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História Marcada Pelo Passado - Lembranças Entre Areias.


Escrita por: DannaDeNaid

Notas do Autor


Eu sei que vão ter aqueles que vão discorda e aqueles que vão adorar, pelo fato de ser da Marian. Sei que a Marian é má e metida, só que aqui ela tem 18 anos e se arrepende do que fez no passado,isso a atormenta e desde dai muitas coisa vão acontecer, peço um pouco de paciência é minha primeira fic. Se quiserem dar opinião e comentar sobre o que acharam, eu ficaria muito feliz. E eu sei que a minha Marian não tem nada a ver com a Marian da novela;; Só poderei postar duas vezes na semana^^

Capítulo 1 - Lembranças Entre Areias.


 

O mar estava calmo para aquela noite, diferente dos últimos dias, o céu estava em um tom bastante negro com a formação de algumas nuvens que com certeza era somente para espantar, o vento estava forte e levava a areia a quilômetros de distancia. Tudo parecia bem e na mais bela paz. Aquela noite não era brava como as outras, era sem duvida umas das melhores noites que já tinha visto, era linda, apesar das nuvens, mas como se diz que nem tudo é 100%.

Era muito bom aquele vento que fazia os fios de cabelo dançar, como se os fios tivessem vida própria e competissem entre eles para ver quem rebolava mai. E o barulho das ondas que era com uma musica de paz em seus ouvidos, as ondas que mal apareciam pelo mar calma da noite linda. A lua que parecia dormir com toda a sua graça e beleza, como era linda, apesar das suas quatro fases, ela continuava sendo a lua, só que com varias facetas...

Facetas que faziam ela lembrar de coisas desagradaveis, coisas que ela queria esquecer, maldades que fizeram pessoas chorar, maldades que destruíram vidas, monstruozidades que marcaram sua vida, monstruozidades que custaram caro, maldades que acabaram com uma pessoa para sempre, e essa marca ela carregaria para sempre, por mais que quisesse apagar, por mais que pensasse em fugir, por mais que tentasse fazer algo de bom por alguem, nada mudaria o seu passado, porque isso foi o que ela escolheu. 

Existem milhões de grãos de areias em todo o mundo, só nesse lugar deve ser mais de mil e todas pequenas e de cores claras. Seu numero é igual ou menor ao numero de minhas maldades, só que minhas maldades foram imensas e maldosas, já essas areias são pequenas e clarinhas. Até no sistema solar com todos os planetas juntos não conseguiria bater o recorde da quantidade de maldades que eu fiz. Isso é demais para mim, e por isso estou aqui hoje!

Lagrimas começaram a rolar pelo seu olho direito e logo em seguida por toda sua face, parecia até então que tinha acabado de lavar o rosto. Passou o a parte superior da mão suja de areia pelo rosto para enxugar as lagrimas da sua cruz, as lagrimas da sua vergonha, as lagrimas que caiam todo dia, as lagrimas a que a culpavam por ela estar naquela situação, as lagrimas que tornaram-se cada vez mais freguente em sua vida,

Sabia que estar ali não iria mudar nada, tentar esquecer muito menos, nada iria mudar, nada!  Ela tinha plantado aquilo e agora estava colhendo, talvez carregaria esse fardo até o dia da sua morte. Olhou para o céu em busca de um consolo, mas só viu escuridão, somente escuridão, e era como estava seu interior, com um grande vazio, um vazio que ninguem jamais conseguiria preencher.

Passou a mão molhada pelas lagrimas de novo na areia e fez um bolo com todos os grãos que conseguiu, levou até a altura dos olhos e ficou olhando por um bom tempo, pensando em tudo que passou, em tudo o que a condenava, em tudo que tinha feito, em todas as mentiras, em todas falhas que tinha cometido, em todos os amigo que perdeu e em todos aqueles que podia ter feito e ajudado. 

- Até você areia, até você é mais limpa do que eu... Por fim não conseguiu concluir a frase, mais lagrimas rolaram pela face, era como se as danadas quisessem condena-la de novo e de novo, como sempre faziam.

Por fim com raiva, jogou a bola de areia no mar e procurou no meio do oceano em seu estado mais calmo onde tinha caído a "bolinha da pureza", ela queria ver aquela bolinha se desfazer e morrer por fim. Mas com o breu nada enxergou, e como não ouviu barulho algum, sabia pelo menos que a santa bolinha tinha caído longe, e que nessa hora ela estava no fundo do mar, se misturado com outros grãos de areias.

Mas uma vez limpou as lagrimas e fechou os olhos para tentar se concentrar na tranquilidade que a rodeava, tudo era calmo, parece que quanto mais ela tentava naquele momento se lembrar do passado, mais aquela paisagem tentava acalma-la, parecia até seu anjo da guarda tentando trazer um pouco de pais para o seu coração. 

E ela, logo ela que era ateia e não acreditava em anjos, em santos , em Jesus, ou até mesmo em Deus, nesse santo soberano que não a culpava mais pelo o que tinha feito, ele tinha tido misericórdia dela no tempo que ela era má, e ela agradecia pela sua santa paciência. Hoje Deus era tudo, seu ponto seguro, sua nova vida, aquele que sempre estava ali quando ela precisava, jamais ela deixaria ele, jamais.

A noite ia longa e quando Marian se deu conta,logo veio o pressentimento de que já era muito tarde. A hora sempre é a inimiga do homem, já que a danada é amiga do tempo,, esse não perdoa nada, nem quando é por uma boa causa, como a dela, a de tentar ficar um pouco em paz da sua culpa. Doce tempo, você é tão apressado, vai ver que a sua mãe te teve antes do tempo. Sorriu, pelo menos a tinha feito sorrir depois de dois dias.

O hotel era um pouco longe da praia, talvez fosse melhor ela ir andando logo, se bem que quando ela falou que vinha para a praia sua amiga Helena disse que não era pra ficar até tarde no lugar, mas como ela estava muito sufocada pelo chato de passado ela tinha esquecido das horas. Logo se lembrou que seu relógio estava em pulso, assim sorrio de nov cantando vitória, vai ver era o seu dia, o dia do riso. Olhou par ao pulso e não viu nenhum relógio, logo o seu entusiasmo foi para o brejo. O seu relógio de prata pura não estava ali com ela, agora sim ela estava lascada.

Andou para longe do mar, o mas rápido possível, pois sabia que aquela hora poderia ter algum ladrão que quisesse alguma presa fácil, ou algum aproveitador, sequestrador. Ela sabia que não carregava nada de valor, mais mesmo assim estava com uma mini bolsa e poderiam até a vir pensa que ela carregava muito dinheiro ali, poderiam até pensar que ela estava se encontrando escondido com alguem ali, até porque era anormal ver uma pessoa na praia naquela hora, poderiam pensar até que ela tinha matado algum individuo indefeso, quando ela era mal sempre teve mais cuidado, mais depois que ela se fechou para o mundo, ela mudou bastante, e como mudou, até a esperteza.

Começou a olhar tudo a sua volta e agora estava correndo para sair logo dali, e claro que estando escuro podia até vir a pisar numa pedra e no outro dia estar internada no hospital com um braço ou uma perna fraturada. Podia até mesmo ter um dos dedos cortados por uma pata de caranguejo, pisa num pedaço de vidro, eram inúmeros fatos que podiam acontecer ali, ela era doida, só podia ser isso.

Quanto mais ela andava, mais o cansaço a vencia, seu corpo parecia ter uns cinquenta anos, nem parecia que ela tinha apenas dezoito. Não importava o quanto ela estava cansada e com sede, ela tinha que correr logo até o hotel onde Helena poderia cuidar dela. Tinha certeza que sua amiga largaria tudo o que estava fazendo para acudi-la e lhe dar uma bela noite de sono, sorriu. Apesar de tudo que ela fez, Deus ainda tinha colocado o anjo da Helena na sua frente para ajuda-la sempre que precisava, e através disso sabia que Deus a amava mesmo depois de tudo. 

E la foi ela andando entre as areias e cercada pela escuridão da noite até ao lugar onde ela pensa que vai ter uma boa noite de sono... Onde ela pensa que estará mais segura do que ela estaria na praia... Só que as vezes uma rua é mais segura que uma casa de concreto...

 

Até o próximo capitulo

 


Notas Finais


O que vcs acharam? Agora só postarei na quarta...


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