockhart, eu estava tagarelando sem parar com Mione e Ron, o que o deixava muito bravo. Desde sempre tínhamos aquela brincadeira dele atirar giz em mim, e era o que ele faria para que eu calasse a boca enquanto ele explicava o conteúdo.

Mas por algum defeito naquela cabeça insana que nosso professor tinha, ao invés de atirar o giz que estava em sua mão direita, ele atirou o apagador, que estava em sua mão esquerda.

Eu ainda me lembrava de como ele se sentiu culpado, e do desespero em seu olhar ao me ver com a testa sangrando.

Havia sido tudo muito engraçado, embora por quase duas semanas eu houvesse ficado com aquele corte idiota na cabeça.

Pensar que aquilo, provavelmente havia sido uma ideia para Draco criar aquela história incrível do menino que sobreviveu, com sua cicatriz maneira, e toda aquela magia, me deixou completamente fascinado.

Meus amigos também haviam adorado a história, já que passaram a noite acordados lendo comigo.

Até mesmo Ron, que tinha preguiça de passar tanto tempo seguido lendo algo, não pegou no sono no meio da leitura.

Então, naquela manhã, eu era um Harry cansado, com sono e extremamente bravo.

“Mas é sério, Harry. Não faça bobagens.”

Parei, perto da porta de casa, para responder a mensagem que Ron mandou no grupo.

Eu não vou correr para o cara só porque ele fez algo incrível. Acha que eu sou tão fácil assim?

Digitei muito furioso com o fato de Ron pensar que a história sensacional me faria ceder e ir procurar Malfoy, e eu apenas pude bufar ao ver a resposta que ele e Mione mandaram, quase ao mesmo tempo.

Sim”

“Sim”

— Amigos idiotas — Resmunguei de má vontade, revirando os olhos ao colocar o celular no bolso do moletom, agora ainda mais irritado.

E isso apenas se intensificou quando eu saí de casa, com intenção de ir andando para a universidade, uma vez que só usava o carro quando estava atrasado, e vi a origem de todo meu tormento ali parado.

Draco Malfoy.

Estava na porta da minha casa.

Recostado ao próprio carro luxuoso, vestindo calças pretas escuras, uma camisa de mangas dobradas até os cotovelos, exibindo aquelas tatuagens sexys idiotas, e óculos de sol, transformando ele na porra de um riquinho gostoso e sedutor.

Desde que tudo havia acontecido, eu tinha me convencido que quando o visse, fingiria que não o conhecia, e seria totalmente indiferente.

Toda a minha intenção de ser comportado e superior foi para o lixo naquele instante, porque eu marchei na direção dele com muita raiva.

— Você! — Bradei, apontando o dedo para seu rosto, tendo que segurar com firmeza a mochila com a outra mão para não jogar na cabeça dele — Seu grande idiota! — Rosnei ao me aproximar, dando um empurrão em seus ombros, e ele suspirou ao cambalear para trás.

— Harry... — Começou, removendo os óculos, me olhando com aquelas preciosidades azuis, mas se ele achava que aparecer na minha casa iria diminuir minha irritação...

— Você tem coragem de aparecer na minha frente?! — Questionei, abismado com a cara de pau dele.

— Harry, eu sei que fui um idiota, e vim até aqui porque lhe devo um pedido de desculpas... E uma explicação — Embora eu gritasse, ele manteve a voz calma e tranquila, tirando os óculos para me olhar.

— Não! — Berrei irritado, empurrando mais uma vez — Você acha que pode vir aqui, e eu vou te desculpar? Você me enganou! Mentiu para mim, e me usou como a porcaria de uma boneca de...

— Harry! — Ele me interrompeu apressado, dando um passo para o lado, e fez um gesto com a cabeça que me fez olhar para a janela do carro, onde ele havia indicado.

E nada me preparou para ver um garotinho miúdo, com olhos azuis curiosos nos encarando, com aquele rostinho delicado, e uma franjinha loira que fazia ele parecer a coisinha mais perfeita do mundo.

Estava sentado no banco traseiro do carro, e deveria ter por volta de sete anos, pelo tamanho.

Era uma criança deslumbrante, e eu nem precisava de uma afirmação para saber que aquela coisinha adorável era de Draco.

Ele era totalmente idêntico ao pai.

— Oi — Falou timidamente ao se ver encarado por mim, exibindo duas covinhas, e toda a raiva que eu sentia naquele momento se transformou em uma vontade absurda de invadir aquele carro e morder aquelas bochechas.

Suspirei, tentando me acalmar, e virei o rosto para Draco, sem saber o que dizer.

Ele queria se explicar, e apenas me fez sentir ainda mais revolta.

Além de casado, o desgraçado ainda tinha um filho!

— Eu sei que fui um idiota, e... deveria ter sido sincero desde o princípio. Eu não queria que as coisas houvessem acabado daquela maneira. Você me pediu para ser o Draco, e naquele final de semana eu não sabia se queria ser, nem qual Draco eu poderia ser com você — Explicou pacientemente — Mas... Eu realmente quero que você conheça o Draco agora, sem mentiras, e sem meias verdades. Então... Por favor.... Me dê uma chance. Ao menos de me desculpar, e te contar tudo o que deveria ter dito — Sua voz soava muito séria, e eu não soube o que dizer.

Porque para ele estar ali, na porta da minha casa, com seu filho no carro... Bem, ele não deveria ter vindo aqui contar mais mentiras.

Ponderei por um instante, agora curioso sobre a criança, sobre as mentiras e sobre Voldemort, e estava pensando no que dizer quando a mãozinha saiu para fora da janela, e eu senti o garotinho dar dois puxões na minha camisa.

Me virei para ele, vendo os olhos azuis fixos em mim.

— Dá uma chance pra ele — Sussurrou baixinho, e eu seriamente estava pensando em pedir aquele menino para Draco.

Ele tinha sido um idiota comigo, nada mais justo do que me dar aquela criança perfeita e fofa como pedido de desculpas!

— Tudo bem — Me virei para Draco, vendo ele abrir um sorriso — Você tem muito o que explicar — Avisei e ele assentiu.

— Obrigado pela chance. Eu... tenho que deixar Scorpius na escola agora... E depois podemos conversar. O que acha?

— Hm — Resmunguei dando de ombros, vendo ele indicar o carro — Foi um golpe muito baixo usar a criança fofa ao seu favor — Avisei, tomando a liberdade de abrir a porta do carro, entrando nele em seguida.

Quase podia ouvir Ronald gritando na minha cabeça em repreensão por estar dando uma chance para aquele idiota.

Mas, em minha própria defesa, eu tinha certeza absoluta que havia autocontrole em mim para dar uma chance, ao invés de... Dar.

Assim que entrei no carro e me acomodei, virei para trás para dar uma boa olhada naquela coisinha adorável trajando uniforme, vendo ele sorrir expansivamente para mim.

— Você é tão lindo — Não evitei dizer, vendo aquelas covinhas surgirem mais uma vez.

— Eu sei — Ele contou rindo muito espontâneo, e eu percebi seu pai dando a volta no carro para assumir a direção — Eu sou Scorpius.

— Meu nome é Harry — Me apresentei, vendo ele assentir.

— Eu sei! — Repetiu rindo, e assim que Draco sentou no banco, ele se inclinou para frente — Ele é muito bonito mesmo, papai — Falou, me arrancando um risinho encantado.

— Ele é mesmo — Draco concordou sorrindo para mim, e eu fechei a expressão para ele, ainda decidido a não me render fácil demais.

A cada minuto só tinha mais certeza que ele havia trazido a criança junto para conseguir abertura, e eu odiava a forma como isso estava funcionando muito bem.

Scorpius lembrou a nós dois de colocarmos o cinto de segurança, e em um instante Draco ligou o carro, começando a dirigir.

Eu realmente precisei me esforçar muito para não ficar olhando Draco dirigir, porque amava as tatuagens dele, e o desgraçado estava completamente sedutor hoje, o que me deixava muito fora de ar.

Mas não poderia esquecer que estava magoado com ele, então não deixei me vender por um sorriso, embora não conseguisse parar de me virar para olhar aquela criança preciosa no banco traseiro, que agora cantarolava uma música qualquer que tocava no rádio.

Draco Malfoy não tinha nenhum defeito, e seu pau só poderia ser uma copiadora!

Aquela criança era completamente idêntica a ele, dos traços fofinhos aos olhos azuis!

Não demorou para ele estacionar na frente de um colégio cuja mensalidade deveria custar uma fortuna, saindo do carro e abriu a porta traseira para ajudar a criançinha a descer.

— Tchau, Harry! — Ele sorriu para mim, apoiando as mãozinhas no banco para se inclinar e deixar um beijo na minha bochecha, me deixando todo bobo enquanto via ele colocar a mochila nas costas, dando a mão para Draco, que o levou até a entrada.

Embora fosse um cretino comigo, não pude deixar de notar a doçura dele com a criança, se abaixando para receber um grande abraço, beijando os cabelos claros antes de acenar para o filho, que correu para dentro junto com algumas crianças.

Malfoy voltou, caminhando elegantemente para o carro, e tão logo se acomodou, ele se virou no banco para me olhar.

— Então... Pensei em irmos tomar café. Eu conheço um lugar realmente muito...

— Eu não vou a lugar algum com você enquanto não começar a se explicar — Interrompi, me virando de lado no banco para olhar o rosto dele, que demonstrou um pouco de surpresa.

— Aqui? — Questionou, erguendo os olhos para examinar a rua tranquila, onde alguns carros paravam rapidamente apenas para deixar suas crianças na escola.

Cruzei os braços, arqueando o cenho para ele.

— Aqui — Deixei o ultimato no ar, porque ainda estava magoado demais sobre tudo o que havia acontecido.

Iriamos colocar um fim naquela história, de uma vez por todas.


Notas Finais


HUAHSUAHSUHAUSHUAHS Aiai
Muito bravos por eu ter parado nessa parte?
Eu precisei cortar, porque não ia conseguir terminar de betar o capítulo ainda hoje, e queria muito trazer uma att em MIS.
E sem falar que eu gosto tanto de deixar esse clima de suspense no ar, que faz todo mundo querer me matar hahahaha
Enfim, nos vemos no próximo!
PS: QUEM SABE O QUE É LBD, JÁ PODE CONTAR AOS COLEGUINHAS KKKK


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...