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História Marvel Universe: All Different World. - Steve.- Ficar Congelado Por Décadas Não Parece Mais Tão Ruim


Escrita por: Eucaristia

Notas do Autor


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Todo autor precisa de sua dose de retorno para que as histórias não morram.
Também escrevo uma série baseada em Percy Jackson e os Olimpiano, quem tiver interesse pode visitar meu perfil.

Capítulo 8 - Steve.- Ficar Congelado Por Décadas Não Parece Mais Tão Ruim


Data Terrestre: 17 de Setembro


 

Tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo no mesmo dia em tão pouco tempo e eu nem tinha terminado de digerir meu café da manhã.

Então eu tinha que agradecer que Scott tivesse tomado a liderança e feito à gente vir para a Torre Stark, porque o Central Park não é o melhor lugar para discutir a permanência dos filhos do Loki na terra. E eu nem mesmo consegui conversar com a Peggy como a Sharon pediu quando estávamos na Shield.

Eu realmente não entendo por que ela não consegue arrumar um namorado normal? Pelo menos alguém que não seja arrogante como o Drake ou que nem saiba o que é como a Laura.

Alguém mais normal como o Andrew ou a Christine seria tão mais reconfortante.

-Tá pensando demais nisso Steve. –Me virei para encarar Emma dentro do elevador. –Não precisei nem me esforçar para saber o que se passava na sua cabeça, acredite. Estava gritando esses pensamentos tão alto que seria impossível ignorar.

-Do que vocês estão falando? –A filha do Loki, Ur, estava no último grupo a subir no elevador.

-Da filha do Capitão. –Emma respondeu sob o olhar questionador da garota. –A Claire.

-Eu sei. É a garota que namora a morena, Laura.

Emma deu uma risada discreta enquanto Tony ria cinicamente.

-Sério? Primeiro o Drake e agora a Laura? Que sorte a sua Capicolé. –Ele adora irritar.

-O que é um Capicolé? –Eu não sabia o que respondia: as perguntas absurdas do Tony ou a dúvida da Ur.

Resolvi ignorar ambos ou bateria no Tony com muita força.

-Como soube que as duas são namoradas? –Aquela pergunta era melhor.

-Elas lembram um pouco meus pais na energia em torno delas quando estão próximas. Também lembram o tio Thor e a tia Jane, sabe. Acho que vocês chamam de estar em sintonia ou amor, então eu meio que estou acostumada com isso. –Então ela ficou um pouco pálida. –Por favor, não diga para a minha mãe que falei isso ou ela vai me matar.

-Ser você deve ser complicado. –E Tony não tinha medo de provocar a garota.

Tentei esquecer aquela conversa um pouco, pelo menos até a porta do elevador abrir e pensar no que fazer para falar com a Peggy mais tarde.

-Como foi o aniversário da Claire esse ano Steve? –Dessa vez eu realmente achei a pergunta da Emma estranha. –Vocês não estavam em missão pouco antes do aniversário dela? Fiquei sabendo que voltaram de última hora, como foi?

Fiquei encarando Emma e Ur que pareciam saber a resposta, no caso da garota porque ela provavelmente consegue ver o que tem por trás da pergunta.

-Eu...

Tentei lembrar o que fizemos no dia, porque sempre era uma data que comemoramos muito em casa, mesmo com a Peggy às vezes ficando mal-humorada com algumas das minhas manias. Ela diz que a trato como uma criança de cinco anos nesse dia, mas tudo que me veio à mente foi o nosso retorno para o apartamento depois da missão para encontrarmos ela e Laura se beijando na sala.

Então eu me dei conta que fui um idiota.

Nas primeiras duas horas eu fiquei bravo por ela não ter me contado antes. Na uma hora depois porque ela levou a Laura para o apartamento vazio, o que mostra que continuo bem antiquado.

No dia seguinte eu fiquei irritado por não gostar do que poderia acontecer se as duas fossem malvistas, algo que nunca me incomodou antes, e depois porque lembrei que a Laura nem sabe se é filha do Logan ou um clone dele ou de outro parente, então ela poderia ser perigosa e colocar a Peggy em perigo.

-Tudo bem, eu sou um idiota. –Admiti para Emma que deu uma risada fraca.

-Não é o único pai nessa posição, isso eu garanto.

-Por quê?

-Discuti com a Chris na sexta e dei um tapa na cara dela quando ela falou uma coisa. –Acho que Emma sabia exatamente o que eu queria saber, porque respondeu em seguida. –O de sempre, ela quer saber do pai.

-Deveria contar de uma vez, isso sim. –E para a surpresa de todos foi Ur quem respondeu. –Que foi? Eu lido com magia e sintonia de energia faz parte disso, não é difícil saber quem é parente de quem aqui. Só pergunto por educação.

A porta do elevador abriu e todos saíram para a sala de estar da torre para aquela conversa, mas particularmente me pergunto se é uma boa ideia manter essa garota de Asgard na terra ou no Universo. Será que era dela que Thor falava há alguns anos quando voltou de Asgard mais agitado que o normal?

Achei que era melhor espera por mais. E o mais veio antes do que esperava.

-Então, o que cêis querem saber? –Todos na sala, mesmo os irmãos da deusa olharam para ela surpresos. –Que tá rolando que tão me encarando como uns babacas? –Então os irmãos dela começaram a rir sem parar enquanto ela sentava no sofá. –Cêis perderam o juízo seus imbecis?

O mais velho tomou folego e ainda rindo tentou explicar o que tinha acontecido.

-Você tá falando daquele jeito ridículo.

-Tu tá drogado ou só é besta mesmo? Num falo de jeito ridículo seu retardado.

-Fala sim, quando sente a energia dele. –E Wolf apontou para o céu como se isso explicasse muito, como Ur pareceu entender acho que explica mesmo.

-Tá de sacanagem? –Só vi a deusa levantar e xingar algo que não entendi, mas Tony sim.

-Isso não vai prestar se for o que pensei.

-Conhece essa palavra? –Ele concordou acenando, mas esperei a resposta.

-Ouvi algumas pessoas no espaço falarem isso uma vez.

-No espaço?

-No espaço, Steve.

E então Ur gritou:

-Aparece seu maldito traidor! Juro que se não mostrar sua cara miserável e infeliz em cinco segundos vai achar uma graça o que fiz com o líder do último exército que enfrentei.

-Melhor aparecer cara, ela virou o tal chefe do avesso. Literalmente. –Jason agora estava sério e tenso, o que era bem estranho.

Uma risada preencheu o ambiente e um corpo feito de gosma negra emergiu do sofá onde Emma, Jean, Natasha e Sharon estavam sentadas, assustando as quatro.

-Sinto por isso cara, só que é hilário ver tua irmã afetada pela minha energia. Cê nem imagina como isso é insano. –A gosma parou perto da porta do elevador e começou a tomar a forma humana quando o punho de Ur atravessou direto para a parede. –Ei! Isso foi perigoso gata. Tá querendo me matar? Seu melhor amigo no Universo inteiro que não te vê há um ano?

-Foi quase dois anos seu maldito. –Ela tentou acertá-lo novamente quando tomava forma atrás do sofá, mas a pessoa voltou a ser gosma. –E é por isso que quero te bater seu verme.

A gosma voltou a tomar forma perto de Thor e isso segurou Ur tempo o suficiente para um ser parecido com o Venom surgir na nossa frente e depois o rosto de um garoto de cabelo castanho ser despido da máscara.

-Sério Ur, dessa forma você vai magoar meus sentimentos. –Porém a frase era irônica, como quase todas que o Tony usa comigo. –Você é a princesa de Asgard, deveria agir de forma mais delicada e ser mais feminina. –Ele dizia isso em um tom de brincadeira enquanto começou a andar pela sala, então Ur pulou sobre ele e o agarrou pelo pescoço.

-Forma humana ou quebro isso.

A essa altura não precisava ser gênio para entender que ela falava a verdade e o rapaz parecia saber disso, porque logo o traje que ele usava, um simbionte, começou a desaparecer como se absorvido pelo corpo dele.

-Sério, você tá bem ameaçadora e gata com essa cara ou ninguém nunca te falou que cê fica linda desse jeito? –Eu tinha que admitir que mesmo sem o traje o rapaz é corajoso, porque Ur estava mantendo ele suspenso do chão com uma das mãos e ele não é um cara pequeno.

Então ela o colocou no chão e vi que ele ainda era mais alto que ela uns poucos centímetros, mas Ur deu um soco nele mesmo assim. Enquanto isso tudo que via Wolf e Jason fazerem era rir da cena, mesmo quando a irmã seguiu até o rapaz e meteu o pé o peito dele de forma ameaçadora os dois só riram.

-Explique-se.

-Eu tava trabalhando. O que mais poderia ser?

-E por que veio para a terra e não para Asgard?

-Meus pais meteram na cabeça que querem me dar irmãos, faz ideia do quanto eles podem ser empenhados nisso?

-Imagino. Meus pais resolveram me dar um irmão.

-Então você sabe o que andei passando naquela nave com o Quill e a madrinha mais os meus pais, achei que vindo pra cá poderia falar com você e depois ir para sua casa. –Acho que a explicação dele acalmou-a, porque Ur levantou o garoto do chão. –A proposito você parece ótima para quem estava em uma guerra.

-Qual o seu problema com ser normal Dan?

-A pergunta foi séria?

-Não.

-Imaginei. –Depois ele encarou todos na sala. –São seus novos amigos? –O arquear de sobrancelha de Ur foi uma resposta simples para ele que deu dois passos antes de se apresentar. –Sou Daniel Eugene Thompson, filho do Agente Venom e da Gamora.

Depois de uns dois minutos eu reagi em nome de todos:

-A Gamora tem um filho?

-Com o Flash? –E o Scott parecia bem surpreso.

-E ele usa um simbionte. –Assim com o Tony.

-Tirando a parte do simbionte posso provar que sim e que meus pais estão tentando me dar um irmão nesse exato momento. –Reparei que o garoto era muito alto, mesmo para um filho do Venom, o que me fez lembrar que Gamora é muito alta também.

O cabelo castanho não lembrava nenhum dos pais, mesmo assim os olhos de duas cores, verde e amarelo, pareciam querer dizer que ele era um híbrido de uma forma diferente do que a maioria.

Muito parecida com o que via na Ur.

-Cê é um idiota sabia?

-Sou seu amigo não sou? –Ele parecia se divertir provocando Ur que não revidava.

Quando Wolf e Jason pularam no garoto, eu ouvi coisas muito interessantes:

-Nosso irmão voltou. –Wolf dava uma chave de pescoço nele.

-Finalmente cunhadinho. –E Jason puxava as bochechas.

-Vamos preparar o casório para dez dias.

-E a lua de mel de três anos.

Mas em meio das frases misturadas dos dois tudo que Ur fez foi suspirar.

-O Dan não é meu namorado.

-Ainda. –E os irmãos dela provocaram.

Wolf soltou Daniel e ficou na frente dele, o que achei que seria o começo de uma briga.

-Não se preocupe, ninguém começou a namorar a Ur nesses dois anos.

-É, faltou coragem para eles enfrentarem a nossa família pela mão dela e a nossa disposição de ceder o seu lugar no quarto da nossa irmã. –Jason parecia bem calmo para quem falava aquilo.

Decidi que aquilo já havia ido longe demais dei um passo à frente.

-Certo. Chega dessa brincadeira toda. Afinal, quem é você exatamente e de onde conhece os três? –Apesar de parecer óbvio para os outros, minha pergunta era diferente de saber o nome dele e o garoto parecia ter entendido.

-Como já disse meu nome é Daniel, meu pai é um Vingador que vive no espaço e é um Guardião da Galáxia, como minha mãe e meus padrinhos, Peter Quill e Kitty Pryde.

-Você também é afilhado daqueles dois malucos? –Ouvir Christine falar dessa forma era estranho, mas Daniel apenas sorriu.

-Se você é loira e disse “também” deve ser Christine Frost e a ruiva com cara de “Cuma” ali deve ser a Rachel Summers, acertei?

Rachel pareceu desconfortável com o que ouviu de trás do sofá.

-É isso mesmo, ela fala da gente? –Christine.

-Sem parar. É difícil fazer a Kitty calar a boca e só o Quill tem sucesso nisso, o que não é bem reconfortante. –Acho que ninguém precisava ler a mente do garoto para entender aquilo se eu não tive problemas para fazer isso. –Enfim, eu nasci e cresci no espaço em um ambiente controlado para não estacionar meu desenvolvimento. Tenho dezenove anos e sou mais novo que essa garota irritada aqui. –Ele apontou para Ur que nem pareceu ligar.

-Nem tão novo assim Dan. Só uns quatro meses. –Ela olhou para a sala. –Por algum motivo o meu pai ficou amigo do Quill e dos outros Guardiões, por isso o Dan sempre passava alguns meses por ano em Asgard com a minha família.

-E o simbionte? –Fui direto ao ponto.

-Ganhei depois de uma missão que deu errado.

-Quão errado? –Errado tem muitas interpretações para que eu ignore.

Daniel pareceu constrangido e olhou para Ur que colocou a mão direita dele no seu ombro para depois confirmar que ele deveria fazer algo.

Ele esticou a mão esquerda que começou a sumir até o cotovelo, então o seu olho direito pareceu ficar opaco e a perna direita sumiu até o joelho.

-Eu estava em uma missão com os Guardiões e um prédio desabou, depois outro e logo toda a cidade estava desmoronando. Tentei tirar todos que podia e uma hora quando fui puxar a última pessoa de uma família o prédio desabou levando o meu braço junto, quando tentei fugir minha perna acabou ficando presa em um vão de outra construção e foi embora depois que perdi consciência. –Ele apontou para o olho. –Não sei como foi a perna porque o que me acertou aqui me fez desmaiar.

Daniel voltou a ficar com a aparência normal usando o simbionte.

-E o simbionte? –Repeti a pergunta.

-Meu pai usou o dele para me estabilizar e me levou com os outros ao planeta dos simbiontes. Eu já tinha ido lá algumas vezes e tive contato com eles, daquela vez meu pai pediu que eles tentassem a sincronização definitiva. Como eles sabiam que eu era compatível e muito parecido com meu pai desde que nasci me deram um simbionte. Até porque eu já tinha algo do que meu pai tem, como uma espécie de ligação entre a gente.

-Então seu simbionte está sob controle completo? –Ele pareceu confuso com a minha pergunta. –Ele não vira um monstro assassino ou coisa do tipo?

-Não sei porque viraria. Mas eu não controlo o simbionte e nem ele me controla, somos um só. Eu sou Daniel tanto quanto sou o Garuda e o Garuda é ele tanto quanto é eu. É assim que sempre fomos.

-Mas seu pai não era assim. –Afirmei já duvidando dele.

-Claro que não, ele recebeu o Venom quebrado. Demorou um tempo e o Venom precisou ser reparado pelos outros klyntar para que ele tivesse a mesma conexão que sempre tive com eles.

-Sempre mesmo seu besta. –Ur provocou.

-Como sempre? –Dessa vez foi Scott que pareceu estranhar.

-Eles me educaram através da ligação que tenho com meu pai. Fui gerado da união de um cara com uma das mais perfeitas união simbionte-hospedeiro fora do planeta natal que se tem notícia, meu pai carrega o simbionte nas células dele, e da guerreira mais mortal da galáxia. Desde que fui gerado minhas células carregam informações dos klyntar e eles me educaram em sonhos para que sempre fizesse o certo e quando ficava na dúvida de que caminho seguir suas lições sempre me faziam tomar a atitude certa, mesmo que eu perdesse um braço ou perna.

-Fala isso rindo, mas me deu um susto quando apareceu com o simbionte do nada. –Ur parecia irritada.

-Sua cara foi muito engraçada. –Então Daniel encarou Thor. –Beleza ai? –Thor apenas concordou com um aceno e logo o garoto olhou para Drake um pouco surpreso. –É tu mesmo Thorson?

Drake pareceu confuso.

-Por que não seria?

Daniel se aproximou de Drake e fiquei confuso com a forma como ele agia.

-Caramba. Você mudou bastante desde que te vi há uns dois anos. –Ele parecia analisar Drake com curiosidade. –O que foi que mudou?

-Nada. Continuo o mesmo de sempre.

Daniel olhou para Drake parecendo achar graça.

-Deve ser o tempo. –Ele começou a rir e Drake fez o mesmo.

-Deve ser.

Foi ai que eu vi Daniel dar um soco em Drake usando o punho vestido com o simbionte.

Drake voou pela janela vários metros antes de começar a cair e só não me preocupei porque ele voa, porém Ur reagiu de pronto empurrando o amigo até a porta do elevador enquanto dava uma bronca.

-Você é idiota? Já não te falei para esquecer isso e ignorar o Drake? O que tem na droga da sua cabeça que não entende que isso só vai piorar as coisas para mim?

Eu não sabia do que ela falava, imaginava que era relacionado à visão que Emma teve no Central Park e que desencadeou aquela cena confusa. Algo que me dizia que tudo relacionado a ela e Drake era delicado, o que me fazia simpatizar menos ainda com o filho do Thor. Não que Drake fosse de fato alguém ruim, ele só era tudo que Thor conta que foi por anos: arrogante, machista, com crise de superioridade, síndrome de Hercules, pavio curto, bruto e absurdamente cabeça dura.

Ur já havia encostado Daniel contra a parede do lado da porta do elevador e agora ambos se encaravam furiosos quando Drake entrou pela janela quebrada gritando:

-Seu verme maldito! Como ousa fazer isso?

E Ur se colocou entre os dois.

-Chega! Isso não vai levar nenhum dos dois a lugar algum. Eu não ligo para o que querem ou não, mas precisam parar. –Eu podia ver que ela parecia se controlar para defender Drake, enquanto tudo que ele fez foi tentar acertar Ur com o punho.

Antes que os outros reagissem o simbionte já segurava o punho de Drake e Daniel puxou Ur para trás dele.

-Nunca mais tente encostar um dedo maldito nela, ou chamo a Angela para me ajudar a fazer o que a justiça de Asgard não fez só para te proteger como herdeiro do trono, seu assassino de merda.

Drake riu.

-Por que acha que minha tia vai te ajudar?

-Porque tenho conversado com ela o preço por isso há anos seu maldito e já tenho tudo o que preciso. –Drake recuou dois passos, algo que nunca o vi fazer para alguém que não fosse um Vingador ou a Peggy. –Então mantenha essas mãos imundas bem longe dela.

Quando todos se acalmaram e sentaram ou, pelo menos, arrumaram um lugar para ficar mais relaxados fiz a pergunta que não me deixava em paz:

-Qual o problema entre o Daniel e o Drake? –Fiz a pergunta diretamente a Ur, mas a resposta não foi a que eu esperava.

-Não quero falar disso.

-Um “acidente” infeliz que quase matou a Ur e foi causado pelo Drake. –E a resposta de Emma era tão cínica que soube na hora que a única coisa acidental nessa história era o nome.

-Nada que possa ser discutido. –E Jason parecia bem irritado.

-Ou tirado a limpo. –Wolf então nem parecia mais humano.

-São como as coisas são feitas afinal, não é Thor? –E tudo que meu amigo fez diante da pergunta de Daniel foi desvirar o olhar para Drake que continuava ignorando o que era falado.

Havia algo ali que Thor e Drake sabiam, ainda que nem mesmo Ur talvez soubesse para que algo como o que eles diziam vagamente pudesse ter acontecido. Mesmo assim havia algo mais importante para ser decidido.

-Bom, já que os quatro vão ficar na terra, por que não ficam com o Tony e a família dele na torre Stark? –Eu não sei como, mas a ideia foi tão simples que não me preocupei em mais do que falar para os outros.

-Como é? –E o Tony parecia bem bravo com isso.

-Não precisam dividir o andar com a sua família, mas poderiam usar um andar do prédio para ficar. Ou vai dizer que não tem algum fora de uso para dormitório de emergência dos Vingadores? –Como ele não respondeu continuei. –Sem falar que vai ser o ideal para manter eles próximos de nós em uma pequena vigilância e juntos já que são amigos. –Encarei os garotos no sofá. –Vocês teriam algo contra a ideia ou preferem arrumar suas próprias acomodações?

Ur, Daniel, Wolf e Jason trocaram alguns olhares.

-Não. A ideia é boa mesmo. –Daniel parecia ter assumido parcialmente a função de Ur como líder.

-Isso é bom. Agora que tal se vocês forem bons amigos e nos dizerem “oi”?

A voz feminina fez todos virarem surpresos para o corredor dos quartos privados do Tony para ver o sorriso contagiante de Kitty Pryde acompanhada pelos outros Guardiões da Galáxia.

-Nossa! Acho que faz tempo que não venho fazer uma visita, não é mesmo?

Continua...

No próximo capítulo: Rachel.


Notas Finais


Nome: Logan James Carter Rogers
A.K.A.: ---
Idade: 06
Origem: Brooklyn, New York, NY, USA.
Aniversário: 26 de Setembro
Signo: Libra
Raça: Humano Aprimorado
Altura: 120
Status: Vivo
Cabelo: Loiro
Olhos: Azuis
Habilidades: Força, agilidade, velocidade, reflexos, resistência e flexibilidade sobre-humanas; densidade óssea sobre-humana (seus ossos são aproximadamente cinco vezes mais densos que das outras pessoas, mas a densidade pode ser maior); densidade muscular sobre-humana (semelhante à densidade óssea); elevada resistência à dor; Imunidade Fisiológica Completa a todos os venenos e doenças conhecidos; capacidade de aprendizado rápido; fator de cura sobre-humana (se cura de ferimentos graves em horas e ossos quebrados em minutos); sentidos aguçados sobre-humanos.

Mutação: Não detectada.
Aliança: Heróis
Afiliações: Shield, Vingadores, X-Men, Quarteto Fantástico, Guerreiros Secretos,
Relacionamento: Sharon Carter (mãe); Steve Rogers (pai); Margaret “Peggy”Carter(tia-avó); Claire Margaret “Peggy” Carter Rogers (irmã);


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