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História May we meet again - Única dona do meu coração


Escrita por: legitimaSense8

Notas do Autor


Desculpe a demora. Meu notebook está um cú! Você não tem ideia da novela que foi para conseguir escrever e postar o capítulo... Deve ter vários erros no texto, mas depois eu corrijo.

Capítulo 12 - Única dona do meu coração


Fanfic / Fanfiction May we meet again - Única dona do meu coração

Clarke colocou o Dhammachakka em mim e passou a percorrer seus dedos pelo meu rosto e esse toque mandou descargas por todo meu corpo fazendo minha respiração e meus batimentos cardíacos acelerarem.

Como pode existir alguém tão maravilhosa como ela? E eu digo em todos os sentidos: sua personalidade, seu sorriso, seus olhos, sua voz rouca e grave, inteligência, corpo... Tudo nela me encanta! Ela é meu ar, meu porto seguro, a mulher que amo... Única dona do meu coração! O que eu mais quero é beijá-la, todavia antes de eu fazer algo sua mão vai para minha nuca e ela cola seus lábios nos meus.

Como são macios! Não acredito que demorei tanto para prová-los.

Levo minhas mãos ao seu rosto e correspondo ao beijo que é delicado, sem pressa. Ela separa nossos lábios e me olha nos olhos. As luzes das velas que eu havia deixado acesas iluminam seu rosto.

Desejo.

Retomo o beijo e dessa vez ele é urgente, ambas tentando dominar a língua uma da outra. Eu ganho. Ela sorri em minha boca quando puxo seu lábio inferior mordendo-o, enquanto desce as alças da minha camisola. Minhas mãos exercem pressão em sua cintura, só que é ela quem me puxa me fazendo sentar em seu colo. Aperta minha bunda e me puxa ainda mais para si como se quisesse que nossos corpos se tornem um. Estou tão excitada, o que a faz soltar gemido rouco ao sentir minha buceta direramente em sua pele. Puxo seus cabelos para o lado e beijo seu pescoço. Geme meu nome quando alcanço seu lóbulo. Nossas bocas se desgrudam e, com o olhar, pergunta se é o que quero. Respondo beijando-a. Ela termina de retirar minha camisola e sorri sacana quando constata de vez que estou sem calcinha. Retoma o beijo. Chupa minha língua enquanto aperto seus seios por cima da roupa. Assim que retiro sua blusa e sua calcinha perco todo ar que havia em meus pulmões... Tenho a visão mais bela do universo a minha frente. Ela me deita na cama e senta em minha barriga. “Deus, como está molhada!”.

Olho para seu corpo em cima de mim e tomo ciência da minha perdição. Eu amo todos os sorrisos que destina a mim, mas puta que pariu, esse sorriso cheio de luxúria abala todas as minhas estruturas. Suas mãos passeiam pelo meu corpo o descobrindo me fazendo arrepiar. Me prova, me enxerga, me cheira, e se deixa em mim enquanto rebola em meu abdômen. Leva sua mão direita para trás para alcançar minha buceta  e faz movimentos circulares ali.

– Clarke... – Levanto o tronco com ela ainda em cima de mim, arranho suas costas e encaixo a cabeça na curva do seu pescoço chupando-o.

– Você vai me marcar!

– Não gosta?

– Não, mas com você será exceção! – Sorrio ainda em seu cangote.

Ela me empurra na cama e desce o corpo saindo de cima da minha barriga. Aproxima seu rosto da minha buceta e inala o cheiro.

– Que delícia. E toda minha. – Seus dedos passam pelos meus grandes lábios e por meu clitóris até que eu sinto um entrar em mim. Reajo puxando os lençóis. Com a mão esquerda alcança um dos meus peitos.

– Porra! – Rebolo no seu dedo querendo aumentar o contato. Ela adiciona mais um e aumenta o ritmo das estocadas. – Clarke, eu vou...

Assim que gozo maravilhosamente, ela retira os dedos de dentro de mim e eu pego sua mão colocando-o em minha boca. Sinto meu gozo. Vejo sua pupila se dilatando ainda mais.

– Por deus, Lexa! – Ela busca minha boca. Suas unhas encontram meu ombro esquerdo e a ardência é maravilhosa! Prendo minhas pernas em sua cintura forçando-a a inclinar-se sobre mim. Eu não sei como, mas de algum modo ela soube exatamente qual dos meus seios é o mais sensível e se dedicou a chupá-lo de uma forma que eu já estava a ponto de ter um orgasmo. Sinto os espasmos chegando e meu corpo arqueia em êxtase. Nossa respiração é pesada e encostamos uma testa na outra. Depois que meus espasmos passam confessa:

– Eu... – Busca por ar. – Eu queria fazer isso há tempos.

Meu coração erra uma batida.

– Por que não fez?

– Receio. Não queria estragar tudo entre nós. – Mantem os olhos fechados. Coloco as mãos em seu rosto e solto o que não suporto mais segurar:

– Clarke, olha para mim. Eu amo você! Amo você e não estou dizendo isso por causa do pós-sexo. Eu amo você há muito tempo e independente desse sentimento ser correspondido ou não vou continuar te amando!

– Lexa, eu...

– Não precisa me dizer nad...

– Eu amo você Alexandra PramHeda Woods! – Sorrio e fecho meus olhos sentindo meu coração enlouquecer de vez dentro do peito. – Eu amo você! Eu amo quem você era e quem você se tornou! Amo seu sorriso! – Beija meus lábios. – Amo seus olhos que sempre parecem me despir! – Beija meus olhos. – Amo sua inteligência e personalidade! – Beija minha testa. – Amo você por inteira! – Volta a me beijar intensamente. Inverto nossas posições o mais depressa possível.

– Minha vez de te amar! – Falo cobrindo seu corpo com o meu. Senta na cama comigo em seu colo e logo me deita beijando minha barriga. Inverto as posições outra vez. – Qual parte do minha vez você não entendeu? – Seguro seus pulsos com uma mão a cima da cabeça e distribuo beijos pelo seu pescoço e busto. Seu corpo reage a cada toque meu.

– Porra. Me fode.

Seu pedido rouco é combustível jogado no incêndio do meu tesão. Busco por seus lábios, mas logo outra parte me chama a atenção... Brinco com sua orelha e dou uma lambida em seu maxilar para em seguida trabalhar em seu ponto de pulso no pescoço. Percorro seus ombros e sua clavícula com beijos aproveitando para inalar o perfume de sua pele quente. Esse cheiro de canela que seu corpo tem é simplesmente incrível, a ponto de eu me perder completamente.

– Vai Lexa, me solta.

–Tenho outro plano...

– Porra! - Diz ofegante quando meu dedo entra facilmente sem aviso prévio para estoca-la vagarosamente.

– Lexa... Deixe-me te tocar, por favor.

– Ainda não.

– Isso é tortura!

– Quer que eu pare? – Paro meus movimentos e retiro o dedo.

– Não! - Fala com certo desespero.

– Então não é tortura. – Sorrio cínica.

– Tomar no cu, Alexandra, me come lo... – Não a deixo terminar, pois a beijo e ao mesmo tempo dou uma estocada mais forte e mais rápida. Seus gemidos me enlouquecem. Perco-me em seus seios e ela joga a cabeça para trás aumentando o ritmo do movimento do quadril. Sinto seu corpo começar a tremer.

– Caraleo, eu vou...

– Você é muito apressada. – Retiro o dedo de novo rindo da expressão dela.

– Puta que pariu! - Xinga ao sentir minha língua em seu clitóris e cai no colchão novamente colocando as mãos agora livres na cabeça. Abro suas pernas para ter mais acesso e momentos depois uma de nossas mãos acabam se encontrando enquanto com sua outra mão puxa os lençóis. Ela arqueia as costas ao chegar ao clímax. Subo beijando seu corpo até chegar a sua boca.

– Você é deliciosa!

– E você é maravilhosa! - Diz me dando um leve tapa no rosto e me puxando para beijá-la. - Cansou?

– Óbvio que não! - Respondo a fazendo rir e recomeçamos.

 

[...]

São 2h de uma madrugada de sábado e eu estou deitada em minha cama revivendo todos os acontecimentos dos últimos três meses que envolvem o ser com olhos azuis intensos e sorriso que aquece e derrete meu coração desde a adolescência.Olho para baixo e a vejo dormindo tranquilamente enquanto afago seus cabelos.

Antigamente, quando me questionavam sobre o que esperava da vida, respondia com um “não sei”, porém agora, que me pego com os dedos nos lábios lembrando-me do nosso beijo, sei que nunca mais quero me afastar dela e que todos os meus momentos sejam compartilhados com ela.

Desde que a reencontrei senti que dessa vez poderia ter uma chance com ela, só não esperava que as coisas parecessem escritas por um autor de novela mexicana.

Eu jamais recusaria a proposta de Clarke para eu entrar na vida de seus filhos. Ver Alycia em foto foi uma coisa... Vê-la ao vivo outra completamente diferente: quando ela e pronunciou “Lecs”, estendeu seus pequenos braços para pegá-la e me sorriu senti meu coração derreter. Ela me ganhou no primeiro instante assim como a Clarke. Seus olhinhos verdes me examinavam e a pequena ria a cada palhaçada que eu fazia. Linda, extremamente linda. Achei que eles estavam querendo tirar uma comigo, mas quando vi que falavam sério parei para observar Alycia com atenção. Eles estavam certos e eu sabia o motivo. Filho da puta, eu iria matá-lo se estivesse mesmo envolvido... A raiva dominou todo meu corpo quando Roan contou o que fez, mas eu não deixei transparecer por ter aprendido há muito tempo a controlar esse sentimento. As gêmeas, meu pai, Indra e ele esconderam uma das coisas mais importantes da minha vida... Como puderam? Levei alguns dias para voltar ao normal com os cinco. Não valia a pena ficar com raiva, perdi tanto tempo com eles e já passei por tanta coisa... Tudo o que eu queria era ter Aden, Alycia e Clarke por perto. Mas algo ficou martelando em minha mente desde aquele dia... O que Roan quis dizer com a Clarke ter se perdido? Ele nunca me falou nada sobre e tenho receio de pressionar a loira com algo que possa trazer sentimentos ruins.

Esses dias com os três aqui em casa foram maravilhosos. Fiz questão de transformar os quartos de hóspedes ao lado do meu no deles. Nunca pensei que escolher brinquedos e móveis para crianças me deixariam tão feliz. Jasper e Monty foram comigo e com meu pai e caíam na gargalhada com nossa empolgação dentro das lojas. Quando Clarke e as crianças viram os quartos sorriram tão lindamente, seus olhos brilhavam e eu pensei estar fodida porque faria de tudo para vê-las assim.

A loira trouxe seus pertences para meu quarto e os colocou na parte do guarda-roupa que liberei para ela. Só com isso senti meu interior se agitar, tipo aquelas coisas clichês de borboleta no estômago e tudo mais, só que no meu caso parecia que era a fauna do planeta inteiro.

Arca é uma cidade de tamanho relativamente médio, contudo há vários atrativos turísticos e culturais para todos os gostos e soubemos aproveitar a cada instante. O tanto de foto que tirei deles "não cabe no gibi". Levei-os para conhecer meu estúdio que fica a poucos metros de casa. Gargalhei quando Clarke quase engasgou com uma foto minha que ampliei e usei como parte da decoração. Ela disse que jamais me imaginaria fazendo um ensaio sensual por conta da timidez, isso porque a foto não mostra praticamente nada, só parte da minha barriga e o início dos seios, o resto do corpo está coberto pelo terno enquanto seguro a gravata em torno do pescoço. "Qual seria sua reação se visse as outras fotos?". Faço uma anotação mental para lhe mostrar depois que retornarmos para Arca.

Todas as noites tive de me controlar para não agarrá-la, o que foi complicado, isso sem falar nas provocações diárias que ela fez comigo e, embora eu fizesse o mesmo, queria ir com calma. Me declararia para ela amanhã depois da festa, mas a apressada melou com o plano. Sorrio abobalhada mais uma vez ao lembrar do nosso momento há poucas horas.

Ouvir o "eu amo você!" me levou para as nuvens sem eu ter asas.

Eu já a amava há muitos anos, todavia não imaginava ser correspondida. As brincadeiras, as provocações... Ela fazia com Anya, Raven e Cóstia às vezes, não na mesma intensidade que as desvairadas, mas fazia, o que me deixava completamente confusa e com ciúmes. Eu não sabia se comigo era brincadeira ou era para valer...

Confesso: sempre fui lenta para sacar quando uma mulher está interessada em mim. Toda vez que saíamos Jasper e Monty diziam que iriam arrumar uma placa de neon escrita em caixa alta "ACORDA VIADA, ELA TE QUER!". E advinhe... Eles falaram isso da Clarke! O que eu fiz? Falei que eles estavam loucos! A errada era eu, ainda bem!

Observo novamente a loira agarrada em mim.

– Eu amo você! – Sussurro. Ela me aperta ainda mais e sorri.

– Eu amo você, Lexa.

Parei para ver se ela estava acordada, mas não. Peguei no sono pensando que também hábito seus sonhos.

 

[...]

Sinto uma pressão em cima de mim e uma sensação molhada, maravilhosa por sinal, em meu pescoço.

– Acorda.

– Posso acordar assim todos os dias?

– Claro que pode amor.

"Oi?". Abro meus olhos e sento bruscamente na cama com ela meu colo.

– Do que me chamou? – Mergulho no oceano.

– De amor! - me beija.

– Definitivamente quero acordar assim todos os dias! – Deito-me sobre ela e levo minha mão até sua buceta.

– Fico feliz em saber que te deixo molhada desse jeito tão rápido. – Delicio-me em seu pescoço enquanto aumento a pressão em seu clitóris. Começo a chupar seu mamilo direito e a sinto mais molhada.

– Lexa... Nós vamos... Aí porra... – Já está ofegando. Ela diz uma coisa, mas involuntariamente passa a mexer o quadril. Gemidos manhosos escapam por seus lábios.

– Tá difícil formular frase aí é?!

– A gente... Não pode... ¡Infierno! – Prende meus braços e faço cara de cachorro que caiu do caminhão da mudança. Contudo, apesar de não entender, a palavra em espanhol me chama a atenção. Ela sempre foi curiosa para aprender e estudar outros idiomas. – ¡Carajo, Lexa! Estou fodida com você!

– Essa é a intenção! Quem que não gosta de um bom sexo matinal para começar o dia?! – Sorrio maliciosamente.

– Me apaixonei pela monstra do sexo e não fui informada?

– Talvez. – Tento beijá-la, mas ela me segura.

– Lexa, não! Vamos nos atrasar ainda mais.

– Amor, agora deve ser o que? Umas 8hrs...?

– Lexa, são 10h! Deveríamos estar na estrada já!

– Ops.

– "Ops" é?

– Hunrhum... – Consigo soltar as minhas mãos e volto a lhe beijar.

– Não...

– Só um pouquinho.

Ela tenta não ceder e, quando percebe que as coisas esquentam, me empurra para o lado e entra no banheiro.

– Clarke, volta aqui!

– Não! A gente precisa ir!

Bufo e me jogo frustrada na cama pensando seriamente em me masturbar para me dar um alivio. Meus pensamentos são interrompidos por um grito.

– Lexa! – Clarke volta correndo nua.

– O que houve? – Ergo o tronco para vê-la.

– Olha o que você fez!

Só consigo prestar atenção em seu magnifico corpo e desejá-lo novamente o que a irrita.

– Lexa!

– O que?

– Foca! Olha essas marcas! – Mostra o pescoço, os seios e as costas.

Sorrio com a obra de arte.

– Tira esse sorriso da cara. Nem toda maquiagem do mundo vai cobrir isso no meu pescoço! – Fala desesperada.

– Vai dizer que não gostou?

Ela morde os lábios e um lampejo passa por seus olhos. Sua expressão muda.

– Está louca? É claro que eu gostei! – Isso aumentou meu ego, já que ela disse que abrira exceção para mim. - Só que hoje é a festa dos nossos filhos, que será na piscina da casa da minha mãe, logo todos vão estar lá! Você tem ideia do quanto minha mãe, Anya e Raven vão pegar no meu pé?

– Eita porra! Me esqueci disso na hora.

– Esqueceu é? Seu pai também vai ver, antes das três, e depois vai se juntar a elas! – Arregalo meus olhos e ela ri. – Eles não são bestas, óbvio que vão ligar as coisas já que... – sobe na cama em cima de mim – verão as suas. – Franzo o cenho e ela aponta para meu ombro e braço.

– Merda, amor. Não acredito que você conseguiu me marcar. – A coisa mais difícil era eu sair marcada de uma transa.

– Você achou mesmo que me deixaria sozinha para lidar com todos eles igual aquele dia na cozinha? – Sussurra de novo, puxa minha orelha e leva sua mão ao meu clitóris o estimulando. Meu cérebro vira uma geleia incapaz de formular qualquer palavra.

Ela gargalha quando solto um gemido, para os movimentos e, para o meu desespero, volta para o banheiro me deixando na mão com um puta de um tesão não saciado.

– Você me paga por isso, Clarke Taylor Griffin!

 

[...]

Não faço ideia de como, mas conseguimos sair de casa sem dar de cara com Indra e meu pai evitando todas as piadas, por hora.

A viagem até Polis foi agradável. Clarke escolheu as músicas e as cantava, afinadamente, junto de Aden, que balançava a cabeça e os pézinhos, enquanto Alycia cochilava na outra cadeirinha. Vez ou outra sua mão buscava contato com minha pele enquanto eu dirigia seu carro, hora a colocava em minha perna descoberta, hora fazia carinho em minha nuca.

Chegamos em sua casa. Levei a pequena adormecida para o quarto e voltei para ajudá-la com as bolsas. Aden ficou na sala desenhando.

– Quer comer? – Pergunta abraçada a mim.

Mordo o lábio para não dar a resposta de duplo sentido.

– Não a mim! – Revira os olhos.

– Quero. – Respondo rindo.

Fomos para a cozinha, preparamos algo e enquanto Clarke foi acordar Leash eu arrumei a mesa.

– Não mãe... Chegamos agora. Tivemos um imprevisto. – Ela fala ao telefone mordendo o lábio e me entrega Alycia.

– Dormiu bem, anjinho? – Beijo a testa da pequena que coça seus olhinhos e me sorri.

– Sim. Hoje tem minha festa e a do maninho.

– Sim, daqui a pouco vamos para lá, mas primeiro vocês vão comer e tomar banho. – A coloco no banquinho ao lado do irmão e alimento-os.

– Mamãe. – Leash ergue os bracinhos.

– Ela já vem.

– Não, mamãe. – Aden balança a cabeça em negativa.

– Logo ela vem.

– Não é a mim que ela chama. – Olho Clarke escorada na porta atrás de nós.

– Como não?

– Eles me chamam de mama e não de mamãe. – Sorri pela minha confusão. – Alguns dias atrás eu meio que contei que você também é mãe deles e venho ensinando-os te chamar de “mamãe”. Até que foram rápidos... – Vem em nossa direção.

– Você o que?

Clarke a pega no colo, me dá um selinho, saí em direção ao quarto, mas eu consigo escutar as duas conversando.

– Mama, a mamãe não tá entendo.

– Estou vendo amor. Logo a ficha dela cai. – Diz rindo com Alycia e me largando na cozinha com Aden.

"Como não amar essa mulher?"

Clarke deu banho em nossa filha enquanto fui tomar o meu com nosso filho, assim pude ficar com os dois pequenos para ela se arrumar para a festa.

– Isso não vai prestar! – Disse em frente ao espelho vendo as marcas. – Ah, quer saber? Foda-se. Já passei por isso outras vezes.

– Não com meu pai. – A provoco e recebo uma almofadada na cara que faz as crianças rirem.

– Quero ver como você vai se livrar dele.

– Para ser sincera, também quero. – A abraço por trás. – Pensa que são registros do nosso amor.

– Isso não vai ajudar, mas ok. – Revira os olhos e se vira para mim.

– Amor, só para te encher mais um pouco... – Dou-lhe um selinho. – Você falou um palavrão na frente deles.

– Droga. – Fecha os olhos e encosta sua testa em meu ombro dando risada.

– Agora são dois. – Ganho mais um tapa para a coleção.

 

[...]

Chegamos à casa de Abby de mãos dadas e nossos amigos já estavam lá, faltavam os demais convidados, meu pai, Indra, Jasper e Monty. Aden pulou no colo de Kane e este o pegou pelas pernas virando-o de cabeça para baixo. Leash soltou da mão de Clarke e foi em direção da avó que riu com algo que a pequena falou e nos lançou um olhar. Não sei o porquê, mas acho que não vou gostar de descobrir o que a baixinha disse. Cumprimentamos O e Lincoln que estavam na cozinha e fomos de mãos dadas para a área externa ver o restante do pessoal.

Anya, Raven e Cóstia estão nas cadeiras a beira da piscina e Roan e Luna dentro da água.

– Não... – Anya diz alto quando nos vê chegando. – Até que enfim Nossa Senhora das Cola Velcro! Obrigada por finalmente atender minhas preces.

Clarke e eu paramos a poucos metros sem entender nada.

– Vocês transaram! – Cóstia afirmou.

– Não ousem negar! – Raven completou.

Meu queixo foi ao chão e olhei para a loira ao meu lado lhe perguntando como. Ela se inclinou para mim e sussurrou.

-– Essas viadas nos conhecem melhor do que você imagina. – Voltou-se para elas e disse. – Não vamos!

O grito foi geral e chamou a atenção de todos para perto a fim de ver o que está acontecendo.

– O que aconteceu? – Roan pergunta de dentro da água abraçado a Luna.

– Elas estão namorando. – Abby se aproxima com Alycia.

– O que? – Clarke agora parece que vai ter uma síncope.

– Sua filha quem falou. – Leash sorri.

– Mamãe e mama tão namorando. Elas se beijaram e tudo mais.

Balanço a cabeça pensando que tinha certeza que eu não ia gostar de descobrir o que ela havia dito... Nossos amigos riem descaradamente da nossa cara.

– Anjo não estamos, ain... – Meu xerox faz cara de choro quando digo.

– Você não gosta da mama?

Cara, não tem como piorar.

– Boa tarde pessoal! – Ouço a voz de meu pai atrás de mim. – Ah filha, olha quem bateu lá em casa depois que vocês saíram.

Retiro o que acabei de dizer.



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