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História Mansão dos Anormais. (CANCELADA) - Bonaventura: Enfermeira Ponce.


Escrita por: Hierofante25

Notas do Autor


Olá leitores, os 6 primeiros que leram, dentre eles o Leo Macari, é incrivel, parece que é só o Leo aparecer e sei lá, me dá vontade de escrever.
Sobre minha inspiração pra fazer essa história, um grupo de auto ajuda que participei, cada um tinha um problrma lá dentro, então me veio essa história, eu tô começando do comecinho, antes da mansão virar a mansão dos anormais. O que levou ela a ter esse nome.

Capítulo 2 - Bonaventura: Enfermeira Ponce.


Ulysses desperta lentamente, e aos poucos recobra a memória, ele observa o lugar em que estava, camas com lençóis brancos, varias janelas com cortinas que balançavam deixando o ambiente arejado.


Ulysses: onde estou?


Uma moça trazendo o travesseiro e o colocando debaixo da cabeça de Ulysses responde:


- Você quase morreu. Aqui é o hospital Bon'aventura. Está seguro agora.


Ela já ia se retirar quando Ulysses segura sua mão, ela com o repente puxa e o encara.


Ele a olha nos olhos e a reconhece:


- Você... você me salvou. Como... você se chama? - Ulysses sente uma enxaqueca, põem a mão na cabeça que estava enfaixada e começa a gemer.


Moça: Deite-se novamente, já volto, vou lhe trazer um copo d'água. 


Ela se retira.


Ulysses se deita e vira em direção a janela, era possível ver a mansão da sua família dali, ela ficava no alto da colina mais alto da cidade dos Pássaros, pós o bosque que nesta época do ano começará a esverdear com a chegada da primavera.


Ulysses sentia a dor de cabeça ficar mais forte, até exclamar: Oh Deus, será essa minha punição por ter visto nu um anjo teu?


- Que estais a dizer? Fique em silêncio, temos outros pacientes que precisam de repouso. - Disse a moça voltando com o copo d'água, ela segurou por trás da cabeça de Ulysses e deu-lhe de beber. Ela percebeu que ele começará a ter febre.


- Talvez você esteja com alguma infeção, não sei pode também ser exaustão,  mas está começando a ter febre.


Ulysses olha pra ela e pergunta novamente: já que vou morrer, posso ao menos saber seu nome?


Moça: Você não vai morrer. - Ela se inclina na cama, fita-o nos olhos e diz: eu sei quem você é, sei das atrocidades que sua família cometeu contra essa cidade, muitos te querem morto, inclusive eu, este hospital quase fecha por conta dos contratos desonestos que os Áries fizeram para enriquecer a custa dos trabalhadores, os juros exorbitantes. Eu poderia facilmente dar um fim em você, mas ai eu seria igual a você. Eu tenho nojo de você e de sua família.


Ulysses com dor de cabeça e agora abalado, fica sem ter o que responder. Ele olha novamente para a moça, que aos olhos dele parecia um anjo e diz:


Como pode um anjo guardar tanto odio?


Moça: esqueceu-se de lucifer?


Ulysses: até lucifer tinha paz em si.

 

Ele volta a gemer.


A moça vai até a estante pega um frasco, volta até a cama de Ulysses, mostra o frasco e diz:


- Esta vendo esse frasco? Isso é cicuta, uma das herbaceas mais venenosas do planeta até onde se tem ciência, porém o chá dela serve como analgésico, é otima para dores de cabeça. Vou prepara-la para você, até lá, fique quieto ou juro que vou exagerar na dose de cicuta.


Passou-se meia hora e ela retorna com o chá. Diz:


 - Tome isso, vai se sentir melhor.


Ele se senta na cama e pega a xicara.


Ulysses: se me odeias, por que esta cuidando de mim?


Ele assopra e dá um gole no chá. 


Moça: quero me ver livre de você o quanto antes.


Ulysses: de qualquer forma obrigado. Prometo que pagarei bem por cuidares tão bem de mim.


Ela levanta e vai até a janela, cruza os braços e admira a paisagem.



- Silêncio -



Ulysses: perdoe-me a insolência, mas devo insistir, ainda não sei seu nome.


Ela o olhou, os dois se encararam. E responde indiferente:


- Vivian. Vivian Dorotéia Ponce. Sou enfermeira desse hospital desde a adolescência. Eu moro aqui. E quase não saio daqui. - ela vira o rosto e volta a olhar pela janela, e continua falando: você deu sorte, eu fui ao rio para colher algumas plantas para fazer remédios, e aproveitei para nadar, foi quando você, seu atrevido, ficou a me espionar. - virou com uma expressão de raiva.


Ulysses: perdão, não era minha intenção, eu estava alí por acaso, estava bebendo e...


Ulysses se deu conta de que não estava com sua bolsa. Ele se desespera:


- Onde esta? Minha bolsa com as cartas de minha mãe, onde esta?


Dorotéia: Calma, não se levante, você ainda não esta bom para levantar.


Ulysses: Mas minhas coisas, onde estão?


Dorotéia pegou a bolsa de cima do armário, e trouxe para Ulysses, entregou-lhe dizendo:

- Consegui salvar algumas coisas, a maioria molhou e estragou.


Ulysses abre a bolsa, e os papeis quase todos estavam encharcados. Certidões, Recibos, Comprovantes, tudo perdido, nem era possível reconhecer qual  documento era qual.


Ulysses lamenta e diz: Perdi, perdi todos os documentos importantes, principalmente as ultimas palavras de minha mãe, nunca saberei minha história.


Ele olha pra janela, se levanta subitamente com um pequeno desequilíbrio. 


Dorotéia: O que esta fazendo homem de Deus? deite-se, você ainda não esta bem.


Ele caminha até a janela que dá vista a mansão, com os olhos cheio de lágrimas, Ulysses arremessa os papéis ilegíveis pela janela e grita:


- É O FIM DOS ÁRIES E GOULARTS.



Notas Finais


Que dramático. Agora sim, eu passei muito tempo sem escrever um novo capítulo, porque eu queria estar inspirado para poder escrever, queria que fosse bom, hoje a inspiração veio. Espero que tenham gostado, porque eu gostei. Um beijo pra minha amiga Rafa.


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