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História MAKTUB - Escrito nas estrelas - Primeiras sensações


Escrita por: TefiK

Notas do Autor


Olá, meus queridos leitores!

Acho que devo algumas explicações a vocês, não é mesmo?

Primeiramente - Este capitulo, deveria ter saído há duas semanas. E saiu! No entanto, quando eu fui posta-lo, eu reli, e simplesmente achei que não estava bom. E apeguei tudo. Porque eu sou dessas escritoras que quando não gosta de algo que escreveu, apaga tudo e escreve de novo. Desculpem!

Segundamente - no capítulo anterior, eu postei, e não disse nada nem nas notas iniciais, nem nas finais. E por conta disso, algum leitor pode ter me achado grossa, ou achar que eu não me importo com vocês. Mas eu me importo, e muito! Por isso, estou pedindo perdão caso alguém tenha se chateado por isso. Porque eu simplesmente terminei de escrever, postei e sai correndo.

Terceiramente - Vou falar um pouco sobre mim. Eu sou fotografa. Estou tentando entrar para faculdade de fisioterapia. E tenho uma filha de um ano. Então tenho que dividir minha atenção em mil. E por vezes passo madrugadas acordada, editando fotos, estudando, ou até mesmo cuidando da minha filha. Mas escrever, também é minha paixão, e eu não quero parar. Então, quero que entendam, o porque de eu demorar para postar. Escrevo nos minutos que me sobram, e às vezes são bem poucos. Isso quando não estou cansada demais, e acabo por dormir. Sorry!

Quarto e último item - Não irei desistir da fic, meus amores! Como eu disse, amo escrever, amo outlawqueen, e amo vocês. Então, não se preocupem. Eu demoro, mas chego! Haha

Enfim, sem mais delongas. Vamos para a leitura? Vamos!

Capítulo 6 - Primeiras sensações


Duas semanas depois, lá estava eu, do outro lado da rua, respirando fundo, e criando coragem para adentrar aquela cafeteria. 

Robin estava totalmente diferente do que o habitual. Ao invés do jaleco - o qual também lhe caia muito bem- ele estava "normal". Com um shorts jeans e uma camiseta cinza, e seu cabelo perfeitamente penteado. 

Eu estava parecendo uma adolescente. E isso nem era um encontro. Ou era? Não, Regina! Era somente um café, entre velhos amigos. Amigos que já namoraram, e tiveram uma história.

Amigos que ainda sentem-se nervosos com a presença um do outro. Ao menos eu me sentia assim. Não conseguia olhar para Robin, sem lembrar de tudo que vivemos, e do sentimento que trocávamos. Era amor. E era verdadeiro. 

Você ficaria decepcionado em saber que fui eu quem acabou com tudo. Porque eu tive medo. Porque eu não acreditei que somente ele fosse suficiente para aliviar toda a dor que eu estava sentindo naquele momento.

Fiquei perdida em meus pensamentos, por quase cinco minutos. Até  perceber que Robin me observava pelo vidro. Ele estava com um riso reprimido no rosto, provavelmente por ter presenciado a minha cara de boba. Então, após um último suspiro, vou em direção ao mesmo.

Robin se levanta para me cumprimentar. 

Por um momento pensei que estava em dúvida sobre vir. - Ele disse divertido. 
Eu estava! - Ele colocou a mão no peito em falsa indignação. E prosseguiu dizendo:
Espero que eu ter lhe flagrado divagando do outro lado da rua, não tenha lhe obrigado a vir. - Ri de seu comentário.
Não. Eu vim porque sou curiosa.
Curiosa? 
Sim. Estou curiosa para saber no que isso vai dar.
Então somos dois! - Ele disse mais animado. E puxou a cadeira em frente à da dele, para que eu me sentasse. 
Obrigada ! - Agradeci seu cavalheirismo. 
Então, vai querer um café? - Perguntou sentando-se também. 
Que pergunta mais retórica, Mister L. 
Ainda é apaixonada por café? 
Sempre serei! - Ambos gargalhamos. 

Trinta minutos se passaram. E a conversa pareceu fluir naturalmente. Relembramos de muita coisa. E rimos de algumas engraçadas histórias. Que iam de Robin caindo do cavalo. Até o dia em que tomamos um banho de chuva daqueles, enquanto estávamos a caminho de uma cabana no meio da floresta - cabana está que pertencia aos próprios pais de Robin. - O que aconteceu, foi que a poucos passos da entrada da cabana, eu acabei por deslizar na lama molhada, que formava um pequeno morro. Desci escorregando, até parar em cima do tapete que me dava boas vindas. Robin gargalhava que nem um louco. Mas a história não foi completamente cômica. Quando adentramos o local...

 

---------"

 

Você pode por favor, parar de rir, e me falar onde fica o banheiro? Eu estou encharcada, suja, e com frio. 
Tudo bem. Tudo bem! Ali. - Ele apontou em direção a escada, indicando que o banheiro ficaria no andar de cima. Peguei minha mochila. E subi. 

Enquanto tomava meu banho, quente e relaxante. Pensava sobre tudo o que ja aconteceu em minha vida, e o que ainda poderia acontecer. Como a noite de hoje. Claro que eu não era nenhuma ingênua. Eu sabia muito bem, o que poderia acontecer nessa cabana. E estava preparada para isso. Eu queria isso. Mas eu estava com medo. Não pelo ato em si. Mas pelo o que isso representava no meu relacionamento com o Robin. 

A pergunta que você deve estar se fazendo, é como dona Cora permitiu que eu chegasse até aqui? Simples. Ela não sabe! Mamãe acredita que eu esteja em um acampamento. Bem, eu estou, mas não vai ser do jeito que ela imagina. Outra dúvida? Claro, ela deixa Robin dormir lá em casa. Mas ele tem seu próprio quarto, e ela fica com os olhos arregalados em cima de nós dois. Sempre foi assim. Ainda mais depois que  assumimos o namoro. Ela amou, sim, pois sempre adorou Robin. Mas só faltava ela dormir no meu quarto, para ter certeza que eu não iria me mover dali, quando ele estivesse lá. 

No entanto, independente de tudo, eu estou aqui agora. E por favor, borboletas, saiam do meu estômago! 

Terminando o banho, eu coloco meu conjunto de moletom, afinal se tratava de um dia extremamente frio. Jogo meu cabelo de um lado para o outro, tentando arruma-lo de um jeito perfeito. Eu só não sei porque eu me importo. Já ouvi falar que nossa aparência não é das melhores depois de tudo. 

Última olhada no espelho. Vamos lá, Regina! Para seja lá o que for acontecer. 

Descendo as escadas, uma grande luminosidade me chama atenção. Mas não era a luz que estava acessa. E sim velas. Por diversos cantos da sala. A lareira também se encontrava em chamas. Robin, estava sentado no sofá em L, que se tem em frente à ela. No entanto, ele estava no outro lado, o que fica em direção à enorme televisão, na outra parede, descansada em cima de um rack, de madeira antiga. 

Eu faço um barulho no chão, e Mister L rapidamente se vira em minha direção. 

O que significa tudo isso? - questiono. 
As velas? -assenti com a cabeça. - Eu acho velas românticas.
E desde quando você é romântico? 
Desde quando você apareceu na minha vida. 
O que você quer? - Ele abre a boca, ofendido. 
Eu preciso querer alguma coisa, para querer sempre o melhor para o amor da minha vida?
Eu sou o amor da sua vida? - Ele se levanta, e vem ao meu encontro. Acaricia meu rosto, e oferta um beijo rápido nos meus lábios. 
Mais que isso, você é minha alma gêmea! 
Eu amo você! - ele sorri, e me leva em direção ao sofá. 
Você está com fome? 
Ainda não.
O que você quer fazer?
O que você sugere? - ele entorta a boca.
Estava pensando em um filme. - responde.
Tudo bem! O que você tem? 

Após alguns minutos, Dirty Dancing rodava no dvd.

Eu estava encostada no peito de Robin, que estava nu. Ele usava apenas um shorts verde musgo. 

Voce não está com frio? - Perguntei passando meus dedos, sobre os gomos de do seu abdômen. 
Não! - Ele disse simplesmente. Então respirou fundo e prosseguiu. - Não tem como sentir frio com você por perto. - Engoli seco, e meu rosto rapidamente se tornou rubro. Sorri timidamente, e meus próximos movimentos, se tornaram involuntários.

Depositei beijos suaves no peitoral de Robin, passando pela clavícula, e queixo, até chegar em seus lábios. Nos beijamos por um determinado tempo, até sermos parados pela ausência de ar.

Eu estou como frio! - Disse em um sussurro. 
Quer que eu te esquente? - Mister L perguntou, com um sorriso malicioso no rosto.
E como você vai fazer isso? - Perguntei de um jeito inocente. Ele aproximou os lábios na minha orelha, e disse:
Eu posso cobrir seu corpo inteiro, com milhares de beijos meus. - ele se afastou, e me olhou profundamente nos olhos. Nesse instante, um arrepio desceu em minha espinha, e eu tenho certeza, que meus olhos mudaram de cor, assim como os de Robin. Que foram de azul céu, num dia de primavera. Para azul mar, em um dia de tempestade. - Eu posso amar você! - Ele beijou meu pescoço, sobre uma parte descoberta. E depois voltou a me encarar. - Me deixa amar você? - Eu não tenho certeza de como eu disse sim. Eu acredito que nem tenha chegado a dizer. Mas ele voltou a me beijar. E de repente, eu já não sentia mais frio. No minuto seguinte, eu já estava deitada no sofá, sem meu moletom. Apenas com o sutiã à mostra, e Robin em cima de mim, beijando, chupando, e mordendo, minha clavícula, meu colo, e até mesmo meus seios. 
Você tem certeza? - Ele parou o que estava fazendo, e se apoiou nos cotovelos. E agora me olhava preocupado. - Se não estiver preparada, a gente pode parar. E tentar outro dia. Eu não importo. Eu esperaria por você, até o final dos tempos, se preciso fosse. - Sorri gentilmente. E o puxei novamente para perto de mim.
Sim, eu quero! Eu quero que você me ame.
Mais? - Ele riu brevemente. 
Eu quero que você me ame, de todas as maneiras possíveis. 
Então, eu o farei! 

E ele o fez. Me amou da cabeça aos pés. A noite inteira. E eu nunca imaginei que pudesse ser bonito. Mas foi. Foi uma cena. Um espetáculo. Eu via, e sentia, nossas almas dançarem, sob a presença de todas aquelas velas. E nossos corpos se tornarem somente um. Ele me amou de todas as maneiras possíveis e impossíveis de se amar alguém. E eu o amei também.

 

---------"

 

Eu me lembro muito bem desse dia. - Robin mordeu o lábio inferior, e minha pele rapidamente ruborizou. Balancei a cabeça afastando toda a cena que minha mente rodava. 
Você armou tudo desde o princípio.
Menos a parte da chuva. - semicerrei os olhos em direção a ele. - mas vai dizer que não foi uma das melhores noites da sua vida? - Ri com sua afirmação. 
Você continua convencido. 
Foi uma das melhores noites para mim se quer saber. 
E porque? - Perguntei curiosa. Era intrigante e satisfatório, saber de todas as coisas que ele pensava naquela época, após anos em que os momentos foram vividos. 
Porque foi único. E foi sua primeira noite. 
Mas não foi a sua. - confirmei. E ele começou a rir. - Porque está rindo? 
Lembra quando começamos a namorar?
Você está fugindo do assunto.
Não. Por favor, eu preciso que você se lembre... quando você confessou sua paixão por mim.
Oh, eu não lembro dessa parte. Pelo que me recordo, foi você quem confessou primeiro.  Porque estava doido de ciúmes.
Eu não era o único. - Rimos os dois.
Ok, vamos começar por quando você voltou das férias...

 

--------------"

 

De volta às aulas. Lá estava eu, em meu lugar habitual. Ansiosa por uma maravilhosa aula de literatura inglesa.  Era ainda o primeiro horário. E todos ao meu redor, conversavam sem parar, sobre como o verão foi maravilhoso. 

E eu? Eu estava sozinha, pois meu melhor amigo ainda não havia chego. O que me deixava furiosa, e ao mesmo tempo preocupada. Robin nunca se atrasou, em um ano inteiro em que nos conhecemos. O que poderia ter acontecido? 

Qualquer dúvida, ou pensamento, foi afastado, quando observo  a agitação na sala, indicando que a professora acabara de chegar. Cinco minutos se passam, e logo outra pessoa entra apressado. Era ele. Era mister L. Mas estava diferente. Mais alto, mais forte, diria que até seus olhos estivessem mais azuis. E eu com certeza, não fui a única a reparar. Pois diversas meninas sorriram em direção a ele. O que me fez revirar os olhos. Eu estava com ciúmes? Sim, eu estava! Me mordendo de ciúmes. 

Dei um longo suspiro, e o observei se aproximar de mim. 

Olá, milady! 
Ola, senhor músculos! - ironizei. Ele riu do meu comentário, e sentou-se na cadeira ao meu lado. 

As aulas passaram ligeiro. E logo chegou o intervalo. Sentamos em nossa mesa de costume. E deveríamos estar tagarelando sobre as férias. Mas ao invés disso, nos encontrávamos em um silêncio torturante.

Então, como é a Flórida? - puxei assunto.
Maravilhosa! Mary adorou a Disney! 
Deve ser encantadora.
Você nunca foi pra lá? 
Não! Dona Cora não tem tempo para essas coisas. 
Você pode ir conosco da próxima vez. 
Eu iria adorar. Se sua mãe não se importasse. 
Eu me entendo, com Victória. - longo suspiro. Estávamos tão monótonos. Ele estava prestes a falar alguma coisa, quando uma garota, de cabelos pretos e longos, e pele clara, se aproxima de nós. 
Oi! - Ela diz tímida. Respondo gentil. Juntamente com Robin. Mas fui somente educada. Ela não estava ali por mim. Estava ali por ele. Por Robin! - A minha amiga, perguntou se você não quer sentar com a gente? - Ela disse com um sorriso travesso no rosto. Apontando para a garota loira que estava a poucos metros de nós. Olhou em minha direção, e depois olhou novamente para ele. - Só você! - Ela fez questão de frisar. Robin me olhou e sorriu. O sorriso mais lindo de todo o mundo. 
Na verdade, eu já estou acompanhado! - A menina arregalou os olhos. Deveria ter sido o suficiente para ela se afastar, mas ela prosseguiu. 
Eu não sabia que tinha namorada, Robin! - Ela sabia o nome dele. E achava que éramos namorados. Algo tão longe da realidade...
Nós.. não... nós... - Falamos juntos, tentando explicar que não existia nada além de uma amizade ali. O nervosismo dele com a suposição dela, deixou bem claro seus sentimentos. Nunca seriamos mais que amigos. 
Tudo bem! Eu vou voltar. Qualquer coisa já sabe, estamos naquela mesa. - A menina disse, finalmente se afastando. Mas não antes de retornar sua atenção a ele, sorrir maliciosamente, e dizer: - Meu nome é Ruby, a propósito! 

Após sua distância. Observei Robin entortar a boca. Não poderia imaginar o que se passava em sua cabeça. Depois de um longo silêncio, eu respirei fundo e disse o que poderia me arrepender pelo resto da vida. 

Vai lá! - Incentivei pegando em sua mão. Ele me olhou confuso, e eu continuei. - Acho que é bom você começar a conhecer outras garotas.
Eu não quero conhecer outras garotas. Eu tenho a melhor delas aqui! - Dei um leve soco em seu ombro, o que o fez rir. E então revirei os olhos.
Você entendeu, bobo. Uma garota que não seja só sua amiga. 
Eu estou bem. Não quero namorar!
Não quer? - Aí estava a afirmação que eu precisava. 
Não! Eu sou um cavalheiro solitário. 
Todo cavalheiro precisa de uma donzela. 
Somente em sua histórias. - Franzi o cenho. Baixei minha cabeça, e comecei a encarar meus pés. - Você quer mesmo que eu vá sentar com elas? - Respirei fundo. Não. Eu não queria!
Eu só não quero que você se sinta obrigado a ficar o tempo todo comigo. Vamos continuar sendo amigos. Mas olhe para você. Tá todo forte, bonitão e garanhão. As meninas estão caindo aos seus pés. Você tem que aproveitar. E eu não quero atrapalhar. 
Você acha que eu tô bonitão? 
Sério que essa foi a única parte que você escutou? - Ele gargalhou. 
Eu continuo o mesmo, Rê. E você não me atrapalha. Sabe disso. - Ele afirmou passando carinhosamente, um dos polegares em meu rosto.

 

Confusão. Foi o sentimento que me tomou pelos dias seguintes. Por vezes eu acreditava, por ilusão, que ele nutria do mesmo sentimento que eu. Mas de repente, Robin se demonstrava frio a esse assunto. E a certeza de que ele não sentia nada nem por mim, nem por ninguém, retornava. 

 

Passado duas semanas, peguei um terrível resfriado, e não consegui me levantar da cama. Obviamente, não fui ao colégio. Eu não sei se isso foi bom, ou ruim. De qualquer modo, os acontecimentos desse dia, implicaram para os próximos. 

 

Robin apareceu em minha casa, no final da tarde, para ver como eu estava. Ele pareceu bastante preocupado pela minha falta. Confusão novamente. No entanto, depois da preocupação, veio o nervosismo. Algo me alertava que ele tinha alguma coisa para contar, só não sabia como. 

Desembucha, Robin! 
Me chamou de Robin? Agora que eu não conto. 
Mister L, por favor, fala o que aconteceu?
Agora sim! - Mostrei a língua em sua direção. - Então... eu não sei como dizer.
A boca se abre, a voz vai saindo, palavras vão surgindo... - Disse cantarolando. Ele revirou os olhos. 
Engraçadinha. Ok. Eu vou falar bem rápido. E se você não entender, já era. 
Tudo bem...
Eu.... A Elsa me chamou para ir em uma festa com ela no sábado, e eu aceitei. - Cinco segundos para absorver.
Quem?
Lembra da Ruby? 
Sim. - Falei com desdém.
Então, lembra da amiga dela que queria que eu sentasse com elas no intervalo? 
Era a Elsa! - conclui 
Sim. E hoje, como você me abandonou...
Eu não...
Eu sei. Só tô brincando. Mas então, hoje como ela me viu sozinho, veio conversar comigo. Ela parece bem legal. - Revirei os olhos. - Não tanto quanto você. - Sorri. - E depois de conversarmos um pouco ela me convidou para a festa. E eu disse que iria.
Legal. Que bom! 
Você tá brava? 
Porque eu estaria? - tentei parecer natural, mas falhei. Eu estava transbordando raiva, e ciúmes. 
Porque você não vem comigo? 
Para ficar sozinha? Não,  obrigada. Não quero atrapalhar o casal.
Rê, porque está agindo desse modo? 
Eu estou normal. E com dor. Acho que você deveria ir embora. 
Você não quer que eu vá. 
Sim, eu quero. - Ele se levantou, evidentemente chateado, e arrependimento me tomou. Mas antes de sair, ele voltou, sentou-se ao meu lado na cama, acariciou meu rosto, e me deu um beijo suave na bochecha. 
Eu realmente queria... quero que você vá na festa. 
Porque? - Falei seca
Porque eu não quero ir a minha primeira festa, sem você. Nós fazemos tudo juntos, lembra? 
Eu vou pensar! - disse com mais calma. 
Já é um bom começo. - Ele piscou. E sorriu. Depois foi embora. 

Dois minutos se passaram, e Zelena entrou no quarto. 

Você já falou com ele? 
Sobre? - Me fiz de desentendida.
Você sabe...
Não! E nem vou. - Zelena me repreendeu - Ele vai a uma festa, com outra menina, e sabe se lá o que, vai acontecer lá. Esquece, Zel. O Robin não gosta de mim. Não como eu queria que ele gostasse. Ele é bonito, forte, alto, e tem os olhos mais lindos que eu já vi, qualquer garota poderia se apaixonar facilmente por ele. E eu? Eu sou pequena de tudo, nerd, e quero ser escritora, o que eu tenho de especial? Se comparado a Elsa? nada! 
Sis, sis... pelo o que eu ouvi da conversa - lancei um olhar reprovador a ela, que mordeu o lábio. - Desculpa! Mas eu ouvi, e muito bem, ele te convidando para ir a essa festa.
Por educação! Porque ele é meu amigo. Ele não me quer lá. Ele só quer aproveitar a noite com a... - engoli seco - Elsa. 
Ciumenta. - A ruiva jogou. Suspirei. - Sabe o que eu acho? Acho que você deveria ir para essa festa.
Zelena...
Não, escuta. Você vive falando o quão desinteressante você é - coisa da qual eu descordo - então, eu acho que você deveria mostrar para o Robin, que você pode ser diferente. E você precisa se divertir também. 
A todo caso, mamãe não deixaria.
A eu deixaria sim! - Cora entrou no quarto de repente, nos assustando.
Você estava escutando a conversa, dona Cora? - Zelena fuzilou nossa mãe com o olhar. 
Não! Eu estava verificando porque Robin saiu com aquela cara daqui. E agora eu sei. 
Quanto você escutou? - indaguei.
O suficiente. E eu concordo com sua Irmã. Você deve ir para essa festa! 
Quem é você, e o que você fez com a minha mãe? 
Você vai! - Elas falaram em uníssono 
Não! 
Isso não foi uma pergunta. - Minha mãe disse séria. 
Estou sendo obrigada a ir para a festa? 
Sim. E você vai nos agradecer depois. - Zelena finalizou piscando para mamãe. Respirei fundo e me joguei entre os travesseiros. 
Ok...

 

E lá estava eu. Rumo a minha primeira festa. Minha mãe segurava em minha mão uma vez ou outra. Paramos em frente à uma enorme casa azul, onde as luzes, e a música alta, penetravam o lugar. 

Vestida com um pretinho básico. Usufruindo dos meus longos cabelos soltos e ondulados. E estreando o que talvez fosse minha primeira maquiagem. Eu adentrei o local, ultrapassando a multidão de jovens - já alterados, com suas bebidas na mão. O frio na barriga era inevitável. Muitas pessoas me olhavam como se eu fosse um ser de outro mundo. Parei em um espelho enorme, que continha na sala. E sorri. Eu estava me sentindo linda.

Escutei a voz que tanto me tirava o sono. 

Achei que não viria! - Ele disse com um sorriso sínico no rosto.
E perder sua primeira festa? Isso é épico!  Eu não poderia. - Ele gargalhou
Venha, vou te apresentar algumas pessoas.
Já está assim, Mister L. Vou começar a lhe chamar de Mister popular. - Ele socou meu ombro bem de leve. 
Boba! 

Robin me apresentou para a famosa Elsa, e suas amigas Anna e Ruby. Conversamos por um longo tempo. E eu poderia até estar começando a gostar um pouco delas. Se não fosse o fato de Elsa não desperdiçar oportunidades para abraçar, piscar, sorrir e flertar, com Robin. Eu estava com todas as forças lutando contra meu ciúmes. E estava falhando miseravelmente.

Estava prestes a me levantar para ir embora, quando sinto uma mão pousar sobre meu ombro. Ao me virar, percebo outro tom de azul olhando para mim. Não eram os oceanos que eu estava acostumada. Esses eram outros olhos, de um outro dono. Moreno, alto, musculoso.

Meu nome é Graham! - Ele disse me tirando do transe. Eu sabia quem ele era. Nada mais, nada menos, que o capitão do time de futebol. E estava falando comigo? Eu devia estar realmente bonita. - Eu estive observando você a noite toda. E estava me perguntando se uma moça assim como você, aceitaria conversar comigo?
Você quer conversar comigo? - Sério? Quantos anos você tem, Regina? Graham riu da minha pergunta, mas prosseguiu cavalheiro. 
Sim. Eu quero conhecer você se me permitir. - Eu não iria aceitar. Eu não deveria aceitar. Mas ao me virar para o lado, e presenciar a cena que veio a seguir, de Elsa sussurrando algo no ouvido de Robin, e em seguida, ele acompanha-lá até o andar de cima. Meu estômago se transformou em um próprio tornado de borboletas. Então me voltei para Graham, e com um sorriso no rosto, respondi. 
Se me permitir conhecer você também?
Com todo o prazer! 

Conversamos durante um bom tempo. Ele até me ensinou a jogar dardos. E então, quando a lua já estava brilhante demais no céu, eu resolvi ir embora. Graham, com toda a sua simpatia, me acompanhou. Me deixou em frente à porta de minha casa. Me ofertou o seu sorriso mais charmoso. Mas não se afastou. 

Lutando contra toda a confusão, que se dividia entre meu coração e minha cabeça. Eu fiz algo completamente impulsivo. Eu o beijei. Meu primeiro beijo foi dado. E não foi ruim. No entanto, quando fechei meus olhos, somente um rosto veio em minha cabeça. E eu pude visualizar perfeitamente, Robin em seu lugar. Segurando em minha cintura. E juntando nossos lábios, com toda a sua delicadeza. Eu não precisaria beija-lo, para imaginar o gosto de sua boca. Seria uma perfeita mistura de todos os doces do mundo. Um gosto completamente único. O gosto dos lábios de Robin. 

Então eu abri meus olhos. E meu coração se partiu. Não era ele. Nunca seria ele.

Após findarmos o beijo. Graham me olhou com os olhos brilhantes. Acariciou meu rosto. E foi embora com um sorriso bobo no rosto. 

Eu respirei fundo, e me virei para a entrada de minha casa. Um cheiro conhecido invadiu meu nariz. Floresta. Robin. Quando me virei novamente, o procurando, lá estava ele, me olhando com o olhar totalmente indecifrável. 

Robin? - Minha voz finalmente saiu. - O que você esta fazendo aqui?
Eu não deveria ter vindo. Mas eu vim caminhando, caminhando, e quando eu vi, meus pés já me guiavam para cá. - um silêncio torturante se fez presente, até que ele prosseguiu. - Então, você e Graham...
Não! Nós... não... do que você está falando?
Nada. Eu já vou. - E ele começou a se afastar, e o meu peito doeu. Como se aquela distância que ia aumentando, fosse nos separar para sempre.
Não, espera! - Eu implorei enquanto corria atrás dele. O alcancei, e ele se virou para mim, com os olhos marejados. Eu peguei em sua mãos, e olhei profundamente em seu mar agitado. - você está bem?
Porque quer saber? - Ele perguntou ríspido. 
Porque você está estranho, distante, monossílabo, e eu posso jurar que você quer chorar. Aconteceu alguma coisa? - Ele respirou fundo, e pesado. E se virou em direção ao seu caminho para casa. Mas então voltou, e eu congelei. Ele estava tão próximo a mim, que eu podia sentir o ar entrar e sair do seu corpo. 
Aconteceu sim. E não, eu não estou bem. Você quer saber porque? - Eu apenas assenti, mas não tenho certeza se algum músculo chegou a se movimentar. - Eu estou apaixonado, Rê! - Ele confessou, e rapidamente a dor no peito voltou. Ele acabara de afirmar que estava apaixonado por Elsa. - E já faz um bom tempo. - E a tortura continuava. - E ela é a menina mais engraçada, inteligente, e linda, que eu já conheci. Seus olhos são tão viciantes. E aquela cicatriz... - Ele disse com a voz rouca . E meu estômago começou a embrulhar. - O som da sua voz, e da sua gargalhada, me levam aos céus. E qualquer segundo longe dela, é torturante demais. Eu não sei se eu consigo viver mais um dia, sem que ela saiba, o quanto eu amo ela. - Ele a amava? 
E porque você não fala.. - Minha voz falhou. - isso para ela? - engoli seco. Eu não queria, mas tinha que continuar a agir como a melhor amiga. 
Eu já disse! 
E? 
E que ela nunca notou o poder dessas palavras. - Eu estava começando a ficar confusa. 
Eu não tô entendendo. - Ele entortou boca. 
Isso não importa mais. Ela está com outra pessoa.
Então você vai simplesmente desistir? -Isso, Regina! Você está realmente entregando o Robin com um laço enorme para Elsa.
O que você acha que eu devo fazer? - Calma coração, isso já vai acabar. 
Acho que ainda assim, você deveria falar para ela. Você nunca vai saber o que ela sente, se não tentar. E o fato de ela ter outra pessoa, talvez seja porque ela não sabe do seu sentimento. 
Então eu deveria falar? 
Sim!!
Tudo bem. Eu irei. - Ele retornou a pegar em umas de minhas mãos, e com a outra acariciou meu rosto. Todo qualquer pensamento se esvaiu. E eu segurei o ar em meus pulmões. Ele sorriu, e me olhou tão profundo, que eu pude me enxergar em sua Iris. - Eu estou completamente, e perdidamente, apaixonado por você, Regina Mills! - Pronto, eu esqueci como respirar. 

 

-------------"

 

Eu me lembro detalhadamente desse dia. - Disse enquanto bebericava meu café. 
Eu também. Algumas partes eu confesso que não gosto de lembrar. - Mister L disse enquanto mordia um outro pedaço de seu croissant. - Mas eu não me importo. Porque Graham pode ter conseguido um beijo seu. - Ele se esticou para pegar minha mão em cima da mesa. - Mas eu consegui o seu coração. - cocei a garganta, e separei nossas mãos. Afastando qualquer sentimento que essa ação e frase me trouxeram.  
Então... eu lembrei a história, agora você diz o que queria dizer.
Sim. Eu... nunca me relacionei com a Elsa.
O que? Claro que sim. Eu vi vocês.
Não! Eu sei o que você viu. Eu subi ao quarto dela. Mas quando eu cheguei lá... eu só pensava em você. E comecei a ficar morrendo de ciúmes. E a Elsa percebeu. Ela abriu os meus olhos. E me fez perceber o que eu tentava negar desde que te conheci. Que ninguém poderia fazer meu coração acelerar, do modo como você fazia. - Meu coração se apertou com tal revelação. 
Porque você mentiu? 
Eu não menti! 
Mas também não disse a verdade.
Você nunca me perguntou nada.
Não é algo que deveria ser perguntando. Você poderia ter me falado.
Você está brava comigo? - Robin perguntou rindo. 
Não! Eu só... você me fez odiar aquela menina, por toda a minha vida. Para me dizer agora que você só ficou comigo, porque ela te incentivou a isso?
Me desculpa? - Ofertei a ele um sorriso torto. Não. Eu não estava com raiva. Já se passaram anos. Mas é tão cômico, que chega a ser trágico. 
Eu nunca teria beijado o Graham se eu soubesse.
As coisas acontecem porque tem que acontecer.
Você e essa sua obsessão pelo destino. - Reviro os olhos.
Mas é verdade. Veja bem. Se você não pensasse que eu gostava da Elsa, não teria  se aproximado de Graham. Então, não teríamos ciúmes um do outro. E sabe se lá Deus, quanto tempo, ficaríamos naquele chove não molha, apaixonados um pelo outro, sem nunca mensurar nada. - Movimentei a cabeça em afirmação, ele estava certo. Então comecei a gargalhar. - porque está rindo? 
Porque nós realmente voltamos ao passado agora. Parecíamos aqueles adolescentes.
E isso é ruim? 
Não! Pela primeira vez, em três semanas, eu estou maravilhosamente bem. Conversar com você, sempre teve esse poder. 
Então deveríamos conversar mais. 
Sim! Um café por semana tá bom para você? 
Para um início, sim! 
Um início? - Franzi o cenho.
Claro. Uma vez por semana ainda é pouco. Mas vamos dar um passo de cada vez. Temos que nos acostumar novamente a sermos melhores amigos. 
Eu nunca me esqueci! 
Então somos dois. Mas também, quem no mundo, conseguiria esquecer Regina Mills? 
O Graham não! 
Como? - Gargalhei novamente, e Robin me lançou um olhar fuzilador. 
Eu vou te contar. Mas só semana que vem, no nosso próximo café! Porque agora, eu realmente preciso ir - Disse me levantando, e tirando algum dinheiro da carteira. Robin, no entanto, parou meu movimento. 
Você paga semana que vem! É o mínimo depois de me contar sobre seu romance com Graham. 
Não foi um romance...
Você está me deixando curioso. - falou com um sorriso brincando nos lábios. 
Então não ouse querer me dar o troco, e me deixar esperando. 
Eu não sonharia com isso! - Ele se aproximou de mim, e depositou um singelo beijo em minha bochecha. - Foi maravilhoso conversar contigo, Rê! 
Eu também gostei. Obrigada! 
Ao seu dispor. Quando precisar! - De locksley piscou, e eu me afastei, em passos lentos, até perdê-lo de visão. Um sorriso travou em meu rosto. Meu coração estava a mil batimentos por minutos. Eu poderia desmaiar a qualquer momento, com esse efeito Mister L. Fui ao meu outro destino, com nossas memórias invadindo minha mente.

 

--------------"

 

Robin! - Eu gritei. E o som da minha voz ecoou na rua vazia. Ele não estava tão distante. Então parou e esperou que eu me aproximasse. 

Pode parecer irônico, e até mesmo clichê, mas começou a chover, exatamente nesse momento.

Eu já estava perto, então toquei o seu ombro, e forcei a olhar para mim. Eu estava ofegante, mas prossegui, mesmo sem fôlego. 

Você não pode me falar tudo aquilo, e simplesmente ir embora, mIster L! - Eu parecia furiosa. Mas eu não estava! Talvez um pouco. Era um misto de primeiras, segundas e terceiras sensações, que transcorriam meu corpo. Nem Einstein explicaria. 
O que você esperava que eu fizesse? - Ele disse quase que num sussurro. 
Esperasse! 
Pelo o que? - deu de ombros
Minha resposta, é claro.
Eu não sei se eu quero ouvir. - ele deu um passo para trás.
Por que não? - Eu dei um passo para frente.
Você ouviu tudo o que eu disse? 
Você fala sobre eu estar com outra pessoa, essa parte? - ele movimentou a cabeça, como quem dissera: não é óbvio? - Eu não estou com ninguém! 
Mas eu vi você e o Graham... 
o que você viu... foi somente... aquilo não foi nada. Você quer saber a verdade? - Robin ficou em silêncio, apenas esperando que eu continuasse. - Eu fiquei com ciúmes, de você e da Elsa. Por isso, eu deixei que o Graham se aproximasse de mim. Eu pensei que tinha te perdido. - silêncio...
Porque você ficou com ciúmes? - ele finalmente disse algo. Sério Robin? Você está me fazendo esta pergunta? 
Porque eu gosto de você, seu idiota! - meus olhos começaram a marejar. - Porque um dia sem falar com você, é o fim do mundo para mim. Porque eu não consigo mais pensar em azul, sem associar o seus olhos ao tom. Porque eu sonho com você, quase toda a noite. E a sua voz... - a primeira lágrima escorreu em meu rosto. - eu morreria, se eu não pudesse mais escutar a sua voz. Principalmente quando diz meu nome. - Eu me aproximei mais um passo dele. E agora estávamos a menos de um palmo de distância. - Porque eu senti ciúmes de você? Porque eu simplesmente não consigo imaginar qualquer outra pessoa, ganhando o seu abraço. O abraço que por tanto tempo, foi somente meu. Porque quando você sorri... meu mundo inteiro para. Isso explica, porque eu fiquei com ciúmes?
Sim! Explica. - Mister L juntou nossas testas, e roçou seu nariz ao meu, carinhosamente. Senti seu polegar tocar o meu rosto, e fechei os olhos com o toque. Fora inevitável sorrir. A voz rouca invadiu meu ouvido, com o seguinte pedido: - posso beijar você? - Abri meus olhos, e castanho e azul, se misturaram, se amaram, se completaram. Eu não disse nada. Apenas juntei os meus lábios ao dele. Em um tímido selinho. Me afastei, mas apenas tempo o suficiente para soltar o ar - que eu nem sabia que estava preso. - Então, Robin me beijou novamente, e dessa vez com voracidade, paixão, e desejo. Eu estava certa sobre o gosto, doce e único. Gosto dos  lábios de Robin. E ah, eu poderia facilmente me viciar nesse gosto. Misturado com as gotas da chuva, que escorregava em nossos rostos, nosso primeiro beijo, definiu exatamente o que chamamos de paraíso. Eu fui aos céus, e não queria voltar, nunca mais. Viveria para sempre, nos beijos de Mister L.


Notas Finais


Então??? Tô nervosa! O que acharam?

Me falem, por favor!

Queria que vocês me respondessem uma coisa. Estava pensando em escrever algumas oneshots da fic. Porque não quero incluir hot nela em si. Por se tratar de uma fic mais romântica. O maximo que vai ter é o que eu escrevi nesse capítulo, talvez algumas coisas a mais. Mas não se levando para algo erótico. Mas como sei que alguns de vocês gostam, preciso saber a opinião de vocês. Tá bom assim? Ou querem mais? Querem as one shots? A opinião de vocês também é válida. E se vocês quiserem, eu escrevo.
Também estava pensando em fazer um Twitter para a fic. O que acham? Um lugar onde irei colocar spoiler, manip, e até mesmo conversar com vocês. Me digam o que acham da ideia. Aqui ou no Twitter @tefikretschmer

Beijos, meus queridos. E até a próxima! <3


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