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História Manual de como cuidar de um Loki by Peter Parker - Como não acordar Loki (e falhar nisso)


Escrita por: BarnesAckerman

Capítulo 5 - Como não acordar Loki (e falhar nisso)


Loki finalmente estava dormindo, parecia calmo e finalmente quieto. Era muito fofo quando não estava chorando ou fazendo bagunça, notou Peter. Um pequeno sorriso brincou em seus lábios, mas desapareceram com um lembrete de que ele mal conhecia este pestinha, além de ter levado duas mordidas e um soco no nariz dele. Isso e também um pequeno problema que ele percebeu cerca de 15 minutos atrás: ele precisava usar o banheiro.

O problema na verdade era o fato de a criança estar usando seu peito como travesseiro, e ser quase impossível a mexer sem tirá-lo de seu sono leve. Ele sabia, havia tentado alcançar seu telefone e ouviu gemidos desconfortáveis. Parecia rude e injusto demais atrapalhar o sono do garoto depois do esforço que fez para que ele dormisse.

Bom, ele esperava que a soneca não fosse tão longa. Ou que a missão acabasse e Thor aparecesse milagrosamente na porta. Era egoísmo pensar isso só porque sua bexiga estava exigindo? Bem, ele estava sendo pago por hora, então quanto mais demorassem, melhor para seu bolso. Mas ruim para a organização de sua casa e também sua paciência. Além disso, nem mesmo Loki queria estar ali. 

Ele tentou levantar calmamente a cabeça da criança, mas o pequeno começou a chorar e puxar Peter de volta. O mais velho se rendeu, ele já era quase um adulto, ele podia esperar o tempo de uma soneca. Mesmo que levasse mais uma hora.

Pensou sobre por uns bons 10 minutos, e então tentou se levantar puxando a criança em seu colo, mas sem sucesso. Estava começando a ficar urgente.

Então, de repente, menino se virou, abrindo os braços e abraçando Peter, murmurando baixinho "você é o melhor irmão!". O rapaz riu, o garoto realmente era muito apegado a seu irmão mais velho. Era fofo e ao mesmo tempo um pouco preocupante, já que assim que acordasse, Parker sabia que ele choraria perguntando pelo loiro, e ele não queria lidar com isso.

Mais 10 minutos se passaram, a bexiga do mais velho estava começando a doer, e por outro lado, o visitante parecia muito feliz e confortável em seu sono. Ele decidiu fazer uma última tentativa: pegou uma almofada com uma das mãos, apoiou-a sob a nuca do menor e então lentamente rastejou para o lado, caindo com as costas no chão atrás do colchão.

“Ah, ótimo. Não bastasse ter uma lombar ruim, ainda preciso bater ela no chão!”

Então, cuidadosamente, colocou a almofada em seu lugar, junto com a cabeça de Loki. Não parou para verificar, apenas confiou que ele ficaria bem e correu para o banheiro. Porém, assim que chegou ao corredor, sentiu um puxão em sua calça.

— Você queria me abandonar? – O menino perguntou, um pouco chateado, mas não parecia a importar muito. 

— Não, é claro que não, eu só precisava...

— Então eu vou com você! – a criança interrompeu, esticando os braços para ser levantado.

— Você não pode ir comigo. – disse o mais velho. – pode me esperar no colchão. Não quer mais dormir?

— Quero, mas não quero ficar sozinho. Eu queria o Thor mas ele não está aqui. – seus olhinhos pareciam chateados. O mais velho virou os olhos. Que bela hora para se tornar grudento!

— Eu já volto. Você pode se sentar e me esperar e então voltamos a dormir, pode ser?

— Por que não posso ir com você? Você vai me abandonar aqui!

— Não Loki, eu só vou ao banheiro.

— E por que eu não posso ir? Eu também sou um menino! 

— Porque...– ele pensou em uma desculpa para não ter que explicar para uma criança a complexidade de os dois não se conhecerem direito e das diferenças biológicas entre seus corpos... Além de claro, o desconforto que seria ter que cuidar dele até mesmo quando estava apenas tentando se aliviar. –  Porque o tio Peter tem a bexiga tímida e se você ficar olhando ele não consegue ir. 

— Eu não vou olhar! 

— Então pode ficar aqui fora, não pode?

— Mas eu não tinha que ficar na sua vista?

— Você pode ficar com minha confiança, por ser um bom garotinho. Eu já volto! – ele disse, correndo para o cômodo antes que o mais novo argumentasse, e trancando a porta. Ele rapidamente lavou suas mãos para sair enquanto ouvia dezenas de batidas repetidas na porta, ao abrir, viu o garotinho estendendo as mãos para ser levantado, porém ele ignorou isso, apenas segurando uma das mãos e indo até a sala. Porém, assim que se deitaram, o menino falou:

— Lembrei porquê acordei! Também preciso ir, Pete!

 

 

 

 

 

 



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