História Married? - Thanks for coming...

A viagem toda eu fiquei em silêncio. Não sabia o que dizer. Não agora, estando ao lado dele no banco de trás. Banco de trás.

Meu corpo está gritando por ele. Querendo sentir suas mãos em mim. Sua voz no meu ouvido. Querendo o prender entre minhas pernas aqui mesmo. Querendo sua boca na minha, nos meus seios. Suas mãos apertando minha cintura.

- Vai ficar me encarando? - sua voz me fez voltar em si.

Fiz uma careta pra ele, olhando para a janelar seguida.
Me senti aliviada quando o carro parou.
Sai do mesmo, indo até o porta malas, onde o motorista me entregou minha bagagem.

- Deixa que eu levo. - Sua mão encostou na minha quando pegou a mala maior e me deixou com a de mão.

XXXX

Ele abriu a porta, me dando espaço para entrar primeiro.

- Onde fica o quarto? - perguntei olhando ao redor.
O ambiente era aconchegante. Um tanto misterioso. Mas tudo que queria agora era deitar.

- Já vou te mostrar.

O senti me abraçar por trás e beijar meu pescoço, antes de me virar e tomar minha boca para si.

O gosto dele..... O quero tanto, que qualquer outro pensamento desaparece. Quero sua boca por todos os lugares, e suas mãos em meu corpo como ele faz.
Andamos esbarrando em tudo, até o quarto pouco iluminado.

Sua boca, língua e dentes passeiam por meu pescoço, boca e mandíbula.

O zíper do meu vestido é aberto por ele com facilidade, fazendo-o cair no chão.

Caio na cama, quando sinto ela em meus joelhos.
Posso ver sua ansiedade. O casaco e a camisa jogada no chão. Os dedos no cinto da calça. Simon desiste de se despir e ajoelha-se entre minhas pernas. Ele beija, mordisca, lambe impacientemente por cima do fino tecido antes de tirar a única peça de roupa que me cobria.

Solto um gemido quando ele dá uma lambida lenta e demorada.

- O que você quer? - ele perguntou mordendo meu quadril.

- Chupa. - ergui a cabeça para ve-lo.

O vejo abrir a boca e me chupar perfeitamente. Separo ainda mais as minhas pernas, e ele parece ficar mais louco.
Uma de suas mãos deixa o meu corpo e me apoiando em um cotovelo o vejo começar a se masturbar.

- Deixa que eu faço - falei - Quero sentir o seu gosto.

Ele concorda mas não para de mexer a mão.
Me deito novamente, sentindo meu orgasmo vindo. Enrrosco minha mão em seu cabelo e me contorço em sua boca.
Com um esforço, o empuro pra longe. Ele parece ainda mais lindo. 

O vejo ficar em pé e limpar a boca com o antebraço, antes de dizer:

- Ja estou quase lá...

Me inclino pra frente e o coloco em minha boca. Sua mão vai direto para meu cabelo, e ele fode minha boca.
Depois de algumas estocadas, ele permanece em minha garganta gozando.

- Tão bom.... - ele se afasta e passa o polegar em meus lábios.

Me jogo na cama, subindo até um travesseiro. Simon deita em cima de mim, com os braços rígidos e respirando forte.

Seus olhos passeiam pelo meu corpo.

- Deixei marcas no seu corpo todo naquela noite, desculpa.

- Você não parece arrependido.

Ele sorri e começa a beijar meu pescoço, descendo até meus seios. Enquanto ele lambe e morde um, ele brinca com o outro, apertando entre os dedos.

Sua língua começa a fazer círculos em meu mamilo, enquanto sua mão vai descendo pela lateral do meu corpo até onde sua boca estava a minutos atrás.

Os mesmo círculos que ele faz em cima, começam embaixo, ficando cada vez mais fortes.
Curvo minhas costas na cama, implorando para ele continuar.

- Deixe-me ouvir você.
Ofereço tudo a ele, até que começo a dizer repetidamente:

"Estou quase gozando."

Três dados afundam em mim e sua palma toma conta do lado de fora.
Meu orgasmo chega me fazendo gritar.

Simon começa a beijar todos os cantos que alcançava, até chegar ao canto da minha boca.

- Você está muito dolorida? - pergunta, se inclinando para pegar uma camisinha em uma gaveta ao lado da cama.

Estou muito dolorida. Mas estou tão sedenta por ele, que balanço a cabeça em  um não silencioso.

O vejo se ajoelhar e desenrolar a camisinha. No momento em que ele termina, coloca uma mão perto da minha cabeça e usa a outra para o guiar até minha entrada. Fecho os olhos, sentindo Simon me penetrar lentamente.

- Obrigado por vir....

Eu até responderia, mas com as duas mãos ao lado da minha cabeça, ele começa se mexer. Saindo quase todo pra fora e entrando devagar. Gemi sentindo uma dorzinha boa, que desejo que nunca acabe.

Levo minhas mãos até sua nuca e o puxo pra mim, juntando nossas bocas. Mas quando nossas línguas se encontram, Simon começa a usar mais força em suas estocadas, me fazendo gemer contra a mesma.

Percebi sua respiração acelerada se misturar com a minha. Ouvia o barulho de nossos corpos se chocando. E sua pele esfregando meu clitóris.

Um calor se espalha pelo meu corpo um segundo antes de chegar ao clímax. É tão forte que me sinto uma selvagem o puxando para mais perto. Para mais fundo.

- Oh.... - ele solta um grunido e enterra sua cabeça em meu pescoço, gozando forte.

Passo meus dados por suas costas, desfrutando mais desse momento.

Ele se apoia em um cotovelo e passa a mão em minha testa, tirando os cabelos grudados ali.

- É tão bom...tão bom...

Então ele coloca a mão entre nós para tirar a camisinha. Sem olhar ele a joga perto do criado mudo e se deita ao meu lado, me puxando para mais perto.
Não posso deixar de reparar na sua aliança dourada, quando ele passa a mão na virilha, subindo até seu peito suado.

XXXX

Acordamos com o toque do seu celular. O vi sair da cama e andar até seu casaco.

- Pronto. - sua voz era rouca.
Um sorriso surgiu em seus lábios e ele se virou pra mim, lambendo os mesmos.

- Já estou indo.

Me virei na cama e puxei o lançou pra cima, cobrindo meus braços. Simon colocou a mesma calça antes de se aproximar e se sentar ao meu lado, colocando um sapato.
Simon colocou a mão em meu quadril.

- Pode ficar a vontade! Afinal, a casa é sua agora!
O olhei e ele se abaixou me dando um selinho.

- Aonde vai? - perguntei lhe devolvendo o beijo.

Ele domorou um pouco pra responder e comecei a ficar encomendada, por ter lhe perguntado.

- Desculpa, eu não queria... - comecei, não conseguindo terminar por causa dos dados que ele colocou em meus lábios.

- Vou trabalhar.

Sorri, o vendo ir em direção ao guarda roupa, procurando uma camiseta.

- Você trabalha com o que?
- Depois te explico - ele colocou a camiseta e pegou uma jaqueta - Não demoro.

Fechei os olhos, pensando em como eu fui parar aqui.

XXXX

- O que mais? - andava de um lado pro outro no quarto, olhando cada detalhe - O que mais?

Estava doida pra ter alguma coisa de errado, mas não tinha. E agora não terei mais nada pra fazer nessa apartamento enorme.

Levantei faz duas horas e já arrumei toda a bagunça de ontem. Tenho que confessar que, nunca pensei em ser capaz de fazer o que fiz. Quer dizer, foi tão intenso; parece irreal.
Sorri, ouvindo meu estômago roncar.

- Certo garoto, vamos comer alguma coisa!

Antes de ir até a cozinha, pego meu celular que deixei carregando essa poucas horas. Tinha umas trinta mensagens de Lizzy.

Fui andando pelo corredor, lendo as mensagens.

"PARA TUDO!!!! NÃO ACREDITO!!!"

"VOCÊ TÁ BRINCANDO COMIGO? POR QUE SE FOR, ISSO NÃO TEM GRAÇA!!!"

"TÁ DEMORANDO PRA RESPONDER PORQUÊ?"

"NÃO....NÃO....ME DIZ QUE VOCÊS NÃO ESTÃO.....AÍ MEU DEUS!!!"

"PODE ME COLOCAR EM UM HOSPÍCIO, PORQUE EU ESTOU FICA DO LOUCA!!!"

- Oi? - me apoiei no balcão e enviei a mesma coisa que tinha acabado de dizer.

Praticamente o joguei lá em cima, virando de frente para os armários.

Os abri e fiquei um pouco impressionada. Tem de tudo e mais um pouco. Tudo que eu pensar em preparar, tenho certeza de que encontraria os engredientes ali.
Nem tive tempo de pensar em algo. Meu celular vibrou. Era Lizzy.

"NÃO ACREDITO QUE VOCÊ CONHECEU ELE!!"

Antes eu já tava confusa, agora estou mais ainda. Ele quem?

" Ele quem? Doida!"

A resposta veio imediatamente. Ela provavelmente está com a cara enterrada no celular.

"A pessoa do vídeo! Lerda!!"

Queria sorrir, mas de alguma forma não fiz isso.

"É ele. A pessoa que eu te falei..."

"OI? ELE? VOCÊ SABE QUEM É ELE?"

"Não. Eu disse pra você, que vim pra New York descobrir isso."

Em vez de receber uma mensagem, veio uma ligação. Atendi, afastando o celular do ouvido.
- COMO ASSIM NÃO SABE QUEM É? - Lizzy gritava do outro lado.