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História Marcas do passado vs Um Amor impossível - Onde estará Jensen?


Escrita por: Annapadackles23

Notas do Autor


Eyyyy, e lá vamos nós com um dos últimos capítulos.. Não me matem pelo mistério... boa leitura 😘

Capítulo 16 - Onde estará Jensen?


Fanfic / Fanfiction Marcas do passado vs Um Amor impossível - Onde estará Jensen?

      "-- tem um restaurante muito bom que a mamãe vai e você pode pedir o doce que quiser.

Falou ainda sorrindo e eu tirei o celular do bolso pra mandar uma mensagem pra Jensen mas por azar tava sem bateria e eu revirei os olhos guardando o celular no bolso.

-- eu não sou mais criança mãe.

Falei dando de ombros e ela riu baixo, tinha passado tanto tempo sem me ver direito que tinha esquecido que eu havia crescido.."

            J.D.

-- chegamos, você vai amar a comida daqui filhinho.

Falou sorrindo, estacionando o carro na vaga VIP e eu bufei.

Era um daqueles típicos restaurantes de gente granfina que gosta de esbanjar seu dinheiro.

"O dia que eu for rico não vou gastar meu dinheiro com bobagens como essa".

Fiz essa anotação mental enquanto saia do carro e batia a porta.

Entramos no restaurante chique e logo um garçom veio nos levar até a mesa reservada, no centro de tudo e em cima do enorme candelabro de cristais.

-- aqui está o cardápio madame ou a senhora vai querer o mesmo de sempre?

Perguntou sendo simpático e ela nem sorriu, mantendo sua pose "real" e o olhando por cima dos ombros.

-- sim, o mesmo de sempre.. e você querido, já escolheu o que vai comer?

Perguntou sorrindo pra mim e eu bufei internamente, custava sorrir pro garçom também?

Será que ele merecia "menos" por ser pobre?

Obvio que não.

-- Não sei, pra mim tanto faz.

Respondi seco e ela tremeu os lábios no sorriso, parecendo constrangida e eu sorri por dentro.

-- trás o mesmo pra ele por favor.

Respondeu seca, entregando o cardápio.

Meia hora depois...

-- filho, tem certeza que já quer ir embora? Você nem quis a sobremesa.

Ela respondeu me vendo levantar da cadeira e vestir o casaco, eu não sabia bem o porque mas estava sentindo uma angústia em meu peito que estava quase insuportável permanecer ali, meu coração dizia que eu tinha que ver Jensen...

-- tenho mãe, eu preciso falar com meu amigo, meu celular não tinha bateria e eu não puder avisar que não iria no encontro.

Respondi rápido, querendo sair logo e ela chamou o garçom.

Por alguma razão meu coração batia forte com uma dor lacinante, e eu não relaxaria até descobrir o porquê.

Entrei no carro apressado colocando o cinto o mais rápido possível e minha mãe me olhou franzindo a testa pelo vidro.

-- pra onde quer ir filho?

Perguntou ligando o carro e eu suspirei pensativo, a essa hora provavelmente ele não estaria na sorveteria então estaria...

-- na casa dele, eu digo o caminho.. vamos logo por favor.

Respondi a olhando pelo vidro, já nervoso.

-- está bem, se segure.

Falou arrancando com o carro como costumava fazer as vezes e eu soltei o ar tentando acalmar meu peito...

-- é aqui, pare naquele prédio.

Respondi apontando para o apartamento de Jensen e ela freou bruscamente.

Abri a porta correndo me livrando do cinto assim que o carro parou e sai correndo até o segurança.

-- tarde senhor Maicon, o senhor viu o professor Jensen hoje a tarde?

Perguntei respirando ofegante da pequena corrida e ele desviou o olhar, pensativo.

-- hum, não eu o vi de manhãzinha saindo com você, a tarde não.. até agora não veio.

Respondeu franzindo o cenho e eu suspirei quando vi o carro da minha mãe ainda parado ali e corri até ele.

-- Filho? Você não ia falar com seu amigo?

Perguntou me olhando desconfiada com o batom e o espelho na mão e eu agradeci pela primeira vez por ela ter esse costume fútil.

-- ele não estava, me leva pra casa mãe eu vou ligar pra ele quando carregar meu celular.

Respondi já colocando o cinto e ela riu.

-- se você esta tão desesperado assim pode pegar o meu filho, está na bolsa da mamãe aqui.

Falou me mostrando a bolça em cima do seu colo e eu a peguei rápido quase a assustando.

Forcei um pouco a cabeça tentando me lembrar do número e começei a discar com as mãos um pouco trêmulas, a voz interna gritava pra ouvir sua voz calma do outro lado da linha.

Liguei uma vez, duas e caiu na caixa postal.

-- droga!

Reclamei discando denovo com o coração batendo cada vez mais forte, a angústia aumentando mais.

E novamente caiu na caixa postal, foi então que eu vi o carregador portátil em cima do porta luvas.

E fiquei me perguntando porque não o tinha visto antes e porque não me lembrava dele.

-- mãe me empresta seu carregador, talvez tenha alguma mensagem dele no meu celular.

Perguntei deixando o aparelho dela no banco e ela respondeu um "hurum" enquanto passava o rímel.

Num impulso peguei o aparelho e o conectei ao meu celular, torcendo pra ele funcionar apertando forte o botão de ligar...

E bip.

Meu celular ligou e quase travou de tantas mensagens na tela.

Apertei pra ouvir a primeira.

"Jared eu entendi seu recado, você não apareceu e eu estou indo embora e... é o melhor assim, finja que nada disso aconteceu."

Facas afiadas dilaceram meu peito no final da mensagem, uma lágrima escorreu solitária pela minha face e eu apertei a outra mensagem do correio electrónico. 

"oi, aqui é enfermeiro Mike e eu to ligando porque você foi a última pessoa que ele ligou, quero informar que o proprietário desse número sofreu um acidente aqui na rota 543 e está gravemente ferido, estamos levando ele pro hospital Mayo Clinic, o mais próximo daqui."

E o celular caiu no chão do carro, às lágrimas já lavando meu rosto e meus olhos já saltando das órbitas.

-- pro hospital Mayo Clinic!, agora!

Falei alto fora de mim, meu coração descompassado no peito pelo desespero, eu não sobreviveria se ele morresse, ele não..

-- calma,  o que..

Eu a interrompi bruscamente.

-- meu amigo sofreu um acidente mamãe, preciso que me leve lá agora!

Respondi rápido apertando o cinto e torcendo pra que ela entendesse meu desespero e corresse logo, eu não suportaria encontrá-lo sem viđa e cada segundo podia ser crucial.

E ela acelerou o carro saindo dali bem rápido, pela primeira vez me sentia a salvo por estar com ela...


Notas Finais


E agora?🤪


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