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História Maldita Noite de Sexta-feira! - Agora Tudo Dói


Escrita por: Toadstool

Notas do Autor


~WMD vc pediu e ai estar mais um cap! ;)

Capítulo 17 - Agora Tudo Dói


Fui andando a passos largos até a casa de David que não era muito longe. Cheguei na frente de sua porta, dei duas batidas leves. Ele abriu e me encarou.

 

- entra. – falou com a voz calma. Entrei e parei em sua frente ele havia fechado a porta e se escolado na mesma. – então?

- quê? – ele cerrou os olhos.

- por que isso agora? Qual problema? – apenas neguei com a cabeça – responde Cauã. – ele se aproximou. – do que não tá gostando?

- não é isso é so que... – ele me beijou e não consegui impedi-lo. Correspondi. Logo senti as mãos dele por debaixo da minha camisa. Tocando em minha pele, me causando arrepios.

- você não gosta disso? – ele perguntou com seus lábios quase tocando no meu. Senti sua mão descer para o botão da minha bermuda. Desabotoando e logo colocando a mão por dentro da minha cueca. – gosta disso, não gosta? – ele massageava meu membro. Soltei um gemido involuntariamente.

- para! – o empurrei, ele me olhou confuso.

- qual problema? Por que tá agindo assim? Sei que você gosta disso. Por que não deixa?

- porque... – engoli em seco, se eu disse aquilo ele provavelmente ia ficar sem ter o que falar, e isso ia me magoar, mas era melhor assim.

- por que? – David me olhava esperando eu terminar.

- porque sou apaixonado por você. É por isso. Não posso fazer isso, pois eu sinto algo por você mas, você não sente o mesmo. Eu não posso fazer isso comigo e nem com você. – e como eu previa ele não falou nada, me olhava sem saber o que dizer. – eu vou embora. É por favor só venha até mim se sentir algo. – sai. Ele não mexeu um músculo.

Eu já sentia o nó se formando em minha garganta e os olhos se encherem de lágrimas. Cheguei em casa, encontrando minha mãe assistindo na sala. Ela me olhou e logo se levantou.

- o que houve? – apenas neguei e subi pro quarto, encontrando Agatha na minha cama mexendo no celular, assim que ela me viu pegou um travesseiro colocando em seu colo é bateu no mesmo me chamando. Fui até ela deitando a cabeça no travesseiro.

- como foi?

- ele me beijou...  Mas eu consegui pará-lo. Eu disse a ele. Mas ele não fez nada. Apenas me encarou, sem dizer nada. Vim embora. Agora tudo dói. Como se algo tivesse explodido dentro de mim, e está tudo dilacerando por dentro.

- sinto muito por isso. – Agatha falou enquanto acariciava minha cabeça. - mal cheguei e já fiz você chorar.

- a culpa não é sua. Você estava certa, se ele sentisse algo, ele teria vindo atrás de mim. Teria me impedido... Sei lá. Teria feito algo.

Já fazia um bom tempo que estávamos ali. Sem dizer uma palavra até Agatha quebra o silêncio.

- você é tão legal Cauã, é bonito. Não acredito que ninguém gosta de você aqui.

- na verdade... Tem um cara.

-hum me fale mais. – o tom de voz de Agatha era animado.

- ele é da escola. Ele veio falar comigo pelo Facebook. Ele chegou em mim. Ele é bonito... É adorável. Você tem que conhecê-lo um dia. O nome dele é Arthur. Depois de ter falado com ele pelo Facebook, no dia seguinte nos encontramos na escola, e me perguntei como eu nunca o tinha visto ali, ele é baixinho tem cabelos negros lindos, são grandes porém curtos. Bem a gente conversou um pouco, ele é muito tímido, por qualquer coisa ele fica envergonhado e todo vermelho até as orelhas. – sorri quando uma imagem de Arthur veio a minha cabeça.

No dia em que eu o havia beijado, ele sorria e estava todo corado.

– no mesmo dia na hora do intervalo, eu o beijei. Ele... ele é tão doce, tão sensível. Foi incrível. Mas no final de semana quando sai com os meninos da minha sala. Para uma casa de shows. Eu acabei forçando o David a me beijar. Você sabe todo o resto... Acabou que eu entrei nessa. É o Arthur... Bem ele desconfiou ele viu meu pescoço marcado mesmo eu tendo feito de tudo para esconder. Ele desconfiou de mim e David. Eu não disse nada mas também não neguei. Ele disse que mesmo a gente não tendo nada ele não queria mais contato comigo, a não ser amizade. Mas tudo ficou diferente, ele mal fala comigo, nossas conversas não passam de oi e tudo bem. Eu não queria fazer isso com ele, pois sei que ele gosta de mim. Mas eu não posso dar o que ele quer. – parei de falar.

- como você acabou de descrever ele, não acredito que você não goste desse a garoto.

- eu gosto dele mas não como ele gosta de mim. É como eu gosto do David. E eu sou o Davids pra ele.

- por que não tenta?

- tentar o quê?

- gostar desse Arthur? Pelo que você diz sobre ele, acho que não é difícil.

- tenho medo de magoar ele, dar falsas esperanças.

- conversa com ele primeiro. Falar que quer tentar algo, mas que não sabe se vai dá certo, prepara ele para o pior ou o melhor. Se ele gosta mesmo de você como você diz, ele pode aceitar. Então tenta. Tenta falar com ele.

- agora não. Ainda tá muito cedo para isso....

- não fique esperando por quem já deu todas as provas de que não gosta de você.

- eu sei, eu só preciso de um tempinho. Para absorver tudo isso.

 

Depois do jantar, eu e Agatha ficamos na sala assistindo a um filme, meu pai e minha mãe haviam saído, o Victor devia esta jogando no quarto.

Meu celular tocou. Olhei para tela, era uma chamada do David, amostrei a Agatha.

- atende, mas cuidado não deixa ele fazer sua cabeça! – concordei atendendo a ligação e me pondo de pé.

- Oi. – falei tentando não deixar a voz falhar. Eu tinha esperança que ele falace que sentia o mesmo por mim, que poderíamos fazer dá certo. Eu realmente tinha esperança.

- podemos por favor conversar direito?

- já conversamos. – Agatha estava na minha frente e olhava cada movimento meu.

- Ca...

- David olha eu falei que estou apaixonado por você, e o que fez?... Isso mesmo nada. Eu sinto muito, mas...

- o que deu em você? – ele perguntou com um tom autoritário.

- o que deu em mim? – perguntei zangado. – me apaixonei! Acho que foi isso!

- é até ontem tudo estava bem. Ai do nada você resolve para.

- mas não estava tudo bem! Eu só fiz o que eu deveria ter feito a um tempo, eu nem deveria ter aceitado fazer isso! Ainda bem que meus olhos foram abertos...

- o que quer dizer com isso? Você contou isso para alguém? – o tom de voz estava elevando ele parecia muito bravo. – se você contou isso pra alguém eu vou....

- você vai o quê? Hum? Estar me ameaçando? – senti meus olhos encherem de lagrimas. Agatha levou a mão a meu ombro apertando em um gesto de carinho.

- eu só espero que não tenha cotado para ninguém. – ele desliga.

- David? Alô? David? – Agatha pegou o celular da minha mão.

A abrasei chorando.

- com... como iss-o doí – falei entre fugadas.

Ele estava me ameaçando? Depois de tudo, nem estou falando do sexo, mas da nossa amizade que veio primeiro. Ele teve a coragem de quase me ameaçar?

- eu sei... eu sei. Vamos lá pra cima. Não se preocupe vai ficar tudo bem. Você sabe disso.

Fomos pro meu quarto e ficamos lá apenas deitados na cama, Agatha fazia carinho em meus cabelos enquanto eu me desidratava de tanto chorar.

- oi mãe. – olhei para Agatha que tinha o celular na orelha. – certo, tudo bem tchau.

- que houve?

- minha mãe, só para avisar que meu padrasto vem me pegar na terça. Assim tenho mais tempo para ficar com você. - sorri.

- isso é bom.

- é sim. 


Notas Finais


por hj é só pessoal!
n sei se ficou bom... comentem! favoritem!!!
n sei qndo irei postar o próximo, mas tentarei ser rápida ;)


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