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História Mata essa saudade - 2 - ensaio Gstyle


Escrita por: fanficsdeamor

Capítulo 2 - 2 - ensaio Gstyle


Fanfic / Fanfiction Mata essa saudade - 2 - ensaio Gstyle

Chegamos aqui no escritório 9h30, Guilherme assinou uns papéis junto com o nosso pai Rogério e recebemos as comandas do ensaio, seria na praia, e a filha do sócio dele também participaria pra divulgar as roupas femininas. 
Passou 15 minutos que o Guilherme estava lá dentro assinando os papéis, chegou uma menina linda, cabelo castanho, olhos verdes, o corpo parece que foi desenhado devido a curvas bem feitinhas, mas nada exagerado. 

 • POV Stephanie off  • 

 • POV Letícia on  • 

Cheguei no escritório quase 10h, avistei meu pai saindo da sala com um homem e um menino loiro tingido bonitinho. Esperei eles me ver enquanto cumprimentava duas mulheres que estavam na sala. 
Claudia: Oi, prazer, meu nome é Claudia, você que é a filha do Maurício? - falou uma mulher loira vindo me dar um beijo - 
Letícia: Oi, prazer é todo meu, sou sim, Letícia! - sorri - 
tetê: prazer linda, Stefani mas todos me chamam de tetê. - veio me cumprimentar também -
Letícia: prazer é todo meu. - sorri novamente - 
Maurício: filha, conheceu já a família do meu sócio, agora quero que conheça ele. - falou meu pai me puxando pra perto daquele homem que estava do lado do menino bonitinho. - 
Rogério: prazer Letícia, seu pai falou que você era linda e realmente não posso negar! Sou Rogério, esse é meu filho Guilherme - me estendeu a mão -
Letícia: prazer é todo meu! - demos aperto de mão e apenas sorri pro Guilherme que sorriu de volta -
Guilherme: prazer linda!
Confesso que o sorriso era realmente bonito, aquelas covinhas... 

Entramos em uma sala do escritório que era tipo um closet, eles pegaram algumas roupas que eram lançamentos da marca enquanto eu assinava alguns papéis que meu pai havia me dado. Terminei de assinar e fui olhar as roupas e confesso que eram bem estilosas, pelo menos está na moda. Rogério recebeu uma ligação e anunciou que a van que nos levariam ate a praia no Guarujá já estava esperando então descemos pegando algumas roupas e entramos na van. 
No caminho meu pai e Rogério foram conversando, a Claudia e a Tetê foram falando sobre as roupas e as fotos e eu estava apenas observando tudo, até que eu sinto alguém sentar perto de mim me fazendo virar pro mesmo.
Guilherme: eai Letícia. - sorriu -
Letícia: Oi - sorri de volta - 
Guilherme: quer autografo? - falou brincalhão -
Letícia: aí claro, sou louca por você! - dei risada - 
Guilherme: sério? - olhou meio surpreso -
Letícia: não né, só entrei na brincadeira - dei mais risada do jeito dele - 
Guilherme: ah, nem um pouquinho? - falou sem graça - 
Letícia: ah já ouvi suas músicas mas não sou fã - dei um sorriso sem graça - na onde eu moro as meninas ouvem muito suas musicas.
Guilherme: onde você mora? 
Letícia: Paraisopolis.
Guilherme me olhou levemente espantado.
Letícia: que foi? - falando normal - 
Guilherme: você é de Paraisopolis? Sério? - falou arqueando uma sobrancelha - 
Letícia: sim, por que? - Arqueou uma sobrancelha - 
Guilherme: poxa, me desculpa, não querendo julgar nem nada, mas você é muito... é, muito... - começou a gaguejar procurando as palavras certas para usar  -
Letícia: sou muito o que? - continuei arqueando a sobrancelha achando graça da situação  -
Guilherme: ah não sei, você se veste bem, é educada, tem jeito meio princesa... 
Letícia: jeito meio princesa? - falei interrompendo soltando um longo suspiro pelo nariz achando graça - 
Guilherme: não, quer dizer, é. Quer dizer... - garguejou tentando concertar tudo o que acabará de dizer - 
Letícia: - interrompi de novo achando mais graça ainda do jeito que ele garguejava - tudo bem, não precisa explicar, as pessoas sempre se assustam quando eu falo a minha origem, me tratam diferente, como uma ladra, mas eu nem acho ruim, tem muita gente ruim lá sim, mas tem muita gente trabalhadora, como em qualquer lugar, tenho orgulho da onde eu nasci, você não precisa... 
Guilherme - me interrompendo dessa vez -: eu não falei nada, eu não duvido que tenha, já fui pobre também, não tenho vergonha disso nem nada, só fiquei surpreso porque você não parece ser de onde vem, desculpa se te ofendi.
Letícia: desculpa, eu falo demais as vezes, eu amo paraisópolis e as vezes quero passar uma impressão boa de lá até quando não tem nada a ver com isso... como agora.  - sorri fraco e virei pra janela com vergonha  -
Guilherme apenas me olhou e colocou seus fone de ouvido, não me dirigindo mais nenhuma palavra se quer até a chegada na praia

 • POV Letícia off  • 

 • POV Gui on  •

Fui conversar com a Letícia mas deu errado, preferi deixar ela quieta, ela é de atitude, ela realmente não parece vir de uma favela, não tenho preconceito, de modo algum, mas ela é tão linda, tem um jeito de menina, meiga, toda educada, e fala de um jeito não formal mas também não com gírias, sei lá, meio patricinha. Ficamos sem trocar nenhuma palavra a viagem toda depois do nosso breve dialogo. 
Chegamos no Guarujá em 1 hora, decidimos ir no restaurante almoçar antes de qualquer sessão fotográfica.

 • POV Gui off  • 

Terminaram de almoçar e entraram na van rumo a praia, uma parte que eles já haviam reservado por ser mais calma. A equipe que ajuda o Gui, tanto os seguranças como a produção estava lá pra preparar tudo, fizeram uma maquiagem básica na Letícia e ela trocou de roupa no provador que fizeram ali mesmo, assim como o Gui fez o mesmo. 

 • POVS Letícia on  • 

No começo do ensaio estávamos meio travado, talvez por conta da nossa breve e estranha conversa de um pouco mais cedo, mas logo com a equipe pressionando e colocando algumas músicas pra gente se descontrair, fomos no soltando e até que foram ficando bonita as fotos. 
Até que tinha sido legal, o Gui era muito bonito, confesso. 

Nos trocamos e fomos indo embora depois de 5 horas de ensaio, já estávamos morrendo de fome novamente então paramos em uma padaria e tomamos café. Enquanto esperava o meu pedido, ouvia a conversa do meu pai e o Rogério na mesa falando que a marca estava começando fazia uns 3 meses, e meu pai contava que em casa as coisas estavam difíceis porque tudo estava subindo o preço na favela. E Rogério apenas falou:
"fique tranquilo meu amigo, essa marca vai bombar, e já estamos economizando bastante no começo, vamos conseguir uma boa grana eu garanto, 50% será pra minha família, 50% pra sua, você sempre foi um grande amigo Maurício!" - Disse dando tapa fraco nas costas do meu pai. todos sorriram assim como eu. Gui me olhou e deu um sorriso fraco como se dissesse "vai dar tudo certo" e eu apenas sorri de canto. 
Chegaram nossos pedidos, comemos, Rogério pagou e logo saímos, nos levando rumo a São Paulo de novo. 
 • POV Letícia off  •


Notas Finais


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