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História Maktub - Give me love


Escrita por: AnaRachelCamren

Capítulo 31 - Give me love


Fanfic / Fanfiction Maktub - Give me love

P.O.V Camila

Acordei como em um filme: cabelos surpreendentemente nada embaraçados formavam cachos que caíam delicadamente por minhas costas. Me espreguicei e tentei fazer um coque no qual aquela perfeição não fosse estragada. Pela primeira vez, eu estava super hiper mega feliz em uma segunda-feira. O fim de semana não podia ter sido melhor, já que ele se resumiu em: beijar a Lauren. Quando mamãe e Sofia chegaram do shopping no sábado, foi difícil fingir, pelo resto do dia, que nada estava acontecendo. No domingo, nós fomos fazer um piquenique no parque, e ficamos lá até a noite, admirando as estrelas.

Suspirei e saí da cama, indo pegar uma roupa bonitinha no armário. Uma calça jeans clara rasgada, uma blusa de seda e alcinhas pretas, sutiã e calcinha combinando, e um par de vans também da mesma cor.

Levei minhas roupas devidamente dobradas para o banheiro e tomei um relaxante banho de banheira, já que eu tinha acordado alguns minutos mais cedo e podia me dar esse luxo.

Já pronta, linda e perfumada, desci para a cozinha, onde vi a Lauren debruçada na bancada, enrolada no edredom, tomando um chá quente.

- Bom dia, Lo - falei, me aproximando e depositando um beijo rápido em sua boca.

- Bom dia, Camz - respondeu, e logo em seguida, tossiu.

- Tá dodói? - fiz bico, me esticando na mesa para alcançar algumas torradas.

- Uhum - bebericou um pouco mais do seu chá.

- Awn, tadinha - levei a mão até seu pescoço, constatando que estava frio - Bom, pelo menos sua temperatura parece normal. Quer que eu fique aqui hoje cuidando de você?

- Não! - ela disse alto, com os olhos arregalados.

- Ah, tá bom então... - me encolhi, peguei uma maça e fui andando em direção à garagem - Hum...então melhoras, ok? Me manda uma mensagem se precisar de mim.

- Pode deixar. Beijos, Camz - ela me mandou um beijo pelo ar, e eu sorri de orelha a orelha.

Peguei a chave do carro, ainda com aquele sorriso bobo na cara, liguei o carro e saí dirigindo em alta velocidade como sempre. Meu coração deu um solavanco ao passar pelo parque, e eu não pude deixar de soltar um suspiro ao lembrar da noite passada.

FLASHBACK ON

- Quer morango? - perguntou e eu assenti, abrindo a boca para que ela colocasse o conteúdo lá dentro.

Não se podia ouvir mais nada a não ser o som das nossas vozes, baixinhas, já parque já estava vazio, e nós estávamos deitadas em uma toalha, perto de uma fonte, observando o céu. Me virei, puxando seu rosto para um beijo, apenas pela necessidade de ter seus lábios tocando o meu mais uma vez.

- Seu beijo é ainda mais gostoso com gostinho de morango - sussurrou, e eu ri, passando a mão por seu rosto macio.

- Eu amo você.

- Eu também amo você. E eu sei que eu já repeti isso umas mil vezes esse fim de semana, mas é realmente verdade. Você acredita, não é? - perguntou e eu assenti, me aconchegando mais em seus braços.

- Eu quero tanto que dê certo - pensei alto.

- O que?

- Nós duas. Porque você sabe, tem a minha mãe, o seu pai...

- Shiu, shiu, Camz. Não pensa em nada disso agora, ok? - pediu e eu assenti, me calando - Vai dar certo. E sabe por que?

Balancei a cabeça, negando.

- Porque algumas coisas simplesmente estão destinadas a acontecer.

FLASHBACK OFF

Cheguei no colégio em pouco tempo. Estacionei o carro e tentei não ir saltitando até a sala. A imagem viva de uma boba apaixonada. Logo depois de passar por uma Ally Brooke enfurecida, sentei na minha cadeira e chequei meu celular.

"Sem novas mensagens"

- Argggggg - grunhi - Calma, Camila - continuei falando comigo mesma - Ela pode ter ido voltar a dormir, ou algo parecido. Não quer dizer que ela não quer falar com você. Ou quer? - logo balancei a cabeça - Ela tá doente, cacete, não pareça uma maluca insegura e estrague tudo! - fiquei repetindo a última frase até que o professor de química chegou.

- Não adianta, Camila - uma voz conhecida falou e se sentou ao meu lado, repousando sua enorme bolsa Prada na mesa - Você já tá parecendo uma maluca.

- Ai Mani, não começa - falei, cruzando os braços.

- Ok, ok - estendeu os braços em sinal de rendição - O que aconteceu?

- Nada.

- Não vai me contar? Então tá, que seja. Eu estava super animada pra ter essa aula mesmo - sorriu, tirando um caderno de dentro de sua bolsa e dando de ombros.

- Tá bom, eu conto - falei, e ela bateu palminhas, apoiando seus cotovelos na minha mesa.

Durante todo o resto das primeiras aulas, eu contei em detalhes para a Normani sobre a menina que eu havia conhecido no bar, expliquei sobre maktub, como eu me declarei para a Lauren, o quão perfeito foi o nosso fim de semana, e o início da manhã.

- Nossa... - minha amiga falou enquanto descíamos as escadas para o intervalo.

- Pois é... - suspirei, pensando na Lauren.

- Ai, Mila - sorriu - Isso é tão fofo...eu confesso que não gostava muito da ideia de vocês duas juntas, mas agora...ai.meu.Deus.

- O que foi? - perguntei, confusa.

- Ai meu Deus! Respira fundo, amiga. Não olha pra trás agora... - meu coração parou por um minuto - Tudo bem, olha.

E então, lá estava ela. Linda, maravilhosa, simplesmente perfeita. A Lauren Jauregui dos meus sonhos, segurando um buquê de rosas enorme, e sorrindo pra mim o seu sorriso mais bonito.

- Lau...Lauren? - falei, sentindo meu corpo inteiro tremer.

- Oi, Camz - ela falou, suave, chegando mais perto de mim - Desculpe te deixar preocupada hoje mais cedo. Na verdade, eu não estou nem um pouquinho doente.

- O...o que é isso? - apontei para as flores e depois pra ela.

- É algo que eu já deveria ter feito a algum tempo - chegou mais perto ainda - Eu amo você, e eu quero que você seja minha. Mas não seja minha por um momento, nem por um dia, porque só isso não me basta. Quero que você seja somente minha, e pra sempre. Vamos fazer isso - apontou pra si mesma e em seguida para mim - dar oficialmente certo? Então...Karla Camila Cabello...você quer namorar comigo?

- Lauren - meu coração já estava a mil, e minhas mãos quase derrubaram o buquê quando ela o entregou pra mim, sem quebrar nosso contato olho a olho - Não existe outra coisa que eu queira mais no mundo todo - selei nossos lábios, ambos quentes. Era molhado e intenso, definitivamente um beijo apaixonado. De repente, não houve o calor da escola, os outros alunos que passavam olhando, nossos pais, nem mais nada. Só existia nós duas. Camila e Lauren, Lauren e Camila. Naquele mundo todo, entre as 7 bilhões de pessoas que existem nele, só uma tinha o meu coração por completo inteiro. E essa pessoa era Lauren Jauregui.

 

P.O.V Lauren

Voltei de carro com a Camila pra casa, dando as mãos durante o caminho inteiro. A cada sinal que ficava vermelho, eu simplesmente não me segurava e me atirava em cima dela. Queria beijar cada milímetro da minha namorada.

Chegamos em casa e fomos direto para o sofá. Graças a Deus, Beth estava no médico de novo, e nós estávamos sozinhas. Pus a Camila no meu colo, e começamos a nos beijar loucamente, como se fosse o nosso primeiro/último beijo. Sua língua explorava toda minha boca, e eu fazia o mesmo com a dela, procurando sentir todo o seu gosto.

- Lauren, eu... - a interrompi com um beijo - Eu... - repeti o ato - Cariño, deixa eu falar...

Parei.

- Do que você me chamou?  - perguntei e ela corou na mesma hora.

- É como falam amor em espanhol - virou um verdadeiro camarão.

- Ai meu Deus, eu amei! Repete?

- Cariño, cariño, cariño -  sussurrou, com as bochechas pegando fogo - Você gostou mesmo?

- Muito - sorri - Mas então, o que foi? - falei, dando uma pausa e tirando seu cabelo do pescoço, procurando um bom local para um chupão.

- Eu queria que fosse especial, sabe? Tipo, esse primeiro momento da gente oficialmente juntas - gemeu baixinho quando eu coloquei minha boca em seu pescoço - Não queria que fosse só a gente se pegando...não que eu não goste disso, porque eu realmente amo mas...

- Minha linda, relaxa, eu entendi - passei minha bochecha por seu ombro, num carinho gostoso - E concordo com você.

- Então tá bom - disse, meio envergonhada, enquanto alisava meus cabelos.

- Então tá bom - repeti, rindo, e lhe dei um último selinho, sentando-a no meu colo, como se fosse um bebê.

Ficamos um tempo abraçadas naquela posição, só trocando carinhos e selinhos, já que um certo alguém não queria ficar só na pegação. Depois de uns minutos, a Camila ligou a TV, e ficamos assistindo a uma comédia romântica água com açúcar. Uma tal de Como Se Fosse A Primeira Vez, chato pra porra.

Na metade do filme, mudamos de posição. Ela sentada me fazendo cafuné, e eu deitada no meio de suas pernas, alisando suas coxas.

- Quer comer alguma coisa? - perguntou quando começou o comercial.

- Eu quero - sorri maliciosa.

- Não, sua idiota - riu - To falando de comida mesmo.

- Ahhhhhh, tá - fingi surpresa e ela continuou rindo - Quer fazer pipoca? - sugeri, e ela acenou com a cabeça, em sinal positivo.

Fomos para a cozinha juntas, enquanto eu a guiava carinhosamente com a mão em suas costas. Preparamos a pipoca o mais rápido possível e voltamos para o sofá bem a tempo do filme voltar. Demos pipoca uma na boca da outra, e até comemos algumas dividindo ao meio entre os dentes, nos beijando logo em seguida. Meu Deus, como eu estava loucamente apaixonada por aquela garota.

- Quer mais pipoca, namorada? - perguntei para a Camila que lambia os dedos cheios de sal.

- Acho que isso é meio óbvio - falou, rindo, e eu levantei, indo buscar mais - Não, não vai.

- Por que?

- Porque ai eu vou ficar com saudade de você - levantou do sofá, me abraçando por trás, enquanto eu ia andando até a cozinha - Você é tão cheirosa, Lolo - falou, cheirando meu pescoço.

- Você é mais - falei, me virando e sorrindo, ficando de frente pra ela - Linda - sussurrei e passei a ponta do dedo pelo contorno de todo o seu rosto, fazendo-a ficar arrepiada.

Em seguida, entrelacei meus braços ao seu pescoço, puxando-a para um beijo. Suas mãos foram descendo até os bolsos traseiros do meu short, e ficaram ali, apertando minha bunda. Não contive um sorriso no meio do beijo.

- Não faz isso que eu não respondo por meus atos - falei entre o beijo.

- Essa é minha intenção - mordeu seu próprio lábio e, em seguida, o meu.

Como que num movimento automático, levei minhas mãos do pescoço para o busto de Camila, e comecei a apertar seus seios, um com cada mão, por cima da blusa. Puxei sua blusa pra cima, e logo fiz o mesmo com a minha. Aproximei minhas mãos do feixe do seu sutiã, e em pouco tempo, ele já estava desabotoado.

As mãos de Camila foram passando devagar da minha bunda para a minha virilha, chegando até minha intimidade, e com dificuldade, ela desabotoou meu short, colocando a mão por dentro dele, estimulando o meu clitóris por cima da calcinha, e eu gemi alto.

- Quarto - foi a única coisa que consegui dizer, e ela, mordendo o lábio, acenou com a cabeça.

 

P.O.V Camila

Sem nenhum aviso, Lauren me puxou pela cintura, me erguendo, e eu prendi minhas pernas em sua cintura, sem partir nosso beijo. Gemi contra seus lábios, ansiosa, e ela nos levou até seu quarto, me jogando na cama com cuidado, e ficou por cima de mim. Ela me encarou e eu senti minha intimidade pulsar ao ver o quão excitada ela estava, me comia com os olhos, suas pupilas estavam dilatadas, o verde calmo de seus olhos já tinham desaparecido a muito tempo.

Tirou seu sutiã azul escuro que contrastava perfeitamente com sua pele, e eu gemi, vendo seus seios fartos arrebitados pra mim. Ela se abaixou em minha direção, deixando-os ao meu alcance, e eu levei minhas mãos até lá, e comecei a aperta-los. Lauren mordeu o lábio inferior, e essa visão do paraíso fez descer um rio por minha calcinha, a encharcando.

Meus dedos indicadores rodearam seus mamilos, os puxando levemente, e ela revirou os olhos de prazer.

- Oh...Camila... - se empurrou mais contra minhas mãos, ansiando por mais toque.

Com a boca, chupei cada um deles, e ela então se deitou sobre mim, para me beijar. Seus mamilos durinhos roçaram em minha pele sensível, e eu gemi. Minha calcinha estava incomodantemente molhada, eu precisava de mais.

- Lauren... - implorei e ela entendeu o recado. Passou a língua em torno do meu umbigo, me fazendo arfar, e foi me mordiscando até um dos lados da cintura, numa trilha tortuosa até...lá. Quando tirou minha calcinha, eu estava vergonhosamente molhada. Ela afastou minhas pernas com cuidado, e levou o nariz até lá, aspirando.

- Caralho, como eu amo seu cheiro - murmura, e então deposita um beijo bem no meio da minha intimidade, o que me faz apertar as mãos entre os lençóis. Separou com os dedos meus grandes lábios, e começou a gira-los ali, dando a entender que me penetraria, mas não o fez. Voltou a beijar minha virilha e eu choraminguei, já suada e quase explodindo de excitação.

- Ahh...por favor... - implorei, e meu quadril inconscientemente rebolou. 

- Pra quê essa pressa, meu anjo? - riu, beijando minhas coxas, e eu puxei suas mãos, tentando leva-las até meu centro.

- Eu amo você, Camila.

- Eu...eu também amo você...mas... - então, sem aviso, ela me penetra com três dedos, e eu não consigo mais dizer uma palavra . Com o polegar ela manipula meu clitóris, o aperta e o puxa lentamente.

Lauren começa a mover os três dedos pra frente e pra trás, extremamente devagar, então os tira e torna a me penetrar. Porra.

- Mais... - imploro e ela repete os movimentos. Começa a acelerar o ritmo, tão desesperada quanto eu, e eu começo a me contorcer.

- Goze pra mim, amor - pede, voltando a mexer com meu clitóris, e eu explodo gritando seu nome. Sinto meu líquido descer por entre minhas pernas, e ela sobe até mim, encostando nossos lábios.

Se levanta, colocando uma mão em ombro meu, ainda em cima de mim, e só então percebo o que ela vai fazer. Volto a abrir minhas pernas, e ela se encaixa em mim, fazendo nossas intimidades molhadas se tocarem. Só isso foi o bastante para voltar a me acender por dentro.

Começou a se mexer sobre mim, roçando seu sexo no meu, enquanto apertava meus seios.

- Oh meu Deus - grunhi. Apertei sua bunda, a puxando mais pra perto, me esfregando nela, sentindo ela fazer o mesmo comigo, murmurando coisas aleatórias. Senti ela rebolar sobre mim, e eu intensifiquei os movimentos, indo pra cima e pra baixo mais rápido e mais forte, e ela então cravou as unhas no meu ombro, revirando os olhos, e dei um último grito antes de sentir meu corpo se contrair, liberando meu orgasmo juntamente com o dela.

Se jogou ao meu lado na cama, enquanto eu tentava inutilmente recuperar minha respiração. Ela vestiu sua blusa e sua calcinha, e me jogou minhas peças para que eu fizesse o mesmo. A obedeci, quase sem forças, e Lauren me puxou pela cintura, colando nossos corpos suados.

- Você é perfeita - sussurrei, com as pálpebras pesadas, prontas para se fechar.

- MAS QUE MERDA É ESSA?!

Pulei, assustada, guiando meu olhar em direção à porta.

Michael.

 

 

 



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