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História Mama - XVIII


Escrita por: johoneyy

Notas do Autor


Oi gente? Querem me matar, sim né? D:

Mais uma vez a escola me tomando todo tempo que existia na minha vida, estamos em época de provas de recuperação e eu fiz favor de ficar em algumas matérias! --' Semana que vem a coisa já da uma aliviada, não muito, mas vai dar pra escrever o penúltimo capítulo da saga... Antes de tudo, quero pedir desculpas pela demora, espero que entendam!

Boa leitura!?

Capítulo 19 - XVIII


A passos largos, o homem de estatura mediana atravessava as grandes portas sem ao menos tocá-las. O vento forte que as mesmas produziam arremessavam tudo ao chão assustando as jovens Ninfas que ainda se alimentavam no salão de refeições. A expressão furiosa em sua face fez com que as jovens se encolhessem por sentirem a aura irritadiça de Zeus. Não era a primeira vez que ele se encontrava naquele estado raivoso, mas nunca estivera tão acima do nível como desta vez.

 

—Aonde o mestre de vocês se encontra?_ Perguntou Zeus, sem direcionar seu olhar as Ninfas.

 

—Nós não sabemos senhor!_ Disse a mais velha entre todas.

 

—Qual a última vez que o viram?_ Perguntou novamente, virando-se lentamente a elas, o olhar pegando fogo.

 

—Nós o vimos saindo com..._ A voz suave fora cortada por um gemido baixo devido a um beliscão em sua pele macia. –Aish~

 

—Saindo com quem?_ Aproximou-se segurando o queixo daquela que lhe dera a informação, fazendo-a lhe encarar.

 

—Mestre... Por favor..._ As lágrimas já banhavam os olhos castanho-claros da jovem.

 

—Diga-me querida..._ Sussurrou próximo a seu rosto. A respiração quente do homem lhe tocado a tez delicada.

 

—Eu... Eu..._ Gaguejava, banhando o rosto branco com suas lágrimas.

 

Os olhos de LeeTeuk brilhavam enquanto que os céus eram banhados em relâmpagos furiosos, brilhando a quilômetros de distância. Na terra as pessoas se perguntavam o que poderia ter irritado tanto o Deus dos céus. Sempre que os relâmpagos banhavam aquele mar de nuvens, algo bom não poderia ser. Todos sabiam do poder de Zeus, e todos sabiam o quão ardiloso e impetuoso o mesmo poderia ser ao se irritar.

 

—Incrível como vocês, Ninfas, são realmente leais ao seu mestre!_ Riu soltando o rosto em sua posse bruscamente, derrubando-a no chão. –Eu deveria mandá-las ao seu mundo como punição, mas...

 

—Mestre!_ Gritou YeSung adentrando o local apressadamente. –SungMin..._ Respirou fundo, recobrando um pouco de ar. –SungMin fugiu com KyuHyun-ssi!

 

Com aquela afirmação o sorriso nos lábios de LeeTeuk cresceu, malicioso... Impetuoso.

 

-x-x-x-x-

 

 

—Kyu, o que fazemos aqui?_ Perguntou o loiro apertando a mão de KyuHyun.

 

Os olhos curiosos de SungMin vagaram calmos pela entrada daquela casa. Os móveis rústicos lembravam sua antiga casa, o ar fresco que adentrava pela janela tornava aquele ambiente tão aconchegante que o loiro desejou viver ali para sempre, mas não podia. Viver ali era como uma traição a Zeus era como trair suas meninas.

 

—Desculpe por ter lhe tirado do Olímpio desta maneira, mas eu não aguentaria mais nem um minuto longe de ti, Minnie!_ Confessou o moreno, beijando-lhe as mãos fofas e delicadas.

 

—KyuHyun..._ Sussurrou o loiro com um pequeno sorriso em seus lábios.

 

Essa era a primeira vez que o mais novo se mostrava preocupado com o loiro. O sorriso ainda se manteve em seus lábios durante um tempo, assim como o calor reconfortante da felicidade que lhe subia o corpo, viajando rapidamente por suas veias. Sentiu-se ser guiado até o sofá mais próximo onde o moreno se sentou, puxando-o para o seu colo. Sentou-se confortavelmente por cima das coxas grossas de KyuHyun, acomodando-se em seu peito. O calor que o outro transmitia era tão confortável que o loiro quis dormir ali, em seus braços.

 

—Eu lhe devo algumas satisfações, né?_ Riu baixo o mais novo, apertando-o contra si.

 

—Me deve tantas Maknae..._ A voz melodiosa de Afrodite soou cansada.

 

—HyukJae quer se vingar de KangIn, e para isso ele reuniu forças com aqueles que protegíamos.

 

Ele ouvira bem? HyukJae havia reunido forças com aqueles que o líder mais odiava?

 

—Os semideuses, KyuHyun?_ Perguntou, arregalando seus pequenos olhos.

 

—Sim..._ Suspirou, arrumando-se em uma posição melhor e tirando o menor de seus braços. –Nós formamos uma aliança, por isso eu lhe trouxe até aqui!

 

—Zeus nos matará, você tem noção disso, KyuHyun?_ Gritou, erguendo-se e suspirando pesadamente. –Ele pode torturar minhas Ninfas em troca de informações, consegue imaginar isso?

 

—Suas Ninfas? Faça-me o favor, você nem ao menos olhava para elas há alguns dias atrás!_ Uma risada debochada lhe escapando pelos lábios.

 

—Isso não importa mais, o que importa e que agora elas dependem de mim... Vivem por mim Kyu!_ Disse, encarando os obres escuros do mais novo.

 

—Vivem por ti?_ Riu novamente. –E eu, SungMin? Deveria ter jogado o que sinto por você pelos ares? Achei que lhe trazer para perto de mim fosse o certo, mas vi que me enganei!

 

Novamente aquele clima estranho entre os dois. SungMin sabia o quanto falar das Ninfas deixaria o mais novo mal, mas naquele momento ele não pode se controlar. Estava preocupado com elas, tanto que só em pensar que Zeus estava a torturá-las seu coração se apertava. As lágrimas vieram à tona e seu corpo começou a tremer, aquela maldita ligação que tinha com elas sempre lhe avisava, de alguma maneira, o que estava por acontecer.

 

—Nós vamos voltar para buscá-las Minnie, relaxa..._ Disse o mais novo, segurando-lhe a mão tremula.

 

—Prometa-me que não vamos demorar em trazê-las?_ A voz chorosa sussurrou enquanto o loiro era puxado novamente para os braços de KyuHyun.

 

—Não vamos..._ Sussurrou, beijando-lhe o topo da cabeça.

 

Não iriam e nem podiam, só KyuHyun sabia o quanto aquelas Ninfas lhe seriam importantes um dia.

 

-x-x-x-x-

 

 

—Baek?_ A voz calma de ChanYeol soou pelo quarto assim que seus olhos se abriram para a claridade.

 

Havia acordado naquele instante, o corpo esguio desprovido de uma camisa se encontrava suado. O vento que provinha da janela o fazia arrepiar, e a falta do corpo menor ao seu lado o entristecia. Haviam feito as pazes, dormiram juntos e o máximo que esperava era acordar ao lado do seu amor. Suspirou, jogando-se na cama novamente enquanto cobria boa parte do seu tronco. Queria BaekHyun ali ao seu lado, beijando-lhe o pescoço e sussurrando em seu ouvido o quanto o amava. Queria suas pequenas mãos tocando seu abdômen enquanto a risada baixa inundava o quarto. Queria as coxas roliças em torno de seu quadril, queria também o calor que ele lhe transmitia. Ah, pensar em tudo isso o excitava. Desde que tudo os acontecera não tinha sequer um minuto para si, haviam dormido no mesmo quarto na noite passada, mas nada além aconteceu. Sem pudores, ele escorregou a mão esquerda até o membro quase desperto, coberto somente por uma calça de tecido mole. Com movimentos calmos ele começou a se acariciar, dedilhando o membro ainda por cima da calça procurando uma posição confortável. Somente em imaginar a boca carnuda e delicada de seu namorado o envolvendo o fez gemer baixo, sem controle.

 

—BaekHyun..._ Gemeu o nome do mais velho ao libertar seu pênis dos tecidos incômodos.

 

—C-chanyeol?

 

A voz assustada do mais velho preencheu o quarto, assustando ChanYeol, que com o susto se ergueu, retirando sua mão do meio de suas pernas rapidamente. As bochechas rubras do mais novo surpreenderam a BaekHyun, essa era primeira vez que o via envergonhado. Tudo bem que pela situação a vergonha era aceitável, mas... Aquele garoto era Park ChanYeol, filho de uma fênix e nunca na sua vida que ele havia de se envergonhar por qualquer atitude sua.

 

—B-baekHyun..._ Engoliu a seco. –Quanto tempo você está ai?_ Ergueu-se da cama, vestindo rapidamente uma camisa que estava jogada ao chão.

 

—Tempo suficiente para ver o que fazia..._ Disse, entrando no quarto e trancando a porta atrás de si.

 

—Eu..._ Suspirou. –Me desculpe Baek, eu não queria fazer esse tipo de coisa, eu não sou disso voc...

 

Por que a voz se perdera no ar? Ah... Era somente pelo fato de que BaekHyun estava a se despir em sua frente. O abdômen magro foi exposto assim que a camisa velha caiu ao chão. No final das contas, somente aquela imagem do mais velho vindo em sua direção com os olhos embebidos em luxúria e com o tronco desnudo já o excitava novamente. Os toques gélidos dos dedos longos e delicados em seu peito o arrepiaram mesmo com a camisa lhe cobrindo a pele. Fazia quanto tempo que não sentia esse arrepio de ansiedade correr por seu corpo? Talvez dias...

 

—Sente tanto assim a minha falta?_ O sorriso presente no canto dos lábios delicados do mais velho, as mãos espalmadas no peitoral definido do mais novo.

 

—Sim..._ Sussurrou, sentindo leves beijos serem distribuídos em seu pescoço, deixando por ali um rastro de fogo.

 

—É a primeira vez que faz esse tipo de coisa pensando em mim ChanYeol?_ Perguntou sussurrando contra o ouvido do maior, fazendo-o se arrepiar. –Eu tenho que lhe confessar que gostei do que vi...

 

Nunca em toda sua vida o mais novo acharia que escutaria tais palavras provindas dos lábios de BaekHyun. Aquela pureza que o menor carregava em cada sorriso, em cada olhar se dissipou naquele momento. Tocando-lhe o corpo, se encontrava um novo homem. Aos olhos de ChanYeol, era um homem mais bonito, sensual. A língua quente do menor passeou do ouvido a clavícula do rapaz, fazendo-o gemer baixinho. Mais uma vez ChanYeol se sentira duro naquela noite, o membro tenso voltava a incomodar envolto àqueles panos nada apropriados. As mãos delicadas descobriam cada parte daquele corpo novamente, tocando, apertando cada pedaço de pele que BaekHyun encontrava por baixo dos panos. Irritado, o mais velho se livrou da camisa que o outro havia colocado quando entrara em modo defensivo. Quando se livrou daquele tecido fino, ele resolveu que somente aquilo não lhe era suficiente, então se pôs a retirar a calça de moletom que ChanYeol usava.

 

—Eu odeio quando usa roupas!_ Disse o mais velho, deixando com que a calça caísse até os pés do mais alto. –Ainda mais quando me deixa assim..._ Sussurrou.

 

Um sussurro seguido de uma surpresa, a mão grande e firme do mais novo fora levada até o meio das pernas magras de coxas roliças, apertando o membro semi-rígido do mais velho com ajuda do mesmo. Um gemido nada casto escapou de seus lábios, preenchendo cada canto daquele cômodo, escuro pelas cortinas, e abafado pela excitação que exalava de ambos os corpos. Sem que lhe fosse pedido, ChenYeol apertou aquele volume em suas mãos mais uma vez, sentindo o menor se agarrar a si devido ao prazer que sentiu. Os toques, que haviam se intensificado, logo cessaram, deixando o pequeno com uma grande confusão implantada em seu olhar. O sorriso sacana nos lábios do maior o fazia tremer dos pés a cabeça, podia ver em seus olhos a luxúria e uma pitada de travessura.

 

—O que está tramando ChanYeol?_ Perguntou o mais velho, mordendo o lábio inferior.

 

—Eu?_ Riu baixo, maliciosamente tentador. –Tire as roupas Bacon...

 

—T-tirar as roupas?_ Perguntou, a vergonha lhe tomando conta dos sentidos.

 

Sem dizer uma única palavra ChanYeol se aproximou, segurando o rosto delicado e fofo com cuidado. O sorriso nos lábios do maior o assustava um pouco, conhecia aquela malícia e sabia de que dela nada bom viria. Da última vez que vira aquele sorriso, teve que se submeter a uma noite inteira de sexo selvagem que lhe rendeu dias de dores na cintura e nas costas.

 

—Vai mesmo me desobedecer Baek?_ Riu baixo, apertando mais o rosto entre seus dedos. –Se lembra da última vez que fez isso... O quanto eu lhe deixei roxo e dolorido?

 

—E satisfeito?_ Acrescentou, sorrindo, formando um bico desajeitado em seus lábios. – Eu não vou obedecer nenhuma de suas ordens Park ChanYeol...

 

Aquele sorriso sádico que se expandia cada vez mais nos lábios fartos do mais alto estremeceu o mais velho. Ele conhecia aquele sorriso, aquele olhar. Ele também reconhecia aquele aperto brutal em sua cintura fina que lhe obrigava a se abaixar, ajoelhando-se em frente a ele. A mão grande lhe acariciou os cabelos escuros e lisos, descendo até seu rosto, desferindo leves tapas na bochecha direita, deixando-a levemente rosada. A mão desocupada tratou de se livrar da cueca que ainda usava, deixando-a em algum canto junto a sua calça.

 

—Chupa..._ Disse a voz firme.

 

—Me obrigue!_ Desafiou, encarando-lhe os olhos escuros, embebidos em sadismo puro.

 

Sem alguma delicadeza, ambas as mãos do mais novo se apossaram dos ombros magros de Baek os apertando. A mão direita deslizou delicadamente até a nuca do menor, arrepiando-o por inteiro pelo toque gélido de seus dedos. ChanYeol sorriu mais uma vez antes de segurar o rosto do homem a seus pés, obrigando-o a encará-lo. Com a mão livre, ele a dirigiu até seu membro, segurando-o e o guiando até a boca semi-aberta a frente. O mais velho tentou se soltar novamente, mas desta vez seus movimentos foram em vão, o maior era, sem duvidas, muito mais forte quando entrava em estado sádico como agora.

 

—Ainda pretende me desobedecer BaekHyun-ssi?_ Riu baixo, esfregando a glande rósea nos lábios macios, deixando um rastro de pré-gozo.

 

Sem uma resposta ele, sem delicadeza alguma, enfiara seu pênis na cavidade úmida do outro o obrigando a engoli-lo por inteiro. O menor engasgou quando a glande lhe alcançou a garganta se afundando ali, o pré-gozo se espalhando e se misturando a sua saliva abundante. Os olhos pequenos presenciavam a cena do mais novo, estocando-lhe os lábios, por vezes ele os fechava sobre o membro tenso, sentindo as veias saltadas acariciando-o. Como se mandasse o resto de delicadeza que lhe restava ir embora, o maior lhe agarrou os cabelos, levando-o contra sua pélvis, chocando o rosto delicado contra si, produzindo um som baixo e abafado. ChanYeol sentia seu orgasmo próximo, excitava-se ainda mais ao ver as pequenas lágrimas desenhando as bochechas rubras do seu pequeno.

 

—Ahn... BaekHyun-ssi, e-eu..._ A palavras morreram em seus lábios assim que o orgasmo lhe atingiu.

 

O jato de gozo mirado especialmente em sua garganta fez com que Baek sentisse ânsia, o suco gástrico teimava em subir, mas ele não o deixaria. Com o maxilar dolorido, ele recebeu o líquido viscoso de bom grado, sem desperdiçar ou reclamar. Após engolir tudo, seus olhos miraram a figura extasiada de ChanYeol, que se encontrava sentado na cama, ofegante. Irritado o mais velho se ergueu, sentindo seus joelhos fraquejarem devido ao tempo que passou ajoelhado contra o assoalho de madeira fina. Com pressa ele se livrava da própria camisa, desabotoando a bermuda em seguida. As luzes do quarto piscaram demonstrando o poder do mais velho exalando de seu corpo. Aos poucos as piscadas foram diminuindo assim como a claridade.

 

—Você não passa de um moleque mesquinho ChanYeol!_ Disse Baek se livrando das calças junto à cueca escura. –Os meus joelhos doem assim como o meu maxilar...

 

—E o que isso me importa?_ Perguntou o ruivo com um riso baixo lhe escapando da garganta.

 

Em um movimento rápido, ChanYeol teve seu corpo virado sobre a cama. Seu quadril desnudo estava elevado enquanto suas mãos eram presas pelas mãos pequenas, mas fortes, de Baek. O olhar surpreso do mais alto e o sorriso vitorioso do mais velho era algo incomum entre eles. Com somente uma mão o mais velho segurava as mãos grandes do outro o mantendo imobilizado abaixo de si. A mão livre e delicada seguiu calmamente ao meio das pernas de Chan, deslizando por seu membro já desperto, acariciando-o superficialmente. Os dedos finos deslizaram um pouco mais para baixo encontrando os testículos, apertando e acariciando-os, arrancando do outro gemidos altos e nada castos. Certamente todos naquela casa os ouviam, mas BaekHyun não ligava, precisava mostrar o quão dominante ele poderia ser.

 

—Está tentando me dominar sexualmente, BaekHyun?_ Debochou o mais novo tentando inutilmente se soltar.

 

—Tanto estou tentando quanto estou conseguindo, meu amor!_ Riu baixo, levando um dedo a entrada do mais alto, acariciando aquele local jamais tocado.

 

—Baek..._ Sussurrou assustado, olhando o parceiro. –Nós já conversamos sobre isso... Eu..._ Suspirou pesadamente quando a língua quente fez companhia ao dedo. –E-eu não quero isso!

 

—Você não tem que querer, só tem que curtir..._ Essas foram as últimas palavras que o mais velho proferiu antes de invadir o interior apertado do mais alto.

 

Um gemido alto e dolorido escapou por entre os lábios fartos, o rosto do maior se enterrou em meio aos lençóis, tentando a todo custo abafar os gemidos de dor. BaekHyun era um sádico filho de uma puta, assim pensava. As lágrimas teimosas vertiam de seus obres escuros manchando o lençol branco, os dedos longos agarravam os tecidos fortemente assim como seus dentes, que os mordiam. Aquilo doía demais e ele mal tinha coragem de se mexer, só esperava que o mais velho também não se mexesse.

 

—ChanYeol?_ Chamou a voz suave, acariciando-o as costas.

 

—E-eu vou t-te matar BaekHyun..._ Sussurrou o homem, virando seu rosto ainda envolto ao lençol, encarando Baek pelo canto do olho.

 

—Não vai, eu sei que não..._ Riu o mais velho, impulsionado seu quadril para frente fazendo com que um gemido tímido escapasse dos lábios cheios do maior. –Posso me mover?

 

—NÃO!_ Gritou reprimindo um gemido. –Eu quero que saia de dentro de mim para que eu possa te foder até você não conseguir andar mais como castigo por isso!_ Rosnou.

 

—Tudo o que disse é mentira, sabe por quê?_ O corpo magro e menor se esticou encostando ambas as peles. –Mesmo que diga ao contrário, está gostando de me ter dentro de você, e vai gostar ainda mais...

 

A voz em forma de sussurro fez o maior se arrepiar, aquelas palavras não pareciam ser de brincadeira, mas ele não podia se render tão fácil assim ao mais velho. Era estranho ficar por baixo sendo que ele sempre fora o seme da relação, não negaria que ter Baek dentro de si era prazeroso, mas nunca diria isso. Era tão difícil conter os gemidos enquanto o outro entrava e saía de si com tanta vontade e dedicação. Ele ia e vinha fundo encostando seu quadril magro nas nádegas redondas e durinhas do ruivo que mantinha seu lábio inferior entre os dentes, já arrancando sangue dele.

 

—Pare de conter seus gemidos seu infantil!_ Brigou o mais velho, virando o outro bruscamente após sair do mesmo. –Não me obrigue a arrancá-los de você a força...

 

—E c-como acha q-que v-vai fazer isso?_ O maior tentou rir em deboche em meio a sua provocação falha.

 

Ele nem precisou de uma resposta verbal, o menor fez o favor de respondê-lo com atos. Mesmo que não quisesse, mesmo que se negasse a isso, ele gemeu. Gemeu em alto e bom som, demonstrando o quando aquelas investidas fundas, rápidas e precisas o enlouqueciam. Em puro instinto o maior envolvera a cintura fina do outro com suas pernas longas, puxando-o mais para si. Os olhos escuros de Baek o encaravam, matando-o de vergonha. A expressão prazerosa estampada no rosto delicado, os lábios entreabertos, convidando-o a prová-los, e foi justamente isto que fez. Os dedos longos tocaram-lhe a nuca puxando o menor para si, juntando os lábios com fervor. As línguas brigavam por espaço, a saliva escorria pelo canto dos lábios, mas isso não importava. O que importava era a felicidade imensa que havia se instalado no peito de BaekHyun a partir do momento que vira seu namorado se render, caindo no colchão gemendo seu nome em súplica.

 

—Baekhyunnie..._ O ruivo gemeu alto, com suas feições coradas. De gemidos passaram a gritos... O mais velho havia lhe acertado o ponto sensível.

 

Eram aqueles gemidos que o mais velho ansiava em ouvir a noite inteira. Gemidos de puro prazer e paixão, de pura entrega. Baek sabia que mesmo que o outro lhe atacasse com palavras, mesmo que se negasse a demonstrar o que sentia, ele iria se render. Motivado pelos gemidos de ChanYeol, o menor novamente os trocou de posição. Ao sair de perto do outro ele pode ouvir um muxoxo em reprovação, sorriu com aquilo e logo se pôs atrás do ruivo, erguendo somente uma perna do mesmo. Nunca haviam transado assim, de lado como ele preferiu chamar. Com uma calma que não cabia ao momento, Baek voltou a penetrar o corpo maior, voltando rapidamente aos seus movimentos acertando facilmente a próstata alheia. Ah, aqueles gemidos deliciosos, a mão grande segurando-o pela nuca... Tudo isso era maravilhoso. Na visão do mais velho, ver ChanYeol corado, gemendo seu nome e se tocando era o paraíso. Mas o verdadeiro paraíso veio quando a entrada alheia se contraiu, denunciando seu orgasmo. A mão, os lençóis e a coxa de ChanYeol se banharam do gozo que da fenda se esvaia. Estava cansado e por isso não havia reparado quando o mais velho saiu de dentro de si, pondo-se a se masturbar freneticamente.

 

—Vem..._ A voz cálida saiu em um sussurro, convidando-o para si.

 

Não foi a contra gosto, na verdade ele mesmo se permitiu encaminhar-se até o maior, que abriu sua boca, esperando de bom grado ao sêmen do outro. Sentia-se uma mulher fácil como aquelas que havia na terra, como as chamavam? Prostitutas...

 

—Ah~ Channie...

 

Essas foram as últimas palavras que o mais velho proferiu antes de encher sua boca com seu gozo. Não foi difícil gozar, ter os olhos luxuriosos do maior encarando-lhe e a língua trabalhando arduamente acelerou o processo. Após engolir cada gota daquele néctar delicioso, o ruivo se jogou na cama ao lado do menor, que ofegava intensamente. Estavam suados, sujos de sêmen, mas satisfeitos.

 

—Babo..._ O mais velho sussurrou, rindo em seguida. –Acabou por gemer igual a uma mulher histérica das que existem na Terra!

 

—Cale a boca..._ Sussurrou, rindo igualmente. –Você é bom, admito!

 

—Eu sei!_ Se gabou Baek, virando-se de frente para o mais alto, tocando o nariz alheio com seu indicador. –ChanYeol... Eu não fiz isso tudo por uma diversão. Eu fiz isso para que tenhamos uma boa lembrança, sabe... Para lembrarmos que fomos um do outro corretamente!_ Sorriu. –Nós todos sabemos que a Guerra está por vir, então, só prometa que irá se cuidar, e que se acontecer algo a mim continuará firme e forte..._ O sorriso presente nos lábios finos, as lágrimas despontando dos olhos escuros.

 

—Eu prometo, e prometa-me o mesmo!_ Os dedos longos e finos acariciavam as bochechas rosadas. –Saranghae BaekHyunnie-ssi, essa foi sem dúvida uma da melhores lembranças que você poderia me favorecer... Babo!

 

E com essas últimas palavras o maior se despediu de seus dias de calma, se despediu do último contato, porque ele sabia...

 

Sabia que no dia de amanhã a guerra começaria.

 

-x-x-x-x-

 

 

O cenho franzido e os dedos mortalmente apertados em torno do copo de vidro demonstravam o quão nervoso HyukJae estava. Ele sabia... Sentia que era uma questão de tempo para todo aquele caos explodir como uma bomba relógio. Estava desarmado, e como se não faltasse mais nada, sua única arma eram moleques semideuses despreparados. Sorriu em escárnio ao pensar nisso, levando a mão livre até a testa e limpando o suor frio que escorria de suas têmporas. Seria tudo mais fácil se tivesse DongHae consigo, o mais novo saberia o que fazer, saberia como lidar com todo aquele nervosismo, como ele sempre fazia. Sentia falta dele, na verdade, seu coração perdia uma batida toda vez que se lembrava dos olhos castanhos que lhe sorriam toda vez que se viam. DongHae era seu sol, seu pequeno peixe... Sua vida!

 

—Maldito!_ Gritou, erguendo-se da poltrona de couro vermelho e arremessando o copo longe. –Maldito... Maldito... DongHae, seu maldito!_ A voz descendo uma oitava enquanto as lágrimas lhe banhavam o rosto pálido calmamente.

 

Lembrar-se do menor era como uma facada em seu peito, que lhe rasgava a pele aos poucos, aumentando sua dor. Porque era tão difícil se manter vivo? Ressuscitá-lo não seria fácil e HyukJae sabia, o pior era saber que para isso tudo deveria ser destruído. Deveriam começar tudo de novo como da última vez... Recriariam o mudo mais uma vez.

 

—HyukJae-ssi?_ A voz calma de XiuMin soou no cômodo um tanto que bagunçado.

 

O olhos assustados de XiuMin lembravam os de DongHae quando o menor o pegava em dias em que seu nervosismo atacava. Por um momento ele quis rir quando o menor adentrou o local vasculhando cada canto com seus olhos redondos. Não havia feito tanta bagunça, mas só pelo olhar preocupado de XiuMin, ele soube que teria que se explicar.

 

—Eu..._ Suspirou. –Eu tive um surto de raiva!_ As bochechas pálidas coraram enquanto o mais velho se virava a fim de esconder a sua vergonha.

 

—DongHae?_ O menor perguntou começando a juntar os cacos de vidro espalhados ao chão.

 

—Sim..._ Sorriu por um momento. Era tão obvio?

 

—Sabe..._ Começou, erguendo-se com o copo inteiro em suas mãos, devido ao gelo que o recriara. –Deveria se lembrar dos momentos bons que tiveram, assim não teria esses ataques raivosos!_ Sorriu inflando um pouco suas bochechas, coisa que o mais velho pode ver por ter se virado novamente. –Eu não acho que ele esteja feliz ao vê-lo assim...

 

—Aonde quer que ele esteja eu sinto que está me dando uma bela de uma bronca, ele sempre fazia isso!_ Riu baixo, sendo acompanhado por MinSeok.

 

—Você sabe que no final o terá novamente em seus braços, então pare de se preocupar tanto!_ Disse, voltando-se a porta. –Kris pediu para que lhe chamasse, estamos te esperando na sala principal!

 

Com essas últimas palavras, MinSeok lhe deixou a sós novamente, ele e seus pensamentos agora voltados aos momentos bons que passara ao lado daquele moreno teimoso e manhoso. Ele o teria de volta, sabia disso, e não mediria esforços para isso.

 

-x-x-x-x-

 

 

—Senhor?_ O moreno sussurrou aos pés de seu mestre. –Nós já estamos prontos!

 

—Finalmente..._ O sorriso despontou nos lábios finos e bem desenhados de KangIn. –LeeTeuk soube de algo?_ Perguntou, pondo-se de pé em frente à SiWon, que continuava encarando o chão gélido e escuro.

 

—Não..._ Mentiu.

 

A verdade era que LeeTeuk que já sabia de tudo. Fazia menos de dois dias que SiWon passava a informar YeSung de tudo o que KangIn estava a planear, mas o ego do outro era tão grande que ele se recusava a enxergar o que estava bem em frente a seus olhos. SiWon estava a traí-lo, mas KangIn não percebia.

 

—Bom... Muito bom SiWon-ssi!_ Os dedos longos se emaranhando em meio aos cabelos escuros do mais alto. –Você merece uma recompensa por todo esse seu trabalho perfeitamente executado!_ Sorriu KangIn, erguendo o rosto perfeito de SiWon.

 

—Eu não preciso de recompensa alguma KangIn!_ Disse, erguendo-se e se afastando das mãos imundas do mais velho.

 

—Não seja tão ruim consigo mesmo..._ Disse, aproximando-se novamente do moreno. –Eu sei que irá gostar do que tenho a lhe dar!  

 

—Eu já fiz tudo que me pediu meu senhor, não preciso que me dê algo em troca, eu recuso a oferta!_ A voz se tornando ríspida devido ao nervosismo que se apoderava do corpo másculo de Apolo.

 

—É uma pena que não queria aceitar minha recompensa..._ Sussurrou o mais velho criando um falso bico em seus lábios. –Eu fiz questão de trazer tal coisa com toda a minha dedicação!_ E num estralar de dedos, a tal recompensa apareceu.

 

Uma fumaça negra se apoderou do local, uma silhueta se fez presente enquanto o som da tosse de tal ser era ouvida. Os olhos de SiWon se arregalaram quando notou de quem era aquela silhueta. Os braços fortes, o corpo pequeno, mas definido, os cabelos castanhos bagunçados e a pele clara manchada em sangue seco. Aquele era seu irmão... Aquele era seu DongHae.

 

—Ainda pretende não aceitá-lo?_ A risada debochada de KangIn ecoou pelo local, machucando os ouvidos frágeis de DongHae que caiu ao chão, enfraquecido.

 

—DongHae!_ Gritou o maior deles, correndo até o irmão e elevando sua cabeça, pondo-a em cima de suas coxas como apoio. –DongHae, meu irmão..._ As lágrimas tomando conta dos olhos escuros.

 

—Ele está um pouco fraco devido ao tempo que passou no submundo, não foi fácil trazê-lo de volta SiWon-ssi... Cuide dele, e depois conte tudo o que veio a acontecer depois de sua morte. DongHae será muito importante a nós!_ Disse voltando a se sentar no trono improvisado.

 

SiWon nem se deu ao trabalho de lhe responder, ergueu-se do chão com o menor em seus braços, carregando-o para fora daquele lugar. Ao passar pelos corredores, os olhos curiosos das Ninfas se enchiam de lágrimas. Seu antigo mestre estava de volta, e tudo o que gostariam de fazer era abraçá-lo. Em silêncio, as seis o seguiram de perto até o antigo quarto que o moreno desacordado dividia com o namorado. Com cuidado, SiWon o deitou na cama de casal perfeitamente intocada. A respiração do pequeno peixe estava estável, mas seu corpo estava verdadeiramente machucado. O mais interessante era que não havia marcas de queimaduras, mas isso não importava agora.

 

—TaeYeon pode buscar-me uma bacia com água limpa?_ Pediu o moreno à pequena ao seu lado que logo atendeu ao seu pedido, correndo atrás do que lhe fora pedido.

 

—Ele ficará bem?_ Perguntou uma loira com seu rosto banhado em lágrimas.

 

—Sim Jessica, ele ficara bem!_ Sorriu. –Não é preciso chorar, eu sei quanto o ama, mas ele não gostaria de vê-la chorar...

 

—Eu sei..._ Sussurrou a loira, sendo abraçada por uma baixinha de cabelos curtos e loiros.

 

—Senhor!_ Disse TaeYeon ao voltar com a bacia e a água.

 

SiWon lhe agradeceu com um sorriso límpido em seus lábios finos. Com cuidado, ele começou a limpar o corpo de seu irmão com uma toalha limpa, que era a todo o momento mergulhada na água, que aos poucos se tornara escura. Após algum tempo trocando a água e as toalhas, o corpo posto na cama se tornara limpo e seus machucados foram cuidados. As mãos delicadas das seis ninfas lhe acariciaram cada parte não machucada, enquanto que de seus lábios saía uma melodia calma e encantadora. No canto do quarto, sentado em um sofá pequeno, o moreno mais alto pensava. Como seria a reação de HyukJae ao descobrir que seu grande amor estava de volta a vida?

 

—Tiffany..._ Chamou a morena que rapidamente se aproximou de si, parando a sua frente. –Avise a YeSung que KangIn ressuscitou DongHae e que ele se encontra aqui no Olimpo, mas faça isso sem que ninguém a perceba!

 

A morena afirmou rumando para fora do quarto rapidamente. Tinha em suas mãos uma informação muito valiosa, e isso a deixava nervosa. Sabia que SiWon estava confiando nela, e por isso deveria ser o mais discreta possível ao entrar no quarto de YeSung. Olhando mais uma vez os corredores, ela bateu duas vezes seguidas na porta em ouro a sua frente. Um pouco depois, um moreno sonolento abriu a porta, revelando seu corpo magro, mas definido, coberto somente por uma manta em sua cintura, tal visão a fez corar.

 

—O que quer aqui a essa hora?_ Perguntou a voz grave, seguida de um bocejo preguiçoso. –Não me diga que eu sou a última opção para te reconfortar aqui neste lugar!_ Riu o moreno, vendo-a corar ainda mais.

 

—E-eu..._ Gaguejou, apertando as unhas na carne da própria mão. –SiWon-ssi me mandou aqui, tenho uma informação valiosa e minhas mãos, mas se não quiser ouvir tudo bem!_ Disse, pondo-se a andar novamente em direção ao corredor.

 

—Volte aqui!_ O moreno disse, puxando-a para dentro do quarto, sentando-a em sua cama. –Diga, o que de tão importante SiWon tem a me dizer?_ Perguntou, parando em frente à morena que sem querer olhou-o de cima a baixo, reparando o quão bonito YeSung era. –Vamos menina, eu não tenho todo tempo do mundo..._ Suspirou, irritadiço pela demora em receber sua informação.

 

—DongHae..._ Suspirou, erguendo-se e ficando de frente ao moreno. –KangIn o ressuscitou e SiWon o levou para o quarto que ele dividia com HyukJae!

 

—DongHae, ressuscitou..._ A voz saiu sussurrada enquanto os olhos escuros do homem lhe encaravam profundamente. –LeeTeuk-hyung deve saber disso imediatamente!

 

E sem se importar com a presença feminina o moreno se pôs nu aos olhos inocentes da jovem Ninfa. Envergonhada com tal cena, ela se virou, encarando a parede atrás da enorme cama que havia ali. Ele havia ficado nu em sua frente, e não negaria que seu corpo era perfeitamente delicioso.

 

—Volte para o quarto de DongHae, logo mais eu passarei lá sozinho ou com LeeTeuk-ssi..._ Sussurrou YeSung – já devidamente trocado – ao pé de seu ouvido, fazendo Tiffany se arrepiar. –Diga-me seu nome, jovem ninfa!

 

—Tiffany meu senhor!_ Virou-se a morena, encarando o mar profundo que eram os olhos de Deméter.

 

—Muito obrigado pela informação, Tiffany...

 

Aquelas últimas palavras ecoaram nos ouvidos da jovem, que ficou para trás no quarto com um sorriso bobo em seus lábios. Havia se apaixonado, sempre que uma ninfa se apaixonava este sentimento era para sempre. Tiffany havia se apaixonado por YeSung, pelo sorriso sacana, o corpo magro e definido, a voz rouca e sensual. Abobada, ela deixou o quarto que o mesmo habitava, com um sorriso nos lábios, ela caminhou até o quarto de DongHae, e com o amor no coração, ela se sentara ao lado de seu Mestre sussurrando em seu ouvido que havia se apaixonado. E para a surpresa de todas, após aquelas palavras, os olhos do moreno se abriram calmamente, e de seus lábios um único nome era sussurrado...

 

-x-x-x-x-

 

 

—HyukJae-ah, nós temos uma quantidade única de armas..._ Disse Kris, suspirando enquanto via o moreno mais velho olhando cada uma de suas armas.

 

—Não deveria chamar essas porcarias de armas WuFan!_ Riu KyuHyun ao analisar bem cada peça. –Em toda a minha vida eu nunca vi peças tão precárias como essas...

 

—WuFan, como viveram tanto tempo com essas porcarias?_ Perguntou HyukJae.

 

—O único de nós que as usava é ZiTao, o resto de nós usava seus poderes para sobreviver!_ Confessou.

 

—Sabe que só seus poderes não os livraram da morte desta vez, né?_ Disse SungMin que se encontrava ao lado de KyuHyun, que agora lhe abraçava pela cintura possessivamente.

 

—Nossas habilidades com armas eram realmente precárias, por isso nunca nos preocupamos em aperfeiçoá-las!_ JoonMyun se fez presente em meio a eles, assim que pôs seus pés naquele galpão.

 

—Está na hora de usar o pouco que sabem..._ Suspirou KyuHyun dando uma última olhada pelo local.

 

Em silêncio, cada um se pôs a pensar no quão difícil seria lidar com as armas. Para os Deuses, isso era nada demais, só que para os Semideuses era como uma tarefa impossível de ser completada. Sempre viveram de seus poderes, e o único que se pôs a aprender algo sobre armas de defesa, fora ZiTao.

 

—Eu sei aonde encontraremos armas melhores!_ Pronunciou-se Kris convicto.

 

—Aonde?_ Perguntou HyukJae se interessando.

 

—No túmulo de meu pai!

 

Os olhos de MinSeok – que se encontrava ao lado de JoonMyun – se arregalaram com a confissão do maior. Kris sempre dissera que de seu pai não havia sobrado nada, nem mesmo lembranças em seu coração. Sabia que o loiro se recusava a depender de algo que seu pai um dia lhe deixara, mas sabia que o que o mesmo faria agora era para protegê-los, para salvar cada um dos homens que ali viviam. Sem esperar, os seis homens voltaram a casa encontrando quem procuravam na sala principal, aos beijos com KyungSoo. JongIn não havia percebido os olhares sobre os dois, por isso não se importou em aprofundar o beijo que dividia com o mais velho em seus braços.

 

—JongIn!_ A voz grossa de WuFan soou perigosa aos ouvidos do casal, que se separaram em um pulo.

 

—S-sim?_ Gaguejou, erguendo-se do colo de KyungSoo, que desviara o olhar envergonhado.

 

—Nos leve a um lugar, agora!_ Mandou WuFan, recebendo do moreno um aceno positivo. –KyungSoo, avise aos outros que nos esperem aqui... Precisaremos de todos juntos quando voltarmos!

 

Em pouco tempo a sala principal foi tomada pela fumaça esbranquiçada que JongIn sempre criava ao teletransportar-se. Um pouco surpreso, KyungSoo se ergueu, encarando SungMin que ficou para ajudá-lo a reunir todos. Com um sorriso terno nos lábios cheios, o loiro avisou que chamaria alguns dos meninos, logo sumindo de suas vistas. Algo no coração do moreno lhe dizia que o caos estava mais próximo do que ele havia previsto.

 

 

-x-x-x-x-

 

 

—Eu achei que nunca mais precisaria pisar neste local..._ Sussurrou WuFan ao descer mais um lance das escadas.

 

O túmulo de seu pai não era um local muito agradável. Era localizado abaixo da casa em que viviam, verdadeiramente a sete palmos do solo. O local, úmido e escuro, era iluminado pela lamparina que o loiro carregava em suas mãos. Caminhavam em fila única, tomando cuidado para não tocar em nada que fizesse aquele local desmoronar em suas cabeças. Quando desceram o último degrau, todos suspiraram aliviados. Kris ergueu a lamparina sobre sua cabeça, iluminando por completo a grande caverna. Sorriu quando percebeu que mesmo depois de anos, a caverna continuava intocada como se lembrava. Com calma ele pronunciou algumas palavras, que ao serem despejadas ao ar, iluminaram o local por completo.

 

—É um lugar tão belo..._ MinSeok sussurrou, agarrado ao braço de JoonMyun que sorriu.

 

—Venham!_ Disse WuFan, ignorando por completo o comentário do mais velho.

 

Sem mais uma palavra, todos voltaram a segui-lo, caminhando em linha reta até o altar onde se encontrava uma foto – velha e maltratada – de seu pai em forma humana. WuFan reverenciou ao se por em frente a foto, e logo os outros o seguiram, reverenciando em frente ao retrato. Um pouco absorto em lembranças, o loiro analisou as escrituras em chinês sobre a lápide do homem que um dia ele chamou de pai. Sorriu ao ver que os objetos de valor familiar, deixados ali há décadas, ainda se mantinham intactos. Mas um objeto em especial lhe chamou a atenção. Em cima da lápide, uma katana se fazia presente. O material que decorava a bainha refletia a luz que provinha das lamparinas, e o nome “ZiTao” cravado no couro também. Aquela era a tão amada Katana do seu moreno, aquela mesma Katana que havia lhe dado de presente, e que o mesmo lhe dizia ser imensamente importante.

 

—WuFan..._ Chamou HyukJae tocando-lhe o ombro por cima das vestes. –Sejamos mais rápidos por aqui, tenho medo que este local venha a desmoronar em nossas cabeças._ Confessou o moreno com um sorriso terno em seus lábios.

 

O loiro afirmou, apanhando a Katana e passando a alça por um de seus braços, aonde ela descansou durante o trajeto que voltaram a seguir. O corredor que adentraram era sinistramente escuro. O som dos pingos d’água batendo contra o chão era a única coisa que podiam ouvir. Não muito a frente, havia uma porta de madeira que era iluminada por uma das centenas de lamparinas. Sem muito esperar, Kris a empurrou adentrando a saleta. Os olhos de todos se arregalaram enquanto admiravam o que ali havia. Nunca em sua vida KyuHyun havia visto tantas armas, armaduras e outras coisas de grande porte, como ali havia.

 

—Peguem tudo, faremos mais de uma viagem se preciso, mas não deixem nada para trás!

 

Esta foi a última ordem que WuFan lhes dera antes de começarem a limpeza do local.

 


Notas Finais


Então, é isso... Tiffany toda linda se apaixonando pelo meu irmão! KangIn começando a se ferrar, mesmo que não tenha acontecido nada. Um pouco mais do passado de WuFan começando a se revelar. Lemon BaekYeol todo lindo e trabalhado, eu sofri nele... Ainda mais que é meio difícil pra mim imaginar o Baek comendo o Channie! .-.

Kisu e comentem!?


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