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História Maluqueira (interativa) - Manhã de Sábado


Escrita por: telumina4

Notas do Autor


Este é na manhã do Dia seguinte...

Capítulo 8 - Manhã de Sábado


Ayame acordou mais cedo para poder estar sozinha. Já que estava deitada no escuro sem fazer nada, com sono, mas sem adormecer, decidiu que já era hora de começar o dia.

Levantou-se devagar para não  acordar as outras raparigas e  reparou que aos pés de cada cama estavam uns caixotões de cartão.

“Devem ser as fardas” pensou

As fardas não eram assim tão más: havia tanta diversidade como no armário de Ayame.

Havia camisas, sweats, t-shirts, polos, casacos de malha, polares e um blusão corta-chuva. Tudo em tons de azul, verde e com o símbolo da escola a prateado: uma barca sob as letras LD.

Ayame pegou numa t-shirt azul e vestiu umas leggings pretas com uma estampa de esqueleto. Sorriu por dentro: nunca, mas nunca, abandonaria as suas estampas sobrenaturais.

Desceu as escadas para o refeitório e lá embaixo, sentada na mesa, estava Roxanny.

Roxanny, ou Rox, tinha os cabelos louros que lhe emolduravam a cara ligeiramente desgrenhados e algumas olheiras.

“Oi Ayame” disse ela com um bocejo “Dormiste bem?”

Ayame sentiu-se ligeiramente frustrada. Tinha vindo ali, cedo, para estar sozinha! E ela não era grande coisa a falar.

Mas… Rox parecia boa pessoa. Ayame obrigou as suas pernas a irem-se sentar ao pé dela.

“Eu dormi, tu é que pareces que tiveste uma noite difícil!”

“E tive” Rox espreguiçou-se ligeiramente “Mal consegui dormir. Já agora, o que achas da farda?”

“Bem… não acho que seja feia. Parece-me bastante confortável.”


“Olha, ainda não tenho opinião formada. Mas adoro as tuas calças! São  fantásticas!”

E aí as duas começaram a conversar sobre coisas sobrenaturais, histórias de terror e assassinos psicopatas. Ayame estava pasmada: havia por fim alguém que partilhava os mesmos interesses!

“Bom dia, senhoritas” disse uma voz à sua direita

Ayato Sakamaki estava de pé perto delas. Ele era, no mínimo, invulgar: olhos vermelhos profundos, cabelo rosado e presas de vampiro. Tinha um grande sorriso no rosto, mas os seus olhos eram frios e malvados. Ayame percebeu assim que o viu, que ele escondia algo, e estava determinada em saber o que era.

Rox não pareceu notar. “Tudo bem Ayato?”

E teriam ficado ali a fazer conversa de chacha se uma considerável multidão não tivesse aparecido pela porta. Ayame suspirou de alívio: a presença daquele estranho rapaz inquietava-a, assustava-a até.


Notas Finais


:)


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