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História Make You Feel My Love - Uma chance.


Escrita por: Confidence_H

Notas do Autor


Capitulo novo. Não está tão bom quanto eu esperava mas foi o melhor que pude fazer. Desculpa pela demora, não vou mais prometer nada, só espero que em breve eu retorne. Boa leitura amores <3

Capítulo 8 - Uma chance.


- Ei, ei, ei, calma! Sou eu, Bruno. – falou segurando meus braços, chamando minha atenção para ele. O abracei chorando muito, e senti um alivio imediato. Ele me levou para dentro da sua enorme casa e me deu água com açúcar. Eu não tinha falado absolutamente nada até então, por que se ele perguntasse o que tinha acontecido, nem eu saberia responder.

- Você está mais calma? – perguntou.

- Uhum... – respondi simplesmente.

- O que aconteceu? Eu te assustei? Desculpa, não era a intensão. Eu só queria saber se você estava confortável no carro. Não é muito legal deixar convidados para o lado de fora. – finalizou aparentemente preocupado.

- Tudo bem, você não fez nada. Nem eu sei explicar o que senti... Parecia que eu estava em perigo e eu vi o rosto de uma pessoa conhecida pelo retrovisor do carro. Acho que foi somente uma alucinação, pelo medo que senti. Não foi uma boa ideia ficar no carro... – finalizei sorrindo amarelo.

- Vou verificar as câmeras de segurança... Pode ter sido algum empregado. Esse horário eles estão finalizando a limpeza. Mas para você se acalmar eu vou verificar isso. – falou se levantando.

- Não. Não precisa... Eu só preciso ficar um pouco quieta, não quero rever agora o que aconteceu. – falei.

- Tudo bem... Quer sorvete? Acho que ainda não te recepcionei bem. – falou.

- Ah, pode ser... – meu telefone começou a tocar. – Só um minuto, por favor. – falei me afastando para atender a ligação.

-Alô, Eloise?! Só estou ligando para perguntar que horas posso te buscar para o nosso encontro especial. – falou Michael, sorrindo.

- Ah..., Michael! Estou um pouco longe de casa agora e não quero te incomodar, eu posso ir sozinha, só me fala o lugar... ah, e podemos atrasar uma horinha? Não quero te deixar esperando. – falei.

- Ah, tudo bem... pode ser naquele mesmo restaurante que fomos, às 20h? – perguntou.

- Sim sim, nos vemos mais tarde. Beijos. – finalizei.

Eu havia esquecido completamente o encontro com o Michael, e justamente hoje eu não queria sair, principalmente depois do que aconteceu.

- Tá tudo bem? – perguntou Bruno.

- Sim, eu quero ir embora, acho que já deu tempo de você achar sua carteira. – falei seca.

- Tudo bem... Vamos. – falou igualmente seco.

O caminho até minha casa foi silencioso, eu não sabia o que falar, nem como agir. Era estranho está no mesmo carro com o Bruno Mars, e era igualmente estranho ver um interesse tão repentino da parte dele. Com toda certeza ele esperava mais dessa carona, mas eu não sou tão boba assim. Gentileza demais me faz desconfiar. Não é diferente com o Michael, ele parece bom demais às vezes, e como eu já passei por um relacionamento onde o cara era um amor e no fim se transformou em um monstro, não é fácil alguém chegar prometendo céus e me convencer de primeira. Talvez seja por isso que, depois do Pedro, eu não consigo me apegar a ninguém, nem confiar em ninguém.

- Chegamos. – falou.

- Até então você estava bem sorridente. Se decepcionou com a carona? – falei meio irônica. Não sei se foi o que aconteceu naquela garagem, mas depois disso eu me fechei totalmente.

- Eu geralmente sou gentil com quem é gentil comigo. – falou sem me olhar.

- E que tipo de gentileza você esperava de mim? Fui educada o suficiente, e fui até meio maluca de ter aceitando uma carona sua. O que eu poderia esperar de um cantorzinho famoso? Fala sério, você achou que eu era uma boba que você iria levar para casa para fazer o que quisesse. – falei brava, sem saber o porquê, e de onde tinha surgido tanta raiva.

- Você é louca? Eu te falei que tinha esquecido a carteira em casa e eu não menti. Eu não preciso de mentirinhas para atrair mulher para casa, eu sou mais que isso. – falou bravo.

- é? Não parece. Sua desculpa foi bem ruinzinha... Nem no posto de gasolina nós passamos. – falei acusadora.

- Eu esqueci tá bom? Agora essa merda não vai andar mais que um quilômetro. – falou batendo no volante.

- Espero que eu não seja a próxima a ser agredida. Tchau senhor Mars. Boa sorte na próxima caçada. – ironizei. Antes que eu pudesse sair do carro, ele puxou meu braço e me beijou. Correspondi por alguns segundos, ate empurra-lo.

- Eu não preciso de desculpas esfarrapadas quando eu quero algo Eloise. – falou com um sorriso travesso.

- Idiota! Some daqui! – falei brava, principalmente por ter correspondido. Desci do carro bufando e ele saiu gargalhando de mim.

Entrei em casa e fui direto para um banho, eu precisava relaxar depois de tanto estresse. A Petra tentou descobri com quem eu fui para casa, ou o porquê do meu estresse, mas eu me limitei a dizer que estava de TPM. Não quis comentar o que aconteceu porque eu não estava preparada para sermões ou qualquer outra reação inesperada da Petra. Depois do encontro com o Michael eu falarei para ela o que aconteceu durante o dia.

- Ei, para de fugir... Você está estranha, o que aconteceu? – falou Petra entrando no banheiro.

- Eu estou tomando banho, sai! – falei me cobrindo com as mãos.

- Eu já te vi pelada várias vezes Elô, sem vergonha, por favor. – falou séria. – Anda, desembucha o que aconteceu?

- Ahhh... – reclamei revirando os olhos. – Eu peguei uma carona com o Bruno Mars, ele me levou para a casa dele com a desculpa que esqueceu a carteira, e eu fiquei na garagem esperando ele, daí tive um provável ataque de pânico e vi o Pedro, não sei se foi alucinação, mas eu vi. Surtei, o Bruno me ajudou, depois eu pirei, fiquei grossa com ele, discutimos, ele me beijou e eu chamei ele de babaca. – suspirei depois de falar tudo. A Petra me olhava assustada.

- VOCÊ BEIJOU O BRUNO MARS??? – Ela falou literalmente gritando. – EU NÃO ACREDITO SUA SAFADA! AHHH SOU TUA FÃ! – sorriu tentando me fazer cocegas. Não tenho duvidas de que a Petra é louca.

- Tá vendo? É por isso que eu não queria falar nada pra ti. Você ouviu a parte do surto que eu tive? Isso não foi normal, e eu vi o Pedro!!! O bruno é só um babaca, não surta. – Falei extremamente brava. A Petra tapava os ouvidos quando o assunto era o Pedro, ela sempre fala que já passou da hora de eu esquecer ele, e blá blá blá. Mas é fácil falar quando quem foi estuprada pelo homem que amava foi eu, não ela.

- Elô, me desculpa, mas convenhamos que a parte mais interessante dessa história toda foi você beijar o famosinho. Menina tu tá com tudo! Espera... Você ta com o Michael! Ahhhhh Eloise, não deixa o Bruno passar por causa do Michael em, pelo amor de Bey!

- Você sabe ser irritante quando quer. Some, quero privacidade pelo menos no meu banho. – falei bufando.

- ok, ok, desculpa senhora Mars, vou indo. – saiu com as mãos levantadas em rendição enquanto gargalhava.

Terminei meu banho, que pareceu mais uma terapia do que um momento de limpeza e fui me arrumar para o tal encontro com o Michael. Depois de tudo que aconteceu naquela tarde, eu não tinha cabeça para nada. Sempre que o Pedro invadia meus pensamentos o meu dia perdia totalmente o brilho, e para completar, agora tinha o tal beijo do bruno que iria me atormentar por um tempo se dependesse da Petra.

Vesti um vestido qualquer, naquele estado de espírito a ultima coisa que eu estava preocupada era com a aparência. Olhei as horas no celular que marcava exatamente 19h37min, eu precisava me apressar. Olhei uma ultima vez no espelho, e eu não estava tão mal, corri para o carro e fui ao encontro do Michael.

Para um sábado, o restaurante estava bem vazio. Aquele era um restaurante ao qual eu não me atrevia a pagar uma refeição. Era tudo muito caro e sofisticado, não era um ambiente muito comum para mim. Estacionei e me direcionei ao balconista, tudo já estava devidamente reservado e de longe eu vi o Michael de costas para mim. Tenho certeza de que ele estava lindo, como sempre. Me aproximei dele que assim que me viu se levantou para me cumprimentar.

- Oi Eloise, você está linda! – beijou minha mão. Que cavalheiro não?

- Oi Michael, você também está lindo... O que não é muito difícil. – essa ultima parte saiu quase como um sussurro, mas não foi baixo o suficiente para que o Michael não ouvisse.

- Nossa, ouvir um elogio de você é quase como ganhar na loteria! – Gargalhamos.

- Ah qual é, não sou tão má assim. – brinquei.

- Vamos pedir logo algo para comer? Confesso que estou com muita fome... – Falou fazendo careta e pegando na barriga. Sorrimos.

- Tudo bem, o que você escolher será a minha escolha. – falei.

Ele escolheu um prato realmente muito bom, parecia conhecer bem o lugar. Conversamos um pouco, mas sinceramente eu não estava muito no clima para um encontro. O Michael estava se mostrando um cara legal, mas ainda não tinha tanta certeza ainda se podia confiar nele.

Enquanto conversávamos, um rosto bem conhecido me chamou a atenção. Era o Bruno, acompanhado de uma mulher bem bonita por sinal. Parece que o caçador não descansou mesmo, conseguiu fisgar algo.

- Desculpe te interromper, mas preciso ir ao banheiro Michael. – Falei interrompendo algo que o Michael falava, tentando fugir daquela figura que acabara de chegar.

- Oh... Tudo bem. Estarei te esperando. – falou.

Segui em direção ao banheiro e logo senti uma presença atrás de mim, e antes que eu pudesse chegar ao banheiro esse alguém me interrompeu segurando meus braços.

- Oi, desculpa... Eloise certo? – falou e eu revirei os olhos. Ah qual é a desse cara!

- Sim, obviamente. Com licença, eu preciso ir ao banheiro Senhor Mars. – falei já irritada.

- Eu só queria pedir desculpas por hoje, você sabe... O estresse e o beijo roubado, o que não foi tão ruim... – pausou e sorriu malicioso. – Mas eu sei que foi desconfortável pra você, na verdade foi tudo rápido demais, então desculpa. – finalizou.

- Bom... Essa tarde não foi a mais agradável, exceto pela entrevista que foi uma oportunidade e tanto pra mim... Mas tudo bem. – falei e senti um alivio por ele ter vindo falar comigo.

- Obrigada... – falou já saindo, mas parou por um momento e falou. – Ah, e eu fiquei um pouco incomodado de você ter visto alguém na garagem e isso ter te assustado tanto, então verifiquei as imagens das câmeras de segurança e era meu funcionário, como eu imaginava. Espero que isso tenha te ajudado. – finalizou e saiu.

Senti um alivio quando ele falou que foi só um funcionário, mas ainda não estava totalmente convencida de que eu realmente tinha tido alucinações com o Pedro. Eu só queria que um dia esse pesadelo acabasse, e que eu conseguisse seguir sem que a imagem dele me atormentasse tanto.

Saí do banheiro e fui ao encontro do Michael, ele me esperava olhando pela janela ao lado da mesa que nos dava uma vista panorâmica da cidade. Sentei ao seu lado e só então ele sentiu minha presença.

- Você demorou, achei que tinha fugido de mim de novo. – falou com  um sorriso amarelo.

- Desculpa, não queria ter te deixado esperando. – falei e olhei em volta, havia somente alguns casais nas outras mesas e o Bruno estava distraído conversando com a mulher que chegou com ele no restaurante.

- Que tal fazermos um passeio pela cidade? Conheço uma praça aqui perto muito bonita, podíamos admirar essa lua enquanto tomávamos um sorvete, não sei, mas só se você quiser obviamente... – falou quase sem respirar.

- Vamos. – falei simplesmente. Ele me olhou assustado, como quem não esperava essa resposta, mas logo sorriu e saímos.

O caminho até o carro dele foi silencioso, ele parecia nervoso e eu não entendi bem o porquê. Seguimos até essa praça que ele citou e quando chegamos lá ela era realmente tudo que ele havia dito. Compramos o sorvete e sentamos em um banco um pouco afastado para admirar a noite que estava mais linda que nunca.

- Você está gostando? – perguntou.

- Sim, aqui é lindo... Obrigada por hoje. – falei.

- Você parece não estar tão bem hoje, está meio desanimada, quase não falou... Aconteceu algo? – perguntou aparentemente preocupado.

- Ah... O dia foi um pouco estressante. Vi uma pessoa desagradável, e enfim. Acho que isso não importa muito agora. Vamos aproveitar nosso encontro. – falei sorrindo amigavelmente.

- Por que você é tão fechada? Digo... Quando eu penso que estou conseguindo me aproximar de você, parece que estou mais distante ainda. -  falou.

- Me desculpe, eu não tive experiências tão boas com relacionamentos, e isso me faz ficar meio que na defensiva, o tempo todo... – sorri sem graça.

- Eu também já tive algumas decepções amorosas, mas eu vejo que não vale a pena sofrer por algo que não deu certo... Você acaba perdendo a chance de conhecer pessoas que realmente te fariam bem. – falou sincero.

- Eu sei! Eu sei... Mas não é tão simples pra mim. Não foi uma simples decepção amorosa, foi um rompimento de confiança sabe? Não só da pessoa que eu estava junto, mas de qualquer pessoa que apresente comportamentos como os dele. Não é tão simples explicar tudo isso, pq não é um assunto confortável pra mim. – falei olhando para o chão, e em seguida para a lua que brilhava lindamente.

- Me deixa tentar? Eu não sei pelo o que você passou, mas eu prometo não ser igual. Eu só queria uma chance Elô. Você é a menina mais interessante daquela faculdade.

- A mais difícil de conseguir o que quer você quer dizer... – o interrompi ironicamente.

- Bom... Você ser tão “difícil” assim causa curiosidade com certeza. – sorriu. – mas não é só isso, você é inteligente, bonita, independente, sei lá... Você é muito diferente. – finalizou.

- É, eu sei que sou esquisita. – sorrimos.

- Não. Você é uma pessoa incrivelmente interessante. – falou e ficamos nos encarando. Ele começou a se aproximar mais de mim como quem pede licença para um beijo. Não reagi e apenas esperei por ele que se aproximava cada vez mais da minha boca. Nossos lábios se tocaram e parecia que era a primeira vez que isso acontecia. Seu beijo era carinhoso e logo me acomodei no seu abraço que me envolvia enquanto nossos lábios seguiam em um ritmo quase que perfeito. O Michael me fazia bem, e isso era difícil de negar para mim mesma. Há tempos eu não me sentia tão a vontade com alguém, há tempos eu não sentia esse carinho e isso tudo parecia novo para mim. Eu só sabia que não queria perder isso, não agora. Era confortável ter alguém para conversar, para receber um abraço, para dedicar os sentimentos. Eu queria aquilo, eu queria sentir tudo isso de novo, eu estava disposta a continuar, mesmo com medo, eu precisava disso.


Notas Finais


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