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História MARVEL: Legião Vermelha - Acaso


Escrita por: BeyondBNat

Capítulo 32 - Acaso


Antony

Parece que a situação minha e de Leon voltou ao normal no fim das contas, ao menos agora a gente tá se falando. O acho até um pouco orgulhoso aliás. Naquele dia ele levou seu ferimento como se fosse algo leve, mas sei que tava mentindo. Mesmo assim deixei  pra lá, ele várias vezes ganhou de mim numas lutas, mas naquele dia espantei uns caras que estavam acabando com ele, meio irônico isso.

Outro dia, apareceu no Café uma cliente que era jornalista e estava conversando com um cara que visivelmente era seu colega. Eles pediram, cada um, apenas um copo grande e após serví-los segui com as minhas tarefas, até eu notar que estava prestando atenção na conversa deles. Mesmo a certa distância, como a minha audição é melhor que de outras pessoas, com uma leve atenção dava pra entender claramente.

- Tá, você não é jornalista investigativa, mas é cada coisa que você faz pra ir atrás do que entra na sua cabeça.

- Não me julgue.

- Não estou.

- Só estou falando contigo pra saber o que acha. Não vou fazer nenhum artigo sobre isso pois ainda não tenho nada concreto.

- Deixa eu ver se entendi tudo… Um grande empresário foi morto dez anos atrás, havia suspeitas, SUSPEITAS, de que ele era o Rei do Crime e, possivelmente, por conta disso alguém encomendou sua morte. Motivos? Benefício próprio ou vingança. Tá… Mas seria razão pra você considerar que quem mandou foi Richard Fisk? O filho do cara?

Fisk?!

- Não seria a primeira nem a última vez que alguém mata a própria família para benefício próprio.

- Mas não tem nada que aponte isso, mulher. Você pode achar que faz sentido, mas isso não quer dizer que seja verdade. E pra que se fixar em algo que aconteceu a 10 anos?

- Pode render algo interessante.

- Ou sua demissão ou um processo se você aprofundar nisso estando errada…

- Não seja dramático.

Anna (minha colega): Hey, Tunner, mesa 4!

Antony: Ah! Já tou indo!

Me distraí e fiquei fixado na conversa deles até de mais. Rei do Crime morto 10 anos atrás, como assim? E “Fisk”... Esse nome não me é estranho. Preciso investigar sobre isso.

Após meu turno fui direto pra casa e liguei meu computador. Bem que me era familiar esse nome, achei umas notícias sobre a empresa de Richard Fisk, porém um pouco recentes. Claro, algo ligado ao Rei do crime não estaria na Surface Web. Fui para “área profunda” atrás de notícias mais antigos, de dez anos atrás para antes. Fiquei um tempo dando uma olhada nisso.

Wilson Fisk era um empresário e um dos mais ricos de Nova York, haviam suspeitas dele estar envolvido com corrupção, tráfico e etc, fora os boatos dele ser o Rei do Crime, mas nunca foi provado isso, não o suficiente para ele ser preso. Ele foi encontrado morto 10 anos atrás, com marcas de tiro, cortes e perfurações e após isso seu filho, Richard Fisk assumiu e reergueu a empresa, juntamente “limpou” e “desmentiu” o histórico de sua família.

Pelo o que parece com isso, Wilson Fisk deve ser quem mandou matar meu avô, pelo o que meu pai falou quando descobri que ele era o Demolidor. Esse Richard Fisk… Não seria de se estranhar se ele tivesse “assumido os negócios” de Rei do Crime após a morte do pai, já que até hoje há um Rei do Crime.

Então é ele o filho da puta… Me subiu aquele sentimento de raiva, foi por causa desse maldito que o meu pai morreu. Ele vai pagar, sem dúvida vai pagar!

Ben - dias depois

Em paralelo com os últimos pontos da minha mudança, negociei com Kevin sobre uns equipamentos. Consegui informações de um momento perfeito para espionar Fisk, praticamente porque a mídia soltou sobre isso, já que envolverá gente famosa. Ele fará uma festa da qual serão reunidos alguns sócios e pessoas importantes. Posso aproveitar a oportunidade para coletar mais informações sobre seus esquemas.

Decidi ir pessoalmente para a loja do garoto pegar minha encomenda dessa vez, aproveitando o tempo livre após a faculdade. O endereço ficava num bairro bem marginalizado e alguns prédios pareciam um pouco antigos. Apesar disso, não foi muito difícil encontrar o endereço da loja.

Assim que entrei, era possível ver que era um lugar não muito grande e com umas prateleiras contendo várias peças. A minha chegada foi notada na hora por causa da sineta sobre a porta.

???: Ah! Olá! - disse uma garota que parece que estava mexendo em alguma engenhoca. - você é Ben, não é?

Ben: Sou sim. Vim buscar o que encomendei.

???: Sei. Meu irmão não está aqui agora, foi arrumar uma peças que faltam, mas eu vou pegar. A propósito, sou Kate, irmã e “sócia” dele.

Ben: Prazer.

Ela seguiu para atrás da bancada e pegou uns objetos do tamanho de um celular.

Kate: Você vai ter que baixar um aplicativo num celular, notebook, seja lá o que você quiser usar para controlá-los, aí de resto é quase jogar videogame. WASD para mover, mouse controlar visão e em caso de celular, os controles aparecerão na tela.

Depois ela me deu umas explicações técnicas. Logo em seguida paguei o combinado e saí da loja. Agora que tenho o que preciso, facilitará bastante.

Após pegar minha moto e seguir por alguns quilômetros, percebi um vulto passando na rua e que me chamou a atenção. Estava quase anoitecendo, então não pude ver o que era.

Segui na direção de onde notei o movimento estranho e perto de lá desci da minha moto e andei na direção de um beco. Olhei, mas não reparei em nada. Foi minha imaginação? É… Deve ter sido.

Deixei isso de lado e sai do beco, no momento que fiz isso reparei num cara de camisa vermelha com as mangas pretas mexendo na minha moto.
Ben: EI!
O cara me notou, e estranhamente, sorriu enquanto se afastava.
Ben: O que está fazendo ai? Sai de perto da minha moto!
???: Claro... - Ele falou recuando com as mãos visíveis
Sério que esse cara ia roubar minha moto na maior cara de pau? Soube que esse bairro é perigoso, tem ladrões e assassinos da pior laia, por isso vim preparado.
Ben: Vá embora! - Falei levantando levemente meu casaco para mostrar minha arma na cintura
???: Estou indo, não queremos que ninguém aqui se machuque não é?
Ele tinha uma feição muito estranha e uns olhos vidrados, pensei que ia fazer algo, mas ele apenas recuou e foi embora. Essa situação foi muito estranha, enquanto montava em minha moto me vinha uma sensação ruim, eu vi a blusa daquele cara dar umas "mexidas e pulsadas" antes de ele ir embora? Acho que foi impressão minha, devo estar vendo coisas já. Bom, tenho coisa mais útil pra fazer, dou partida na moto e coloco meu capacete para ir embora.

Kevin

Acho muito bom a minha irmã ter se recuperado esse dias. Não porque estava complicado só eu e Aaron trabalhando na loja, mas porque realmente fiquei preocupado. Não vou mentir, queria que “quem” ou “o que” fez isso com ela pagasse por isso.

Quando voltei pra loja, Kate me falou que Ben havia passado aqui uns minutos atrás. Beleza, mas um dever cumprido! De repente notei um envelope no balcão.

Kevin: O que é isso?

Kate: Hã? - ela olha - não sei, não vi quando isso apareceu aí.

Peguei o envelope e deu uma olhada no conteúdo. Estava uma carta (quem usa carta hoje?!), uma quantia em dinheiro e mais uns papeis. Dei uma lida e isso era uma encomenda, por algum motivo a pessoa não queria nem contactar por internet nem pessoalmente. Os papéis continham informações básicas do que a pessoa queria. Vai ser um pouco trabalhoso, mas dá pra fazer.

Kevin: Beleza, mana, parece que tenho uma encomenda de um anônimo aqui. Topa fazer?


Notas Finais


Bom, galera, me desculpem por não rolar muita coisa nesse capítulo, mas o que eu quero escrever no próximo já defini aí não tinha lá muita coisa para adicionar nesse de muito importante fora Antony finalmente descobri quem é o Rei do Crime.

Até mais o/


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