História MALEC Amor e saudades - Cativeiro

Pov's Alec

Depois de quase meia hora preso dentro de um carro, chegamos em um galpão abandonado. Os seguranças me tiraram do carro e me jogaram dentro de um quarto escuro, me fazendo cair com força no chão. Mas não liguei pra isso, não depois de ver que Magnus estava caído há poucos passos de mim, totalmente desacordado.

- Magnus - sussurrei para mim mesmo, surpreso.

Não esperava encontra-lo ali, apesar de ser bem óbvio que o levariam para lá depois de terem descoberto.

Me levantei, praticamente correndo, e me ajoelhei ao seu lado. Ele estava totalmente apagado. Dei leves batidinhas em seu rosto, numa tentativa falha de acorda-lo.

- O QUE VOCÊS FIZERAM COM ELE? - gritei, assim que ouvi a porta ser trancada. Não obtive respostas. - Droga - resmunguei.

Eu chacoalhava seu corpo, chamava seu nome, cheguei até a dar tapas não muito fracos em seu rosto; mas nada pareceu funcionar.

Então, decidi que deveria esperar algum tempo, apesar de não saber direito há quanto tempo ele estava desacordado, e puxei sua cabeça para o meu colo, encostando as costas na parede. Eles não dariam nada que pudessem mata-lo, certo? Seria melhor pensar que não.

Estava sentado acariciando o cabelo de Magnus já faziam algumas horas, confesso que já estava ficando preocupado por ele não ter acordado ainda, mas toda essa preocupação sumiu quando ele soltou um grunhido.

- hum - grunhiu Magnus, se era de dor não saberia dizer.

- Magnus - disse feliz, mas ainda preocupado. - você tá bem? - ele tentou se levantar, mas estava sem forças - acho melhor você descansar um pouco - digo, já o puxando para se deitar ao meu lado. Ele apenas assente, e fecha os olhos novamente.

Fiquei por algum tempo o observando dormir até que finalmente pego no sono. Estava preocupado demais com Magnus, mas acabei perdendo para o cansaço. 

Sou acordado logo de manhã, supus, já que o local era fechado, com uma mão me chacoalhando. Achei que era Magnus, mas ,assim que abro os olhos, era Jace.

- Alec, vamos. A gente tem que sair daqui. - disse apressado.

- o que? - olhei em volta - cadê o Magnus? - Jace olha pra baixo, com um olhar culpado.

- eles o levaram. - arregalei os olhos.

Não. Não era possível que, logo agora que nos encontramos, ele seria tirado de mim. Não podia permitir isso. Não era justo.

Me levanto num salto, afastando as mãos de Jace dos meus ombros, e corro até a porta. Estava trancada.

- como você entrou aqui? - ele me faz sinal de silêncio e aponta para um pequeno buraco na parede, onde se via uma luz. - não podemos ir sem o Magnus. - digo, decidido. Jace suspira e me olha com pesar.

- Alec - segura meu rosto para encara-lo - Magnus está morto.

Senti meu coração parar. Não era possível que o amor da minha vida estava morto. Senti meu chão desabar e minhas pernas pareciam ter virado gelatinas. Caí no chão, completamente sem fôlego.

- Alec, nós temos que ir. Eles vão incendiar o local em alguns minutos. Vamos - mas eu simplesmente não conseguia me levantar. Permaneci ali, sentado. E então tudo pegou fogo. - ALEC, ALEC.

Gritava Jace, e então, quando pisquei, Magnus estava parado à minha frente, me chamando.

- Alec - balançou meu ombro - amor, o que foi?

- O que aconteceu? - digo, olhando em volta, mas não parecia ter tido um incêndio.

- você tava tendo um pesadelo, meu amor. - o encaro e suspiro, aliviado. - ta tudo bem, Alec - me abraçou - vai ficar tudo bem. - e eu sabia que tudo ficaria bem.

Então havia sido apenas um pesadelo...

Pov's Magnus 

Abraço Alec o mais forte que consigo, aliviado por, apesar de tudo, estarmos juntos. Afasto-me um pouco do abraço ao perceber que Alec chorava.

- calma - beijo sua testa - foi só um pesadelo, amor. - ele assente, colando seus lábios nos meus logo em seguida. - quer me contar o que houve? - digo, separando o beijo.

- você.... Você tinha morrido... E então... Tudo... Tudo pegou fogo e... - beijei seus lábios, numa tentativa de acalma-lo.

- presta atenção - segurei seu rosto para que me encarasse. - isso NUNCA vai acontecer, OK? NUNCA - Ele assentiu, me puxando para outro beijo logo depois. - eu te amo.

- eu também - me deu um selinho. - me desculpa - o encarei sem entender.

- pelo que? 

- por tudo. Por ter quebrado seu coração. Por ter sumido... - coloquei o dedo indicador na frente de seus lábios. 

- eu não tenho nada pra perdoar, Alec. Nada - ele se deita e meu peito e ficamos encarando o teto por um bom tempo, até que a porta se abre.

- peguem ele.

E então os seguranças vieram em nossa direção.