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História Marcado (Em revisão) - E dai?


Escrita por: Sexta_feira

Notas do Autor


*LEIA ANTES DE LER O CAP*
Vim aqui com a minha tremenda cara de pau pedir milhões de desculpas rsrsrs. Mals mesmo.
Bem, pra começar meses atrás meu notebook queimou, meus pais se separaram e isso me deixou levemente coisada. Sem absolutamente nenhuma inspiração.
Agora to de boa, lembrei dessa fic e como vcs a tratam com carinho e me senti PUTAMENTE culpada. Desculpa novamente.
Vou voltar com os capítulos regulares.
E também vou deixar claro que esse cap ta simples e sem sal, pq to sem quase nada de inspiração, e só o postarei pq n quero que vcs pensem que abandonei a fic.
Logo logo volto com mais.
bjs chuchus ><

Capítulo 10 - E dai?


O som abafado soava longe, baixo, mas sem deixar de ser um incomodo para seus ouvidos. Como uma melodia irritante feita especialmente para acorda-lo.

Acordar?

Com o semi despertar da sua consciência Kagami lutou para ficar gradualmente sóbrio. Por um curto período sentiu a letargia atingir seu corpo, porem, logo a dormência passou e seus dedos e músculos enfim se moviam.

Ele finalmente acordara de seu estado de sonolência.

 Com alguma dificuldade conseguiu sentar-se, pois seu peito doía, sua cabeça pesava e sua visão estava um pouco abalada.

– Ugh.- Um grunhido doloroso escapou por entre seus lábios secos enquanto piscava os seus olhos vagarosamente tentando estabilizar sua visão.

Ao lembrar-se vagarosamente do que aconteceu sentiu a dor em seu peito aumentar e perdurar por um tempo, mas logo depois de algumas respirações aquela sensação de mal estar se dissipou por completo. Deixando somente a sensação de confusão vagando em seu âmago. 

Apoiou ambas as mãos no piso branco para se levantar, sentindo os músculos firmes de suas pernas tremularem enquanto se colocava vagarosamente em pé.  Soltou um longo suspiro enquanto levantava a cabeça, seu olhar já um pouco mais nítido varria o cômodo familiar. Ao focar o olhar avermelhado no relógio na parede perto do armário, percebeu que não havia ficado inconsciente por muito tempo. Fora somente um susto...

Ainda atordoado com os acontecimentos recentes, andou vagarosamente apoiando uma mão em sua cabeça dolorida e outra na parede, seguindo com paços vacilantes rumo ao seu quarto, ouvindo aquele conhecido e irritante barulho abafado, ficar mais e mais alto e claro.

Quando por fim chegou ao cômodo seu olhar inconscientemente se focou em sua cama, cuja mesma estava uma bagunça entre suor e sêmen. Parecia uma horrível cena de crime aos seus olhos. Sentindo o desgosto subir pela garganta desviou seu olhar para a origem do irritante som.

Seus movimentos vacilaram novamente, porem dessa vez seus membros não travaram pelo recente acontecimento passado, e sim pelo nome e a imagem que atualmente estava em foco numa chamada de Skype que se destacava na tela de seu notebook.

 Tudo que ele menos queria naquele momento era ficar de frente a ela, mesmo que seja somente por uma tela de notebook. Não sabia como encara-la e dizer o que aconteceu. Se é que iria dizer.

– Absolutamente não! – Só de pensar em contar a ela, fazia o pequeno comichão de desespero que já sentia crescer.

Não tinha certeza de como a loira reagiria se soubesse do que havia acontecido na quadra de basquete algumas noites atrás. Ele não queria de jeito nenhum esconder esse tipo de coisa da pessoa que mais o apoiou em relação a tudo, mas não sabia como dizer. Sabia que a mesma era irritantemente  superprotetora.

– Puta merda. – Esfregou os olhos enquanto se perguntava o que fazer.

Por fim depois de uma curta luta mental, fez a melhor cara de bicho ruim que conseguiu no momento e andou decidido até o notebook barulhento aceitando a chamada de vídeo. A imagem que recebeu foi uma cabeleira loira bagunçada e um rosto delicado e irritado prestes a dizer algumas palavras não muito educadas.

– Foi mal Alex, mas ‘to cansadão depois de estudar o dia todo então não tive tempo de descansar. Depois te ligo. -Encerrou rapidamente a chamada logo depois de jogar algumas desculpas, e com o olhar culpado e levemente desolado fechou o notebook.

 Não queria mentir para ela, mas o que mais poderia fazer? Ele mesmo não sabia o que pensar sem se perder, então decidiu que enquanto não tivesse sua própria resposta ou ter resolvido essa bagunça não iria jogar seus problemas em uma das pessoas com que mais se importava. Ele mesmo iria dar um jeito nessa merda.

E como aquela maluca o conhecia de cima para baixo era muito fácil notar algo suspeitos se falasse demais.

Com um longo suspiro cansado se jogou no tapete preto felpudo que cobria todo o cômodo, era milhões de vezes melhor que deitar naquele nojo. E como estava sem força e sem vontade no momento aquele lugar no chão parecia uma ótima escolha para alguém ferrado como ele.

Depois de alguns minutos divagando recuperou a calma e percebeu que não era tão desesperador quanto pensava. Não precisava de tanto alarde por essa simples marca. Colocando seus pensamentos em ordem, jurou para si messo não levar esse assunto ao extremo, pois não havia necessidade de tanta frescura por uma simples marca.

Porra, ele era Kagami Taiga, um adulto orgulhoso e racional. Não seria uma simples cicatriz que ditaria a sua vida, ainda mais feita por um idiota. Pra que foder com a cabeça em desespero? Era só pensar racionalmente...

 E foi isso que ele fez, pensou em mil e uma maneiras de resolver isso.

 Entre elas havia algumas ideias ridículas de arrancar a pele do pescoço na facada ou fazer uma cicatriz pior por cima da marca. Também havia as impossíveis como se jogar na frente de um carro ou jogar o desgraçado do Daiki. Entre elas havia algumas mais normais para outros na mesma situação, que seria falar com a outra parte envolvida, porem essa ultima estava fora de cogitação no momento.

Não conseguia pensar em olhar para aquele rosto arrogante sem querer dar um soco, alem disso estava em seu ciclo seu corpo estava traindo a sua racionalidade quando pensava no infeliz, nem queria imaginar o que aconteceria se o encontrasse novamente.

Jogado no tapete, desceu os olhos com repreensão para o membro que começava a dar sinais de traição por um simples pensamento. Seu corpo já começava a torcer levemente devida a excitação repentina que do nada começava a surgir. Irritado com essa animação toda decidiu não se desesperar novamente com toda essa situação irônica que estava envolvido e não repetir o ataque repentino e patético de pânico que ocorrera alguns momentos atrás. Tudo tinha seu jeito e ele com certeza iria descobrir um para dar um fim nisso sem alertar ninguém desnecessariamente.

E daí se ele me marcou? E dai se eu fiz sexo com ele? Isso só aconteceu devido ao descontrole do meu ciclo e porque ele simplesmente estava la. Seria a mesma coisa see outro alfa me visse no ciclo... Certamente vou dar um jeito nessa merda toda e seguir a minha vida longe daquele merda. Pra que me preocupar tanto?

Kagami estava totalmente confiante que havia um jeito, com certeza havia um. TINHA que ter.

– Tenho que dar um jeito fazer aquele babaca não dizer a ninguém sobre esse assunto e sobre eu ser um ômega – Ofegou em um murmúrio decidido enquanto reprimia com dificuldade a excitação e o calor que surgiu. Seria muito problemático se alguém mais souber. 

 – Vou pensar nisso depois de passar por essa merda de ciclo. Então tudo voltara ao normal e fingirei que nada aconteceu. - Percebendo que quase não conseguia reprimir o calor crescente disse determinado a si mesmo entre os dentes, dando fim a esse assunto por enquanto. Havia um assunto duro no momento, que estava entre a suas pernas e precisava resolver primeiro.

 Percebeu nessa manha que esse período era diferente dos outros, e uma medicação simplesmente não ajudaria em porcaria nenhuma. Então não iria tomar o supressor porque era inútil e não iria tentar conter-se porque também era inútil, deixaria tudo fluir e depois pensar em uma maneira de resolver isso. Ele não tinha culpa, era tudo culpa daquela maldita marca. Isso era só seu instinto natural e ponto.

 Esses três dias seriam muito, muito longos.

 Com a respiração áspera desistiu de seu autocontrole enquanto arrancava aquela cueca azul escura amaldiçoada do corpo e jogava longe. Deixaria toda a culpa e o desconforto de lado e daria o prazer lascivo e irritante que seu corpo queria. Selando toda a culpa e desgosto no fundo de seu peito, se  jogou de cabeça no abismo de emoções momentâneas.

 E entre gemidos e grunhidos se perdeu na única coisa em que tinha na cabeça; um sorriso presunçoso e um par de olhos arrogantes da mesma cor do pedaço de tecido que arrancou as pressas e agora jazia jogado no canto em seu quarto.

Ele agora faria no tapete o mesmo que fez em sua cama, uma cena de crime.


Notas Finais


Hehe é isso. Prometo que n vai demorar mt para o próximo cap. ^^
bjs chuchusss


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