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História Masked - Meu amante


Escrita por: KenjiroAkio

Capítulo 4 - Meu amante


Em algum momento, começava a recordar a consciência. Tudo ainda estava confuso para mim, lento de mais, quase parando. Piscava algumas vezes, tentando descobrir na onde estava, e como havia parado naquela cama tão gostosa. Ficar deitado ali, só aumentava a minha vontade de voltar a dormir, mas algo me fez parar e “pensar”, ou nem tanto era pensar e sim apenas sentir. Novamente pisquei a minha visão ainda estava desfocada, e meu corpo relaxado.

Ouvia minha respiração sair fraca, e alguns estalos de beijo vindo de algum lugar daquele. Dei me conta de que ele vinha de meu corpo, com esforço olhei para ele, ali em cima de meu corpo, acariciando e distribuindo beijos. Queria muito poder dizer alguma coisa, mas não podia, não com aquela mordaça me impedindo. Olhei para meus braços, e lá estavam eles acima de minha cabeça, também amarrados pelo pulso, no entanto minhas pernas estavam totalmente livres. Bill me encarou com aquele maldito sorriso, estendeu os braços e com o mínimo de unha foi arranhando minha pele, a ardência foi instantânea assim como vermelhão. Comprimi um gemido de dor, e serrei os punhos, como a minha vontade era de poder socá-lo até me fazer esquecer o porquê daquilo.

— Até que enfim acordou Tommy... – seu olhar percorria pelo meu corpo, era um olhar de luxuria, desejo. E naquele momento, por estar invalido me causava uma sensação de medo, medo do que ele possa fazer com o meu selo lacrado. – Você dormiu muito, logo irá amanhecer. – olhei pela janela, ainda estava escuro e a pouca claridade da lua penetrava pelos vãos da janela. 

— 'Ih sossa'... – tentei dizer, o que serviu para seu sorriso crescer. Que tipo de príncipe ele era afinal? Do tipo que ama torturar os servos e transformá-los em seus escravos sexuais? Eu já disse uma vez, 'nada entra', se ele quiser algo, que vá procurar com outro que queira dar o buraco a ele. – 'Ufavô'

— O que você quer Tommy? – sentado em meu colo, mais preciso em cima de meu membro, ele ficava a rebolar de um jeito que me excitava involuntariamente. Aquilo sim, definitivamente serviu para animá-lo a continuar. Meus protestos era em vão, ele estava disposto a tudo mesmo. – Está gostoso Tommy? – porque tanto olhava para aquela boca, quando dizia 'Tommy'? Não era nada de mais, apenas um apelido tosco que ele deu, mas o jeito que saia da sua boca e a forma que seus lábios criavam um pequeno bico, chamava a minha atenção. – Diga o que você quer? – suas mãos foram para minhas bochechas, e como eram macias... Que pensamento era esse? – Você é meu! – aproximou de meu rosto e sussurrou. Senti seus lábios tocar em minha orelha, e depois dar um selinho no canto de minha boca. Quase arfei quando o senti pressionar ainda mais contra mim, tinha que controlar a minha situação, não queria ficar excitado com um maníaco, julgo Bill. 

Por alguns instantes fiquei aliviado ao vê-lo sair de cima, mas durou muito pouco, ele voltou mais determinado do que antes, sentou sobre minha perna e foi abrindo a minha roupa, livrando das minhas botas e depois calça. Desabotoou lentamente a minha camisa, algumas vezes tocando de propósito, apenas para sentir o quão suave e macia era a sua pele. Novamente com o rosto perto do meu, deu um selinho demorado, desceu o beijo para meu pescoço, e ao sentir a sua língua percorrer pelo meu peito, acabei por não segurar e solteiro um muxoxo baixo. Odiei-me por sentir tal coisa, por me permitir sentir algo bom, vindo dele.

— Eu vou tirar a sua mordaça. – olhava sério, fixo em mim. Pela primeira vez eu pude realmente ver o seu rosto, a pele tão branca e cuidada, com aquela barba por fazer, lábios que pareciam ser desenhados e tão rosados, olhos com de âmbar, tão profundos e aquele brilho. Foi como se desarmasse por completo a minha barreira. Apenas assenta. Lentamente ele foi desamarrando. 

— Obrigado... – movimentei a boca algumas vezes para fazer a dormência desaparecer. Suas mãos foram para meus pulsos desamarrando também. Assim que eu me vi livre, girei os corpos e fiquei por cima. – Não esperava por essa?! – sorri. Segurei as suas mãos acima de sua cabeça, Bill sorriu brincalhão.

— Quer brincar comigo, Tommy? – brincar? Não vi por esse lado, mas se ele quer brincar, vamos ver até onde aguenta! Para poupar tempo, rasguei a sua camisa bem na gola em V, Bill olhou incrédulo com o que tinha acabado de fazer – Você... Você rasgou a minha camisa favorita! – franziu o cenho e me encarou sério, muito sério. – Isso vai ser descontado... – aquele sorriso malicioso, pervertido apareceu em seus lábios. – Terá que pagar Tommy, com seus serviços. – Dito isso, livrou-se de minhas mãos e girou os corpos. Sentado em meu quadril, rebolava lentamente, enquanto me arranhava. – E isso é por ter destruído a minha camisa. - e pela segunda vez, me prendeu. – Vou te mostrar os prazeres carnais...

— Eu já conheço... – ele apenas negou.

— Não Tommy, não os que eu causo! Você só sabe uma parte, irei mostrar todas.

Porque estava deixando isso acontecer? Ser levado por esse maníaco, o deixar fazer sabe lá o quê... Embora não possa relutar, e não tinha o que fazer. Estava imobilizado. E sendo seduzido por ele, eu não quero nem imaginar quando o rei souber, se eu for expulso, ou algo pior?

— Você não me disse o que me deu! – Bill parou com os toques e debruçou sobre meu corpo.

— Uma mistura de ervas sedativa. – olhei para a sua mão, que brincava em meu abdômen. – Algumas gotas de Valeriana, Eschscholzia Californica, Lavanda, Ashwaganda... São ótimos sedativos, alguns tão fortes, que pela manhã você ainda está tão sonolento e vulnerável a qualquer coisa, inclusive a uma brincadeira... Sabe Tommy, o bom desses sedativos... – aproximou seu rosto do meu, podia sentir ainda o hálito do álcool colidindo em meu rosto. – Irá te curar pela manhã e nos próximos dias... – seus lábios tocaram aos meus, enquanto ele mantinha seus olhos fechados, os meus estavam bem abertos, assim poderia dizer. – Oh, vamos lá Tommy, relaxe e curta...

— Como é que você quer que eu esteja relaxado? Primeiro; estou amarrado, não tem como me mover um dedo se quer, segundo; você quer romper o meu selo.

— Você se preocupa de mais, Tommy... Apenas sinta. – deu uma piscadela.

Livre de quaisquer quer peça de roupa, Bill ia me tocando, arranhando e beijando. Não podia fazer nada, além de sentir o que ele queria me dar. O medo e apreensão dominavam meu corpo, estava tenso e ele notava isso. O sorriso malicioso, não abandonava de seu rosto, a ardência foi maior ao senti-lo cravar a unha em meu peito, seguido por chupões. 

Não saberia explicar o quê estava sentindo, por um lado estava gostando das sanções e tudo mais, mesmo sendo HÉTERO, meu corpo estava reagindo a tudo, e por outro lado, em nenhum momento poderia dizer que aceitaria fazer isso, se não fosse o meu senhor ali. Praticamente me obrigando a tal coisa.

— Oh merda! – arfei alto, sua boca movia lentamente pelo meu pênis, algumas vezes dava alguns chupões de leve em meu saco, causando ainda mais gemidos baixos. 

Seu olhar para mim intensificou, com uma das mãos livres levantou uma das pernas e foi descendo o beijo. Não sentir algo, era impossível. Ele estava indo para a minha zona de perigo. A língua quente e macia tocou em minha entrada e caramba, o que era isso? Apenas ouvia os estalos e aquela sensação que ele estava causando, misturado com o medo e tensão. – Relaxe Thomas. – meu consciente dizia. Bill levantou de onde estava e foi até seu enorme armário, de lá pegou um frasco de vidro, o líquida esverdeado chamou-me a atenção.

— O-o q-que é isso? – respirei fundo.

— Vou te preparar meu amor. –  sorriu. – Isso é óleo de semente de uva, vai ajudar na penetração. – preparar, penetração, são palavras que não estavam sendo nada confortáveis de se pensar. 

O cheiro da uva pairou pelo ar, como era gostoso, o gélido do óleo me arrepiou por completo, sendo ajudado por Bill, roçando seus dedos longos e finos na entrada. Os movimentos circulares estavam excitando, depois passou a pressionar, o desconforto e a dor vieram a tona ao sentir que seu dedo estava dentro de mim. Devagar ele ia se movimentando para fora e dentro, circulares e entrando cada vez mais fundo. Gemidos de dor e prazeres saia misturado. Não sabia o que sentia mais. Introduziu mais um dedo, e mal tive tempo de me recompor e lá estava outro, entrando e saindo tão rápido e profundo, algumas vezes tocando em algum lugar que me fazia gemer como uma meretriz. Senti-me estranho com o vazio, Bill deitou-se sobre meu corpo, e distribuiu beijos pelo pescoço e rosto, até nossos lábios colarem um ao outro. 

Nunca tive a intenção de beijar um homem, mas agora era diferente, ou fazia, ou fazia, não tinha uma segunda escolha. 

O beijo era lento, como se ele estivesse apreciando a cada centímetro de minha boca. A todo instante sentia que se membro tocava em minha entrada semi violada, remexi embaixo dele. Bill posicionou em mim e penetrou, bem lento ia-se movendo, forçando cada vez mais. – É só relaxar... – sugou meus lábios, mordendo em seguida. De certa forma fiquei aliviado por ter dentro de mim de uma vez, então ele iniciou as estocadas, de vagar ia movimentando. Tudo parecia ser um incômodo a mim, não sentia o tal prazer, exceto quando tocava naquele lugarzinho.

— Ahhh... – gemi quando tocou naquele lugar. Seus dedos apertaram um dos mamilos, enquanto sua boca trabalhava na outra. – Oh merda! – resmunguei por sentir pela segunda vez consecutiva.

— Gosta... Tommy...? – disse entre as chupadas. 

Aquele maldito tinha descoberto o lugarzinho que me fazia gemer e parecia fazer de propósito. Tocando várias vezes ali, me excitou ainda mais. Querendo sentir novamente. As estocadas aumentaram de velocidade, as suas bolas colidiram com as minhas aumentando a excitação. 

— Por favor... De novo... 

Ainda mais rápido que antes, Bill se movia dentro de mim, sua mão agora estava em meu pênis, masturbando-me, levando ao primeiro orgasmo do dia. Sem parar Bill continuava a todo pique, mas não demorou a desabar sobre meu corpo. Ambos estávamos com as respirações entrecortadas. O peito subia e descia tão rápido, e o cheiro do sexo emanava pelos nossos corpos. Bill levantou o rosto e sorriu para mim, seu sorriso se tornou em risadas altas e histéricas. Não entendia qual era a graça agora, ou se havia graça em algo.

— Agora, você é meu amante. – sorriu malicioso.

E na parte que ‘nada entra’, foi partido ao meio, e agora estava literalmente fodido. E não sei qual das situações era a pior.



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