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História Mansur Archieves - Lindsay - Nova vida... Parte 1


Escrita por: kendron

Notas do Autor


Voltei de novo mais uma vez, eu tive uns problemas aqui, como preguiça, bloqueios loucos, provas e o estagio, mas agora meus amigos, eu to aqui pra voces, sempre que eu puder eu vou escrever os caps para poder posta-los mais rapidos(nao prometo nada, farei o que puder), dito isso, ate la em baixo, fuiz

Capítulo 7 - Lindsay - Nova vida... Parte 1


Antes que terminássemos de arrumar, Stan passou por lá algumas vezes. Da primeira vez, perguntei quanto tempo estivemos fora e me espantei quando ele disse que tinha nos visto ali, na semana anterior. A semana que tínhamos sido levados para Spira.
Todos aqueles anos e aqui não havia se passado um dia sequer. Isso era bem assustador e explicava o motivo de não termos envelhecido nada lá.

Depois das semanas arrumando a casa inteira, havíamos finalmente dado um nome, Home. A coisa foi mais fácil de fazer do que imaginei. Apenas estranhei a pessoa que um dia amei, agir de maneira completamente estranha. Ele não se importava com mais nada, apenas consigo mesmo. Aquilo me deixava completamente perturbada. Passei mais de 50 anos ao lado dele e agora, nada mais parecia ter existido para ele.

Havia se passado um mês, desde que retornamos de Spira e agora, precisávamos decidir nossos próximos passos.

Estávamos na sala, que agora tinha alguns moveis e não estava mais destruída.

Carlos queria permanecer na casa, ele se trancaria ali entre as infinitas salas e quartos. Já eu, queria sair e cursar o colegial como uma pessoa normal, visto que eu quase tive a minha vida negada. O tempo em Spira não tinha sido muito bom para mim, nem para minha filha.

- Nós devemos ficar aqui. Essa é nossa casa, nossa fortaleza, ninguém lá fora é confiável. – disse Carlos, de maneira séria.

- Carlos, já perdemos tempo demais, tivemos que amadurecer muito cedo. Vamos dar pelo menos a chance de nossa filha ter uma vida normal agora.

- Normal? Quando poderemos ter uma vida normal, Lindsay? Há muitos anos não sabemos mais o que é normal.

- Podemos tentar dessa vez. Dúvido que algo de estranho ou diferente possa acontecer. – eu disse, usando toda a doçura e bondade que eu tinha.

- Isso não vai acontecer, Lindsay. Nosso lugar não é entre eles, é acima deles. Somos superiores, não há ninguém que possa nos parar.

- Sim, eles tem alguém, eu. Não vou deixar que o homem que amo domine tudo. – disse, usando tudo que tinha para acalmá-lo.

- Tudo bem. Não os dominarei ou lutarei contra eles, mas se me atacarem ou tentarem invadir Home, eu mesmo os matarei.

- Isso não será necessário, senhor. Além das minhas defesas, tenho um guardião para cada membro da família nessa geração, vivo ou não. – disse Home, aparecendo ali do nada.

Agora Home se parecia muito comigo, na verdade, ela tinha a minha aparência. Qualquer um que nos visse juntas, acharia que ela era minha irmã gêmea.

- Home, é realmente necessário que você apareça do nada? – perguntei.

- Senhorita, eu sou a casa. Estou em toda sua área, o tempo todo e ao mesmo tempo.

- Então quer dizer que...

- Sim. Eu vejo vocês tomando banho, várias vezes e devo dizer que quem quer que a senhorita namore, vai ter um ataque do coração quando a ver sem roupa pela primeira vez. – disse Home, como se fosse uma pessoa e não uma casa.

Carlos começou a rir com essa situação. Não sei onde ele viu graça, se é que ele ainda é o Carlos, que um dia respeitei e amei. Já mal reconhecia aquele homem que estava na minha frente.

Algo na sala me chamou a atenção. Eram uns fios de cabelo azuis, tentando se esconder atrás de um, dos dois sofás que tinham.

- Ruby. Estou de vendo escondida aí, pode sair. – falei em alto e bom som.

Minha filha sai detrás de uma porta e não detrás do sofá onde parecia estar. Aquela garota era bem esperta para se esconder. Conseguia enganar aos olhos de alguém com facilidade, era como uma imagem na água, se não estivesse bem atento, poderia enganá-lo com facilidade.

- Já que todos estão aqui, lhes direi vossas saídas e entradas de emergência, telepaticamente. – disse Home.

No começo eu fiquei meio confusa com o que ela queria dizer com aquilo, ela era uma telepata ou coisa do tipo? Não sei, porém, as informações foram passadas para minha mente, junto com as imagens do local. Era uma montanha nos arredores do terreno, o caminho era por um labirinto de paredes de terra. Ao primeiro ver, todas as paredes pareciam iguais, porém assim que olhei com mais cuidado, todas eram bem diferentes. O verdadeiro caminho era feito de pedra, enquanto os outros eram feitos de diferentes metais, alguns até que nunca vi ou ouvi falar.

- Ruby, minha filha, você... – fui interrompida, antes que pudesse terminar a frase.

- Tá tudo bem mãe. Eu ouvi a conversa e já escolhi, eu vou com você. – disse Ruby, com seriedade em seu rosto.

- Você tem certeza disso? É bem perigoso lá fora e não se pode confiar em ninguém. – disse aquele, que um dia havia sido o Carlos.

Já havia um mês que estávamos ali, mas eu não sabia se ainda era Janeiro ou se já era Fevereiro. Demoraria um bom tempo para que eu pudesse me acostumar com tudo de novo. Isso não interessava muito, eu teria tempo. Precisava me concentrar no agora.

- Home, poderia te pedir uma coisa? – perguntei, com um pouco de vergonha.

- Não precisa se sentir envergonhada. Quanto ao que vai pedir, eu já sei o que é e já o farei. – disse Home, desaparecendo.

- Se vamos nos separar, melhor tirar uma foto juntos. Pode ser a nossa última chance de termos algo para lembrar de nossa história juntos. – disse Carlos, ou quem quer que ele fosse.

- Por mim tudo bem e já que vamos nos separar, seria melhor usarmos apelidos quando falarmos no telefone ou coisa do tipo. - sugeri.

- Por mim tudo bem. Aceito isso. De agora em diante se refiram a mim como Khal, em cartas, telefonemas, e-mails, qualquer coisa que não seja contato seguro. – informou Carlos.

- Então nesse caso, me chamem de Khaleesi, em qualquer contato em que não estejamos em algum lugar seguro. – informei, me utilizando de um tom levemente sério.

- E quanto a mim, deixa quieto. Se um dia eu for chamada por algum apelido, aviso a vocês. – falou Ruby, indiferente.

Eu sabia o motivo de sua indiferença e o motivo pelo qual ela não quis um apelido. Não foi por ser diferente das garotas de sua idade, que sonhavam em ser princesas e com príncipes encantados, que viriam em cavalos brancos. Sua indiferença era pelo fato de que ela se destacava da multidão, devido a cor exótica de seu cabelo, fazendo assim com que um apelido para ela fosse inútil. Seria quase impossível protegê-la de nossos inimigos. Provavelmente ela seria o alvo mais fácil, pois era a mais fácil de encontrar e a mais fraca.
Uma semana havia se passado desde aquele dia. Havíamos tirado algumas fotos para nos recordarmos uns dos outros, caso nos separássemos demais. Na verdade, Home tirou as fotos.

Minha pequena Ruby recebeu o presente que eu havia pedido para nossa casa fazer. Era uma ocarina azul. Escolhi essa cor, pois era sua favorita.

Aquele dia em especifico, uma semana depois, era o dia em que deixaríamos Home temporariamente. Nós duas íamos para um colégio estudar. Uma pena que esse colégio não era um internato, eu não estava muito afim de voltar para casa toda vez.

O colégio não era muito longe de Home, fazendo assim com que fôssemos caminhando até lá.

Haviam alguns alunos na entrada, todos eles sem nenhuma exceção, olhavam para nós duas. Alguns ficavam só no olhar, enquanto outros, cochichavam entre si, em seus já formados grupos. Praticamente todos eles estavam de uniforme. As garotas que estavam uniforme (praticamente todas), usavam uma saia preta, que ia até um pouco acima do joelho, uma blusa branca e um lenço vermelho perto do pescoço. Já os garotos, usavam um uniforme praticamente todo preto.

Nós duas não havíamos pego nossos uniformes ainda, por esse motivo, estávamos trajando nossas roupas habituais. Eu estava com o meu vestido violeta, enquanto Ruby trajava uma camisa azul, como seus longos cabelos e uma bermuda jeans.
Alguém saiu do meio da multidão e veio em nossa direção. Um rapaz de cabelos ruivos, era ligeiramente alto, com alguns músculos um pouco visíveis, debaixo do uniforme. Ele era um verdadeiro deus grego com o uniforme e devia ficar mais ainda sem ele.

Minha filha Ruby, me tirou de meus pensamentos. Com os olhos, ela me disse que não confiava nele e que daria uma volta por ali.

- Olá. Meu nome é John. Sou presidente do conselho estudantil e você deve ser uma das alunas novas, não é mesmo? – disse aquele deus grego, enquanto vinha em minha direção.

- Sou. Meu nome é Lindsay, prazer em conhecê-lo. – respondo, sorrindo.

- Pode deixar, que eu sou responsável pelo colégio e pelas garotas lindas, como você. – ele disse, pegando minha mão e a beijando.

- Nossa. Você é bastante cavalheiro, obrigada. – eu disse, tirando a minha mão com calma e sorrindo para ele.

- Então Lindsay, vamos? – disse John, se levantando e estendendo sua mão em minha direção.

Tudo que pude fazer, foi sorrir e pegar a mão dele para que eu fosse guiada.

O colégio era muito bonito, tinha um belo jardim que me lembrou um pouco MoonFlow, apenas não brilhava, mas não perdia sua beelza.

Assim que passamos por lá, John parou e se virou em minha direção.

- Todas as flores desse jardim, não se assemelham à sua beleza, Lindsay. – disse ele, com um grande sorriso no rosto.

- Obrigada, mas eu não estou afim de um relacionamento nesse momento e minha filha não pareceu ter gostado de você. – eu falei, com um sinceridade.

Ele não pareceu se importar muito de eu ter falado que não queria um relacionamento e nem de ter falado da minha filha. Por algum motivo, ele havia ignorado aquilo tudo e voltado a andar. Fui logo após, para não ficar para trás.


Notas Finais


Primeiramente, eu gostaria de agradecer ao clube do livro pelas criticas feitas a eras atras, eu nao respondi todas como deveria na epoca, segundamente(gostaram dessa, ein ein ein. Ta parei) eu gostaria de agradecer as minhas duas grandes amigas que tao sempre comigo, a Fezinha e a Dara, voces duas que me ajudam e apoiam em praticamente tudo, tudo de melhor pra voces meninas e terceiro(mas nao menos importante), agora havera uma caralhada de divisoes por pvo nos caps, ou seja, varias cenas se repetiram(ou quase) sob otica diferente, uma coisa que aparece em um, pode ser meio ignorada em outro, uma posiçao defendida em um cap, pode nao ser no outro. É isso meu povo e minha pova, cheers


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