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História May We Meet Again (MWMA) - Clexa - Chapter XI: Pauna.


Escrita por: Denvers

Notas do Autor


Hehehe

Como estão?

Notas finais sempre!

Capítulo 12 - Chapter XI: Pauna.


Pov Clarke

Dois meses depois

Eu acho que minha rotina na Polis ganhou uma nova tarefa: cuidar de Lexa após os treinos. É, eu não sei explicar muito bem como isso está acontecendo, mas está. Desde o primeiro dia ela está treinando muito mais, apareceu aqui apenas para algumas reuniões de extrema importância. Mas quando aparecia... o estado era diferente do que geralmente estou acostumada. Teve um dia que Lexa pegou uma faca, segundo ela, não sabia que era nova. E cortou o lábio inferior quando tentou um golpe contra um boneco. E perdi as contas de quantas vezes ela me disse, somente aquele dia, que as armas do Conclave são "cegas". É, claro. Nesse dia tive que deixar explícito o pensamento de que ela é teimosa. E foi a primeira vez que a vi sorrindo, até rindo. Ela negou, claro. Por que ela seria teimosa? Contém ironia.

Hoje era um desses dias, antes atípicos, agora recorrentes. Lexa estava na Polis, muito tempo após o expediente, porém não estava machucada e isso eu encaro como progresso. Eu estava cuidando de uns relatórios para finalizar o mês, por isso não fui embora. Uma coisa que não mudou nesses meses: Lexa bebendo. Imagino que isso não seja indicado por motivos.

— Vou trocar seu whiskey por chá gelado e culpar outra pessoa.— murmurei mas ela ouviu. E me olhou.

— Faça isso. Será guerra declarada.— Lexa andou até sua mesa, segurando um copo.— Você sabe a diferença entre whiskey e whisky, Clarke?— me olhando, ela encostou na mesa.

— A diferença não, mas a semelhança sim. Álcool e te deixar desfocada.— esse sarcasmo todo eu estou adquirindo aqui, não me culpe.

Lexa sorriu.

— Ok. Um gole, Clarke. Sei que sua mãe tem em casa.— ela pediu que eu me aproximasse e bom, quando sua chefe pede... você faz. Mas eu queria fazer mesmo.— Tenho os dois aqui.— então ficamos paradas em frente à mesa com as bebidas que Lexa ganhara de presente de velhos acionistas ou algo assim. Enfim, bajulação.— Esse copo curiosamente se chama tumbler.— até o copo conta?— Mesmo não sendo o oficial nas melhores destilarias por aí.

— Tem outro copo?— perguntei curiosa e incrédula. O copo em questão é o que eu julgo comum, aquele de boca larga e um pouco baixo.

— É o que chamamos de glencarin, ou algo assim. Semelhante a uma taça, acredito. Posso estar totalmente equivocada. Eu particularmente detesto aquele copo, mas enfim... dois goles, Clarke. Um é whisky e o outro whiskey. Me deixe saber qual você prefere.— Lexa me deixou para provar.

Sabe quando você está entre duas coisas e fica em dúvida sobre qual escolher? Eu estava assim antes de experimentar. Mas quando o fiz...

— Eu deveria sentir alguma diferença?— fui sincera. Era a mesma bebida.

— Se você sentisse alguma diferença eu ficaria preocupada.— pela segunda ou terceira vez Lexa riu de mim. Ótimo...— A diferença é na escrita. Visto que a bebida foi originada na Escócia e Irlanda... mas descende de uma língua celta antiga em comum, gaélico. Na Escócia optaram por escrever sem a vogal "e", whisky. Na Irlanda decidiram chamar whiskey. E bom, o gosto é o mesmo. Deveria, pela menos.— novamente ela estava ao meu lado.

— Hoje você não se machucou.— sei que mudei de assunto, mas é um avanço. Lexa encostou na mesa e sorriu, balançando a cabeça.

— É o que você acha. Titus praticamente me jogou contra uma parede. Meu braço está uma maravilha.— Lexa fez uma careta.

Quint estava sobre Clarke quando Lexa lançou certeiramente a adaga conta seu antebraço. Clarke saiu de baixo do homem, que sentia a dor da facada. Lexa se aproximou e puxou a adaga do antebraço dele.

— Ataque-a e estará atacando a mim.—Lexa disse firme.

— Obrigada.— Clarke agradeceu e Lexa a olhou.

— Onde está sua guarda?— Lexa perguntou.

— Ele a matou.— Clarke olhou Quint, caído. 

— Ela está mentindo.— Quint encarou Lexa.— Minha luta é só com ela.

— Yu gonplei ste Odon.— Lexa o encarou de volta, depois olhou para Clarke.— Você deve matá-lo, Clarke.— ela guardou a adaga, dando dois passos para trás, junto ao outro homem que estava em pé.

Clarke quase mirou a arma em direção ao homem, mas um grito distante chamou a atenção e, ao mesmo tempo, despertou pavor.

— O que é isso?— Clarke quase sussurrou.

— Pauna.— Lexa deduziu.— Corram!— Lexa puxou sua espada e acertou Quint na perna, o deixando para trás como isca enquanto fugia com Clarke e o outro homem.

(...)

Clarke despertou quando aquele som característico soou entre as árvores e sentou, ofegante.

— Está tudo bem.— ela olhou para trás e Lexa estava encostada em um tronco.— Você está segura.

— Como está o seu braço?— Clarke perguntou assim que o braço de Lexa, em uma tipoia improvisada, a lembrou da queda da Comandante quando estavam escapando do animal, e como Lexa pediu que Clarke a deixasse para trás.

— Ele dói.— Lexa respondeu.

— Está doendo muito?— perguntei.— Lexa?— Lexa me olhou um tanto... perdida?

— Meu bra... ah, sim. Está doendo um pouco, não foi tão forte assim.— Lexa franziu o cenho e deixou o copo sobre a mesa.— Eu não quero ser processada por exploração ou algo assim, você deveria ir embora, Clarke.— ela sentou na cadeira e suspirou.— E você tem razão, eu preciso deixar o whisky de lado.

— Nem sempre tenho razão, mas agora sim... já disse, chá gelado.— falei divertida.

— Ok, sem chás. Troque por café, eu permito. Agora vá embora.— Lexa mandou.— Por que ainda estou te vendo aqui, Clarke? Vá, vá, vá!— Lexa mexia a mão em direção à porta e eu saí de lá tentando não rir da atitude dela. É conflituoso internalizar que Lexa tem esses momentos descontraídos e outros tão tensos... mas eu pensaria sobre isso mais tarde. Peguei minhas coisas e desci. Minha nova batalha agora é achar um táxi.

-•-

Legal que sessenta segundos formam um minuto, não é? E trinta minutos formam meia-hora... e nada de um táxi. Nova York, meu bem... me ajude a te ajudar. Quando eu não preciso de táxi, eles passam toda hora. 

— Eu preciso me curvar à tecnologia e baixar o uber de uma vez por todas.— murmurei irritada e cacei meu celular para pedir que minha mãe chamasse o carro. Até posso ouvi-la falando "eu disse para baixar o aplicativo..." e é... ela tem razão. Muitas vezes eu fui embora com Lincoln, durante esses meses. Digamos que tem algo entre ele e a Octavia, que por acaso é irmã do Bellamy. É, muita coisa. Mas hoje perdi a carona, e eu não tenho paciência de dirigir. Já tentou fazer isso em Nova York? É horrível.

— Sem chance de você ficar aí nesse horário e sozinha.— eu me assustei, é óbvio que eu me assustei.

— Lexa...— meu coração foi a 130 batimentos por minuto, tenho certeza.

— Entre no carro, Clarke. Está perigoso.— ela falava de dentro do carro, quando ouvi a porta destravando.

— E-u não poss—

— Clarke. Eu preciso de você viva e inteira, não seja tímida ou orgulhosa. E a previsão do tempo indicou um clima desfavorável para logo, logo. Se eu fosse você...— Lexa chegou para o lado.

— Eu não sou tímida ou orgulhosa. Os caminhos não são divergentes?— o que? É uma pergunta real.

— O homem no banco do motorista literalmente é pago para dirigir, Clarke. Se você morasse em outra cidade eu o mandaria levá-la.— é, eu quis rir nessa parte. Lexa parecia insatisfeita com minha relutância.— Aceite como agradecimento por tudo que você tem feito em minha ausência, melhor assim?

— Ok...— me "rendi". Entrei no carro e claro, aquele carro deveria valer mais do que o meu rim, e olha que está em bom estado.— Eu já tinha aceitado na parte da outra cidade, só para você saber...— me segurei para transparecer séria, mas o que posso fazer?

— Vejo que levou a sério a brincadeira com o whisky.— Lexa murmurou olhando pela janela.

— Nah...— sim, totalmente. Não gosto de ser enganada.— Um pouco, talvez.

Lexa me olhou brevemente, suspirou e passou a focar em outras coisas. Ela acha que me engana? Sério?

O caminho incrivelmente foi calmo e quieto, quinze minutos depois eu estava em casa. Antes de descer, olhei para Lexa.

— Obrigada pela carona.— e Lexa me olhou.

— Já disse, preciso de você viva e de preferência inteira.— não respondi, apenas sorri e saí do veículo.

Pov Lexa 

Quando Clarke desceu e meu caminho seguiu, peguei o celular e abri a pesquisa.

— Que diabos é Pauna...?— murmurei sozinha. Oh... uma gorila gigante? Sério?


Notas Finais


Pelo menos elas não ficarão presas com uma gorila gigante querendo comer as duas 🤡🤡🤡

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Até o próximo!


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