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História Man In The Mirror - Dois mil e treze


Escrita por: fakedoashton

Capítulo 3 - Dois mil e treze


"Greg!" Ele gritou do corredor.

Seu grito foi tão medroso que seu irmão correu em sua direção, pronto para proteger o mais novo de qualquer tipo de arma.

"O que foi agora, Niall?"

Greg estava com a respiração descompassada e tinha um bastão de baseball de alumínio em mãos.

Quando o outro continuou calado, o mais velho perguntou, "O que à de errado?"

O tingido se moveu para o lado e deixou o mais velho passar para a sala vazia com cautela. Agarrou-lhe o braço e o levou-o todo o caminho do quarto colocando-o exatamente de frente ao espelho.

"Olhe para o espelho, Greg." Ele gesticulou apontando para o objeto de moldura dourada em sua frente.

Os olhos azuis do irmão olharam para sua imagem.

"É um espelho" relatou.

Frustrado, o mais baixo grunhiu, "Que merda, Greg. Mas... Você não viu nenhuma outra coisa ai?"

"Como o que?"

"Tipo, eu não sei, talvez um garoto moreno de topete?" Insistiu.

Zayn rolou os olhos, falando para o outro, "Ele não é como você, ele não pode me ver. Tudo o que ele consegue ver é a própria imagem refletida."

Ele olhou diretamente para Zayn. "Cala a porra da sua boca."

"Niall, com quem você tá falando?" Greg perguntou, arqueando uma sobrancelha estranhando.

"Uh, ninguém." Respondeu rapidamente. "Esse espelho estava aqui quando a gente chegou e eu só queria saber... Ah, apenas esqueça sobre isso." Acenou para ele.

Greg suspirou. "Eu pensei que você estava sendo atacado por uma matilha de lobos ou algo do tipo mas você só me chamou aqui para olhar um espelho!? As vezes eu realmente não te entendo Niall."

"E você estava planejando me salvar com um bastão de baseball?" Questionou.

"Cala a boca" Respondeu e virou-se voltando para a saída do quarto.

Niall correu ate a porta trancando-a assim que seu irmão viu o irmão virando à esquerda no corredor. Quando voltou para o espelho, Zayn perguntou "Quem é esse? Seu namorado?"

"Ew, não!" Sua face contraiu-se em nojo. "Greg é meu irmão mais velho!"

"Vocês dois não se parecem muito." Comentou.

Deu de ombros. "A gente escuta muito isso."

Ele sempre escutou que não era nada parecido com seus pais ou com seu irmão, o que apenas o dava mais um motivo para não se sentir parte daquela família.

Uma vez que conseguiu ver o que estava acontecendo, ele cobriu o rosto com as mãos, deixando sair um grunhido alto. "Eu não consigo acreditar eu estou falando com um espelho e sendo respondido por um lindo porém estranho cara com roupas dos anos 60'. Talvez seja a falta da luz do sol, já que não vou para muitos lugares. Ou talvez eu apenas esteja enlouquecendo. Isso não pode estar acontecendo. Ele é só fruto da minha imaginação, isso tem que ser...

O outro o interrompeu, "Desculpa por interromper sua seção de autopiedade e negação, mas eu sou real.”

"Não não." Ele sacudiu a cabeça. "Não existe um cara no meu espelho. Eu estou vendo coisas."

Então, escutou uma batida em sua porta. "Niall? Com quem você está conversando?"

Era sua mãe.

"Com ninguém, mãe." Gritou, assegurando-lhe.

"Abra a porta, querido. Estou com seu saco de dormir. Sabe que os deslocadores não vão trazer a mobília até amanhã." Disse do outro lado da porta.

"Ugh, mãe!" Niall grunhiu.

"Isso não é jeito de se falar com sua mãe." Interferiu Zayn.

"Shh!" Olhou para ele irritadamente, antes de abrir a porta.

Ele abriu apenas uma fresta e estendeu a mão para pegar seu saco de dormir, mas sua mãe tinha outros planos. Ela empurrou a porta abrindo-a e olhou ao redor do quarto, checando se havia mais alguém ali. "Eu escutei você falando como se tivesse mais alguém aqui."

Niall balançou a cabeça, "Como eu faria isso? Eu não conheço ninguém nesse lugar. O que você escutou foi apenas eu falando comigo mesmo."

Os olhos de sua mãe caíram sobre o espelho dourado no fim do quarto. Ela engasgou, "Oh meu deus, isso é adorável. Você acha que foram os moradores antigos que deixaram isso aqui pra gente?"

"Mãe, que moradores?" Niall perguntou, desentendido. "Papai disse que ninguém morou nessa casa desde 1963. Eu duvido que eles tenham deixado isso aqui como presente de inauguração da casa. Agora, você poderia, por favor, sair. Eu gostaria de ficar sozinho."

Ele praticamente empurrou sua mãe para fora do quarto.

"Você é malvado com sua mãe. Nunca me comportei assim com a minha." Disse do espelho.

"Podemos não falar sobre isso agora?" Perguntou a ele, adicionou, "O que eu realmente quero saber agora é, se você é tão real quanto diz ser, como você conseguiu entrar nesse espelho?"

Ele abriu sua boca para falar.

"Quer dizer que, você não sabe o que aconteceu com a minha família?"

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