História (malec)flower - Uma manhã com a flor e lagrimas azuis

Era manhã e quando New York acorda, todos acordam. Tal ditado devia ser conhecido por uma certa bebê que já agarrava sem dó os cabelos de Magnus o qual dormia tranquilamente. Diferente de certo olhos azuis que via aquilo com ternura.

(pov. Alec)

Tinha acordado a pouco tempo e vi uma das cenas mais adoráveis de minha vida, nunca fiquei tão feliz de Magnus ter um sono pesado. Como não querer acordar todas as manhãs assim?

Esse pensamento... Por que será que toda vez que penso isso me faz querer chorar? É como se algo estivesse me dizendo que isso seria um futuro impossível.

-Eu acordo e vejo dois pares de lindos olhos azuis, um deles arrancando meus cabelos_ ele disse se espreguiçando e abraçando a pequena flor._ e o outro par com olhos cheios de lagrimas? Alexander sei que seus olhos são meu mar mas não precisa levar ao pé da letra ._disse beijando minha bochecha a qual já estava extremamente corada.

-Idiota, vamos temos que levantar e você precisa ir trabalhar._ digo desviando do assunto.

-Fala como se eu fosse o único...Além do mais Izzie disse que vc tinha algo para me contar, o que era?_ disse e eu agradeço mentalmente por ele não ter insistido nas lagrimas já que nem eu sabia o que estava comigo. Mas também não foi melhor ele ter tocado naquele assunto.

-Hã bem não é algo muito importante, eu só meio que fui recomendado pelo meu ex-professor da faculdade para um caso..._disse me enrolando nas minhas palavras.

-Não é nada?! Alexander isso é incrível parabéns!!_ disse me beijando logo em seguida .Eu nunca me cansaria disso de como nossas bocas se encaixavam tão bem, de como somente um olhar seu me faz perder todo o ar, acabei nem notando que sua mão foi levada até minha cintura. Acho que minhas pernas bambearam um pouco(n/a não foram as únicas)

-Magnus_ digo... talvez tenha saído mais como um gemido pelo sorriso malicioso que foi direcionado a mim._ ah bebê, ela precisa da mamadeira._ digo me lembrando da presença daquela pequena pessoinha, que nos olhava com olhar interrogativo e com uma leve carranca.

-Ta certo mas quando eu comprar um berço pra ela_ ele me puxou pela cintura e encostou nossos narizes(COMO RAIOS ELE ESPERE QUE VÁ TRABALHAR ASSIM)_ acertaremos nossas contas sr. Pretty boy._ disse saindo daquela posição e pegando a bebê no colo em direção a cozinha.

-Pelo anjo eu não sobrevivo até o inverno_ digo para mim mesmo e me sento na cama.

(pov. Magnus)

Pelos Deuses ou Demônios que eu consiga manter minha sanidade, como pode ser tão sexy e fofo ao mesmo tempo?!Alexander você ainda vai me enlouquecer...

 Claro que também não me esqueci das lagrimas dessa manhã, como queria que ele me conta-se o que aconteceu. Mas se eu exigisse isso dele seria hipocrisia minha já que eu não conto nada do meu passado para ele .Ah coisas que é melhor não saber.

Termino de fazer a mamadeira da nossa pequena ( sim chamarei ela assim até segunda ordem)e dou para a mesma que ate agora estava com a carinha redonda emburrada pra mim mas que se dissipou quando Alec apareceu na cozinha.

-Café?_ pergunto mesmo já sabendo a resposta.

-Sempre_ me diz beijando minha bochecha e recebendo reclamações da mais nova integrante da casa_ Oh deus, arranjamos mais um Magnus!! Ciúme duplo.

-Calado Alexander_ digo rindo da reação da bebê. Tao pequenina e tão esperta.

-Como vamos fazer? Quero dizer não há como você levar ela para a empresa e digamos que eu não posso mandar mandatos judiciais com ela no colo.

-Estava pensando em deixar ela com Izzie e Simon eles estão de férias e depois disso  vamos no conselho tutelar, assim também da tempo de vc falar com Jace e eu com Clary o que acha?_ digo terminando meu café da manhã e me direcionando para a porta da frente.

-Certo, só espero que ela não estranhe aqueles dois..._disse a pegando no colo.

-...

-Tem certeza que é uma boa ideia Magnus?_ me perguntou apreensivo, não me contive e comecei a rir Alexander parecia uma mãe preocupada isso era o extremo de fofo. Tao protetor, gentil e cuidadoso como não se apaixonar pela personalidade dele?!

-Ei!! Ela é parecida conosco não? Ela vai ficar bem. Te prometo._ disse beijando a testa dele e da pequena já que se não fizesse era capaz da mesma me matar com seus olhinhos azuis.

-Obrigado, vamos._ ele disse saindo pela porta e entrando no elevador me lembro que  fui esperto o suficiente para comprar a cadeirinha, segurança em primeiro lugar e esbanjar um pouquinho não faz mal a ninguém. Meu carro também não é a pura humildade mas prefiro que sofram por conforto do que sem conforto.

-Nos encontramos na casa de Isabelle sim?_ disse ligando o carro, e vendo ele assentir com a cabeça...la vamos nós.