História Mama - XVI

Eram tão raras as vezes que o ar naquele ambiente se tornava pesado, eram mais raras às vezes quando tudo cheirava a suor e sêmen.  Uma fina camada de suor cobria ambos os corpos que agora descansavam na grande cama de casal lado a lado. A respiração calma não indicava que ambos dormiam, pelo contrário, estavam bem mais que acordados.  Os olhos escuros encaravam o teto tentando de alguma forma achar respostas para todas as suas dúvidas. Havia deitado com aquele homem pela milésima vez, mas no fundo seu coração nunca estava satisfeito. Lembrava-se da época em que se sentia realmente bem ao estar ao lado de uma única pessoa.  Suspirou, virando-se para o lado, dando de cara com um par de olhos que lhe encaravam apáticos.

—Não está cansado?_ JoonMyun perguntou em um sussurro, esticando uma de suas mãos e acariciando o rosto delicado de YiXing.

—Um pouco..._ YiXing também sussurrou, sorrindo fracamente. –JoonMyun, quanto tempo mais acha que isso vai durar?_ O mais novo perguntou fechando os olhos se encolhendo.

—Quando diz “isso” você se refere a nós dois?_ O corpo se afastara do mais novo, suspirando. –Mesmo depois de tudo que eu lhe disse, de tudo que fiz até agora por você... Você ainda o ama?_ A palavras saíram controladas quando se referiram a WuFan.

—Eu não posso evitar isso que sinto..._ YiXing se ergueu, sentando-se e mostrando boa parte de seu corpo nu da cintura para cima.

—Você nem ao menos me dá uma chance de mudar isso, YiXing!_ Uma risada soprada lhe escapou dos lábios. –Eu iria amá-lo de uma forma que ele nunca amou.  Iria cuidar de você, ficaria ao seu lado sempre que precisasse, ou até mesmo sem motivo algum, mas você realmente gosta de sofrer...

—Acha que eu realmente gosto de permanecer com este sentimento para com ele?_ O mais novo elevou o tom de voz, encarando o mais velho. –O que eu mais quero é que esse sentimento suma, que me deixe viver em paz, mas para todos os lados que olho ele sempre esta lá... Sempre!_ A voz falha denunciava um choro que teimava em transparecer.

Com mais um suspiro, JoonMyun se sentou encostando suas costas na cabeceira. Uma das mãos se juntou a uma de YiXing, entrelaçando seus dedos fortemente. Podia ouvir claramente os batimentos acelerados do moreno, assim como podia ver as lágrimas doloridas riscarem seu rosto delicado, traçando um caminho sôfrego até seu queixo. Um pouco relutante, o mais novo se deixou levar pelas mãos de JoonMyun, que lhe puxaram para si, fazendo-o se sentar em seu colo. As mãos calorosas e acolhedoras traçaram carícias da cintura aos ombros de YiXing, que aos poucos cessou seu choro. Os olhos logo se encontraram e dos lábios finos e rosados de JoonMyun um sorriso calmo nasceu, aquele mesmo sorriso que agora enchia o coração de YiXing de uma calmaria nunca sentida antes.

—Eu amo você YiXing, eu o amo ao ponto de sacrificar tudo para que você seja feliz... Eu não me importo..._ Sussurrou, baixando o olhar. –Não me importo se no final você escolher WuFan, só o quero feliz!

—Você é tão masoquista quando se trata de amor, JoonMyun..._ YiXing sorriu, acariciando a bochecha corada do mais velho.

—Você também é um completo masoquista YiXing..._ A voz chorosa de JoonMyun chamou a atenção do mais novo, que erguera seu rosto encarando os olhos cheios de lágrimas.

—JoonMyun, por favor..._ Sussurrou, beijando cada pedaço daquele rosto delicado.

—Só mais essa noite, por favor... Deixa-me te amar só mais essa noite!_ Implorou o menor segurando o rosto de YiXing com ambas as mãos.

Num impulso os lábios se encontraram ferozmente, juntando os corpos igualmente. As mãos de JoonMyun logo trataram de apertar o pouco que podia alcançar. YiXing gemia baixo e arrastado por entre os lábios famintos de seu amante, que com um movimento delicado lhe deitou no colchão macio, ficando por cima de seu corpo.  As pernas firmes do mais novo entrelaçaram a cintura do mais velho puxando mais seu corpo, roçando os membros semieretos de ambos. Eles se amariam uma última vez, naquela noite, naquele quarto.

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O vale escuro coberto por uma densa camada de neblina, o cheiro de podridão se alastrava pro todo o local gerando ânsia naqueles que por ali caminhavam. KyuHyun caminhava calmamente, tentando de todos os jeitos tapar suas narinas, livrá-las daquele cheiro era a coisa mais importante naquele momento. HyukJae não se importava, o que importava era obrigar aquelas três Gréias a trazer seu DongHae de volta.  Suspirando, o mais velho atravessou o grande portal de pedra, seguindo KyuHyun até o centro daquele lugar. O buraco exalava uma fumaça mais fétida que o normal, os pedaços de corpos que ali boiavam deixaram o mais novo com uma imensa vontade de vomitar.

—Quem ousa vir até nós?_ De trás de uma grande pedra, as três irmãs surgiram. –Responda-me!_ Exigiu Péfredo esticando o braço esquerdo, magro... Esquelético.

—Sou Hermes, filho de Zeus e Maia, sou conhecido como KyuHyun!_ Pronunciou-se KyuHyun, tomando um passo a frente.

—E quem é este que te acompanha?_ Ênio sorriu, encarando HyukJae com um único olho.

—Sou HyukJae, filho de Atena!_ O mais velho disse, parando ao lado de KyuHyun.

Era a primeira vez que HyukJae se encontrava frente a frente com as três irmãs. Préfero, Ênio e Dino. Possuidoras de um único olho e um único dente, as três tinham como função trazer a almas de volta ao corpo, dando-lhes o sopro da vida novamente. Os cabelos grisalhos, a pele enrugada... Tudo isso deixava HyukJae com náuseas. A única que não se pronunciara, com seu rosto deformado composto somente de um buraco que seriam as narinas e a boca se aproximou.

—A que devemos a honra de tê-los aqui conosco?_ Dino sorriu. Um sorriso sem dentes.

—Precisamos que tragam uma alma de volta ao Olimpo!_ KyuHyun disse convicto.

—E o que teremos em troca meu jovem?_ Ênio também se aproximara, tocando com seus dedos frios o rosto corado de Kyu.

—A beleza!_ Mesmo que nunca tivesse as visto, HyukJae sabia de sua história e daquilo que elas mais procuravam.

—Beleza..._ Dino sussurrou, juntando-se rapidamente à suas irmãs.

—Beleza..._ Ênio rira sendo seguida pelas outras duas, mas, rápido como começou, o riso cessou. –Qual a garantia de que teremos a tal “Beleza?”

—A garantia é a minha palavra. Tragam a alma de quem procuramos que terão a sua amada beleza!_ KyuHyun tomou frente diante a situação.

Préfero acenou confirmando e, a passos largos, aproximara-se daquele buraco de onde a tal fumaça saia. Junto a suas duas irmãs, ela se aproximou olhando no fundo daquele buraco, mas ela não pôde ver nada. Absolutamente nada.

—V-vocês..._ Gaguejou Préfero, encarando ambos os homens assustada. –Vocês procuram a alma de um deus?

—Sim!_ Respondeu HyukJae esperançoso.

—Desculpem-me, mas deuses..._ Suspirou. –Deuses nunca voltam à vida após a morte!

Aquelas palavras foram como flechas em seu coração, as mesmas flechas que seu amado usava. Todas as esperanças jogadas fora, todas as lembranças vindas à tona. As lágrimas odiosas contidas até aquele momento marcavam o rosto bem feito do moreno, as unhas curtas se fincavam na carne sensível de sua palma. HyukJae se sentia quente, parecia que a qualquer momento explodiria tanto em lágrimas como em ódio puro. Tudo o que mais desejava naquele momento era descobrir quem havia matado seu peixinho, queria vingá-lo. Faria isso... Vingaria a morte de DongHae!

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Os obres claros encaravam o teto, a respiração calma movimentava o peito do garoto levemente enquanto suas mãos se fechavam fortemente no lençol. O lábio inferior era mordido incansavelmente numa tentativa de dissipar a dor que se alastrava pelo coração frágil de LuHan. As lágrimas presas em seus olhos tentavam a todo custo se libertarem, mas ele não choraria, não com SeHun lhe encarando daquela maneira. Era dolorido o ver longe, com lágrimas manchando seu rosto marcante. Os soluços contidos o faziam tremer devido à força que vinham até seus lábios, mas como sempre eram repreendidos, esses soluços deixavam o mais velho ainda mais chateado.

—Sehunnie..._ Chamou o mais velho, erguendo boa parte de seu corpo e se apoiando nos cotovelos.

—Eu não aguento mais..._ Sussurrou encarando LuHan. –Não aguento mais te ver sofrer e se esforçar assim, não aguento mais nós dois brigando por causa disso!_ As lágrimas voltaram sôfregas.

—Pare de chorar..._ Sussurrou. –Pare de chorar por um erro meu, Sehunnie. Não deveria ter explodido com você!_ Suspirou, levantando-se e indo até a poltrona que o maior ocupava.

—Eu me preocupo com você, entende isso?_ O mais novo perguntou, erguendo seu olhar e só assim percebendo o quão perto LuHan estava de si.

—Entendo, mas mesmo que eu seja a criança entre nós dois, eu não quero em hipótese alguma lhe preocupar, meu amor!_ O sorriso calmo despontava entre seus lábios enquanto seus dedos longos e gentis secavam as lágrimas, que cessaram após aquelas palavras.

—Desculpe, mas suas tentativas são falhas..._ Sussurrou manhoso, fechando os olhos e apreciando a carícia que agora recebia.

—Eu sei que são..._ Riu baixo, empurrando-o até que se sentasse direito para que assim o mais velho sentasse em seu colo. –Perdoa-me?_ Perguntou, beijando-lhe a ponta do nariz avermelhado devido ao choro.

—Não, não o perdoo..._ Disse o mais novo, assustando o mais velho. –Você fará isso novamente, por que como sempre eu irei me preocupar e você vai explodir comigo!

—Não irei, eu prometo!_ Disse convicto o mais velho, segurando o rosto de SeHun pelo queixo delicadamente.

—Então me deixe ficar ao seu lado sempre que tiver que se trancafiar naquele quarto!_ Disse, apontando para o lado esquerdo do quarto onde se encontrava o quarto que LuHan usava para organizar seus pensamentos.

—Tudo bem..._ Suspirou, sorrindo fraco.

Na verdade não era bem isso que o mais velho queria, ter SeHun consigo era a melhor coisa do mundo, mas não ali naquele quarto escuro e sombrio. Não o queria por perto quando tivesse mais uma de suas visões dolorosas e preocupantes, não queria que o mesmo o visse sofrer mesmo inconsciente. Tinha medo que em algum desses momentos o acabasse machucando, nunca saberia o momento em que algo tomaria posse de seu corpo.

—Do que você tem medo?_ SeHun perguntou, puxando as pernas do menor para que ambas se apoiassem no braço da poltrona.

—Ah... Eu tenho medo de muitas coisas Sehunnie, mas o meu maior medo é que um dia eu faça algo contra você sem ter consciência de meus atos!_ Confessou, apoiando o rosto no peito de SeHun.

—Não precisa se preocupar com isso..._ O mais novo sorriu brevemente, passando a acariciar levemente a coxa esquerda de LuHan.

—Claro que preciso, sabe como eu me sentiria caso um dia eu tentasse lhe machucar?_ Perguntou, apertando o tecido da camisa de SeHun fortemente. –Sehunnie vem comigo!_ Disse, soltando-se do abraço do mais novo, erguendo-se e o puxando para que o seguisse até o outro quarto presente naquele lugar.

Caminharam lentamente até o outro lado do quarto, parando em frente à porta negra semiaberta. Com calma LuHan a empurrou, entrando e logo puxando SeHun junto a si. Fechou a porta, trancando-a. Seria melhor que ninguém os atrapalhasse. Sorriu fracamente, abandonando a mão de SeHun e o deixando parado em frente a porta. Um pouco receoso, o mais velho caminhou até o centro daquele cômodo e se sentou em meio as diversas esferas que ali havia. Ergueu um dos braços, chamando o mais novo com seu indicador, indicando-lhe o espaço a sua frente.

—Quero lhe mostrar algumas coisas então, por favor, segure minhas mãos e confie em mim certo?_ Pediu, olhando-o no fundo dos olhos amendoados que tanto amava.

—Confio em você, amor..._ Disse sorrindo enquanto segurava suas mãos, apertando-as fortemente e logo afrouxando o aperto.

Com um último sorriso, LuHan fechara seus olhos assim como SeHun, que seguiu suas atitudes. As energias de ambos logo se conectaram e LuHan pôde sentir o quão tenso estava seu namorado. Com um último aperto de mãos, o mais velho os levou para outra realidade. Seus corpos se encontravam frente a frente, mergulhados em águas calmas e com pouca iluminação. Um pouco assustado e receoso SeHun abriu seus olhos, assustando-se ainda mais por finalmente confirmar suas suspeitas... Estava envolto por água e sentia como se fosse sufocar aos poucos.

—SeHun..._ LuHan sussurrou em sua mente. –Acalme-se, você não irá se afogar!_ Sorriu o mais velho, parado a poucos metros do mais novo, que aos poucos começava a se acalmar.

—Por que estamos aqui Luhannie?_ Perguntou, franzindo o cenho interrogativo.

—Por que é aqui que eu tenho paz..._ Suspirou, ecoando na mente de SeHun.

Um pouco agoniado, SeHun viu uma das esferas que seu namorado usava se aproximar, vindo do fundo daquelas águas escuras e sem fim. Pouco depois a tal esfera se fixou em meio aos dois corpos, pondo-se a brilhar em poucos feixes de luz.

—Quero que preste atenção no que irei lhe mostrar!_ LuHan disse firme, recebendo um olhar de confirmação de SeHun. –Faz menos de um dia que descobri isso, às vezes eu me assusto com seus sussurros ou até mesmo gritos que ecoam em minha mente, de alguma forma eu posso me contatar com eles..._ A esfera brilhou mais uma vez fortemente e daquela luz uma imagem se formou.

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Os corpos se embrenhavam por entre os lençóis, desejosos. As bocas se juntavam mais uma vez naquela noite enquanto ambas as mãos tateavam cada pedaço de suas peles suadas. Os gemidos de YiXing ainda preenchiam o quarto, iluminado somente pela luz arroxeada da Lua que pertencia àquele mundo. Mais uma vez naquela noite ambos se conectavam, transmitindo tudo o que sentiam naquele ato libidinoso. O corpo de JoonMyun ia e vinha em cima de YiXing, preenchendo-o de um prazer nunca sentido, somente por ver o mais novo com aquelas feições, chamando-lhe entre os lábios avermelhados pelos beijos trocados. As mãos desesperadas de YiXing lhe apertavam as costas, arranhando-lhe e marcando-o, deixando sua marca, perfeita e única como o dono. JoonMyun sorriu, retirando-se de dentro da cavidade apertada e quente que lhe abrigava com tanto carinho, sentou-se apoiando-se na parede ao lado da cama chamando YiXing para si com um simples movimento de mãos.

—Vem..._ Disse o mais velho, sorrindo lascivo ao ver as bochechas do mais novo corarem.

Envergonhado o mais novo ergueu-se e se pôs a engatinhar até ficar próximo a JoonMyun. Sem jeito, YiXing passou cada uma de suas pernas por cima das de JoonMyun, pondo-as lado a lado ao corpo de seu amante. As mãos firmes do mais velho correram de suas coxas até seu quadril, acariciando ambas as partes carinhosamente. Com uma de suas mãos, YiXing segurou o pênis ainda ereto do mais velho, o que o fez gemer baixinho em deleite e calmamente o membro fora introduzido novamente na entrada do mais novo, fazendo-o gemer de prazer. As mãos delicadas do mais novo se fixaram nos ombros largos de JoonMyun, buscando o máximo de apoio que aquele homem lhe dispusera.

—YiXing..._ Sussurrou o mais velho, segurando-o firmemente pelo quadril e recomeçando os movimentos.  –YiXing o-olhe para mim!_ Pediu JoonMyun, encarando o maior.

Logo seus olhares se encontraram e com isso seus movimentos aumentaram, transformando os poucos movimentos em algo frenético e ritmado.  Logo mais e mais gemidos abandonavam ambos os lábios, as unhas curtas se fincavam fortemente na carne macia dos ombros do mais velho que gemia pela dor que se misturava ao prazer. Ele gostava disso, nunca negaria. Sem aguentar, trocaram mais uma vez de posição, tendo novamente o mais velho por cima, flexionando as pernas de YiXing para cima e as entrelaçando em sua cintura. Os movimentos voltaram muito mais rápidos e mais fundos, acertando logo de primeira a próstata do maior, que gemeu alto em agrado. Os espasmos se aventuravam por ambos os corpos, fazendo-os tremer diante de todo aquele prazer, e sem que se tocasse ou fosse tocado por alguém, YiXing gozou. Pela segunda vez na vida tivera um orgasmo maravilhoso, que somente havia experimentado antes com WuFan. Sem muito se demorar em suas últimas investidas, JoonMyun também chegou ao seu ápice, gemendo roucamente o nome de YiXing em seu ouvido, preenchendo-o por dentro com todo o seu prazer.

—YiXing..._ Sussurrou novamente, jogando o corpo por cima do mais novo recebendo afagos em seus cabelos úmidos pelo suor.

—Sim?_ O mais novo sussurrou, sorrindo fraco.

—Eu amo você, hoje e sempre!

Aquelas palavras foram como música aos ouvidos de YiXing. Não que ele nunca as tivesse escutado, mas pela primeira vez na vida ele pôde entender o verdadeiro significado de “sofrer por amor”. Um pouco antes de se permitir dormir, o mais novo certificou-se de que somente ele estava acordado, e com esta confirmação ele se permitiu chorar mais uma vez pelo amor que guardava no fundo do seu coração.

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A sala escura abrigava nada além da luz e o vento fraco que adentrava o local através da janela semiaberta. A calmaria presente naquela casa devido a seus donos estarem dormindo estava prestes a acabar. O corpo bem definido descansava calmamente em um dos sofás com estafado macio. Já em outro sofá, outro corpo, mais jovem e com poucos músculos se encontrava esparramado com um sorriso sacana nos lábios. Os olhos amendoados encaravam a expressão impaciente de HyukJae, os lábios eram prensados contra os dentes sem piedade alguma, e isso somente divertia KyuHyun.

—Será que é pedir demais para que acordem?_ Disse HyukJae erguendo-se e começando a andar de um lado a outro.

—Acalme-se, sabe que quando virem a nós, aqui será uma bagunça!_ Suspirou o mais novo, sentando-se normalmente.

O baque forte da porta sendo fechada chamou a atenção dos dois homens naquela sala, seus olhares correram até a porta dando de cara com duas figuras. Kris e XiuMin não tinham boas feições presentes naquele momento. Os punhos cerrados e o maxilar rígido mostravam o quão raivoso o loiro estava, já XiuMin se mostrava calmo e tentava de alguma maneira manter Kris calmo.

—O que querem aqui?_ Perguntou Kris, soltando-se de XiuMin e mantendo uma postura mais “relaxada”.

—Que jeito mais horrível de receber visitas WuFan..._ Disse KyuHyun rindo sarcasticamente, levantando-se do confortável sofá.

—Não me provoque KyuHyun, diga logo o que querem e deem o fora daqui!_ Vociferou o loiro suspirando em seguida.

—Nós estamos aqui porque precisamos de um favor!_ Kyu se aproximou parando ao lado de HyukJae, ainda com seu sorriso em lábios.

—E qual seria esse favor?_ Perguntou MinSeok, apoiando-se na porta.

—Preciso que me ajudem a matar alguém..._ Disse simplista HyukJae.