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História Mãos - Parte - V


Escrita por: johnatanandrade

Capítulo 21 - Parte - V


Fanfic / Fanfiction Mãos - Parte - V

A bandeira hasteada movimentava-se pouco, parecia que naquela hora o vento não queria cavalgar dentro do orfanato, ele estava impedido de subir sobre as escadas e descer para o porão como fazia o vestido longo com os enfeites azuis no final. O sol estava bem vivido e demostrava sutileza e carinho para a hora mais esperada daquele lugar, o progresso movimentava o clima para um novo caminhar no rumo dos destroços de uma queda vitoriosa. Aline estava totalmente ereta com o maior patriotismo que seu corpo era digno de fazer para a bandeira erguida no orfanato. Seu semblante era de singularidade em suas linhas de expressão do seu rosto de trinta e nove anos que certa parte havia uma franza preta caída do lado direito. Ela manteve a postura em seus ásperos quadris que já cantava ao som de leves, ou mesmo, bruscos movimentos. Todas as batidas já tinham parado; agora as crianças já estavam prestes a se dirigir ao refeitório para uns dos momentos mais esperado. Abneu vai em direção as ademais e tenta tirar um pouco da atenção de Joane que se concentrava na conversa do grupo. Julia, Lúmia, Clara e Joseph estavam falando sobre quais novos locais iriam explorar se permitisse que as crianças brincassem fora do orfanato nas grandes colinas verdes que o cercavam. Abneu percebeu como as ademais estavam concentradas e foi falar para Joane:

-Eu estou pensando que aquelas pessoas podem ter descoberto que nós estávamos os bisbilhotando. Joane parece que a gente precisa ter mais cuidado com o que vamos fazer em diante.

-Abneu, fique calmo! Bom, olhe para o lado bom, vamos amanhã brincar lá fora e finalmente você vai ensinar eu a como fazer aquelas piruetas que você faz para a galera.

-Joane, você não me entendeu, eu acho que podemos estar em apuros, ou só eu pelo que percebi.

Joane e Abneu seguiam para o refeitório ao barulho das diversas crianças que passavam ao seu lado, os outros estavam mais a frente e Abneu parecia mais inquieto possível depois de ter notado a cara de Aline.

-Então, você ainda é muito nova Joane para entender, mas precisamos tomar mais cuidado. Quero te contar uma coisa a qual há muito tempo planejo fazer, mas preciso de uma ajuda, e antes não tinha encontrado ninguém de confiança como você – Joane amava ficar com Abneu e compartilharem suas aventuras juntos, mas parecia que naquele momento Abneu tivesse se mudando como se já não fosse mais o que antes representava para ela ou como se ele tivesse muito receoso.

-O que você quer dizer com isso? Abneu, somos crianças e vivemos nesse belo orfanato, vamos nos unir para derrotar amanhã as meninas no puxa-corda.

-Joane, precisamos de uma mudança, você não quer viver o resto de sua vida nesse lugar, o nosso grupo é excelente, mas precisamos fazer algo para melhorarmos as coisas para nós.

Nesse momento já entrando no refeitório, as crianças seguiam em uma fila perto das grandes quadradas janelas para se servirem do que mais atraísse os seus olhares, não eram muitas opções, mas para em torno de vinte crianças havia uma quantidade diversificada de opções. Abneu seguia com sua testa franzida e certa calamidade para qual direção ele deveria olhar, Joane era bem mais baixa do que ele e não observava bem para onde aqueles olhos castanhos amedrontados visualizavam naquele refeitório. Quando chegaram a entrar na fila Clara havia chamado à atenção deles que estavam de costa para ela, eles se viraram e continuaram a conversar enquanto a fila do progresso evoluía:

- Oi gente! Será que a sobremesa será geleia de morango, é a minha preferida. O que vocês estão falando?

- Abneu e eu vamos vencer a competição de amanhã quando nos liberarem para brincar. Mas o Abneu está insistindo em não fazermos isso. – Abneu logo continuou a conversa como se quisesse o mais rápido expressar o que aquela mente agitada pensava:

- Olha Clara, você deve se lembrar daquele momento embaraçoso que passamos hoje pela manhã. Pois é, eu vi a Aline olhando para mim como uma cara que jamais tivesse feito no momento do hino.

- Voce tá muito agitado Abneu, é melhor termos um bom almoço e brincarmos de xadrez ou algo do tipo para te fazer esquecer isso.

- Eu a vi olhando para mim. Ela pode ter percebido o que fizermos pela manha, você não entende?

Momento depois eles havia feito seu almoço e foram até a mesa para se sentarem, eles quase chegaram a sentar com Lúmia, Julya, Ryper e Joseph; mas optarem em sentar-se à mesa ao lado, Julya continuava com sua postura alevantada enquanto discutia de algo com os meninos e fazia sempre a expressão de discordar com o movimento do braço com o dedo indicador alevantado. Logo, Clara, Joane e Abneu estavam sentados em outra mesa, enquanto almoçavam Joane voltou ao dialogo sobre o qual seria então o plano de Abneu:

- Abneu, você havia falado sobre um plano, acho que não se incomodaria em compartilhar com Clara sobre isso – Joane levou a questão com maior cuidado para que Abneu pudesse se acalmar e expressar essa ideia.

- Não há problemas! Clara já me ajudou em nossas pequenas encrenca (ambos soltaram leve risadas) não sei como começar. Porem é um plano que eu quero muito realizar e após isso acho que é o momento certo.

- O que você pretende fazer? Espero que não nos coloque em encrenca como ocorreu com o rato que colocamos na água do bebedor das meninas do quarto três – Clara depois deu uma leve risada, mas logo voltou a um tom mais sério, parecia que não estava em uma conversa normal para crianças.

- Só há quatro pessoas que ficam nesse lugar, a qual já sabemos muito sobre o que esses adultos fazem na rotina daqui. Então, fico imaginando como deve ser lá fora, não quando chegamos a alguns metros de distante do orfanato no dia que somos liberados.

- Mas esses dias são incríveis Abneu, são os momento a qual mais nos divertimos junto e contamos nossas história sobre os animais laranjas das cabeças grande na floresta -  Seguiu Joane com um grande encanto quando mencionava isso.

- Isso é excelente Joane ter você com eu e essas histórias, mas como será lá fora no mundo real? Estou falando de conhecermos o mundo e não apenas criarmos o nosso nesse pequeno lugar.

- O que podemos fazer para encontrar esse mundo? Eu quero também o encontra-lo, mas pode ser bastante perigoso estarmos longe de Mary Land – Joane tentava esclarecer as coisas.

- O que você acha Clara? Podemos ver como são os outros adultos e as diversas brincadeira que milhares de crianças exploram lá.

- Hum, não sei bem o que podemos fazer para isso Abneu, mas parece ser uma boa ideia, vou poder levar Joane para conhecer novos lugares.

Joane aperta a mão de Abneu e Clara ao seu lado e faz a grande pergunta:

-O que vamos fazer para chegar lá? – Abneu logo a responde com certo ânimo no olhar:

- Vamos fugir...

Aline no momento o pega pela sua blusa e o alevanta com força, ela logo o seguro pelo braço e tira o mais rápido possível do lugar, Joane e Clara vão atrás do menino, mas o sino toca e todas as crianças como em circulo se movimenta para sair do refeitório e Joane e Clara os perdem de vista.


Notas Finais


Espero que gostem e até a próxima parte!


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