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História Malfoys - Eu vou lutar


Escrita por: nathallymalfoy9

Capítulo 8 - Eu vou lutar


Fanfic / Fanfiction Malfoys - Eu vou lutar

Atena se recuperou rapidamente após os cuidados carinhosos e excessivos dos pais, da irmã e dos avos babões e preocupados, Jane e Carlos buscavam notícias todos os dias assim como Molly e Arthur que sempre apareciam com guloseimas deliciosas durante a tarde e empanturravam as duas pequenas das deliciosas comidas da Sra. Weasley, Narcissa era a única que eles não conseguiam convencer com palavras a mulher passava horas lá com as duas e algumas vezes até cismava em coloca-las para dormir lendo um livro qualquer e acompanhando cada respiração que as duas davam. Era como se Atena e Hera fossem pequenas bolinhas de cristais que com um mínimo toque mais brusco fosse espatifar-se e quebrar-se em milhões de pedacinhos, mas todo aquele cuidado vinha do amor.

Após o incidente Hermione e Draco não haviam tido nem se quer tempo para conversarem, era como se nada tivesse acontecido e se houvesse mesmo acontecido não tinha mais importância alguma já que o mais importante naquele momento sempre seria Hera e Atena. Draco mesmo que estivesse muito preocupado com a filha sentia-se muito aliviado por poder ter fugido daquela maldita conversa, por outro lado Hermione parecia tão preocupada que era como se tivesse simplesmente se esquecido de qualquer coisa que não fossem suas pequeninas.

Era incrível como a garotinha vinha recebendo atenção redobrada e junto a ela Hera não ficava para traz, nunca houve e nunca nem haveria tratamentos diferentes entre as duas pequenas. Mas Hermione parecia passar um pouco das medidas, faziam mais de três semanas e a castanha ainda ficava em cima da filha temendo pelo pior mesmo que a mãe, a sogra ou o próprio marido deixassem bem claro a ela que a menina estava bem, mas como mãe nenhum deles pode impedi-la de passar as primeiras noites em claro velando o sono das meninas ou até mesmo não tirar os olhos de Atena e Hera por míseros dois segundos.

Draco estava preocupado, é claro que estava, Atena também era sua filha e ele também temia que algo de ruim acontecesse com as duas e mesmo que seus cuidados tenham redobrado não significava que ele não soubesse que a loirinha estava bem agora, coisa que a esposa simplesmente não aceitava. Era um exemplo típico aquele simples sábado onde Narcissa Malfoy já estava no andar de baixo se servindo de uma xicara de chá com uma boa dose de uma bebida que pegara sorrateiramente escondida do filho, a loira fora até lá no intuito de cuidar das duas pequenas netinhas enquanto o filho e a nora teriam mais um evento a marcarem presença, onde Draco já estava mais do que pronto e já atrasado enquanto esperava a esposa.

Ela não estava mais no banheiro sobre um banho relaxante ou até mesmo no closet terminando de arrumar-se para que eles pudessem finalmente sair. Draco sabia que ela já estava pronta já que o ultimo recado de que faltava pouco para saírem fora dado quando Hermione terminava de colocar os brincos para em seguida borrifar um pouco de perfume e enfiar-se dentro do vestido, e já estaria mais do que pronta. Ele não precisava pensar muito para saber onde encontra-la, ela estava no mesmo lugar que ficava por horas a fio.

O quarto infantil tinha sua luz apagada onde os únicos pontos de luz eram as estrelinhas que brilhavam no teto como se fosse a própria noite do lado de fora, as luzes rosa e lilás estavam acessas a cada lado da cama sobre abajures infantis, as duas caminhas preenchidas pelos corpinhos pequenos das duas habitantes do quarto que vinham cobertas com seus cobertores de florzinhas e ursinhos esparramados como uma barreira protetora envolta de ambas, Hermione estava sentada na poltrona que havia no meio do quarto – a mesma poltrona que muitas e muitas vezes Draco presenciou-a amamentando as filhas a anos atrás – a mulher tinha os olhos atentamente focados em Atena que outrora se dividia entre Hera na outra cama, as mãos delicadas a acariciar a mãozinha pequena da filha.

Por mais que tivesse pouca luz Draco ainda podia contemplar o quanto ela estava bonita naquele vestido, os ombros caídos ressaltavam o colo delicado onde a única coisa que cercava seu pescoço era a fina corrente de ouro, o vestido não era decotado e nem tão aberto quanto o vestido que ela havia usado no casamento de Potter, mas a fenda que surgia de sua perna direita e ia até o meio de sua coxa a deixava sexy e discreta como só ela sabia ser, os sapatos de salto alto atraiam uma elegância necessária assim como os cabelos presos em um penteado um tanto bagunçado dando destaque a seus ombros suaves.

- Temos que ir – as palavras dele foram o suficiente para fazer Hermione endireitar a postura desligando-se de seus pensamentos enquanto secava uma lágrima teimosa de sua bochecha.

- Eu realmente não acho uma boa ideia, Draco – não era a primeira vez que falavam sobre aquele assunto, na verdade desde o dia em que ele havia avisado de que iriam ela reerguera a mesma objeção.

Hermione sabia que aquele era o trabalho dele e o quanto aquilo era importante pra ele, sabia que aquele tipo de evento era necessário e que nunca fora de nega-los, mas aquilo era completamente diferente eles não poderiam deixar Atena e Hera sozinhas depois do que acontecera tão recentemente e o fato de que não fazia nem três meses que eles haviam ido a um evento como aquele, ela sentia que não havia necessidade alguma de irem como Draco estava impondo naquele momento.

- Temos que ir, Hermione, e você sabe disso – dissuadiu Draco tentando manter a paciência – Minha mãe está lá embaixo e ela vai cuidar das meninas como sempre cuida quando fazemos isso, pedi a ela que nos mandasse um patrono se qualquer coisa acontecesse com elas, elas vão ficar bem.

- Qualquer coisa? – Hermione ainda parecia receosa.

- Qualquer aumento mínimo de temperatura nós seremos avisados e viremos embora no mesmo instante, eu prometo – garantiu ele vendo-a parar para pensar melhor, como se estivesse prestes a ceder.

- Tudo bem – concordou dando-se por vencida.

Hermione realmente havia pensado que conseguiria manter a mesma imagem que sempre tiveram naquele tipo de evento, mas por incrível que pareça aquele dia estava sendo mais difícil do que qualquer outro, era como se eles tivessem passado por uma briga horrível ou se ela tivesse sido realmente forçada e obrigada a estar ao lado dele, deixando que ele a arrastasse pela imensa multidão como um fantoche nas mãos de um bom coordenador.

Os sorrisos forçados e os cumprimentos mínimos vindos dela ocasionou em Draco um olhar de repreensão junto a uma bronca sussurrada, ela sabia que ninguém ali tinha culpa dos problemas deles ou como ele mesmo falara dos problemas dela, mas era impossível fingir-se de desentendida quando sua mente e seu coração estavam todo e completamente sobre as filhas que tivera de deixar em casa. Queria que as pequenas estivessem ali correndo entre as pessoas por aquele salão como as outras crianças faziam naquele presente momento, elas haviam ficado tão chateadas por não terem ido ao último evento e nesse eles acharam melhor que elas ficassem. Temia pelo pior, temia que Atena ficasse mal novamente e que Narcissa estivesse bêbada demais para perceber, confiava e muito em sua sogra, mas as doses de Narcissa não vinham passado despercebido por nenhum deles.

E como se não bastasse a leve bronca que tomara e ter de começar a fingir melhor era como se todos da festa se voltassem para eles, os acompanhando a cada passo ou até mesmo sendo parados e cumprimentados por cada pessoa mesmo as que não conhecessem, mas não era isso que deixara Hermione confusa e sim que todas as que lhes cumprimentavam davam um ligeiro parabéns a Draco com grande entusiasmo e por mais que não fossem um casal comum ela tinha total conhecimento da data de aniversário dele e aquele certamente não era o dia.

Somente quando um casal afastou-se após dar os parabéns a Draco que ela pode fazer sua pergunta, mesmo que de modo baixo e confuso para que ninguém mais os ouvisse ela lhe perguntara:

- Perdi alguma coisa?

- Fui nomeado o novo medi-bruxo chefe – a resposta veio com tanta naturalidade da parte dele que Hermione tentou não arregalar os olhos pela surpresa.

- Por que não contou? – perguntou inconformada. Sabia que pouco compartilhavam um ao outro, quase nada que não fosse sobre as meninas, mas ela achou que ao menos aquilo ele compartilharia com ela ainda mais quando estavam indo a um evento que tinha a principal função de homenageia-lo.

- Atena é a nossa principal preocupação no momento, só viemos hoje porque eu não poderia dizer não – ele disse mesmo que em baixo tom para que ela ouvisse – Droga, por favor, Hermione finja sorrir ou ao menos um pingo de interesse por esta conversa.

Ela teve pouco tempo de olha-lo com confusão antes de ser praticamente abatida pelos dois costumeiros beijinhos no rosto quando um dos casais mais velhos aproximou-se deles e com eles um outro casal um tanto mais novo e um rapaz solitário, Hermione só conhecia realmente Kevin que fora o último a chegar como sempre sozinho, o casal mais velho ela conhecia pelo nome já que o Senhor era nada mais e nada menos do que o diretor do hospital ao lado de sua adorável segunda esposa uns bons anos mais nova que ele, ao menos não tão nova que atraísse olhares estranhos, mas o outro casal que vinha com eles Hermione não fazia a menor ideia apesar de Draco mostrar conhece-los perfeitamente sobre os cumprimentos. Trevor e Mellian Maicroft eram um casal que Hermione não teve grande apresso logo de primeira. 

- O homenageado da noite! – fora o Sr. Foster, o diretor do hospital, quem saudou Draco com animação – Estão todos muito felizes com nossa nova adição, vem se mostrado um medi-bruxo incrível, Sr. Malfoy, e merece esse credito.

- Obrigado Senhor – foram pouquíssimas ás vezes que ouvira Draco Malfoy agradecer ou se desculpar com qualquer pessoa na época de escola, mas depois da guerra e diante as pessoas certas Draco não era mais o mesmo, sempre educado e buscando se redimir como Hermione bem havia reparado.

- Depois de vários anos como o melhor medi-bruxo ele tinha de subir de cargo – brincou Kevin relativamente divertido ocasionando nos presentes um divertimento contagioso – Se bem que eu não acho que vou aguentar meus apuros sem ele, um medi-bruxo chefe é um homem muito ocupado.

- Você sobrevive – Draco pareceu compartilhar do divertimento.

- O sobrenome Malfoy retorna das cinzas pelo que parece – o comentário do tal Trevor fora vítima de quase todos os olhares presentes, inclusive os azuis-acinzentados que irradiavam uma irritação que Hermione bem conhecia.

- Ele se ergueu no passado por motivos errados, fico realmente muito feliz que tenha se reerguido pelos certos – era a primeira vez que Hermione se manifestava naquela conversa já que ao observar todas as outras mulheres caladas e por estar tão pensativa mal havia prestado em dizer qualquer outra coisa até aquele presente momento – Sr. Maicroft.

- Sra. Malfoy -  o cumprimento soou muito mais receoso do que sua última fala o que pareceu combinar perfeitamente com o leve apertar que Draco direcionou em sua cintura, típico apertam de quando a mandava ficar calada.

- Imagino que esteja orgulhosa – a Sra. Foster falou toda sorridente e por mais que Hermione tivesse lhe achado um pouco exagerada sobre um vestido muito apertado e uma maquiagem muito forte para sua idade, ela passou a gostar um pouco mais da mulher.        

- Nem imagina o quanto, eu só espero que ele não passe mais tempo neste hospital, vem estado mais aqui do que em casa nos últimos meses – ela sabia como se fingir de esposa carinhosa e preocupada, as risadas divertidas soaram ao mesmo tempo que as confirmações – Ele certamente terá problemas com nossas meninas se não estar mais em casa para a hora de dormir.

- Mas nos diga Sra. Malfoy – começou Mellinda Maicroft como quem não quisesse nada, mas eles puderam perceber que a mulher experimentava do mesmo veneno do marido.  – Ainda tem contado com o auror Potter, saberia nos informar sobre as fugas em Azkaban? Eu soube que os membros da Primeira Classe de Merlim têm total acesso a essas informações.

- Ouvi boatos de que estão tentando ressurgir você-sabe-quem, espero que seja uma mentira – o Sr. Foster pareceu realmente curioso o que deixou tanto Draco quanto Hermione incomodados, ela sabia que não podia abrir a boca ou aquilo sempre acontecia, mas mesmo que Draco a avisasse para não fazê-lo ela sempre dava um jeito de falar o que não devia.

- Boatos é o que são e o que sempre serão – ponderou Hermione – A última guerra já deixou muitas sequelas senhores, não acho que devamos pensar em uma próxima.

- Certamente vocês sofreram muito longe um do outro – fora a Sra. Foster quem iniciou a mesma ladainha que eles eram acostumados a ouvir, era sempre aquela mesma história – Imagino o medo que tiveram de perderem um ao outro.

- Certamente – afirmou Hermione.

Quando se viram livres daquela conversa incomodadora e daquelas presenças irritantes ambos puderam sorver de um suspiro aliviado. Hermione entendia que aquilo sempre poderia acontecer levando em conta de sua atual posição após a guerra, desde o dia em que conquistaram a vitória o tratamento sobre ela e sobre os amigos havia mudado drasticamente diante todo o mundo bruxo, eram tratados com muito mais do que respeito era como se eles os devotassem, lhes disponibilizassem regalias que ninguém mais tinha por tudo o que fizeram e por mais que muito sofreram e sacrificaram nenhum dos três gostavam de se vangloriar sobre seus feitos e muito menos serem tratados diferentes.

Mas algumas pessoas como as que haviam acabado de se distanciarem não sabiam portar-se comportadamente a ponto de não fazerem maiores diferenças. Se por um lado pessoas os idolatravam, algumas outras lhes seguiam com inveja e raiva como o casal Maicroft. Haviam desenvolvido a história perfeita de um casal apaixonado que muito sofrera durante a guerra e havia sido essa história que salvara Draco de julgamentos extremos, para o mundo bruxo ele havia se tornado um comensal da morte pois precisava faze-lo para mantê-la segura e isso o deu certos privilégios já que se a história fosse outra ele não estaria comemorando seu aumento de cargo naquela mesma noite.

No fim um acabou ajudando o outro da melhor forma possível, Draco havia seguido como se seus erros do passado não tivessem passado apenas de atos de heroísmo, enquanto Hermione havia dado as filhas a felicidade que elas mereciam diante uma família feliz. Ninguém nunca saberia da verdade pois aquele havia sido o acordo deles, eram um casal em um casamento falsamente feliz e com duas belas crianças que eram o maior motivo de orgulho diante deles, eram heróis de guerra e pessoas respeitosas.

Só que falta algo e Hermione sabia disso. Sabia que faltava muita coisa na vida dela, um bom emprego, uma vida que ela sempre quis seguir antes de tudo mudar, um marido que a amasse pelo que ela era independente de seu sangue ou de suas origens, uma família grande e feliz que não se baseasse apenas em duas crianças. Ela queria muito mais, queria ser a mulher inteligente e valente que era quando jovem, ter uma casa tão boa ou até mesmo um pouco menor que a que tinha, amar seu marido verdadeiramente e ser amada, mas acima de tudo ela queria ser a mãe de uma penca de crianças sentir-se cansada todo final de dia por ter cuidado dos filhos, receber o amor incontrolável de tantos coraçõezinhos, talvez mais dois ou três além de suas pequenas garotinhas. Seu sonho sempre fora uma grande família, com muitos filhos e quem sabe até animais de estimação, não era atoa que amava tanto aquela família de cabelos vermelhos, o modo como eram felizes mesmo sem muito dinheiro por serem em tantos que sabiam como compartilhar amor, queria ouvir o choro de um bebê preencher seus ouvidos como a quatro anos atrás sempre costumava ouvir, deseja ter a honra de presenciar a primeira palavra, os primeiros passos de um pequeno bebezinho, de ter a honra de ser chamada de mamãe pela primeira vez como havia ouvido de suas pequenas graciosas. Mas com Draco ela sabia que isso nunca seria possível, ele amava as filhas, mas havia deixado bem claro muitas e muitas vezes que só estava ao lado dela pelas meninas, não havia amor e muito menos consideração para que pudessem aumentar a família ou até mesmo para que Hermione tivesse o direito de realizar seus sonhos.

Fora despertada da doce imagem que havia criado em sua mente quando vira o marido ao seu lado retesar-se incomodado, Draco quase nunca demostrava suas emoções como estava a fazer naquele momento. Ele parecia sem jeito, incomodado e até mesmo com raiva, e Hermione pode perceber o que era. Astória Greengrass caminha em direção a eles com um espalhafatoso vestido prata de brilhantes que lhe marcava cada curva com perfeição e realçava os grandes lábios pintados de vermelho e os cabelos loiros encaracolados tacados para um lado, Hermione nunca assumiria, mas Greengrass parecia ser a única amante de Draco que realmente a intimidava, talvez fosse a beleza, ou o fato de que eles já estavam juntos a muito mais tempo do que qualquer outra, ou menos provável fosse apenas ciúmes.

Ela vinha com um grande sorriso no rosto bem em direção a eles como antes nunca ousou fazer cumprimentando Draco com um beijo no rosto enquanto lhe dava parabéns e dizia o quanto estava orgulhosa como se Hermione simplesmente não estivesse bem ao lado dele, a castanha não estava a entender aquilo já que Astória havia sido a primeira amante de seu marido que nunca fora burra ou audaciosa daquela forma, Hermione não era burra e por isso havia percebido exatamente o quanto a loira parecia incomodada com ela, como se ela fosse uma grande pedra em seu sapato.

- Oh Sra. Malfoy – o cumprimento soou com falsa doçura e quando a mulher tentou abraça-la e lhe dar os costumeiros dois beijinhos no rosto Hermione se afastou como nunca havia feito antes arrancando de Draco um olhar surpreso.

- Srta. Greengrass – devolveu ao cumprimento de um jeito seco e muito mal-educado, e diferente do que havia pensado não recebeu o aperto de Draco em sua cintura, talvez porque ele simplesmente não tinha aquele direito diante aquela situação em particular.

- Eu soube que uma das meninas de vocês não estava muito bem – comentou Astória fez Hermione quase inflar de raiva, ela sabia muito bem que havia sido a maldita loira que não havia passado o aviso a Draco e como nunca sentira raiva de nenhuma das amantes dele daquela em particular depois do acontecido ela tinha vontade de matá-la, sua filhinha poderia ter ficado muito melhor se aquela mulher não tivesse o feito – Espero que ela esteja bem melhor e que não tenha sido nada grave, me disseram que ela estava muito mal – a moça suspirava falsidade e só de imaginar que aquela maldita loira podia estar desejando o contrário mentalmente naquele mesmo momento deixava Hermione quase que vermelha de raiva.

-  O que faz a infância sem um resfriado, não é mesmo? – a voz de Draco nunca esteve tão séria diante Astória Greengrass quanto naquele momento o que não passou nem um pouco despercebido por Hermione, ela realmente desejava que aquela maldita loira simplesmente evaporasse e que Draco realmente parasse de dormir com uma mulher que desejou tão mal a filha deles.

- Deve estar muito feliz por meu marido ter subido de cargo, imagino que vá para onde ele for não é mesmo? – a fala venenosa de Hermione arrancou finalmente um leve aperto de Draco, era como se ele a alertasse de que o melhor a se fazer era não perguntar algo que ela não suportaria ouvir a resposta. Mas no momento a raiva a dominava demais para pensar em qualquer outra bobagem do tipo.

- Claro que sim, o Sr. Malfoy é um chefe incrível – o comentário de Astória não passara despercebido com outros olhares diante Hermione ainda mais quando a loira lançou uma ligeira olhadela ao loiro ao seu lado.

- Ao menos nisso somos muito parecidas, então se nos der licença neste momento ele ira exatamente para onde eu for, prazer em revê-la Srta. Greengrass – sentenciou antes de iniciar passos certeiros e decididos em outra direção e como Draco ainda a segurava pela cintura seguiu-a evitando maiores escanda-los ou constrangimentos.

Ela estava vermelha de raiva de um jeito que Draco sabia que ela só ficava se o motivo fosse realmente grave, o jeito com que as bochechas e o nariz delicado se avermelhavam só não era mais engraçado do que o modo com o que ela franzia a testa e entortava a boca em ligeira raiva. Era um dos tipos de crise dela que ele a meteria um belo fumo após faze-lo, mas naquele momento só conseguia rir e isso arrancou de Hermione um olhar confuso e curioso.

Sempre fora da mesma forma desde o primeiro instante de casados, talvez até antes mesmo disso, ele a exigia como se portar diante as pessoas e como tratar outras com certa diferenciação como ela nunca antes fizera na vida, e ela sabia que diante aquela discussão ele deveria estar mais do que muito irritado pelo modo com o qual ela havia tratado a maldita Astória, ele não se mostrava um amante facilmente apegado, mas nunca a deixou falar daquele jeito com nenhuma delas de modo que ela deixasse transparecer que sabia sobre cada uma delas, já que diante aquelas mulheres eles ainda bancavam o casamento perfeito e um marido infiel que simplesmente não conseguia controlar-se de seus desejos. Era uma história muito bem ensaiada e repetitiva, mas agora ele simplesmente ria dela como se ela estivesse vestida com uma fantasia engraçada.

- Por que está rindo? – Hermione perguntou mais do que muito inconformada, do jeito que sempre discutiam em público, com sorrisos falsos e falso carinho – Por Merlin, Draco, tem que encontrar amantes menos fúteis e infantis, se eu tiver mais um momento como esse arrancarei os cabelos de qualquer uma que seja.

- Isso tudo é ciúmes, Granger? – a pergunta dele a fizera estancar exatamente onde estava, parando de andar pela primeira vez desde que haviam deixado Astória Greengrass para traz com cara de taxo.

Ela o olhava de uma maneira que nunca havia olhado antes, da mesma maneira que Draco a pegava olhando para o nada sempre que arquitetava um plano na mente mesmo que para uma coisa muito simples como o que mandariam preparar para o jantar. Ele tinha conhecimento sobre os aborrecimentos dela diante Astória e naquele momento ele compartilhava do mesmo sentimento por ela ter lhe escondido aquele maldito bilhete como o fizera, mas ele também havia percebido que havia algo de muito errado no olhar de Hermione, um olhar claro de que não era só a raiva de uma mãe a proteger seus filhos, havia muito mais do que isso.

- Já cumprimos com nosso papel essa noite? – a pergunta fora feita como quem não quisesse nada.

- Já, podemos ir embora se desejar....

- Não desejo – a interrupção dela deixara Draco muito mais do que surpreso, o deixara assustado.

Hermione não sabia de onde a coragem havia vindo, a muito tempo não se sentia mais a velha Grifinoria que tinha orgulho de sua casa e de ser comparada a uma leoa destemida e orgulhosa, mas já fazia muito tempo que não precisava de uma dose tão grande de coragem como a que havia tomado naquele momento puxando-o pela mão enquanto cortavam o salão como um casalzinho apaixonado que buscavam um momento sozinhos para se atracarem ou simplesmente brigarem feito cão e gato longe de olhares curiosos.

Ela não cedeu nem por um instante atravessando os corredores do hospital que por incrível que pareça parecia bem menos movimentado apenas pelos curandeiros e medi-bruxos que encaravam aquele plantão calmo e sorrateiro enquanto muitos outros comemoravam no andar de baixo próprio para festas. Era difícil que tivessem uma festa no próprio St. Mungus já que o que menos queriam era atrapalhar uma boa melhora de qualquer paciente mesmo que o salão de festas estivesse abafado contra qualquer tipo de som, sem poder emiti-lo ou recebe-lo ainda sim os olhares raivosos dos funcionários que estavam a trabalho eram constantes levando em conta os sortudos que não precisaram, mas como em um hospital nunca podia ficar sozinho.

Eles eram completamente ignorados por qualquer outra pessoa como se não estivessem ali, apenas poucos olhares quando aceleraram os passos e Draco tentava a todo custo não ser reconhecido pelos companheiros de trabalho que o viam sendo puxado pelas mãos de Hermione sobre seus passos apresados, não sabia o que a castanha queria consigo ainda mais quando se viram dentro de sua própria sala com a porta fechada e uma Hermione olhando-o bem de onde ela estava, diante a porta recém-fechada com um feitiço. O olhar dela era irreconhecível e por alguns instantes Draco pensou que uma briga aconteceria até ela começar a se aproximar, o sorriso sacana nos lábios dele aparecendo pela segunda vez naquela noite, o mesmo sorriso de quando o fizera assim que assistira a briga da mulher com Astória.

Mas Hermione desmanchara aquele sorriso dele com um único ato, tacando-se aos braços do loiro beijou com gana, trocavam vários tipos de beijos no decorrer daqueles últimos anos frios, forçados, raivosos, alguns poucos beijos quentes em horas inoportunas ou até mesmo os beijos selvagens que compartilharam na noite que tiveram a semanas atrás, mas em nenhum deles ela era quem sempre tomava a inciativa, na maioria das vezes era tudo muito mutuo, ambos agiam juntos, só que daquela vez Draco fora pego de surpresa.

Não lhe importava mais qualquer linha de raciocínio traçada para evitar que aquilo acontecesse, a preocupação de que as coisas mudariam ou de que seria forçado a ter uma longa e séria conversa sobre aquele assunto com ela depois, para Draco nada mais importava que não fosse o desejo insano de tê-la ali mesmo onde a todo custo tentara lhe tirar o vestido, ironizando por algo tão simples e ser tão difícil de tirar, deveria ser fácil e não o contrário, a paciência era tão pouca que sua vontade era rasgar aquela maldita roupa e deixar que ela se virasse depois, sem se importar com o quanto ela xingaria. Antes mesmo que pudesse faze-lo ela o surpreendeu, as delicadas mãos a lhe tirar a calça com uma agilidade absurda, como se ela já tivesse o feito antes.

E para sua grande surpresa a viu agachar a sua frente e mesmo sem um toque se quer, mesmo sem um maior estimulo Draco sentira seu pênis saltar. Aquele era o melhor estimulo que já pensou em receber, ver Hermione Granger, a santinha Granger, a ratinha de biblioteca metida a sabe-tudo ajoelhada a sua frente e pelo olhar malicioso não era para lhe pedir perdão.

Quando ela lhe abaixou a última peça que o tampava Draco gemeu em antecipação, os olhos delicados sobre si pareciam travessos como nunca.

Enfrente a ele Hermione olhava atentamente em direção ao alvo ereto, os olhos tão fixados, tomara coragem abaixando o rosto em direção ao membro do marido. Hermione sentiu o coração ribombar diante da satisfação enorme que sentiu ao ouvi-lo quase urrar. Draco urrou de forma selvagem quando ela inicialmente lambeu sua glande e depois envolveu com seus lábios quentes.

Ela nunca havia feito aquilo na vida, talvez alguns sonhos eróticos tenham ajudado na tarefa, ou os comentários maliciosos das amigas ou até mesmo das próprias mulheres de sua família sobre aqueles assuntos tão vergonhosos e sem pudores que costumavam faze-la corar, mas agora ela não estava corada. Havia uma coragem em seu peito quase que irreconhecível, como se nada mais importasse que não fosse aquilo, como se cada briga fosse esquecida, cada traição ou até mesmo o motivo por ter aceitado se casar com Draco Malfoy. Olhar para aquela sala significava pensar em todas ás vezes que seu próprio marido teria feito coisas muito piores com a Greengrass, mas naquele instante ela estava lá para provar a ele que ela podia lhe proporcionar uma lembrança muito melhor a ponto de cada vez que entrasse naquela sala se lembra-se dela e não da maldita Astória.

Hermione iniciou sua experiência timidamente, com pequenas lambidas, que se tornaram cada vez mais quentes, mais fortes. Depois ela passou a envolver o membro dele na boca, não conseguia ir muito fundo, a boca pequena não lhe dava tanto acesso. Draco se sentiu extasiado quando se viu dentro da boca pequena e quente que ela tinha, tão pequena que não lhe acomodava nem a metade.

- Isso, Granger – sussurrou ele, sua voz áspera, fazendo-a se lembrar da primeira vez que estiveram juntos e de como ele falava da mesma forma com ela – Assim, chupa lento e suave.

Sua boca se apertou sobre seu sexo, sua língua trabalhando arduamente mesmo que muito inexperiente, ela o chupava com timidez, como se fosse se soltando aos poucos. Hermione começou a friccionar o membro nas mãos enquanto alternava lambidas e chupões possessos e bem ensaiados. Era como se já tivesse feito aquilo antes, ou que sempre o fizera e nem mesmo o gosto salgado que tomava sua boca fora o suficiente para afasta-la naquele momento.

Ela gemeu com ele ainda em sua boca, nunca na vida havia pensado que aquilo pudesse ser tão bom, sentir sua boca preenchida e o sentimento de plenitude lhe inundando o peito ao perceber que sim ela era capaz de proporcionar prazer a ele. Dele ouvia resmungos e muxoxos de incentivos enquanto uma das grandes mãos lhe cercou o cabelo desmanchando seu penteado apenas para lhe puxar os fios de modo que a forçasse ainda mais para baixo, Hermione sentiu-se quase engasgar quando vira mais do que a metade do membro em sua boca batendo em sua garganta de modo que quase a sufocasse, não era capaz de suporta-lo por completo em sua boca, mas ele forçava sua entrada com gana. Os lábios se estiraram a seu redor, seus olhos se fecharam, sua expressão se ficou aturdida enquanto lhe chupava cada vez mais forte, temendo machuca-lo, mas ele não parecia estar com cara de quem estava sendo machucado.

Draco começava a mexer seu próprio quadril de encontro a boca dela. As mãos delicadas pareciam tentar acompanhar os mesmos movimentos que os da boca delicada, Draco batera fundo em sua garganta enquanto ela gemia ao redor de sua carne, lambendo-o, sugando-o, seu pênis endurecendo-se, pulsando.

As mãos pesadas e brutas a apertaram-se sobre os fios de cabelo que tinha cativo sobre elas, mantendo-a em seu lugar, exatamente onde ele desejava que ela estivesse, olhando sua boca pequena e provocante toma-lo a cada golpe cada vez mais para dentro. Estava perto, muito perto, Draco sentia seu gozo chegar e sabia que ela não tinha experiência alguma naquele assunto ou em qualquer outro que envolvesse aquele tipo de contato, mas não poderia avisa-la do que viria nem se quisesse, naquele momento o que mais queria era gozar exatamente ali, dentro daquela boquinha pequena e provocante que na maioria das vezes ele desejava que estivesse bem fechada, mas naquele momento não. 

Com os olhos molhados pelas lágrimas do esforço e com um olhar surpreso Hermione recebera o jato quente em sua garganta, era um gosto novo. Um gosto que ela julgou não sendo tão ruim quanto pensava que seria, ou o quanto algumas delas haviam dito. O pensamento depravado a fizera corar, ou talvez o que a fizera realmente corar era o fato de que havia se tocado do que havia acabado de fazer, chupando Draco Malfoy no próprio escritório do mesmo.

Fora puxando-a pelos cabelos que Draco a levantou fazendo com que ela o olhasse nos olhos pela primeira vez desde que chegaram a aquela sala, a boca delicada estava avermelhada e levemente inchada devido aos esforços exigidos, os olhos tinham um brilho a mais graças as lágrimas contidas, mas não eram lágrimas de tristeza e sim lágrimas de luxuria. A boca dela estava entreaberta como se clamasse por um beijo que ela mesma não poderia fazê-lo já que ele ainda segurava seus cabelos impedindo-a de qualquer movimento. Dessa vez fora Draco quem lhe beijou arrancando dela o pouco folego que ainda lhe restava, seus provocantes beijos sobre os lábios incrivelmente quentes desceram para o pescoço alvo e delicado inalando com força o perfume floral sobre a pele macia, o cheiro que o levava a sensatez total que tanto detestava, o perfume que mesmo que não confessasse em voz alta o enlouquecia nos últimos tempos, o mesmo cheiro que era obrigado a sentir todas as noites, abaixara o vestido recebendo uma leve facilidade por seus ombros caídos desnudando-a os seios delicados e empinados que antes seus biquinhos empinados ressaltavam no tecido, tocando-lhe os seios desnudos, mordendo as aréolas rosadas fazendo-a gemer baixo enquanto entreabria os lábios finos e rosados e tacava sua cabeça para trás dando-lhe total espaço para que fizesse o que quisesse, e então ele fez o que mais gostava mordendo-a para marcar aquela pele tão macia e perfeita. Os chupões e as mordidas não eram muito gentis, Hermione nunca confessaria, mas ela não gostava tanto assim de gentileza já que o que realmente fazia suas entranhas derreterem era o jeito que ele a pegava, com força e precisão, arroxeando sua pele tão branca como se lhe marcasse como dele. 

A castanha nunca confessaria em voz alta, nunca nem se quer confessaria para si mesma o que sempre jurou negar durante todos esses anos, inclusive a manha interior da primeira noite em que ele a fez dela. Draco Malfoy a levava a loucura a cada simples toque, nunca subiria o ego já tão inflável dele mostrando a ele o efeito que o mesmo causava sobre ela. Aquele casamento poderia até ser uma farsa, aquela proposta podia até ser absurda, mas ser possuída por ele vinha sendo a melhor parte que estava sendo subjugada a ter depois de suas filhas. Naqueles instantes, sobre quatro paredes e diante aquela mesa de madeira que fora sentada muito impacientemente, ela nem se quer parecia a mesma Granger, a que odiava o Malfoy. 

Sua calcinha fora rasgada com gana, talvez fosse uma mania de Draco já que nas únicas duas noites em que tiveram ele lhe rasgar as peças intimas, parecia até que ele tinha prazer em sempre faze-lo, deixando as peças em trapos inutilizáveis, mas naquele momento ela nem se importava mais com a maldita calcinha já que ao levantar seu vestido ele a tocou no ponto mais sensível de seu corpo que já estava vermelho e inchado demonstrando de longe sua intensa excitação. Ela gemia languida a cada estocada firme de seus dedos que antes apenas rondavam cada centímetro de sua carne provocando o leve broto saltado em cima de sua fenda.

Hermione lhe puxara os fios loiros com ânsia e desespero enquanto um gemido alto escapava por sua garganta, os dedos dele sobre si a enlouqueciam perdidamente a ponto de fazê-la fechar os olhos e delirar. Quando Draco tirou os dedos de sua feminilidade ela gemeu de frustração abrindo os olhos prestes a reclamar, mas ele a olhava com malicia e provocante levava seus dedos até sua boca, provando do sabor dela instigando-a ainda mais, era bom sentir seu gosto após ter descoberto o dele a poucos instantes. Fora em completo desespero que Hermione lhe puxou pela nuca para beija-lo, em sua língua o gosto dela se misturava com o hálito de menta e álcool que sempre exalava dos lábios dele, o mesmo gosto que a fizera alucinar desde o primeiro momento.

Não havia mais vergonha como da última vez, não havia o rubor em suas bochechas ou o medo a lhe assolar a pele. Havia somente o desejo, o desejo insano de provar a si mesma que ela era o suficiente para ele, que ela era o suficiente para satisfaze-lo e leva-lo a loucura, que ela era muito melhor do que Astória Greengrass ou qualquer outra mulher que se arrastasse aos pés dele. Hermione nunca na vida buscara mostrar ser melhor que alguém, mas Draco Malfoy a mudava de um jeito tão absurdo que a assustava na maior parte das vezes.

Um grito exasperado escapara de sua garganta quando ele a penetrou, grito esse que fora cortado pela metade quando ele calou-a com a boca, não havia doído como doera na última noite, não era como se ele estivesse voltando a parti-la ao meio, não, era bem melhor, uma dor muito melhor e muito mais excitante. Eles mal se importavam em saber se algum dos dois lançara um feitiço silenciador e nem teriam tempo para isso, os gemidos dela enlouqueciam a Draco e a cada firme estocada que ele ia até seu fundo a fazendo vibrar Hermione fazia questão de gemer alto, como se soubesse que ele gostava, ou que ela mesmo estava gostando.

Ela não podia controlar os gemidos altos, as frases incoerentes que saiam de seus lábios, pedindo, implorando, para que Draco não parasse, era algo que ela nunca se imaginou fazendo. As estocadas eram firmes e precisas, o modo como ele entrava e saia dentro dela era enlouquecedor, sentir toda aquela extensão escorregando para dentro dela a fazia revirar os olhos completamente entregue ao prazer, suas paredes vaginais o apertando com gana, sugando-o para dentro de si cada vez mais que ela se aproximava de um orgasmo glorioso.

Era como se a maior burrada que antes fizeram na vida fora concordar com aquela proposta absurda de nunca dividirem a cama de outra forma, daquela forma, que nunca se deitassem como marido e mulher. Fazendo isso agora era como se todos os anos que passaram na mesma cama sem um simples toque estivessem sido anos em vão, mas talvez eles não estivessem preparados para aquilo, talvez nem estivessem ainda.

Hermione ficara confusa quando Draco saiu de dentro de si, um gemido frustrado e desesperado a escapar de seus lábios, mas mal tivera tempo para questionar já que com uma grande força ele a tirou de cima da mesa virando-a de costas para si. Mal precisou abrir as pernas e ele já estava dentro de si, naquela posição ainda mais fundo a fazendo gemer alto mais uma vez, com a mão sobre as costas delicadas ele a pressionava em direção a mesa, deixando suas costas curvadas sobre a mesma e seu rosto encostado sobre a madeira, enquanto a outra lhe segurava com força pela cintura de modo que controlasse cada especifica estocada.

Eram posições desconhecidas, mas os pensamentos depravados que passavam pela cabeça de Hermione era de querer conhecer e praticar cada uma delas com ele, cada descoberta sexual como fizera a pouco colocando-o na boca pela primeira vez na vida. Queria sentir-se daquela forma mais vezes, desejada, saciada, encantada....

Hermione tacou a cabeça para trás em êxtase quando sentiu espasmo lhe preencherem com desespero e seu baixo ventre explodir enviando milhões de faíscas que se espalharam por todo seu corpo e teria gemido com gosto se ele não estivesse lhe tapando a boca. Mas ele não cedeu, pelo contrário diminuirá seus movimentos enquanto sentia ser sugado por ela, jurou que gozaria naquele exato momento junto com ela, mas retardara seu orgasmo com maestria, só para poder estoca-la com força, tomando-a como dele por mais tempo.

Draco nunca confessaria que foder com Hermione Granger estava sendo a melhor coisa que já fizera, assim como não confessou naquela primeira noite em Hogwarts, ou na noite que tiveram depois de anos como marido e mulher, mas por ele a foderia todas as noites de todos os dias pelo resto de sua miserável vida dentro daquele casamento, era como se pela primeira vez em cinco anos as filhas não fossem a única coisa boa daquele casamento.  

Para a castanha suas pernas estavam moles feito gelatinas, seu corpo entregue a ele sem pudor algum, sentia-se cansada e até mesmo dolorida, uma dor que gostaria de sentir com frequência, uma sensação de plenitude intensa e desajeitada. Quando Draco bombeou forte dentro dela se libertando seu próprio orgasmo fora prolongado deliciosamente enquanto sentia o jato quente do sêmen dele escorrer para dentro de si vazando por suas pernas quase juntando-se aos trapos que antes era seu vestido jogado ao chão, nem mesmo se lembrava de quando ele fora rasgado.

Hermione teria caído de encontro ao chão se a mesa não fosse seu maior apoio, após recuperar o folego conseguiu manter-se em pé avaliando seu vestido em trapos e sua feição completamente desajeitada assim como seus cabelos bagunçados e despenteados. Por poucos instantes olhou para ele, ele havia assumido aquela mesma eloquência costumeira após estar devidamente vestido e ajeitar os cabelos quase brancos de tão loiros com as mãos. O coração da castanha batia muito forte, tão forte que podia escutar as batidas como se ele estivesse bem encostado ao seu ouvido, ela não saberia dizer o motivo para aquilo depois de tudo, era como se tudo aquilo não tivesse sido apenas para mostrar a Astória Greengrass quem ela era, parecia ter sido por muito mais...


Notas Finais




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