" ... Youkais..... Mundo youkai.... O que é isso? ...... Não estou tão surpreso..... Isso é por que eu também não sou normal? ....... Onde estou........ Escuro..... Eu....... Estou preso? ...... Andei em direção a apenas um lado mas voltei a posição inicial..... Por que? ...... Pera........... aí....... Eu conheço esse mundo........... Eu já entrei nesse local..... Eu já sei.... Eu já sei como sair desse "quarto"...."
....
– Mas como assim? – Rumi ficou paralisada ao ver que nesse quarto não se encontrava quem procurava. – Err.... Acho que não tem como o Yuu-chan se encontrar aqui...
– ... Ah!!! Me desculpe!! – Essa voz veio de 3 quartos atrás. – Errei o quarto!! Era o quarto quarto!! O quarto! ...... O terceiro era o banheiro!!
– .......... – Virando o seu corpo em 90 graus, Rumi seguiu direção a próxima porta. – Ele mora mesmo nessa casa?
E foi quando percebeu que a porta a frente também se encontrava aberta.
" Ele vai estar mesmo aqui? Se ele não estiver? ..... Aquele homem sem rosto é mesmo confiável? Urgh!!"
Um calafrio correu por suas costas.
E por um reflexo ela virou a cabeça para trás.
" ...... Nada.... Então o que é que foi isso?"
Rumi foi voltar com o rosto para a frente, porém percebendo algo de estranho olhou para trás de novo.
" Esse corredor... Era tão escuro assim?"
O final do corredor, que era visível por alguns instantes atrás, agora estava no meio das sombras, as janelas se escureceram por fora, ficando impossíveis a vista.
"Escuro... O que é isso? Quer dizer.... O que isso se importa agora?..... Eu preciso ver como o Yuu-chan está..."
Andou para frente, não tanto, mas nem pouco, sem passar ou se encontrar com o quarto quarto dessa casa.
Olhou para trás, voltou atrás, com os mesmos números de passos.
" ....... Cadê...... O banheiro?"
O quarto que ela acabou de sair também não estava mais nesse local.
" Já passei dele?"
Confusa, ela volta mais alguns passos.
" Não, pera, é aqui para frente?"
Mais passos dar.
– Err... Pera..... Esse é o lado do quarto? – Parando e olhando para trás ela deu meia volta. – Esse era o lado?
" Não, eu conseguia ver o final do corredor."
– Mas esse outro lado também não tem nada.
" Então onde é que estou?"
– O que é isso?
" Como volto?"
– ........ Senhorita?
Ao ouvir essa voz, Rumi se virou com tanta intensidade que quase perdeu o seu equilíbrio.
Quem estava atrás dela era o conhecido senhor sem rosto, que se mostrava um tanto quanto preocupado apenas com a tom de voz.
– Err..... O que aconteceu?
A garota confusa olhou sua volta e percebeu que tudo estava visível novamente. E dando meia volta de novo, ela viu o final do corredor aonde tinha uma flor decorada nela.
– ..... A...... – Quase louca ela olhou novamente para o lado do senhor sem rosto, apenas percebendo agora que nas suas mãos ele segurava uma panela. Mas sem se importar com isso? – O que foi isso?
– ?
E vendo que o senhor não tinha entendido a pergunta, a garota começou a explicar o ocorrido, enquanto se dirigiam para o quarto do Yuu.
– Ahahahah...... Isso? – O senhor Iza respondeu com risadas. – Senhorita, senhorita.... Você não sabe como quebrar o "TEMOR" de uma "hagure yashiki", uma "casa perdida"?
– ..... – "Temor? ...... Mas isso é....." – ..... Err..... Não, não sabia...
– Ué, do lugar que você veio não existiam "casas perdidas"?
– .... É... Não....
– Ah, então vocês estavam morando bem no meio da cidade então? Vocês devem ter passado por dificuldades....
– Ahahah.....
– Bem, então irei te explicar. – Finalmente. – As "casas perdidas" são simplesmente casas onde corredores e quartos se estendem infinitamente, confundindo os visitantes! Podendo até os matar aprisionando-os!!! Mas não se preocupe! Não é como se ela realmente estivesse se expandindo! É apenas uma miragem!! Por isso é fácil de se quebrar o "temor" dela!
Uma história até que bem assustadora, mas que se transformou até que bem dócil por causa da explicação desnecessariamente alegre do sem rosto.
– Ah, sim obrigada. – Rumi ficou satisfeita com a resposta, porém. – Err..... Posso fazer outra pergunta? ........ O que é "temor"?
– .... Oi? – "Olhando" fixamente agora para a Rumi, ele responde com o mesmo tom de voz que ele fez na primeira vez que se encontravam. Um tipo de voz penetrante e assustadora.
– ..... – Quieta, Rumi já estava com o pé pronto para sair.
Foi aí que junto com passos pesados, uma voz atravessou o corredor.
– Sabemos! – Curta e rápida, porém sendo suficiente para aliviar o peso que estava ao redor da garota.
A visão de Rumi foi para a continuação do corredor.
– Yuu-chan!!!
Quem estava lá, era o amigo de infância dela, todo enfaixado e se demonstrando cansado.
– .... Olá garoto, parece que você está bem. – A sombra do senhor Iza sumiu e "olhou" para o garoto levando a panela que segurava. – Está com fome?
– .... – Yuu, escorregou da parede para o chão quando percebeu que um "temor" sumiu. – .... Sim.
Com essa resposta Rumi também ficou mais calma e foi indo em direção dele a passos rápidos.
– Você está bem?
– ..... Sim. – Com os cabelos vermelhos que atrapalhavam a verificação de seu rosto, ele respondeu o segundo sim.
Rumi o levantou e foi levando o garoto até o edredom. Enquanto percebia que o Yuu estava soltando algumas palavras.
– Temor.... Poder... Mundo...... Youkais...
– Yuu-chan.... Você não é um programa de rádio fora de área de captura.....
– ..... Desculpe.
Rumi abaixou ele para o deitar para o garoto ficar em uma posição respirável.
Foi quando ele pediu para que a Rumi aproximasse de seu rosto.
– ...... – Sem falar, a garota obedeceu.
O quarto ainda estava escuro, e o silencio fazia o parecer mais sombrio ainda. Enquanto isso Rumi percebia a respiração fraca de Yuu bem em seus ouvidos, enquanto ele tentava dizer algumas palavras.
– Oh! Senhorita, você vai querer jantar junto com o garoto? – Depois do algum tempo o senhor sem rosto chegou ao quarto, com o seu sorriso de sempre.
– Senhor. – A Rumi levantou o rosto que estava na altura da cabeça do Yuu. – Parece que o Yuu foi pego pelo "terror" dessa "casa perdida".
– ..... Mil perdões.....
Yuu passou tudo que sabia à Rumi.
....
Enquanto isso, um pouco distante dali, estava escuro, apenas com a luminária acesa no meio do parque.
E em um ponto da luz redonda projetada, estava uma sombra que por algum motivo estava na defensiva. Andando mais e mais para a direção a centro da luz.
– Puta que pariu.... – Uma voz já conhecida jogava palavras em direção ao escuro. – Youkais eram para serem coisas mais raras do que irmãs.
Era Taku.
E em sua volta assombrações.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.