Paris 12:00
Era aproximadamente 12:00 em Paris, nas ruas andava um moreno sem rumo, mantendo sua pose séria, porém, seu coração desmanchava com o acontecimento de minutos atrás.
Dizem que o amor vem lento e se vai rápido, logo ele, que sempre teve milhares a seus pés, deixou escapar a joia mais preciosa.
Andava sem observar a paisagem ao redor. Quando parou, já não aguentando andar e, não aguentando o nó em sua garganta, percebe que se encontra em uma ponte. Ao redor, havia várias árvores e roseiras vermelhas. O rio abaixo refletia a sua imagem, a imagem de um homem que foi forte, feliz e amado. Hoje, refletia a imagem de um alguém vulnerável.
Eu serei o único, se você me quiser
Em qualquer lugar, eu teria te seguido.
(...)
Alguns dias depois...
E lá estava ela, pronta. Estava com um vestido simples, tomara que caia com alguns bordados, seu cabelo estava preso em uma trança cascata e uma maquiagem leve preenchia seu rosto. Estaria belíssima se seu sorriso e o brilho no olhar estivessem ali naquela hora.
Essas noites nunca parecem
Seguir o plano
Eu não quero que você vá
Você vai segurar minha mão?
Você não vai ficar comigo?
Porque você é tudo que eu preciso
Isso não é amor, é fácil de enxergar
Mas, querido, fique comigo
(...)
Naquele momento, um ruivo também se preparava para o dia, ao contrário de sua “noiva”, para ele, seria um dia especial, afinal, o contrato inicial incluía um valor de 15 milhões de dólares. Ele sabia que apostar, trocar ou vender o futuro e o amor de uma pessoa era errado, principalmente quando tal coração já conhecia o amor. Mas neste lado, seu aspecto ganancioso falava mais alto, impedindo a garota de correr para os braços do seu verdadeiro amor.
(...)
A decoração da luxuosa catedral estava impecável, a mesma era decorada com lindas rosas vermelhas, que exalavam um perfume adocicado, e pequenos enfeites que lembravam pérolas.
A mãe da noiva encontrava-se agitada, afinal, gostava de fingir que sua filha era feliz com o futuro que eles a impediram de ter.
Já o pai da noiva, mantinha sua postura rígida, não voltaria seu acordo atrás, uma vez que este traria mais lucros que qualquer outro negócio que ele escolhesse.
(...)
Sakura encontrava-se do lado de fora da bela igreja, pronta, esperando para entrar. Decidiu que entraria sozinha, já que seu futuro se basearia em solidão a partir daquele dia.
A música se iniciou, marcando sua entrada, mas não era uma música tradicional, era a música que marcava sua vida com ele.
Conforme andava e ouvia a letra da música, deixava algumas lágrimas caírem, pois não fazia questão alguma de demonstrar felicidade naquele dia.
Ao chegar, seu “noivo” deu um beijo em sua mão e conduziu- a até as escadas do altar. Enquanto mulheres derrubavam lágrimas de emoção, ela apenas derrubava lágrimas de ódio, dor e tristeza.
Então a celebração foi iniciada, ela ignorava tudo, mas foi desperta ao ouvir os votos finais, onde o padre se dirigiu a Sasori
- Sasori no Akasuna, estais disposto a receber amorosamente os filhos como dom de Deus e a educá-los segundo a lei de Cristo, a amar e respeitar sua esposa até que a morte os separe?
- Aceito – disse com um sorriso falso – Eu aceito-repetiu
- Sakura Haruno – neste momento meu coração gelou - estais disposta a receber amorosamente os filhos como dom de Deus e a educá-los segundo a lei de Cristo, a amar e respeitar seu marido até que a morte os separe?
- Eu – iniciei com tristeza – Aceito...
- Então pode beijar a noiva – iniciou o padre e Sasori se aproximou. Porém ,quando foi me beijar, virei o rosto e o vi...
Sasuke estava no fundo da igreja observando- me com os olhos marejados. Quando notou meus olhos sobre ele, apenas virou as costas e saiu da igreja.
Os fotógrafos se aproximaram e iniciaram sua coleção de fotos durante a cerimônia, já que não haveria festa.
“Para que uma festa se estão presenciando a morte de dois corações apaixonados?”
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