História Maybe in another life - Parte 2 - 3

CAPITULO TRES DA SEGUNDA PARTE

JUSTIN BIEBER

Eu poderia estar sonhando, mas acho que nem um sonho seria tão perfeito, ter Luna em meus braços, tão entregue a mim era a melhor coisa que eu poderia pedir na minha vida.

- Você vai me mostrar seu quarto, ou...

- Você está se convidando para entrar no meu quarto? – Encolhi meus ombros, mas não consegui esconder meu sorriso. – Você é tão cara de pau.

- Eu diria, direto, mas cara de pau serve – ela riu, me levando para seu quarto, o apartamento de Luna não era muito grande a sala e a cozinha eram juntas, divididas por uma bancada, então vinha o corredor que levava para os dois quartos, e um banheiro. Mas o lugar era todo Luna, qualquer lugar que eu olhasse eu poderia ver ela.

- Nada demais – ela disse quando entrou no quarto, olhei em volta vendo a cama no centro do quarto no canto da parede da porta tinha uma mesa com seu notebook, algumas folhas espalhadas, e o restante da parede era cheia de livros caminhei até lá, vendo alguns que eu já tinha lido no ensino médio, em cima da mesa estava seu livro.

- Você vai me dar alguns para colocar no restaurante? – Ela me olhou por alguns minutos, mas concordou com a cabeça. – Você vai contar a seus leitores que tudo isso aconteceu?

- Nunca foi meu plano, eu não queria que eles comecem a pesquisar e chegar até você, não sabia como você reagiria, você não respondeu o e-mail. – Ela deu de ombros.

- Acho que você deveria contar e fazer uma segunda parte – deixei o livro na mesa e caminhei para a parede de fotos perto da sua cama.

- Sim? E contar o que? – Dei de ombros vendo suas fotos, a maioria era dela e Luana, de seus pais, tinha uma com minha mãe e não consegui deixar de sorrir com foto de nos dois no baile que Cici tinha tirado e nos nem tínhamos visto, só descobri na manhã seguinte quando ela me enviou.

- bom, eu acho que você deve escrever sobre como, Dylan esperou tanto tempo por Lia, só para que ela pudesse ver que o que ela realmente amava estava mais perto do que ela achava e que mesmo depois de seis anos eles ainda se amam – Dylan e lia era os nomes que Luna usou no seu livro para nós, me virei para ela, vendo que ela estava com aquele olhar, o olhar que ela me dava quando eu sabia exatamente como ela estava se sentindo – e eu acho que mereço mais capítulos, eu adoraria narrar uma cena de sexo, aquela do carro está fazendo o maior sucesso – ela ficou vermelha, me fazendo sorrir.

- Como você sabe que está fazendo sucesso? – Ergui uma das minhas sobrancelhas para ela.

- Você não olha seu perfil de fãs? – Ela deu de ombros – bom eu vejo.

- Eu vejo, mas depois de uma semana, quando minha agente me ligar e me falar que tem notícias boas. – Peguei meu celular, colocando o nome dela no google. essa é Luna sempre com medo do que vão pensar sobre algo que ela fez, mesmo que esteja tudo perfeito.

- Eu acho que você já tem boas notícias – dei o celular para ela, hoje pela manhã eu tinha feito minha pesquisa de rotina e tinha caído em uma página que dizia que o livro de Luna já tinha sido vendido para mais de 10 mil pessoas, e que o número não para de subir.

- E porque você acha que isso tudo é pela cena do carro? – Ela me entregou o celular, entrei no Instagram indo para o perfil de fãs dela, hoje cedo John tinha me mandado a imagem que continha o trecho do carro, e tinha muitas curtidas e compartilhamentos, mas o melhor era os comentários.

- Uma garota disse ‘’ eu preciso de um Dylan na minha vida’’ – li o comentário para ela – ‘’eu acho que vou pedir para meu namorado para ler o livro, nós temos um baile em uma semana’’ – o riso de Luna me fez erguer o olhar do celular para ela. – Eu mereço um capitulo depois desses comentários.

- Você quer que eu escreva como você se sente quando faz sexo? – Joguei o celular na mesa de cabeceira.

- Como me sinto quando faço com você – o ar divertido mudou, e os olhos de Luna brilharam de desejo.

- E como você se sente? – Ela sussurrou, me curvei na cama, prendendo ela debaixo de mim, meus braços ao lado de sua cabeça, seus olhos fixos nos meus.

- Eu sinto como se eu estivesse com meu mundo em meus braços. – Beijo seu queixo.

- Eu quis dizer como você se sente quando você vem – ela sussurrou as palavras que quase não ouvi – não posso escrever se não souber como você se sente.

- Tudo começa quando eu entro em você – fecho meus olhos lembrando da sensação de Luna em volta de mim – eu encontro um ritmo que funcione, então a sensação de você em volta de mim, quente e apertada, faz a base do meu pau ficar duro, a tensão vai para minhas bolas e eu explodo com você, é a melhor sensação que já senti, como seu eu fosse ao inferno mais você me traz de volta ao céu. – Sua respiração esta acelerada e batendo em meu rosto.

- Você consegue ser romântico até quando está sendo sujo com as palavras – ela diz.

- Não esqueça de colocar isso no próximo livro. – Digo antes de tomar seus lábios, minha língua se entrelaça com a dela, não resisto e mordo seu lábio inferior. Luna aperta meu rosto entre suas mãos, tentando me puxar para mais perto, puxo sua regata fina um pouco para baixo expondo seus seios perfeitos, separo nossos lábios, olhando para ela, seus lábios vermelhos e inchados do nosso beijo as bochechas corada.

- Se você quiser ir devagar, me mande embora agora – ela não diz nada, e eu não perco tempo em puxar sua blusa por cima de sua cabeça a deixando nua da cintura para cima, tiro a minha precisando do mínimo de contato que seja, Luna suspira quando meu corpo quente encontra com o seu, nossos peitos juntos, nossos corações batendo juntos. Me curvo beijando seu umbigo, arrastando minha boca mais para baixo enquanto tiro o short de seu pijama vendo a calcinha preta de renda, com os polegares em cada lado de seu quadril, puxo sua calcinha para fora, ficando de frente para sua intimidade, não conseguindo mais aguentar, eu beijo ela, e o gemido de Luna faz meu corpo tremer, sinto suas mãos nos meus cabelos quando envolvo seu clitóris entre meus lábios e o puxão vem acompanhado de um gemido alto. Seus quadris se erguem pedindo por mais e eu não hesito em pincelar seu clitóris com minha língua, Luna vem, se contorcendo na cama, me chamando. Subo por seu corpo dando atenção para seus mamilos.

- Justin – ela sussurra.

- Tudo bem? – Solto seu seio.

- Preciso de você agora – ela me puxa para mais perto, desabotoando minha calça, ajudo ela tirando toda minha roupa, volto para ela, me posicionado entre suas pernas.

- Está no controle de natalidade – ela concorda com a cabeça, selo nossos lábios – tudo bem ir pele com pele?

- Sim – rosno em seus lábios, e deslizo dentro dela lentamente, me segurando para não ir duro. – Justin, por favor duro. – Deslizo o resto do caminho rosnando, tão bom quanto me lembrava.

- É tão bom entrar dentro de você, babe – ela levanta seus quadris de encontro com meus impulsos, deixo minha boca na dela, nunca deixando nossos lábios perde o contato, deslizo minha língua sobre a dela, e mordo seu lábio quando perco o folego, desço para seu pescoço mordendo seu ponto sensível. Luna me aperta e eu sinto a tensão na base do meu pau.

- Goza comigo, babe – sussurro contra sua boca, antes de voltar a beijar ela, seguro suas mãos junto as minhas acima de nossos cabeças e torno os impulsos mais duros, indo mais fundo dentro dela, dando o que ela precisa e pegando o que eu preciso. Luna grita quando a primeira onda de seu orgasmo bate nela, me lavando junto, colo nossos lábios, não parando até que Luna tenha me dado tudo dela.

- Você arruinou meu banho – ela sussurrou, ri contra seu peito, sentindo seus dedos nos meus cabelos.

- Eu te ajudo a tomar outro – senti seu riso, ergui meu olhar vendo seus olhos azuis brilhando e baixos do orgasmo que acabamos de ter.

- A banheira por favor – concordei com a cabeça.

- Me deixa ficar aqui uns minutos – beijei seus lábios acariciando seu rosto com a ponta dos meus dedos.

- Tenho medo de acordar amanhã e descobrir que isso foi tudo um sonho – ela sussurrou em meus lábios.

- Um dos melhores sonhos eróticos que você já teve comigo – ela riu. Batendo em meu peito – eu vou estar aqui amanhã quando você acordar para te lembrar que isso não é um sonho. – Selei nossos lábios algumas vezes antes de me levantar para preparar nosso banho, poucos minutos depois Luna entrou no banheiro, entrei na banheira e Luna se sentou entre minhas pernas com as costas no meu peito.

- Porque Katy está aqui? – Ela falou depois de alguns minutos.

- Os pais de Karl moram aqui, e eles decidiram ter o bebe aqui, então ela vai ficar aqui nos próximos meses – beijei seu ombro.

- Doeu tanto pensar que o bebe poderia ser seu. – Apertei meus braços em volta dela.

- Eu amo Katy, como uma irmã, eu jamais poderia ter um bebe com ela, depois daquela noite, nos terminamos e nos tornamos amigos. – Ela se virou para mim.

- Eu sempre gostei dela – ergui minhas sobrancelhas para ela – serio, eu gostava dela, eu não gostava do fato dela estar com você – eu não consegui me conter e puxei Luna para um beijo lento.

- Ela amou ser citada no seu livro. – Ela me olhou confusa – eu deixei ela ler a edição que você me mandou – ela concordou com a cabeça.

- como você descobriu que queria ser chef?

- Sempre tão curiosa.

- Eu sou uma escritora – sorri para ela.

- Sim, você é – selei seus lábios – eu tive um relacionamento curto com uma aluna de culinária, e uma coisa levou a outra – dei de ombros.

- E seus desenhos?

- Eu vendo alguns, faço alguns trabalhos para um amigo meu tatuador, estou trabalhando em algumas pinturas para colocar no restaurante.

- Onde você está ficando? – Tirei o cabelo do rosto dela.

- Tem um apartamento de dois andares em cima do restaurante, quando vendi minha parte da empresa para seu pai, eu guardei tudo para quando viesse para cá – quando eu me formei, eu decidi vender minha porcentagem na empresa, e eu consegui dinheiro suficiente para me sustentar o reto da vida sem trabalhar, mas eu sabia que Luna já sabia disso, porque ela fez o mesmo que eu, mas seus pais mesmo assim ainda deixaram cinquenta por cento da editora que eles eram sócios no canada para ela.

- Você planejou tudo, não é? – Sorri para ela.

- Você achou mesmo que eu deixaria você solta em NY por mais de seis anos, já foi uma tortura todo esse tempo, as vezes eu ia até o aeroporto e passava o dia lá, minha vontade era vir até aqui ficar com você. – Ela suspirou.

- Eu acho que não estávamos prontos para nos naquela época – concordei com a cabeça.

- Foi por isso que te deixei ir.

- Acha que estamos prontos agora? – Sorri para ela, puxando seu rosto para mais perto.

- Eu tenho certeza que sim.