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História Marked From Now On (ABO) - Capítulo 6


Escrita por: tuu_tte

Notas do Autor


Tô fazendo a lista de cálculo do nada lembro do capítulo de hoje kkkkk
Katsuki passando raiva de novo

Capítulo 6 - Capítulo 6


Bakugou On

Chego no estúdio, noto o carro da polícia e vejo o cara que assediou Kaminari sendo levado, pago o táxi e corro até a porta vendo os vidros no chão, piso sem me importar se posso me machucar, o estresse é o suficiente para aplacar minha dor.

- Oe, Deku o que houve aqui. - Pergunto assim que vejo o esverdeado sair do meu escritório.

- Kacchan, ah… aquele cara de mais cedo, ele voltou com outros dois alfas e começou a quebrar algumas coisas. - Nunca pensei em ver Midoriya com a aura de agora, irritada e protetora que me aconchega ao mesmo tempo que me deixa assustado, mas respiro fundo mantendo o controle sobre meu ômega.

- Onde estão os outros, eles estão bem? - Pergunto demonstrando minha preocupação mais do que queria, mas não é o momento para o meu orgulho subir.

- Eles estão lá no escritório, pedi para ficarem lá até a polícia chegar, por sorte eles estavam perto e contiveram os caras. - Suspirou olhando para a porta estilhada no chão e voltou a olhar para mim - Desculpe por isso. - Ele abaixou o olhar e dei de ombros e passei por ele dando um tapa no ombro.

- De boas, vai arrumar essa bagunça que vou ligar pra vidraçaria trazer uma porta nova. - Fui até meu escritório e vejo os outros ômegas no sofá conversando e parando ao me notar no recinto, vou até a mesa e coloco o contrato suspirando pela enésima vez só hoje, seria pedir muito a minha cama e uma taça de vinho. - Estão machucados? - Eles negam apenas acenou em concordância. - Meio-a-meio vai lá ajudar o Deku, preciso falar com o Pikachu. - O meio ruivo levanta e sai, pego os papéis, suspiro, olho para as folhas e depois para o loiro à minha frente.

Sinto meu circo fechando sobre mim, a volta de Eijirou, a proposta de novo emprego, os imprevistos e as lembranças principalmente, já tinha meses que não tinha nenhuma delas, me sento na frente do loiro que me olhava confuso e entrego os papéis, ele me deu a oportunidade de ter esse trabalho e hoje somos bem conhecidos e me sinto bem sendo dono disso tudo e nossos planos para o futuro são grandes também. Ele folheia o contrato e franze a testa em alguns momentos e sua cara de surpresa, provavelmente o contracheque de 8 dígitos anuais.

- Caralho… Bakugou eles estão te oferecendo isso tudo? - Perguntou impressionado, dei uma risada alta vendo ele fazer as contas nos dedos. - Você aceitou? - Ele questiona agora mais cabisbaixo.

- Claro que não idiota, eu vou deixar de ser seu chefe para ser pau mandado de algum malricinho. - Digo convicto, já tinha a certeza de não aceitar e ver tudo que esta acontecendo seria uma puta sacanagem. - É uma oportunidade foda, olha o tanto de grana que ia ganhar, mas aturar o jeans ambulante não vale nem o dobro desse dinheiro. - Falo zombando e me alegrou vendo o ômega rir, ali é onde queria estar, não era mais o adolecente problemático e brigão, nem mesmo o jovem mimado com complexo de superioridade, aprendi a pedir ajuda, mesmo que não o faça. 

- Obrigado, por tudo, até mesmo ser o chefe chato e irritadinho. - O filho da mãe zomba na minha frente e sai correndo rindo aos ventos, suspiro e vou resolver os problemas começando pela porta, peço Kaminari para pedir Jirou para pegar as imagens na gráfica quando vier buscar ele, agradeço mentalmente por hoje ser sexta e amanhã só trabalharmos na parte da manhã. Assim que termino tudo vou direto para casa apenas aproveito o sono e o cansaço.

QUEBRA DE TEMPO

- Oe Kacchan, cara você não sabe quem me chamou para uma festa particular? - Assim que chego no estúdio, ontem mesmo as portas foram colocadas, dou de ombros para Kaminari saltitante na minha frente. - Kirishima, cara, você entende que Red Riot me chamou para um festa. - Ele continua saltitante, o nome de Eijirou ainda é difícil de assimilar pela falta de convivência.

- E você entende que namorar e Jirou não é uma alfa bem calmo para com outros que não seja o Deku né. - Digo batendo na sua cabeça, ele ri e dá de ombros assim como fiz anteriormente.

- Ele convidou todo mundo, até ela e você também, você vai né? - Ele questiona passando os braços no meu pescoço assim que entro no escritório.

- Não - Digo ríspido me afastando do seu contato, sentei e ligo o computador, olho para ele tristonho como se fosse um cachorro que acabou de levar bronca - Volte ao trabalho Pikachu, vai buscar um café pra mim. - Ordeno levantando a mão abanando o ar para ele sair.

- Não sou sua secretária. - Ele rebate com a mão na cintura como minha mãe fazia para me repreender, rosno e ele treme. - Mas vou trazer por boa vontade. - Vejo sair e volto minha concentração as planilhas na minha frente, hoje temos apenas três clientes tudo no mesmo horário, então terei que ajudar, mas enquanto não chegam tenho que resolver as planilhas de estoque e fazer os pedidos, vejo Kaminari voltar com um copo com café e pôr na mesa e sair sem dizer nada. Meu celular começa a tocar e sem nem dar ao trabalho de olhar o contato atendo.

- Fala - Digo digitando sem prestar muita atenção na chamada.

- Ah, Suki… Oi sou eu. - Ouço a voz rouca e embriagada de Eijirou na linha e paro o que estou fazendo, ele parece nervoso. - Eu não sei se o Kaminari falou, mas vai ter uma festa hoje a noite e eu queria saber se você… sabe, se você vai vim? - Ele perguntou quase num sussurro e eu seguro para não ri, a situação é atípica, não estou afim de ir, mas é tentador vindo dele dessa forma.

- Eiji, eu não sei, eu não tô no clima e… - Antes de continuar ele começa a implorar com uma voz manhosa e sonolenta que nem faz parecer que ele tem quase dois metros. - Eu vou pensar, mas não te dou nenhuma confirmação e você parece bêbado. - Ele suspira e fica calado, olhando para o celular para confirmar se caiu a ligação.

- Eu estou um pouco, mas quero muito que venha, eu te mando o endereço e você decide. - Ele falou num tom decepcionado me tirando um suspiro, eu não quero ir. - Vou te deixar trabalhar, tenha um bom dia Suki. - Ele diz e me despeço também já desligando o celular.

- Bakugou, precisamos de você. - O meio-a-meio me chama e peço que finalize os pedidos para mim, ele concorda e senta no meu lugar.

- Oe, quem eu vou atender? - Perguntou ao esverdeado trazendo os papéis com as imagens já impressas.

- Aquele moreno ali, junto com o de cabelo branco.... aqui as imagens, uma na mão e a outra nas costas, assim que terminar o meu eu te substituo se quiser. - Concordo e vou até os dois rapazes.

- Olha só, acho que minha sorte está boa hoje. - O alfa de cabelos pretos diz com um sorriso malicioso enquanto o outro estala a língua me olhando de cima a baixo. “Por que diabos isso acontece comigo?" murmuro para mim mesmo enquanto pego as coisas na bancada. - Sabe coisinha, é falta de educação não comprimentar os outros. - Ele diz e me dou ao trabalho de olhar por cima do ombro e voltar ao que estava fazendo.

- Sente-se, vou começar na mão. - Ordeno sem receio assim que termino de passar o plástico sobre o braço da cadeira. - Você tem consciência de ser um lugar sensível, então vai doer um pouco, para evitar erros, por favor não se mexa. - Digo colocando as luvas e ele ri alto, o que me dá nervos.

- Dabi, pare de provocá-lo, ele está com uma agulha. - O platinado diz com a voz tediosa e encara o moreno que perde o sorriso com a advertência.

- Não se meta, Tomura, ele não pode me machucar. - Sorriu como se tivesse total certeza disso, dou um sorriso maquiavélico e ligo a pistola, começo o desenho logo em cima de um nervo que o pega desprevenido e ele dá um espasmo de resposta.

- Eu disse para não se mexer. - Dou outro sorriso e ouço rosna, o que não me abala, nem o cheiro forte de uísque que me deixa enjoado. - Vou continuar. - Digo e continuo o desenho sem dar muita importância, apenas parando para embeber a agulha com tinta ou por um pouco da pomada, ouço resmungar alguns momentos.

Assim que terminou o primeiro desenho passo a espuma para limpar e não correr o risco de infeccionar nada, me alongo e começo arrumar a maca para ele deitar, novamente não digo nada, apenas faço meu trabalho.

- Me diga coisinha, você tem alguém pra te satisfazer. - Ele olha para meu corpo e para o olhar na minha bunda, dou uma risada da sua insinuação e ele me olha confuso.

- Primeiro, não me chame de “coisinha”... Segundo, isso não é da sua conta e terceiro… - Olho para ele de cima a baixo antes de continuar - Você não me satisfaz nem um pouco. - Digo apontando para seu membro, o tal Tomura se acaba em ri e antes que perceba estou preso entre a maca e corpo do moreno.

- Gosta de zombar dos outro Coi.si.nha. - Ele sibilou o apelido idota que me fez querer explodir a cara dele, não me deixei amedrontar, assim que iria responder ouço uma voz atrás de mim.

- O que está fazendo aqui Touya. - Era o meio-a-meio, que pela primeira vez desde que nós nos conhecemos o vejo com alguma expressão.

O moreno a minha frente fica tenso e com as sobrancelhas franzidas, olha lentamente para Todoroki e dá um sorriso frio que me deixa nervoso com o desenrolar da situação, ele então levanta a mão tatuada e mostra para o outro.

- Estou adquirindo um produto, não se preocupe eu vou pagar. - Ele diz voltando sua atenção a mim e suspirando alto olhando para os meus lábios. - Queria poder sentir esse piercing, mas vou ficar apenas com as tatuagens, então… continue coisinha. - Ele diz se afastando e indo até o platinado que revira os olhos murmurando algo, eu continuo meu trabalho olhando uma última vez para Shoto que agora estava ao lado de Midoriya.

- Deita ai. - Digo e ele assim o faz, repito o processo, porém a imagem das costas é mais extensa chegando a cintura, noto alguns cortes e queimaduras que me deixam intrigado mas não o suficiente para saber ou pensar sobre.

Depois de um certo tempo eu finalizo e passo a espuma e o plástico no local, dou as recomendações e indico o local onde ele deve pagar, que agora estava o Deku e o namoradinho, os dois estavam em um clima que foi cortado com a presença do moreno, eu começo arrumar o local, jogo fora o que é preciso e limpo com álcool e pego os potes para organizar, nesse meio tempo vejo Dabi e o platinado sair junto com Todoroki, o esverdeado ficou encarando a cena até o alfa ver o namorado sendo segurado pelo braço, o que me deixou em alerta, eu sinceramente não preciso de mais problemas para lidar. Assim que eles voltaram, ouço parte da discussão do casal doce.

- Midoriya não pre… - A voz calma do meio-a-meio saiu tremida e receosa, sinto de leve a aura do Deku a essa distância, não imagino a sensação do ômega ao seu lado.

- Shocchan eu só quero cuidar de você, eu dei o tempo que me pediu, mas vê-lo te machucar não me agradou em nada, desculpe. - Ouço Izuku falando e sair em direção ao escritório, Denki já arrumava as coisas, estávamos fechando quando a porta abre, mais essa agora, noto o loiro correr afobado e me viro dando de cara com a Emo de quinta, ela o abraça e beija o pescoço fazendo o ômega derreter, esse casal me dão enjoo de tão brega e doce que são. Sinto meu celular vibrar e parar, pego e leio a mensagem, era Eijirou mandando a localização.

- Eu deveria mesmo ir a essa merda? - Murmurou suspirando logo em seguida, bloqueio o celular e guardo minhas coisa, saio da sala e aceno para a garota que faz o mesmo. - Deku, vamos logo, eu to com fome, Kyoka, verifica se ele fechou tudo. - Digo saindo, eu e o casal vamos almoçar juntos então Denki vai fechar, já que Jirou está com ele é claro.

- Então Kacchan, vai ver seu amiguinho hoje com a gente? - Deku questiona com o olhar e um sorriso malicioso na minha direção. - Denki disse que ele não para de perguntar sobre você - Ele diz “Espera… O qu...”

- O QUE!! - Engasgo com a informação enquanto o casal açúcar riem. “ por que diabos ele perguntou sobre mim, por que ele não falou comigo, mas que merda, por que estou me irritando com isso”

Continua…


Notas Finais


Dabi atrapalho ainda mais a vida do Bakugou
Kirishima fazendo pesquisa sobre o boy kkkkk


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