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História Mariana's Web (EM CORREÇÃO) - Living!


Escrita por: DoubleLover

Notas do Autor


Olá, visualizadores! Quem está animado neste Natal? Basicamente ninguém, né? Tenho certeza que as tias mexeriqueiras perguntaram dos namoradinhos e vocês tiveram que tirar as passas do arroz antes de vomitarem, mas tudo tem um lado positivo, não é mesmo? Quem aqui ganhou presente?! Pelo menos eu, não. 😞

É com muita satisfação que lhes desejo um bom Natal e um próspero Ano Novo! Que estes sejam recheados de saúde, riqueza e, obviamente, yaoi na vida de vocês!

Sem mais enrolação, apreciem com moderação! 😚
~Darkness

Capítulo 11 - Living!


Fanfic / Fanfiction Mariana's Web (EM CORREÇÃO) - Living!

- Taehyung! - berrei, ele estava andando muito rápido e eu não estava com capacidade para tal ato. Quando se virou, fez um aceno para que eu me calasse e eu revirei os olhos. - Vai devagar!

Ele continuou correndo e fazia acenos para que eu fosse mais rápido. Ah! Meu querido, se não pudesse me acompanhar, então teria que me esperar. 

Ele fez mistério a respeito do lugar que íamos, típico dele. Quando me dei conta, estávamos no shopping. Então, adoraria que me respondessem! Por que diabos dois procurados por detetives virtuais estavam no shopping?! Duvidando do perigo, só podiam!

- Taehyung! Você quer me explicar o porquê de estarmos aqui?! - perguntei a ele, agarrando seu braço quando finalmente o alcancei.

- Descobriram o endereço da casa de informática e foram questionar o vendedor. Ele deu com a língua nos dentes e as coisas estão mais graves agora. - ele disse, entrando numa loja da Samsung.

Para quê? Não sei também. 

- Graves como? - perguntei, inutilmente. 

- Bom, eles estão nos monitorando o tempo todo. Podem facilmente saber onde estamos por qualquer acesso à internet, foi por isso que mandei você pôr esses óculos. - ele disse, apontando para meu óculos de grau falsificado da cor de um vermelho gritante.

Então tudo fazia sentido!

- Como conseguiram nos achar tão rápido? - perguntei, num murmúrio desesperado.

- Já disse que eles não estão de brincadeira? - Taehyung disse, irônico, e fechou os olhos com força antes de usar o computador. - Um, dois, três!

Conectou seu pendrive ao computador usável da loja e uma vendedora estava vindo nos atender. Droga! 

- Com licença, precisam de ajuda? - perguntou ela, com um sorriso enorme nos lábios. 

- Ah, não! Muito obrigado, eu e minha namorada estamos procurando destinos de viagens para o fim do ano! - disse Taehyung e eu arregalei os olhos. 

- Vocês são namorados? - perguntou a vendedora, um pouco espantada, mas ainda sorrindo.

- Ah... É... - tentei responder, mas fui calada por um selar de lábios surpreendente de Taehyung. 

Meu Deus! O que foi aquilo?! 

- Somos! Há muitos anos! - disse ele, voltando a digitar no computador. 

- Ah! Me desculpem pelo incômodo! Se precisarem de qualquer coisa, me chamem! - disse a vendedora, nos deixando à sós. 

Belisquei o braço de Taehyung com força, fazendo-o gemer baixo.

- Você ficou maluco?! Não disse que da fruta que eu gosto, chupa até o caroço?! - perguntei, indignada.

- E eu gosto! Na verdade, amo! Mas precisávamos ser realísticos! - disse ele, massageando o próprio braço, carrancudo pela dor.

- E para isso precisava me beijar?! - perguntei, com os olhos maiores que duas bolas de gude. 

- Você, por acaso, sabe o significado de realístico?! - ele riu e eu revirei os olhos. 

- Okay, pra que serve esse pendrive? - eu perguntei e ele sorriu vitorioso. 

- Lembra daquele internauta que curtia unicórnios cor de rosa? - perguntou ele e eu revirei os olhos novamente.

- Aquele que te deu um golpe? - perguntei, cruzando os braços. 

- Ele não me deu um golpe, muito pelo contrário, todas as informações dele são válidas e o dinheiro foi muito bem usado. - disse Taehyung, pressionando os olhos com força, como se estivesse duvidoso.

- O que foi? - perguntei, olhando para a tela do computador. 

Parecia uma espécie de criptografia na tela do computador, mas eu, em meu conhecimento limitado, não podia reconhecer aquele tipo.

- Digamos que eu não reconheço muito bem esse código de criptografia. - disse ele e eu o olhei com desdém. 

- O rapaz que tanto se gaba não está sabendo resolver tecnologia quântica? - perguntei, rindo sem humor.

- Nada disso! - ele resmungou, com raiva, seu orgulho estava ferido. - Digamos que a pessoa que criou esse código é um pouquinho mais esperta que eu. Um pouquinho.

- E esse pouquinho é páreo para nos atrapalhar? - perguntei e Taehyung se pôs a digitar mais rápido. 

Ele me virou surpreendente com força e tirou um bloco de notas e uma caneta da mochila que estava em minhas costas. Realmente, tudo fazia sentido, eu não sabia o motivo daquela mochila comigo e naquele momento tive alguma idéia.

- Não é. Anote! - ele mandou e eu assenti. - Fronteira nortista, número 1294, aberta às 03:30 AM ilegalmente para escapadas de campos de concentração, Coréia do Norte.

- O que?! Coréia do Norte?! - perguntei, mas Taehyung foi mais rápido e me puxou pelo braço após ter retirado o pendrive e desligado o computador. 

Ele saiu da loja puxando-me pelo braço bruscamente, grunhi baixinho. Que diabos tinha dado nele?! O que ele tinha visto?! Parecia maluco! 

Taehyung parou bruscamente no caminho para a escada rolante, ele olhava fixamente para a frente, mas quando fui tentar ver o que ele também via fui surpreendida pelo mesmo, que me pressionou contra a parede, nos deixando muito próximos.

- Taehyung, o que é isso?! - perguntei, num tom rouco, baixo e incrivelmente estranho, tentando afastá-lo levemente pelos ombros. 

- Eles estão aqui. Repare nos homens de terno com fones de ouvido. Parece coisa de filme, né? Mas eles estão prontos para atirar, devem ter armas guardadas no fundo falso do paletó. - murmurou ele, segurando meu queixo e acariciando meus cabelos. 

Ah! Eu finalmente havia entendido. Encenação para a nossa camuflagem. Interessante. 

- Que merda! Agora não podemos mais nos conectar com nada?! - perguntei baixo, envolvendo meus braços em seu pescoço, eu estava apenas seguindo o fluxo. 

- Não. Também não precisamos, já temos tudo o que tínhamos de ter. - ele olhou para o lado e depois para mim de novo, numa expressão desesperada. - Droga! Estão olhando para cá! Me beija!

- O que?! De novo?! - perguntei um pouco mais alto, tentando afastá-lo novamente. 

Porém, ele atacou meus lábios de surpresa e pediu passagem com a língua, me assustei de início, mas por força do hábito - e vontade de viver -, retribuí o beijo. Automaticamente, a mão dele desceu para a minha cintura e eu apertei mais meus braços em seu pescoço, tentando obter estabilidade, pois eu não estava conseguindo me manter de pé. 

Que não atirem em mim! Que não atirem em mim! 

- Taeyoon! - ouvi alguém gritar meu nome e rapidamente me livrei dos lábios de Taehyung. 

Merda! Era o Jimin! 

- Já era! Eles viram! - disse Taehyung, empurrando o meu corpo bruscamente. 

- Jimin! Deita no chã... - não pude completar a frase, pois mordi a língua quando meu corpo impactou-se contra o chão e senti o gosto de sangue invadir minhas papilas gustativas, minha cabeça bateu com força no chão e tudo estava ficando turvo. 

Ouvimos barulhos de disparos por todos os lados, minha visão estava embaçada e eu esperava apenas que aquilo acabasse logo.

Gritos. Tiros. Lágrimas. Mais tiros.

- Taeyoon! - ouvi alguém gritar meu nome, mas não reconheci a voz, e simplesmente fechei os olhos, entregando-me à falta de sentidos.

 

 

[...]

 

 

Eu estava tentando abrir os olhos, mas estes insistiam em ficarem fechados. Revirei-os um pouco e os apertei com força, a superfície onde eu estava era macia e familiar, agucei minha audição para saber o que havia ao meu redor e pude ouvir uma conversa curta.

- O que queria que eu fizesse?! Que ficasse olhando você, praticamente, engolindo a Taeyoon de braços cruzados?! - perguntou a primeira voz, num tom de pura ironia e raiva.

Era a voz de Jimin.

- Você não entende que Taeyoon e eu temos nada? Eu estava fazendo aquilo para nos proteger, preferiria um beijo falso ou uma bala na cabeça dela? - disse outra voz, mais firme e no padrão. 

Era a voz de Taehyung. 

- Vocês querem calar a boca?! Acho que ela está acordando! - disse uma terceira voz e meus olhos finalmente aceitaram se abrir.

A terceira voz era a de Seokjin.

Eu estava na casa de Seokjin novamente e uma enxaqueca insuportável pairava sobre meu cérebro. Eu não fazia idéia do que tinha acontecido durante meu devaneio, só sabia que Jimin e Taehyung estavam discutindo por minha causa.

Aish! Dois bobos! 

Me apoiei nos cotovelos e semicerrei os olhos com força, pois, infelizmente, a cortina do quarto estava aberta, o que fez a claridade ferir meus olhos temporariamente. 

- Dá pra fechar essa droga? - pedi, num murmúrio, e grunhi, irritada. 

- Fecha, fecha! - Seokjin sussurrou, com ansiedade, e Jimin, de imediato, fechou as cortinas e ligou a luz elétrica do quarto. 

- Querida! Você está bem? Está sentindo alguma coisa doendo dentro de você? - perguntou Seokjin, passando a mão pela minha testa.

Sempre atencioso, um fofo. Parecia que a parte dócil de Seokjin permanecera mesmo com as consequências do tempo, aquilo me confortou.

- Minha cabeça está doendo muito... - resmunguei e me joguei na cama novamente, que dor horrível! 

- Desça e traga água! - Seokjin ordenou para Jimin num sussurro grosso e o mesmo saiu do quarto de imediato.

- O que aconteceu? - perguntei, meio grogue pelo desmaio repentino de anteriormente. 

- Ah! Vai me dizer mesmo que se lembra de nada?! - Taehyung me olhou, incrédulo, e eu dei de ombros.

- Só lembro que tentamos disfarçar para os detetives virtuais com um beijo falso, mas o Jimin chegou no mesmo momento, berrou enraivecido para nós dois e, por conta disso, um tiroteio se iniciou no shopping. Depois apaguei por completo. - eu disse, corando ao me lembrar daquele beijo. 

- Tudo o que precisa saber é que bateu a cabeça com força e acabou adormecendo por algumas horas. - disse Seokjin, colocando uma bolsa gelada de gel em cima de minha testa.

- Mas como saímos de lá? - perguntei para Taehyung. 

- Bem... Jimin te pôs por cima do ombro dele e correu com você que nem louco para fora do shopping, eu apenas o segui e nós viemos direto para casa. - disse Taehyung e eu corei mais ainda.

Jimin me salvou... Eu realmente devia muito a ele, apesar de tudo. 

- Sinto muito ter estragado o plano de vocês dois, mas... eu fiquei enciumado com a aproximação de vocês dois, só isso. - murmurou Jimin, entrando no quarto de cabeça baixa.

- Meninos, vocês podem me deixar à sós com o Park? - pedi, ríspida, e vi Jimin engolir em seco.

Quando eu o chamava de Park, a coisa estava realmente séria! 

- Me dê a água, Jimin. - pediu Jin e Jimin lhe entregou o copo preenchido pelo líquido incolor. Seokjin despejou um líquido cor de ocre numa colher e, de repente, tapou meu nariz, deixando-me ofegante. - Abra a boquinha!

Ele me fez engolir aquele remédio que era mais amargo que fel, eu quis vomitar tudo naquele exato momento! Mas a sensação se aliviou um pouco quando o líquido puro, chamado água, desceu pela minha garganta.

- Credo! Que coisa horrível! - pus a língua para fora e grunhi.

- É feito de plantas. Em pouco tempo a dor em sua cabeça sumirá. Repouse, querida, mais tarde venho lhe trazer algo para comer. - disse Seokjin, fechando a maleta de medicamentos e saindo do quarto junto com Taehyung.

Eu cuidei tanto de Seokjin, e naquele momento ele estava retribuindo o favor. Enfim, éramos eu e Jimin, Jimin e eu. Apenas nós. 

Jimin fez menção de se pronunciar, mas eu levei meu dedo indicador aos lábios e indiquei a poltrona ao meu lado para ele se sentar. Hesitante, ele sentou-se no local e começou a mexer as pernas, inquieto.

- Taeyoon, eu... - assim que viu meu rosto desapontado, ele abaixou a cabeça e respirou fundo. - Olha, eu sinto muito.

- Sente muito? É mesmo? - lhe olhei, incrédula, e ele engoliu em seco novamente. - Por acaso foi você quem ficou dez anos da sua vida sem alguém pra te mimar, pra te ensinar as coisas boas e ruins da vida, pra lhe dar a noção de certo e errado ou até mesmo para conhecer seus pretendentes? 

Eu estava com raiva, era provável falar coisas duras e impensadas. 

- Taeyoon... - ele iria dizer mais coisas, porém, o interrompi. 

- Lembrando que essa é a única pessoa que você tem na sua vida, okay. - completei e Jimin fechou os olhos com força, contendo seus sentimentos negativos. 

- Se você me visse beijando outra garota, ficaria com raiva, não é? - disse e eu assenti, eu realmente ficaria com muita raiva. - No calor do momento ninguém pensa direito, eu não pude formular nem uma idéia ou possibilidade! Eu simplesmente fiquei irritado e... me descontrolei.

Jimin estava na sua razão, ambos estávamos, brigas eram irrelevantes... Eu não podia perdê-lo. 

- Só queria deixar claro Jimin, que, se fui eu quem passou anos da vida contigo e te pediu em namoro primeiro, eu nunca faria nada para machucá-lo ou que pudesse te deixar bravo ao ponto de... De você querer matar todo mundo! - bati as mãos nas coxas e ele segurou uma delas repentinamente. 

- Você tem razão, me desculpe mesmo pelo que eu fiz... - pressionei meu dedo indicador contra seus lábios e balancei a cabeça. 

Puxei-o pelo queixo e selei nossos lábios, Jimin quem pediu passagem com a língua e acariciou a maçã de meu rosto com amor. Era isso o que eu estava sentindo, depois de muito tempo? Amor? 

- VOCÊS SÃO MUITO LINDOS! - ouvi Seokjin gritar e me separei de Jimin bruscamente, por ter me assustado. 

Seokjin e Taehyung nos olhavam pela porta entreaberta, com sorrisos maiores que qualquer outra coisa. Revirei os olhos e corei rapidamente. 

Ah! Malditos!

- Não, não parem! Parecia um drama visto daqui! - disse Taehyung, piscando para nós dois.

- Vão se ferrar, vocês dois! - disse Jimin e ambos os meninos começaram a pular na cama onde eu estava sentada, muito felizes.

- Vocês poderiam fazer o favor de parar de pular aqui?! - eu pedi, revirando os olhos novamente. 

- Curte, Taeyoon! Enquanto ainda estamos vivos! - disse Taehyung, me puxando pelos braços. 

Numa animação incrível (ironia), comecei a pular com eles. Mas o inesperado foram as mãos de Jimin em minha cintura, me girando sobre a cama repentinamente. Soltei gritinhos finos e ri descontroladamente, enfim, estava me divertindo. 

- Guerra de travesseiros! - berrou Taehyung e eu peguei o travesseiro mais parrudo que tinha naquela cama.

Comecei a bater em todos os meninos e nem tinha me dado conta de que a cama estava toda bagunçada e várias penas haviam saído dos travesseiro que usávamos para bater uns nos outros. 

Infantilidade? Pode ser. Mas, realmente, enquanto estamos vivos, devemos aproveitar cada momento como se fosse a última vez que o aproveitaríamos!

A vida é só uma, não é mesmo? Então! Faça o seu melhor enquanto pode!

 

 


Notas Finais


Até o próximo 😚
~Darkness


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