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História Marked By War - Prólogo


Escrita por: Drepanaspis

Notas do Autor


✪ Justin Rammon é Justin Bieber, apenas troquei o sobrenome, Rammon, que é de um soldado da guerra.
✪ Se passa na 2 Guerra Mundial
✪ Os personagens infelizmente não me pertencem, mas sua personalidades sim.
✪ Me inspirei apenas um pouco em Desejo e Reparação, mas não é baseado no filme.
✪ Plágio é feio
✪ Qualquer característica, ou expressão que não condiz com a da época é sem querer, estou pesquisando sobre a guerra ainda.
✪Boa leitura e comentar é sempre bom docinhos.
✪Nathaniel (como verão na historia) é Nathaniel Buzolic.
✪Sem data prevista para postagem, minha internet está muito por isso não sei ao certo quando escreverei
✪créditos da sinopse para a @Cr4zySn0w do blog Bad Girl Design szszsz

Capítulo 1 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction Marked By War - Prólogo

Jeane Robinson   Point-Of-View                       Alemanha; Dresden, 1940

As folhas das arvores se movimentavam fortemente, devido ao vento, que avisa a chuva que iria vir provavelmente a noite, eram quatro da tarde e poucas pessoas andavam pelas ruas, assustadas, como de costume. O tempo passava incrivelmente devagar, oque era torturante, a fumaça do cigarro que saia da minha boca me tirava daquele tédio, eu observava distante o enterro do meu pai, meu maldito pai.

 Ele era um desgraçado, torturador que me expulsou da minha própria casa, mas vim prestar minhas condolências do mesmo jeito, mesmo que de longe, era a distância que eu queria daquela família de porcos. Mas ele me sustentou por anos, era o máximo que eu poderia fazer para aquele verme.

Eu podia ver que meus irmãos olhavam para trás, única coisa que poderiam fazer, não poderiam falar comigo então dei um pequeno sorriso e dei uma última tragada no meu cigarro, o joguei no chão e pisei em cima, fechei meu casaco preto que era incrivelmente grande. Fui caminhando pela grama enquanto sentia alguns pingos de chuva caírem em meus rosto pálido, atravessei a rua e segui meu caminho.

Depois de alguns minutos caminhando, cheguei na pensão que eu morava com algumas colegas e amigas do trabalho, eramos todas enfermeiras, o salário não é la essas coisas, então ficamos aqui, no lugar mais barato da cidade.

Abri a porta com a chave que eu tinha, caminhei pelo longo caminho até as escadas e subi elas, eram tantos degraus que eu me perdia as vezes, mas encontrei meu quarto e entrei nele, fui até a janela, observar a ventania que seguia pela cidade, apesar de ser grande, não haviam muitas casas e apartamentos, talvez apenas a metade, o resto estava praticamente destruido devido aos bombardeios do mês passado, o outro lado da cidade era praticamente destroços e corpos.

Me abaixei e peguei a caixa embaixo da minha cama, onde eu guardava memórias, memórias que eu odiava de todo corpo e alma, mas sem elas, eu seria fraca, todo dia eu as olho e uso como exemplo para não fracassar, e não confiar em ninguém, nem em meus próprios familiares.

Flashback On                              Dresden, 1937.            Jeane Robinson P.O.V

Nathaniel me beijava mais meu rosto do que minha boca, ele estava cheio de felicidade, como eu, eu havia lhe dito que espera um filho seu, e ele não poderia estar mais feliz, nos demos um beijo longo na beira do pequeno rio que havia no campo da casa da minha familia, e então me levantei e fui correndo em direção a casa, hoje seria o jantar da familia Robinson, evento que minha mãe organizava todos os anos para reunir a familia.

Eu deveria estar lá para comer e Nathaniel deveria levar as malas de meus familiares aos seus devidos quartos. Entrei pela "grande porta" como diziam meus irmãos Alex e Eric, me sentei a mesa com todo mundo e meu pai me encarava, ele sempre estava com uma cara de aborrecido, mas agora estava pior, e depois de um longo tempo ele se pronunciou.

—Onde estava, doce Jen?— Ele perguntou com uma cara estranha, seu tom de voz era um tanto irônico

—Estava conversando com Cecilia, filha do vizinho— Falei sem o encarar

—Sério? Por um minuto, pensei que estava com o nosso empregado Nathaniel, cujo é pai da praga que carrega em seu ventre— Ele falou, me olhando com uma cara de nojo. Olhei para minha mãe, a única para quem eu havia contado, que estava de cabeça baixa.

Todos me olhavam e cochichavam entre si, meus olhos estavam cheios de lagrimas, olhei para minha comida, e depois olhei para Nathaniel que havia entrado com as malas, eu o encarei, assim como todos que estavam sentados a mesa.

—Arrume suas coisas e saia da minha casa, e nunca mais fale com este miserável, ou não me importarei de matar ele e toda sua linhagem maldita— Falou ríspido, e eu subi rapidamente para meu quarto.

—Maldito!— Gritei em meu quarto, e quebrei coisas que nem eu estava vendo, segurei minha barriga e me sentei naquele chão frio.

Me levantei, um pouco tonta e juntei algumas coisas e pus em uma mala velha e empoeirada, apenas roupas e sapatos mais simples.

Meus irmãos entraram pela porta e me abraçaram, ambos tinham 13, os abracei e beijei suas testas, os soltei e sai correndo com minha mala e passei por todos aqueles desgraçados que me encaravam com nojo, alguns riam tentando disfarçar, eu tinha raiva dentro de mim, apenas segui para fora daquela casa.

Eu corria pelos campos longos, a noite era estrelada e fria, mas aquilo não importava, eu podia ouvir os passos de Nathaniel, mas apenas segui meu caminho, não queria que sua vida fosse estragada por minha causa.

—Jeane, por favor, pare— Ele agarrou meu braço e me virou, me fazendo o encarar.

—Você sabe que é melhor assim, eu vou embora e nós nunca mais nos veremos, eu não quero que você se machuque, eu amo você e sempre te amarei, e o nosso filho sempre saberá que o pai dele era o melhor homem do mundo— Falei aos prantos, segurando seu rosto.

Depois segui meu rumo, sem olhar para trás, eu apenas queria ficar longe, e nunca mais olhar na cara daqueles vermes.

Flashback Off

Depois daquilo, eu perdi meu bebê, quando cai nas escadarias de uma casa que eu trabalhava como empregada. Eu nunca mais vi eles novamente, apesar de estar sempre sabendo deles pelos jornais, meu pai estava com tuberculose e morreu ontem a noite, não fiquei triste, pelo contrário, e não me senti mal por isso, ele apenas... morreu, e não havia anda que eu pudesse fazer a não ser seguir em frente, como eu havia feito três anos atrás.

—Jeane, vem jantar, hoje tem frango assado— Falou Henriquetta, adentrando no meu quarto.

—Ótimo, diga as outras que já vou— Falei sorrindo para ela, botei as fotos e pequenas coisas de volta a caixa e botei em baixo da cama. Me levantei e limpei meu vestido, alisando ele, desci as escadarias com pressa, se eu não comesse logo não comeria mais, aqui nunca resta sobras.

Cheguei na cozinha onde todas estavam comendo, sentei em algum lugar e me servi. A maioria tagarelava sobre os soldados bonitões, eu felizmente consegui ignorar suas risadas e comer em silêncio.

Justin Rammon            Point Of View                  Alemanha; Desden   1940

Nunca imaginei que macarrão com queijo pudesse ser tão bom, além de ser preparado por Lilian, que não era umas das melhores cozinheiras, mas era com certeza a melhor pessoa que já conheci em minha vida.

—Gostou, querido?— Perguntou Lilian, com sua voz doce e um sorriso no rosto

—O melhor macarrão que já comi— Falou limpando minha boca com o guardanapo 

—Ótimo, porque será apenas isso que comeremos nos próximos anos— Ela fala e me levanto, ajudando ela a levar os pratos a pia

—Nem acredito que estamos noivos— Falo lhe roubando um beijo

—Nem eu, parece um sonho— Ela fala com suas mãos doces acariciando meu rosto

—Eu te amo tanto— Minhas mãos iam a alça de seu vestido, a tirando de seu ombro, quando somos interrompidos por batidas na porta

—Ignore— Ela fala entre beijos, com seus lábios doces, e incrivelmente macios

Rio de sua expressão e abro a porta, com um homem vestido com a farda do exercito da Alemanha, o encaro esperando ele pronunciar-se.

— Justin Rammon? Filho do soldado Rammon?— Ele falo e faço que sim com a minha cabeça —Aqui está sua carta para listamento obrigatório, compareça ao quartel general segunda, as oito e meia— Ele entrega a carta em minhas mãos e sai.

—O que houve querido?— Lilian fala, me encarando com as alças de seu vestido caida

—Precisamos conversar— Sento-me no sofá, apoiando minhas mãos na minha cabeça, tentando achar uma forma de dizer tal coisa a minha noiva.


Notas Finais


Lilian é Danielle Campbell
Capitulo pequeno só pra dar ansiedade sz


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