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História Maldita Aposta 2 (Jikook) HIATUS - Maldita Entrevista


Escrita por: PSunbae

Notas do Autor


NOssa, nosssa, noooosssssssaaaaaaaa
Já faz 84 anos, não é mesmo?
Gente, o que dizer para vocês? Acho que pedir desculpa não cola mais né? Esses últimos meses eu andei tão estressada, desanimada, eu sentava pra escrever e nada aparecia, só a @ggukexy sabe como eu sofri nesse tempo todo. E não pensem que eu não companhei nada por aqui, hein, eu vi cada comentário, respondi mensagens, vi as palavras de carinho e incentivo, os abandonos, as críticas, eu estava aqui o tempo todo e só você não viu!
Bom, não vou demorar aqui, vamos agradecer os 5.000 favoritos da primeira temporada de MA, e os 3.000 da segunta temporada! Vocês são incríveis, obrigada por todo carinho e paciencia ♥
Boa leitura ♥

Capítulo 21 - Maldita Entrevista


Fanfic / Fanfiction Maldita Aposta 2 (Jikook) HIATUS - Maldita Entrevista

Park Jimin

Após a saída de MinHa, JungKook permaneceu calado por alguns minutos, cheguei a chamá-lo, mas ele insistia em continuar imóvel, como se estivesse processando o que acabou de acontecer.

— JungKook? Está tudo bem? — parei em sua frente, um tanto preocupado com seu estado mental. Nancy correu buscar um copo de água para o garoto, enquanto Hoseok apenas ligava para os rapazes, querendo contar a tal fofoca do momento. — Ei, Jeon?

Foi tudo muito rápido. No momento em que recobrou a consciência, a primeira coisa que Jungkook fez foi se jogar em mim, fazendo com que ambos quase caíssemos, e selou seus lábios aos meus, agarrando minha camisa como se eu fosse fugir ou algo do tipo.

Foram necessários poucos segundos para que eu pudesse me recompor e o beijar de volta, com a mesma ou até mais intensidade que ele. Apertei sua cintura, colando ainda mais nossos corpos, quase que prestes nos fundirmos.

Inertes de tudo ao nosso redor, eu tive mais uma vez a certeza de que jamais me cansaria de Jungkook. O modo como seu beijo era sempre mais apressado, como se tentasse compensar todos esses anos, e sem dúvidas seria difícil enjoar das mãos tímidas, me segurando como se dependesse disso para se manter em pé. E ignorando os flashes do celular de Hoseok, que insistia em fotografar nosso momento, me pergunto como fui capaz de passar esse tempo todo longe dele.

Mas sem dúvidas, eu jamais me cansaria de ouvir seus suspiros, de sentir seu coração batendo rápido, ou de suas bochechas rubras sempre que me olhava para me dizer o quanto me amava. Porque foi exatamente assim quando ele se afastou.

— Eu te amo tanto, Jimin. — Sussurrou, unindo nossas testas.

— Eu sei, sou mesmo um cara incrível. Você seria um idiota de não me amar. — o modo como ele riu, seguido de um leve tapa em meu peito, só me fez perceber de novo o quão idiota e apaixonado eu sou por esse garoto. — Eu também te amo, Jungkook.

Prestes a retomar nosso beijo, Nancy retornou com o copo de água gritando com os outros quatro idiotas que vinham atrás da mesma, foi aí que demos por encerrada nossa sessão de beijos e troca de declarações.

Depois disso foi necessário o resto da tarde para conter a animação do grupo, em específico de Hosoek, que saltitava pela minha sala, chacoalhando seu celular com uma foto minha com Jungkook na situação anterior.

Com a saída repentina de MinHa, eu fui obrigado a contratar outro fotógrafo para coordenar as sessões, mesmo que eu quisesse colocar Jungkook nesse cargo, o moreno já havia me dado um pequeno sermão sobre respeitar a hierarquia e conseguir as coisas por mérito próprio.

Conciliar as coisas da faculdade junto da empresa não eram fáceis, e ainda manter meu relacionamento saudável, mas eu me desdobrava e conseguia fazer um trabalho legal, com a ajuda de Nancy, que organizou minha agenda inteira apenas para o período da tarde, e embora ficar escondido em algum canto do prédio aos beijos com Jungkook não estivesse nos meus planos, eu sempre conseguia dar um jeito de tirar uma casquinha. E estaria fazendo o mesmo hoje, se o moreno não tivesse me enxotado para fora do estúdio, alegando que eu tinha que encontrar um novo chefe fotográfico.

Contrariado, e com uma evidente feição descontente, subi até minha sala, encontrando Nancy já parada em frente a porta do meu escritório, carregando uma pilha de envelopes com currículos, só então me lembrei que disse que ficaria encarregado pessoalmente de contratar o novo funcionário, apenas para garantir que ele não fosse como MinHa, e que também não ficaria de gracinha pra cima do Jeon. É sempre bom ser precavido, não é?

— Boa tarde, senhor Park — a secretaria sorriu, estendendo a pilha de envelopes na minha direção — O senhor Jeon deu uma passada aqui, sem que ninguém o visse, e me pediu para avisá-lo se por um acaso aprontasse algo para não achar um novo funcionário, apenas para colocá-lo na vaga em aberto. — despejou tudo de uma vez, me deixando atordoado.

Desde que descobriu nosso envolvimento, Nancy tem chamado o mais novo de senhor Jeon, alegando que devido ao nosso relacionamento, Jungkook agora era como seu chefe também, e lhe devia respeito. E eu fiquei muito agradecido por ela concordar em manter nosso namoro em segredo, ajudando sempre que eu queria dar uma escapada, contudo, Jungkook aprendeu que minha secretária também segue algumas de suas ordens, e usa isso ao seu favor para, como ele mesmo diz, me manter na linha e sob vigia.

— Jungkook acha que eu ainda tenho dezessete anos? Não precisa de tudo isso — resmunguei, tomando a papelada em mãos e já seguindo para minha sala.

— Com todo respeito, senhor Park — Nancy me seguiu — Mas eu acho que o senhor Jeon o conhece muito bem, e por isso me pediu que o auxiliasse nas entrevistas. — encarei a mulher, completamente indignado com sua ousadia e de meu namorado — O patrão apenas quer garantir que o senhor não vá boicotar as entrevistas, ele mesmo disse que já é esperado isso vindo do senhor.

— Eu não ia boicotar as entrevistas.

Talvez eu fosse. Seria muito mais fácil colocar Jungkook como encarregado e pronto, o moreno faria um excelente trabalho. Mas não, ele tinha que ter nascido com uma maldita moral e um ego que não permita que nada nessa vida venha fácil para ele.

— Tudo bem, Nancy. Puxe aquela cadeira e sente ao meu lado. — massageei as têmporas, já prevendo a grande dor de cabeça que teria — Vamos começar com isso.

A mais velha fez como indicado, sentando-se ao meu lado, pedindo para que entrasse o primeiro candidato. Peguei o currículo em mãos, vendo uma jovem sentar-se à nossa frente. Analisamos de cima abaixo a garota com os fios escuros presos em um rabo de cavalo alto, vestia uma blusa social branca junto de uma calça preta e salto alto, nossa avaliação estava indo bem, com exceção de que a mesma mascava um chiclete confortavelmente, mesmo que sua postura fosse formal, aquele pedacinho rosa de puro petróleo me irritava profundamente.

— Então... — olhei em seu currículo — Kim Yura. Estou certo? — ela murmurou alguma coisa, concordando com a cabeça — Por que escolheu nossa empresa?

Ela então me encarou como se eu tivesse acabado de dizer algo absurdo e sem nexo, enfim dizendo: — Porque vocês ofereceram, né.

Nancy a olhou surpresa com a resposta: — Perdão? Tudo bem, vamos tentar de novo — coçou a garganta, reformulando sua pergunta — Por que você quis trabalhar aqui?

— Bem, sabe como é... eu estava sem emprego, precisando de uma graninha... e aí vocês anunciaram. Então eu ‘to aqui.

Ela sorriu, deixando a mostra o chiclete que mantinha entre os dentes, e a única coisa que consegui fazer foi deixar meu corpo cai até que eu batesse a cabeça na mesa. Nancy agradeceu a garota, dizendo que entraríamos em contato, e eu tenho certeza de que ela saiu convencida de que já tinha conseguido o emprego. E assim que ela deixou a porta, um garoto alto de fios coloridos entrou, e por coloridos eu não quero dizer azul, como o do Yoongi ou coisa assim, mas colorido mesmo.

Seu cabelo era uma verdadeira palheta de cores, cada mecha em um tom diferente. Não que isso fosse interferir na sua entrevista, mas o problema era que, assim como a outra garota, ele entrou com o maldito chiclete na boca, e ainda por cima se sentou como se estivesse no sofá de sua casa.

— Muito bem... — Nancy cortou o silencio constrangedor, parecendo tão desconcertada quanto eu — Vamos começar...

[...]

Vinte e nove.

Até agora eu entrevistei vinte e nove pessoas, e eu não consigo acreditar nas coisas que vi e ouvi. Foram tantas coisas sem sentido, currículos falsos e incompletos, sem ao menos um curso de fotografia básica. Não precisaria nem ser uma faculdade de audiovisual, mas um simples cursinho, nem que fosse online.

O fato é que não conseguimos encontrar ninguém que estivesse à altura do cargo de MinHa, se Jungkook pudesse assumir, seria muito mais fácil.

Bem, ele não pode dizer que eu não tentei, não é mesmo?

Nancy ajeitou a pilha de currículos, agradecendo, assim como eu, por aquele ter sido o último entrevistado daquela tarde. Mas julgando pelo seu rosto, ela parecia saber o que se passava pela minha cabeça.

— Senhor Park, eu sei no que está pensando, e acho que tenho a obrigação de lhe adiantar uma resposta — ela tirou um caderninho de dentro da bolsa, o folheando até que encontrasse o que desejava, me encarou então, e disse — “Park Jimin, nem pense nisso, se você aparecer na minha frente com uma desculpa ridícula de que não encontrou ninguém, eu vou quebrar sua cara ao meio, e desapareço dessa empresa, e da sua vida”.

Estupefato, olhei para a mulher a espera de uma resposta para o que acabara de acontecer aqui, a mesma me olhou apreensiva, entregando um pequeno papel rosado.

Nancy, por favor, cuide para que Jimin não faça nenhuma burrada nas entrevistas, até mesmo o grande CEO da P. Lux Industries consegue fazer merda. Anotei nesse caderninho várias respostas minhas para cada possível situação que ele possa inventar. Estou contando com você. — Jeon Jungkook.”

— Você só pode estar brincando comigo... — devolvi o papel para minha secretária, que o colocou dentro do caderninho e, como se fosse a coisa mais valiosa do mundo, cuidadosamente o guardou de volta na bolsa. Respirei fundo, ainda processando as maluquices de Jungkook — Tudo bem, eu não vou fazer isso. Eu juro.

Mesmo não soando muito convincente, a mais velha fingiu estar satisfeita com minhas palavras. O dia fora tão corrido que sequer nos demos conta de que já estávamos no horário de saída, e sem perder tempo, fui juntando minhas coisas, louco para sair dali e finalmente encontrar Jungkook. Havíamos combinado de que ele dormiria em casa, para uma noite de filmes, chamegos e quem sabe outras coisas.

Já me preparando para me despedir de Nancy, quando ouço batidinhas na porta da sala, e eu mentalmente rezei para que não fosse aquilo que eu imaginava. Minha secretária andou em passos lentos e tortuosos até a superfície de madeira, abrindo uma pequena fresta e então pôs a cabeça para fora, não consegui entender o que ela conversava ou com quem, mas pelo seu entusiasmo não parecia ser algo bom... para mim.

— Com licença, senhor Park. — um rapaz alto, de ombros largos e olhos suspeitamente azuis, passou pela porta, ajeitando com seus dedos os fios loiros em um topete incrivelmente alto, ele parou diante da mesa e se curvou — Sinto muito pelo atraso, estou aqui pela vaga de emprego.

Ainda curvado, observei o rapaz a minha frente, parecia ser um pouco mais velho que eu. E ali parado, minha cabeça travava uma luta interna sobre entrevistá-lo ou não.

Eu poderia dispensar ele e dizer a Jungkook que ninguém apareceu, não é? Ele nem precisa saber desse cara.

Já decidido com minha resposta, abri a boca para agradecer a tentativa do rapaz, mas não seria dessa vez. Contudo, atrás dele, parada próximo a porta estava Nancy, me encarando com uma feição descontente, provavelmente adivinhando o que eu pretendia fazer, visto que em suas mãos estava o maldito caderninho, sendo chacoalhado no ar, quase que me torturando internamente. Por isso, não consegui deixar de revirar os olhos, me sentando novamente na cadeira para que pudéssemos terminar logo aquela maldita entrevista.

— Muito bem, sente-se e me entregue o currículo — ele o fez, deixando o envelope pardo sobre minha mesa. Tentei intimidá-lo, e talvez tenha sido bem sucedido, visto que o suor já começava a se acumular em seu rosto. Eu não deveria ser tão mau assim.

E poxa, eu queria poder dizer que assim como os anteriores, esse cara, Mason Mayers, tinha um currículo horrível e pobre, mas não, ele já era formado em fotografia e publicidade, com passagem em outras empresas renomadas, e até mesmo um desfile da Gucci.

Eu posso até ser um idiota apaixonado, mas não sou burro a ponto de descartar uma pessoa com tal currículo. E deixando de lado minha mentalidade infantil para assumir a postura de um CEO sério, que visa apenas o melhor para sua empresa, fechamos com o rapaz, que a essa altura já tinha virado gelatina de tão nervoso que estava.

Com as instruções de retornar no dia seguinte, Mason saiu por aquela porta com o maior sorriso que eu vi naquele dia, e não apenas ele, mas Nancy também sorria, como se estivesse orgulhosa por eu ter deixado minha birra de lado. E é claro que eu iria nesse embalo, me reclinando na cadeira, apoiando ambas as mãos na cabeça, rindo sozinho ao imaginar a cara de Jungkook ao saber que eu realmente contratei alguém.

Chupa essa, Jeon Jungkook.


Notas Finais


Vamos conversar rapidinho agora, sim?
Vou ser bem sincera com vocês, eu estou desanimada com Maldita Aposta. A estória não tá seguindo o rumo que eu queria, e nem mesmo a primeira temporada me agrada mais. Quando eu comecei a Fic, minha escrita era mais pobre do que é agora, e sempre que eu leio os capítulos, sinto que eu podia ter feito mais.
A ideia de Maldita Aposta era um clichê não clichê, uma aposta entre popular e nerd, mas não aquela coisa de "ah, o popular tem que fazer o nerd se apaixonar por ele", mas sinto que eu acabei me perdendo um pouco, o foco deveria ser a aposta, nas duas temporadas, e não foi. Eu estava pensando então em reescrever a fanfic (apenas mudar ou acrescentar detalhes), e só depois disso repostar, até lá tudo segue como está, e eu queria saber a opinião de vocês.
Bom, fora isso eu espero que vocês tenham gostado, comentem aí o que acharam, e agora eu quero fazer um apelo rápido:

No Wattpad (nem sei se posso divulgar outra plataforma aqui, mas vamo lá) eu criei uma nova fanfic, se possível deem uma passadinha lá, quem sabe algum dia eu traga ela para cá. Vou deixar o link aqui:

N0n3: https://www.wattpad.com/story/178884124-n0n3

Acho que é isso, obrigada quem leu até aqui, e até a próxima ♥
Espero não demorar
Kiss ♥


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