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História Mãos - Parte - III


Escrita por: johnatanandrade

Capítulo 34 - Parte - III


Fanfic / Fanfiction Mãos - Parte - III

Joe entrava cautelosamente dentro do prédio resquício de qualquer hospitalidade. Otta estava alguns passos a sua frente o guiando para adentrar no prédio que residia o decimo terceiro gerenciamento do R.P.O (Raio padrão do ouro). O prédio por fora era totalmente revestido de tijolos retangulares vermelhos, ficava em uma rua com um movimento diurno, a noite era o silencio dos pontos de parada para o gerenciamento do ouro, as drogas do ponto comercial setentrional ao leste do Queens. O prédio era pichado nas laterais onde dividia as vielas com as outras casas da periferia nova iorquina, os pichamento em boa parte era um raio amarelo, ou alguns contornos que fazia lembra o raio, em um pichamento ao fundo do prédio era a bandeira americana e no quadrado azul das estrelas era substituído pelo raio amarelo com então as diversas estrelas sobre o raio. A vista do segundo andar em frente ao prédio era de algumas janelas com luzes fluorescentes e cortinas sempre abertas expondo para os olhos mais receptivos algumas fumaças que indicava ao mais leigo que alguém tragava naquele prédio.  

Joe seguia na sala de entrada a frente Otta seu chefe enquanto em sua mão estava às latinhas prontas para entregar ao individuo os efeitos da cocaína. O menino quando entrou em uma sala maior ainda no térreo se deparou para sua direita um sofá rasgado muito velho e um cara magro cheirando algo em uma lata de produto industrializado, ao seu lado estava uma menina que tinha uma aparência já muito depravada de um bom estado de saúde, ela tinha cabelo loiro, mas dava para perceber que estava caindo com a falha que se seguia ao lado direito do seu ombro onde fios de cabelo estavam. Ela mantivera ao tempo que Joe a avistava contato com o produto que estivesse dentro da lada a qual o magro rapaz estava com a cara enfiada. Do lado esquerdo encontrava perto de uma mesa com varias garrafas vazias de Whisky, mais pessoas em círculos com latas em sua mão e, como em rodadas voltavam a inspirar o produto que estive dentro das latas de alumínio. Joe estava com uma sensação de claustrofobia, nunca estivera antes o R.P.O tão cheio de pessoas como naquela noite. Ele voltou a olha para onde o chefe seguia até o comandante se sentar ao fundo do largo salão em uma poltrona e ao lado esquerdo tinha uma mesa com Narguilé. Para a lateral de onde agora estava sentado o chefe tinha uma escada e, alguns degraus para finaliza-la havia mais dois homens e uma mulher fumando maconha, e a mulher parecia colocar um adesivo que o cara mais próximo dela lhe dera. 

 Joe ao ver seu chefe sentado, começou a se perguntar sobre a demora de Chaves que só ia estacionar a moto, ainda se lembrou de que Alonso tinha que também estar por dentro de como iria funcionar o padrão novamente. Ele tentando disfarça ao máximo a cara de repulso de estar naquele lugar como estava, se aproximou do chefe e seriamente o esperou dá as boas novas.

-Onde tá o menino. Ha! Ha! Iai, como vai às coisas? – Falou ao fundo até colocar suas mãos sobre o ombro de Joe para cumprimenta-lo. Alonso então voltou a falar com chefe ao lado de Joe.

-Iai chefinho! Como vai ficar esse show de estronda. Olha, não quero decepcionar vendendo menos que o Zé chupa rola aqui do lado e o Maria brochante do Chaves. Afinal, cadê esse merda!

-Cala boca panaca! Chamei vocês aqui pra falar de negócios. Não fica tirando sarro do tempo neguinho.

Chaves finalmente chegou ao largo salão que ao meio estava Joe e Alonso, as pessoas aos redores e o chefe no fundo em sua poltrona branca fumando o seu eterno Narguilé.

-Iai, chefe. Qual a novidade de hoje? – Joe percebeu que Chaves sempre mantivera uma linha mais comprometida na hora do negócio do que Alonso.

-O decimo segundo deu zebra. Os tira tão cada vez mais fazendo patrulha lá. Falei com o chefe Andrew e ele avisou que alguns tavam fazendo a linha dura. O negocio decai mais a partir de que instalaram nas proximidades o 13 departamento dos xeretas.

As pessoas continuavam a expelir o caótico pesado odor da inóspita babilônia de N.Y

-Os informantes não trouxeram mais os bagulhos para os distribuidores do decimo segundo? – Perguntou Chaves.

-A linha de distribuição tá mais pesada para aqueles arredores. O aeroporto dessa merda tá cada vez mais usando novas técnicas que tão pegando os fuinhas quando tão no processo.

-E o chefes, Otta? Os caras são mais chefão que os bicheiros. – Continuou Alonso com um tom mais apaziguável do clima.

-Os caras tão dando bronca no produto. É por isso que eu chamei vocês, seus merdas! Recebi o contato com Tracy, ele e eu vamos ficar no comando mais continuo da linha de transmissão aqui nessas redondezas do Queens.

A menina loira que antes Joe avistara estava agora com um torcido forte, o cara com o produto na lata industrializada jogou a no chão e começou a fazer uma cara de fúria. Joe virou para ver a situação, mas voltou logo a se direcionar para ver como iria ficar a distribuição.

-Prestem atenção, filhos da puta! O negocio é que vocês não podem desprender, entederam? Só é vocês três pra fazer o negócio e tô dando a confiança por que vocês são próximos, principalmente o Chaves que já foi gerenciador no oitavo R.P.O.

-Mas não vamos mais ficar no antigo distrito de linha? – Perguntou Joe com certo receio de pensar na hipótese do seu chefe querer que eles vendam próximo de sua casa. O antigo bairro era longe de sua mãe perceber qualquer atividade dele.

-Vocês vão agora tá nessa linha daqui mesmo. Fica mais próximo pra vocês garotos. Os tira daqui já são molestados pelo cheirinho. O processo continua a ser o mesmo, vocês recebem o pacote com o informante da linha daqui, vê se tá tudo bem com o bagulho em local restrito e, vou entregar o mapa da região com os ponto certo e o horário da comercialização.

-Tá tudo ótimo então chefinho. Os cuzão aqui vão continuar atrás de mim comendo poeira com as minhas vendas. – Alonso com sacarmos falou.

-Sossego o facho, brinquedo. Tu sabe que o não é jogo não aqui. Faz o processo direito sem gracinha. Não dá bobeira. – Otta cortou a cara risonha de Alonso.

Joe então se aproximou de Chaves enquanto ele colocava em um copo de vidro com uma rachadura na borda um pouco de Whisky importado.

-Caraca, Chaves! Esse negócio vai me fuder agora. Minha mãe pode suspeitar de alguma coisa se eu tiver vendendo esses negócios por perto de casa.

-Calma cara. Vou tentar falar com chefe então pra ver se ele te libera pra ficar na decima terceira linha.

-Isso vai me ajudar muito. A mãe não sabe que eu trafico, ela com certeza mudaria de casa novamente se soubesse que ando fazendo isso.

-Então, relaxa bosta. Vou lá falar com ele. Vou tentar, o chefe geralmente não volta atrás com as atitudes. Vai falar com o Alonso e pedir pra ele para de fazer show com aquelas pessoas no sofá.

O clima para Joe parecia estar no ápice da noite, as pessoas que estavam no salão já fazia uma cara muito mais alucinógena como efeito dos diversos tipos de drogas do lugar. Ele seguia até Alonso que tentava contar piada para o cara que estava com a cabeça caída e quando a levantara para tentar escutar ou olhar para Alonso voltava de novo a abaixar a cabeça. A garota ao lado já parecia estar dormindo. Antes de Joe falar com Alonso, ele olhou em direção a Chaves tentando mudar a atitude de Otta, mas percebeu que a cara de Otta levantava o semblante de autoridade sobre Chaves.

-O que acha da nova ordem do chefe? Tô muito fodido com isso agora. – Falou Joe tentando chamar a atenção do amigo.

-Qual foi cara? Vai ficar muito melhor agora. É perto de onde a gente mora. Vai sobrar o tempo de antes de a gente andar vários quarteirões para a velha linha para ir foder algumas meninas na casa do Carson.

-Mas o problema é esse. Vai ficar próximo da nossa casa. É mais fácil os tira nos pegar se descobrir as nossas tocaias.

-A gente é rápido merdinha. Nós escapar com o raio, sacou? E O chefe também falou que os tira é marola, é da trupe os oficias. Hehe..

Chaves voltou da conversa com o chefe, e Joe a se virar para vê-lo percebeu que continuaria com o novo local.

-Eu falei que ele não muda rápido de atitude. É isso mesmo, moleque. Você quis entrar no projeto e agora é sem volta. É melhor tu ser macho e falar com tua mãe sobre o que tu anda fazendo.

Nesse momento a porta da entrada foi quase que derrubada pela a mão de quatro policias fardados de blusa branca com o emblema de policia de Nova York.


Notas Finais


Espero que gostem e até a próxima parte!


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