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História Match Me? - Yoonmin - Capítulo 4


Escrita por: mayra_mayra

Notas do Autor


Voltei mores. ❤

Eu geralmente posto um ou dois capítulos por semana, mas tô ansiosa com essa fic kkkk

Espero que não enjoem de ver meu nomezinho aqui kkkkk

Mas é isso, perdão pelos erros e boa leitura ❤

Capítulo 5 - Capítulo 4


13 de outubro de 2010


Uma moto havia passado em frente a entrada do salão de festas e atirado contra a senhora Min, todos estavam perplexos, a senhora Min Yuna estava recostada com a cabeça no ombro de Jimin e havia sangue por toda a roupa do rapaz, que estava paralisado e em choque. Por uns dez segundos, os convidados apenas olharam para a cena, sem saber em quem o tiro havia pegado.

Nada se passava pela cabeça de Jimin, ele não processava nada, alguém tinha morrido bem na sua frente, e esse alguém era a avó do amor da sua vida que supostamente também estava morto. Nada mais fazia sentido, nem lágrimas saíam de seus olhos, nenhuma reação fora apresentada, Park Jimin havia saído de si.

Park Hongmin foi o primeiro a se mover, pegando o filho pelos antebraços e o arrastando para longe da mulher, em seguida, abraçando Jimin. E foi só ali que o garoto caiu na real, ele se desprendeu dos braços dos pais e olhou para suas mãos e sua roupa ensopados de sangue, Jimin gritou de dor, um grito estridente, como se aquilo fosse curar. Sua camisa de seda com as mangas cumpridas, sua calça branca, seu sapato social, o salão de sua festa, agora tudo estava enxarcado de sangue. O amor da sua vida havia morrido, assim como toda a sua família. O sangue da doce Vovó Yun estava em seu corpo. Jimin tinha dificuldade de respirar, soluçava e chorava descontroladamente, o garoto abraçou o pai e o apertou com todas as suas forças, desejando que aquilo tudo fosse um pesadelo, um terrível pesadelo, doía demais, Park jurou que não aguentaria, que seu coração angustiado o mataria. O rapaz se sentiu sujo, tentou limpar o sangue de seu rosto, mas só o espalhava, estava desesperado, tudo nele tremia. Não podia ser verdade, não mesmo.

- Não! Não! Não - Ele gritava, enquanto apertava as mãos na roupa de seu pai. Queria acordar, queria sair daquele terrível pesadelo. Queria Yoongi do seu lado, queria Vovó Yun fazendo suas deliciosas tortas de pêssego, queria que tio Kanghae o levasse de novo no fliperada, que tia Yuna o ensinasse a fazer crochê, queria curtir seu aniversário com todos eles lá, sua segunda família. Queria desesperadamente esquecer, apagar aquele momento como se fosse um jogo. Não era real, não podia ser real.

14 de Outubro de 2020


Jimim pegou o metrô naquela noite, na verdade, quase nunca usava seu carro. Ganhava bastante dinheiro como roteirista e gestor de redes sociais, mas não gostava de uma vida cheia de luxo, não tinha muita ambição, estar confortável era o suficiente. Enquanto estava sentado no metrô, segurava para que as lágrimas não caíssem. As imagens voltavam a cada piscada de olhos. As terapias e os remédios pareciam não ter valido nada, a dor agora era misturada ao ódio, alguém que pensou que havia morrido, estava na verdade, fugindo dele e Jimin não sabia porque ainda se importava com essa parte, não sabia porque simplesmente não podia esquecer.

Enquanto isso, Jungkook chegava no bar que seu namorado escolhera para se encontrarem, estava preocupado com Suga, era seu irmão mais velho, afinal. Torceu dentro de si para que o garoto não achasse aquele tal mafioso, não sabia o que Min faria. A culpa era do pai de Jungkook, no final e ele precisava reverter isso agora.

Taehyung estava mais uma vez com os olhos fixos em seus celular quando Jungkook chegou, era um milagre que não levara o notebook. Kim Taehyung era um jornalista no início da carreira e estava tentando sempre estar por dentro das notícias quentes, não desfocava do trabalho em nenhum momento e era difícil para Jungkook ter a atenção do mesmo.

- Amor... - murmurou de braços cruzados e olhando sério para Taehyung, que sorriu e guardou o celular.

- Boa noite, meu pequeno. Estava com tantas saudades! - Taehyung se levantou e abraçou seu namorado, o beijando.

- Pequena é a sua bunda - contribuiu o abraço e sorriu, essa era uma brincadeira típica dos dois.

- Eu estava com saudades, sabia? - Disse Taehyung, apertando o abraço, depois se sentaram e esperaram o garçom.

-Pois não parece, vive ocupado e nunca liga pra mim. - cruzou os braços e e fez bico.

- Desculpa, tabom? Eu tenho que trabalhar muito pra comprar a nossa casa. - sorriu, acariciando o rosto de Jungkook.

Jeon sorriu, bobo. Amava quando o namorado tratava seu relacionamento como um futuro grande. - Ah, eu não posso ter raiva de você. - selou seus lábios com o de Kim.

- Eu tiro toda a sua pose de gângster - riu.

- Quero ver falar isso na cama - mordeu o lábio inferior e colocou a mão na coxa do namorado.

Jimin entrou naquele mesmo bar, estava deslocado, nunca havia ido num lugar como esse, o que significa que realmente estava necessitado, não aguentava mais ver sangue toda vez que fechava os olhos. Sentou-se em frente ao balcão do bar e em seguida, o garçom o atendeu.

- Eu quero bebida alcoólica - disse, meio desconcertado.

- Bom, é o que mais temos - sorriu.

- Ah - riu bobo, ao perceber a besteira que havia dito. - O que as pessoas bebem pra esquecer seus traumas?

- Geralmente Wisky ou shot's de Vodka - respondeu, como se fosse algo habitual para o mesmo.

- Me da uma garrafa de cada, por favor - pegou sua carteira.

(Quebra de tempo)

Jungkook e Taehyung estavam felizes tomando suas margaritas e passando seu valioso tempo de casal juntos, quando ouviram gritos vindos do balcão.

- Eu assistente de Lee Hyun Soo, você precisa me atender primeiro! É assim que tratam as celebridades aqui? - Jimin estava gritando com o barman que atendera um homem antes dele.

- Lee Hyun? Você ouviu, Jungkook? O assistente do Lee Hyun tá aqui - Taehyung sorriu, como se visse ouro, enquanto Jungkook revirou os olhos.

- O que foi? Vai postar um artigo de fofocas dizendo que o assisntente de Lee Hyun Soo estava bebendo todas num bar de meia boca? - cruzou os braços novamente.

- Mas é claro que não! - Taehyung riu - o buraco é bem mais embaixo. Dizem que Lee tem envolvimento com mafiosos e o assistente dele pode falar algo sobre isso. - sorriu - Hey, Park Jimin... - Taehyung foi atrás de Jimin, deixando o namorado na mesa.

- Qual foi? - Jimin perguntou, totalmente bêbado, quando ouviu Kim Taehyung do seu lado. - Eu não quero beijar ninguém, estou num processo intenso de não buscar a felicidade. - bebeu mais uma dose de Wisky - essa coisa continua com o gosto ruim. - fez careta. - Hey, garçom, você disse que a gente se acostuma com o tempo.

- Eu... eu não quero te beijar - sorriu e pegou o celular - Então... ouvi que você trabalha pra Lee Hyun Soo.

- É, aquele paspalho não serve nem pra gente ter atendimento VIP nos lugares - soluçou - a gente soluça muito quando bebe, né? - riu.

- Seu chefe é legal?

- É um bosta! Se ele não pagasse bem, eu ia embora. O cara não da nem bom dia quando entra no estúdio. Terrível. - aquilo estava interessante para Taehyung.

- Ouvimos boatos de que ele é um mafioso, sabe alguma coisa sobre isso?

Jimin bebeu outra dose de Wisky, antes de responder - Bem provável que seja verdade. Às vezes ele vai na cadeia e em um bairro meio suspeito aqui em Seoul, sei disso porque preciso de acesso à agenda dele.

O sorriso de Taehyung já não cabia em seu rosto, havia ido passar uma noite com seu namorado, mas agora tinha uma puta manchete em mãos.

- Que tal sentar com a gente?

(Quebra de tempo)

Jimin acordou assustado, o sol já estava lá fora e não parecia ser um sol de seis horas da manhã, tinha que publicar as agendas semanais e conferir que dia se encontraria com Lee para que tirassem fotos novas e para ajudá-lo a fazer os stories e divulgasse os produtos nas redes sociais, além de precisar preparar roteiros do próximo final de semana. Sua cabeça doía como se tivesse caído um tijolo na mesma, era difícil até manter os olhos abertos, mas ele se sentou na cama, condenando-se por ter bebido e prometendo pra si mesmo que nunca mais o faria. Quando olhou para sua escrivaninha, viu um copo de água, um cumprimido e uma carta, logo achou que havia transado com alguém na noite anterior, puta merda, peguei aids, pensou, pegando a carta.

Hey, eu sei que vai estar confuso ao acordar, não é habitual que você beba. Lamento se o motivo for eu ter aparecido na sua vida, mas bem, um amigo meu me ligou, falei de você pra ele e eu era a única pessoa que poderia chamar, espero que não se importe, apesar de eu imaginar que me odeia, pelo menos estava bêbado e não deve se lembrar da minha presença.
Então, deixei um remédio pra dor de cabeça e seu café da manhã está no microondas, lembro que gostava de sopa de arroz, enfim. Tenha um bom dia e não faça mais besteira.


-Suga >:)


Jimin não sabia o que pensar sobre a carta, estava com tanta raiva agora que simplesmente a rasgou. Tinha finalmente esquecido e agora, de novo, tudo voltou. Seu ódio piorou a dor de cabeça e ele simplesmente bateu no copo de água que caiu e quebrou em pedacinhos no chão. Doía tanto, doía como naquela noite, de novo, mesmo com todas as doses de bebida, mesmo que ele tentasse com todas as suas forças, aquele passado voltava, e Jimin se pegou mais uma vez chorando ao lembrar de toda a sua angústia. Yoongi o estava machucando ainda mais, será que aquilo não teria sido o suficiente? Ter ido embora e o deixado sozinho? Na verdade, o mais novo não sabia o que era pior, Yoongi ter partido, ou ter voltado.

Após se recuperar, o garoto pegou seu celular, focar no trabalho certamente ajudaria, mas o que viu fez sua cabeça doer ainda mais. Dez ligações perdidas da emissora de tevê, cinco de Hoseok e duas do próprio Lee Hyun Soo, alguma coisa muito ruim estava acontecendo. Ele abriu as suas mensagens e ali viu diversos prints e links de um anúncio.

Lee Hyung Soo seria um mafioso? O famoso Kill e o famoso apresentador de tevê seriam a mesma pessoa?  

Jimin arregalou os olhos, torcendo para que sua noite de bebedeira não tivesse desencadeado esse boato.

Enquanto isso, Suga tomava seu café e comia a sopa de arroz que há muito tempo não fazia. Seu humor estava melhor hoje, por algum motivo, o tempo que passou com Jimin fora um alívio, sentir que tinha a chance de se livrar de toda àquela culpa e aquele trauma. O céu estava mais vivo hoje, e ele continuava a dizer para si mesmo que era apenas a esperança de ter uma chance de se redimir. Yoongi ouviu a porta abrindo e deduziu que seria Jungkook.

- Bom dia, Hyung - disse, se assustando com o garoto comendo e bebendo café depois de acordar - A noite foi boa, hein - sorriu.

- Qual é - riu soprado e se sentou ao lado de Jungkook no sofá - não aconteceu nada. Se quiser sopa, tem na panela.

- Não aconteceu nada? Eu não tenho ideia de quando foi a última vez que você cozinhou, só faz isso quando tá de bom humor, o que é quase nunca.

- Okay, cara, eu admito; estou feliz porque agora tenho a oportunidade de me livrar da culpa que tenho no cartório há dez anos. - sorriu.

- De se desculpar de Jimin? - perguntou, preocupado.

Yoongi assentiu, com a boca cheia de sopa, a alegria podia ser vista em seus olhos, mas Jungkook estava preocupado com o rumo que essa história tomaria. Min era uma pessoa tão instável e certamente não saberia pedir desculpas, mesmo que Jung não soubesse o que realmente havia acontecido naquela noite, pois estava na casa de um amigo, sabia que depois daquilo Yoongi nunca teve paz e aquilo tudo não podia ser só culpa, seu hyung sentia dor, muita dor, havia um trauma dentro dele que o ajudava a alimentar o ódio por Kill e que se não fosse tratado, nunca seria saciado. Jungkook tinha medo de Yoongi não ser cem por cento sincero consigo mesmo, o que era muito fácil de se acontecer.

- Você... ficou sabendo? - quis ver a reação do garoto, talvez estivesse sendo curado com a presença de Jimin, ou talvez isso tivesse piorado.

- Sobre o quê? - perguntou, com a energia mais leve.

- Há boatos de que Lee Hyun Soo é o Kill - Jungkook disse sem tirar os olhos do amigo. 

E o que viu em seus olhos confirmou, Jimin havia piorado o ódio de Yoongi. O amor nunca foi tão perigoso.


Notas Finais


E foi isso meus amores, espero que tenham gostado.

Deixem suas opiniões, críticas construtivas serão sempre bem-vindas ❤


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