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História Mande ele ao inferno! - Tá no inferno?


Escrita por: haisehaise_

Capítulo 1 - Tá no inferno?


Fanfic / Fanfiction Mande ele ao inferno! - Tá no inferno?

Mande ele ao inferno

Mas me fale antes, já que não queria ficar longe desse filho da puta.


O dia estava ensolarado, os pássaros cantavam e as crianças da UA gritavam em desespero, pedindo por misericórdia.

Era um cenário bem frequente, na verdade: o treinamento intensivo que eles faziam para se tornarem bons heróis, quando visto sem contexto, parecia cena de filme de terror: crianças gritando por todo lado, crianças quase se matando de tanto usarem suas individualidades e ainda mais crianças sofrendo por todo canto. E é claro, os seus professores rindo internamente da desgraça alheia daqueles que esgotam até a última gota de sua paciência. E mesmo quando o treino acabava, algumas crianças (as masoquistas, por assim dizer) decidiam treinar mais um pouco.

Mas quem disse que a nossa loira do tchan favorita está entre eles? Tudo bem que em um dia normal ele estaria lá apenas para exibir sua incrível habilidade de explodir coisas, fazer miolos voarem e mandar todo mundo para o inferno, mas hoje lá estava ele na sala tomando um guaravita enquanto assitia a transmissão de um resgate.

Longe dele estar assistindo aquilo apenas para admirar alguns dos heróis que, por deus, são uns pitelzinhos. Não. São apenas análises técnicas sobre habilidades e tanquinhos sarados, digo, individualidades.

Ele só queria paz, mas quem disse que conseguiria isso? Bakugo e paz são lados opostos de moedas em países diferentes. Se a paz é o dólar, Bakugo e o peso boliviano, sem exagero nenhum.

Então, logo não estava mais sozinho no sofá.

Kirishima apareceu como em um passe de mágica do seu lado, também tomando um guaravita. Só que o silêncio se fez presente, e estava estranho.

Acontece que depois de uns acontecimentos aí, o clima ficou pesado entre eles. Hora do flashback, pequenos garfonhotos!

O sinal finalmente havia tocado e depois de horas que tortura, finalmente puderam sair da sala de aula. Mas, por algum motivo Bakugo ficou bem na sua, sem sair empurrando geral e mandando até o vento pra puta que pariu. Muito estranho.

E claro que isso fez seu querido e única pessoa que consegue dialogar com ele sem perder a paciência se aproximar lentamente, excitando e pensando se aquilo realmente era uma boa ideia a cada passo dado.

Mas, antes de qualquer coisa, se certificou que a sala de aula estava bem vazia, tipo, tão vazia que nem os fantasmas dos antigos alunos que morreram por extress estremo estavam mais ali, porque se o loiro desconfiasse que alguém estivesse ali, ele não cederia nem que dessem a oportunidade de explodir as pessoas que ele mais odeia de mão beijada para ele.

Pois é, Kirishima queria se confessar para o seu crush mais esquentadinho que a docinho. Daria certo? Não sabia e nem botava a mão no fogo por isso, mas mesmo assim tentaria, afinal, o não ele já tem piscando em cores neon bem encima da sua cabeça.

— Vai ficar olhando pra mim com essa cara de cu até quando?

Ok, ótima forma de começar um diálogo que certamente terminará em alguém chorando por não ser correspondido e ainda por cima ser xingado até a última geração.

— Queria falar com você. - tirou toda coragem do saco que o papai noel carrega, mas ao ter a atenção do loiro sobre si, da descarga da coragem junto com a sua dignidade.

Só que, por sorte, o vaso estava entupido e a coragem não desceu (a dignidade já foi a muito tempo). Então, Kirishima se aproximou aproveitando os seguidos de coragem que ainda lhe restavam e, em um último impulso, juntou os seus lábios com o de Bakugo, este que ficou sem reação de início, mas logo empurrou o coitado que caiu de bunda no chão.

Só não falaram mais nada porque o seu querido professor apareceu, avisando que logo a escola fecharia.

Flashback bem auto explicativo, para agora entendermos a situação presente.

Ambos olhavam a televisão, sem nem prestarem atenção em uma palavra do que era tudo sobre o bendito resgate. O silêncio estava tão pesado que era possível ver de longe a aura negra se formando ao redor deles. Quem passava por ali ficava até com medo de se aproximar.

Isso até, é claro, Kirishima tomar vergonha na cara e tentar dialogar o mínimo possível com o seu querido crush, esse que mal olha na cara dele faz uma semana. Cara, uma semana de puro ódio no coração, porque agora Bakugo xinga até os átomos que tem no vento. Se pá até os íons e neutros.

Isso tudo porque não conversa com ninguém há uma semana, já que a única pessoa que o aturava era o dito cujo. Mas quem disse que ele se aproximava? Toda vez que chegava num raio de cinco metros de distância do loiro, parecia que alguma coisa iria ser atirada na sua cabeça, apesar da maior vontade de Bakugou ser voltar aos eixos com seu amigo.

Tem que tomar um maracujina pra relaxar, cara.

— Bakugo, eu...

— Cala a boca.

Ótima tentativa, campeão. Bom, pelo menos ele não xingou sua família inteira. Já é um começo.

Por outro lado, Bakugo parecia uma menina de doze anos querendo com todas as suas forças que ele insistisse na conversa. Cu doce é o nome.

Só que mais do que palavras, Kirishima fez algo muuuuito impressionante (e corajoso): repousou sua mão sob a cocha malhada e gostosa da loira do tchan. Por fora, Bakugo estava encarando a mão com o cenho franzido, por dentro ele também encarava a mão com a cara de cu (apesar de ter gostado). Afinal, quem ele pensa que é? E que intimidade é essa?

Se ele cogitou em afastar a mão da sua perna? Jamais.

— Me desculpe por aquilo na escola. - finalmente tomou coragem para falar alguma coisa, mesmo que sem encarar o loiro, que ouvia tudo calado. Bom, é um começo. - Eu não imaginava que o professor chegaria.

Então Bakugou finalmente olhou para o amigo. Ele não tinha expressão nenhuma, não parecia estar com raiva, pelo menos. 

— Então você planejava fazer mais coisas? - Kirishima o olhou e confirmou, com o cu tão trancado que parecia que as células daquela área tinham se fundido.

Bem no fundo, Bakugo estava curioso para saber o que ele faria. E por conhecer bem aquele loiro maldito, Kirishima percebeu isso e sorriu minimamente.

— E é por isso que eu... - a mão que estava na cocha do amado e querido Kazinho, lentamente foi para o seu rosto, bem na linha do maxilar. E, mesmo que ele estivesse sem reação nenhuma, decidiu continuar sua fala mesmo com o medo de ser explodido fosse grande. — Que eu quero terminar tudo que gostaria de ter feito.

Surpreendentemente, eu digo, SURPREENDENTEMENTE, Bakugou sorriu. Um sorriso cínico, digno de um vilão de desenho animado, e mordeu os lábios, mudando totalmente sua postura anterior. Agora ele parecia bem interessado no que o ruivo falava.

Ainda excitante, Kirishima começou a se aproximar como da primeira vez em que deram um simples selinho, só que dessa vez vendo o loiro fechar os olhos. Isso foi o suficiente para que ele juntasse seus lábios de uma vez, mas não se contentando apenas com isso e tampouco com paciência para esperar alguma resposta do outro, quis evoluir aquele selinho em um beijo de verdade.

Pediu passagem com a língua, mas sentiu as mãos do loiro o empurrando com uma brutalidade excitante pra caralho, o deitando no sofá, e logo estava por cima, com sua pose dominadora que tanto conhecia.

— Nós não podemos fazer isso. - falou firme, enquanto aproximava o rosto lentamente até chegar bem pertinho do ouvido de aí estava totalmente surpreso com a atitude de Katsuki, que sussurrou bem baiximho: - Pelo menos não aqui.

Kirishima, definitivamente, não sabia quanto tempo aguentaria. Porra, do nada Bakugou decide fazer uma parada estranha dessa? Ele estava crente que iria receber mó tapão na fuça. 

Mas não negava o quão exitante aquilo estava sendo.

— Por que você simplismente não deixa eu te beijar? - falou entre suspiros, também com a voz baixa. Bakugou conseguia o deixar louquinho com tão pouco... - Por favor, eu preciso tanto disso...

Foi aí então que finalmente os olhares se cruzaram, depois de algum tempo. Bakugou sorria de um jeito tão libidinoso, tão sexy, que Kirishima, aos poucos, começou a achar que só beijos não iriam saciar o seu ser.

— Eu não gosto de garotos. - falou, mas nem ele mesmo acreditava nisso, já que ao mesmo tempo que dizia isso, se aproximava perigosamente do ruivo, enquanto pressionava o pau do amigo com sua coxa. Claro, ele estava falando isso pra provocar o coitado. 

Bakugou tem certeza de que vai dar o cu até o sol raiar. 

Mesmo assim, como aquele desgraçado tinha a audácia de dizer algo assim? Mesmo estando com a cara e a coragem de quem está doido pra se trancar em algum lugar e foder até não aguentar mais? 

Justamente por isso Kirishima não excitou mais, apenas juntou as suas bocas em um beijo afoito, com medo de que Bakugou o rejeite novamente. Mas, ao invés disso, ele retribuiu na mesma intensidade, usando uma de suas mãos para sustentar seu peso enquanto a outra descia lentamente até chegar ao pau de Kirishima, o apertando por cima das calças. 

É meus amigos, Bakugou não tá pra brincadeira não.

— Nós temos que ir para algum lugar. - quem disse foi Kirishima, separando o beijo com certa dificuldade enquanto apertava a cintura do loiro.

Tudo bem, eles só precisavam subir de elevador até um de seus quartos e foder até não aguentar mais, certo? Só que o que pode dar errado até lá?


Notas Finais


hmmmmm :)

Serão apenas dois capítulos, e o próximo já está sendo escrito, irra

boas noites 💕


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