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História Maze Runner, A Primeira Variável - O Fim


Escrita por: Amelia_Sangster

Notas do Autor


Sim. Chegamos. O último capítulo.
Passamos por muita coisa juntos meus leitores, amo todos vocês.

Quero agradecer por tudo, e quero que saibam, sem vocês, sem seu apoio, nada seria possível.

Capítulo 79 - O Fim


Fanfic / Fanfiction Maze Runner, A Primeira Variável - O Fim

Amélia estava aflita, era o dia.

Fazia um ano desde o pedido, e finalmente chegou, na mesma data vinte e dois de maio, ela acabara de acordar, e Newt dormia ao seu lado, sua insônia não existia mais, Newt estava curado de seu maior problema, a falta de paz.

Os cabelos loiros dele brilhavam em contato com a luz do Sol que entrava pela pequena janela do quarto, demorou três anos mas conseguiram construir uma pequena casa, o mundo estava cada vez mais perto da paz mundial, e isso aquecia o coração dela de uma maneira que nem ela própria imaginava.

Ela acariciou os lindos cabelos de Newt, lembrando-se de tudo o que passaram, tudo o que viveram juntos, tanto quanto lembranças boas existiam, como as ruins também, só de se lembrar do dia em que encontrara Newt caído no Labirinto, logo após dele ter tentado o suicídio, seus olhos se enchiam de lágrimas e seu coração pesava, mas agora tudo estavam bem, e permaneceria desse jeito por vários anos.

Newt se espreguiçou esticando os braços, se virou e olhou para ela, ainda com os olhos repletos de sono.

- Bom dia querida... – falou ele, com toda a preguiça do mundo.

- Bom dia Loirinho. Mas que bela manhã não?

- Todas as minhas manhãs são belas.

- Ah é? Por que?

- Porque todos os dias quando acordo posso olhar para você.

- Ah seu fofo, vem aqui.

Amélia o envolveu com os braços, entrelaçando os dois em um enorme abraço.

- Só de pensar que vamos nos casar hoje Amélia, parece que ainda estou sonhando.

- Somos casados desde o dia em que você me defendeu no trem.

- Tem toda razão, garota dos cabelos coloridos. – riu ele.

- É melhor levantarmos, hoje o dia vai ser corrido.

Os dois se levaram em um pulo, Amélia pegando uma troca de roupa, e Newt indo fazer o café.

A terminar, o cheiro de ovos com bacon invadiu suas narinas, queria comer aquilo mais do que tudo, não sabia se seu enjoo era de fome ou nervosismo.

Eu? Nervosa? Sem chance! Pensou ela.

Saiu do quarto indo diretamente para a cozinha, Newt havia adquirido um dom culinário surpreendente, Amélia não sabia como.

Seu prato já estava na pequena mesinha, com um ovo, dois bacons, e um copo de suco de laranja ao lado.

Começou a comer os bacons, Newt a olhava com um olhar engraçado, enquanto retirava o próprio avental.

- Sabe que eu adoro sua comida. – falou ela, tomando um gole de suco.

- Em qual sentido? – perguntou Newt com um sorrisinho.

Amélia engasgou com o suco.

- Newt! – advertiu ela.

- Foi só uma dúvida! – ele riu.

Amélia terminou de comer e riu, se levantando.

- Bom... – falou ela. – tenho que ir...

Ela deu um selinho nele e saiu pela porta da frente.

O acampamento havia se desenvolvido muito, e desde que Newt, Thomas, e ela liberaram os líquidos da Cura na agua há tres anos, o mundo começara a melhorar.

Receberam notícias de lugares que já haviam se recuperado, Japão, Chile, Inglaterra, países pequenos, era como um sonho se tornando realidade. 

Ela respirou profundamente, e foi até o acampamento, avistou Thomas e Brenda tomando um café preparado por Caçarola, os dois riam e sorriam, a garoto parecia nervosa, a cada cinco segundos colocava uma mecha de cabelo atrás da orelha. 

- Bom dia trolhos. - cumprimentou Amélia. 

- Oi Ames. - falou Brenda sorrindo. 

- Onde está Newt? - perguntou Thomas. 

- Em casa. Tomando café. 

- Nervosa? - perguntou Thomas, com um tom curioso. 

- Não. - respondeu ela. - Newt e eu estamos casados desde que nos conhecemos. Estou bem. 

-  E ele? - perguntou Brenda. - Como Newt está? 

- Ah... Não sei. Parece estar bem também. Estou tão feliz! 

- Consigo imaginar. - comentou Thomas. - Newt falou sobre isso ontem, o dia inteiro! Não parava de comentar o quão animado estava. 

- É verdade. - falou Brenda. - É uma pena que você esteja e Thomas, sempre ocupada, resolvendo assuntos internacionais e tal. 

- Brenda - falou Thomas. - Já falamos sobre isso. Eu tenho obrigações a cumprir. 

- Mas Amélia sempre encontra um tempo para os outros Thomas! Você simplesmente desaparece! 

- Gente! - gritou Amélia. - Parem de brigar por favor, isso é irritante. Não sabem como fico decepcionada ao ver os dois discutindo dessa maneira. Nem Gally discute com Harriet! 

- Desculpa Ames. - falou Brenda. 

A garota se levantou e saiu, sem falar mais nada. 

- Vá atrás dela! - gritou Amélia. 

Thomas nem hesitou, ou esperou nenhum segundo, logo saiu correndo atrás de Brenda. 

Amélia revirou os olhos, como aqueles dois podiam ser tão amáveis, e tão raivosos em diferentes momentos, mas ela os amava muito. 

- Maninha! - ela escutou a voz de Minho. 

Ela se virou e viu Sonya e Minho se aproximando, os dois carregavam belíssimos sorrisos no rosto. 

- Bom dia - falou Sonya arrumando o rabo de cavalo. 

- Bom dia - respondeu ela. - acordaram cedo. 

- Acordamos faz alguns minutos, acabamos de comer. - respondeu Minho. 

- E você Ames? Nem dormiu. 

- Ai gente. Isso não é nada demais. É só um casamento, só isso. - ela riu. 

- Se você diz. - Sonya deu de ombros com um sorrisinho. - Tchau Ames. 

Depois disso, Amélia foi até a praia e ficou lá por quase todo o tempo, até a hora de se arrumar para o casamento. E aquele enjoo que  Não passava. 

Jeanne havia costurado seu vestido, um longo vestido branco, com bordados em vermelho, aquela cor que nunca iria abandoná-la. 

- Prontíssima! - exclamou Jeanne. - Parrece uma princesa! - falou com seu belo sutaque. 

- Obrigada meu amor. - ela riu. 

- Está pronta? 

- Acho que sim. 

Amélia e Jeanne deixaram a casa da francesa. 

Em frente ao mar estava tudo arrumado cadeiras brancas, luzes, tudo. 

Jeanne estava com um vestido Verde água, que ela mesma havia feito. 

Richard estava ali, a espera dela, para entregá-la a Newt. 

- Você está linda minha filha. - falou ele. 

- Você também está um gato pai. - ela riu, olhando para Preto terno dele. 

Enquanto os dois caminhavam até o - improvisado - altar, Amélia olhou para os rosto de cada um, Gally, Harriet, Jeanne, Caçarola, Aris, Sonya, Minho, Vince, Jorge Brenda e Thomas. 

Desejou que os outros estivessem ali, Alby, Chuck, Winston, Magnus e Teresa, como aquelas pessoas lhe faziam falta. 

Então, ao olhar para o mar seus olhos se encheram de lágrimas, era como se eles estivessem ali, como se sentisse a presença deles junto a dela. Foi como se os visse. 

"Amélia, nós te amamos". 

Uma voz invadiu sua cabeça, e uma lágrima escorreu de seus olhos.

Finalmente, Richard entregou-a para Newt. 

- Olá - riu ele. 

- Oi loirinho. 

A cerimônia foi finalizada, tudo como sempre imaginou. 

Newt e ela estavam sentados junto aos outros em uma grande mesa. 

- Amélia ei! - falou Newt. 

- Desculpa. Me perdi em pensamentos. 

- Pensamentos obscuros? 

- Não! - riu ela. - Claro que não. 

Ela deitou a cabeça no ombro de Newt e sorriu, sorriu pensado na nova vida que estavam tendo e na nova vida que iria surgir. 

... 

Amélia corria pelo corredor de sua casa, o garoto não se cansava nunca. Ela gritava o seu nome, mas ele não parava, até que conseguiu agarrá-lo. 

- Eu era uma Corredora, não vai escapar de mim tão fácil Magnus. - ela sorriu. 

- Mas mãe! 

- Nada de "Mas mãe", você vai colocar um shorts sim, acha que vou deixar você ir sair com seu tio só de cueca! 

Já havia se passado quatro anos, e agora um garotinho de três anos e meio, com cabelos loiros, mechas vermelhas, e olhos azuis enchia os corredores da casa com alegria. 

- Escute seu mãe Magnus, - falou Newt, saindo do banheiro com seus loiros cabelos molhados, e com uma toalha na cintura - Ela pode ser mais teimosa que você quando quer. 

- Mas... 

- Nada de "mas", Foginho. - Falou Newt, ele entrou no quarto e voltou com uma pequena bermuda e deu para Amélia. 

- Obrigada ela disse sem som, colocando a roupa em Magnus. 

Toc toc. 

Alguém bateu na porta. 

- Newt deve ser o Minho, vá abrir. 

- Mas eu estou de toalha. 

- Papai pelado! - gritou Magnus. 

- Maguns!  - Newt arregalou os olhos. 

- E? - falou Amélia. - Vá logo. 

 Newt riu e foi até a porta da frente. 

- Olá... 

- Mas que visão do inferno! - gritou Minho. - Isso lá é jeito de aparecer na frente da sua sobrinha! 

- Desculpa... - ele coçou a nuca. - Oi Rachel.

- Bom dia tio Newt! - ela passou por ele e veio até Amélia e Magnus. 

- Oi Rachel. - ela passou a mão dos cabelos ruivos da menina. 

Rachel tinha puxados os traços asiáticos de Minho e os cabelos ruivos de Sonya. 

- Pode ir. - falou ela à Magnus, que saiu correndo, junto a Rachel. - Se comporte. 

Minho sorriu e foi atrás das crianças. 

Ela se levantou e fechou a porta, Newt estava vermelho até demais. 

- Trate de por uma roupa, "papai pelado". - ela riu. 

- Vem cá. 

Ele a pegou pela cintura, e a beijou, ela colocou as mãos nos pescoço molhado dele, ela podia sentir o corpo quente e molhado de Newt interagindo com o dela. 

- Vamos. - falou ela. - temos um piquenique pra ir. 

- Não acha que Magnus precisa de um irmão ou irmã? 

- Newt, - ela riu. - agora não... Não estou com humor pra isso hoje. 

- Okay, - ele apontou pra ela. - Você não escapa de mim hoje. 

Ela riu, e revirou os olhos. 

... 

Em alguns minutos já estavam todos na praia, Amélia e Newt levaram um bolo de cenoura, lá estavam todos os Clareanos. 

Todos haviam se casado, e por incrível que pareça a maioria tiveram filhos. 

Thomas e Brenda tiveram um casal de gêmeos, e bom, os nomes era... 

- TERESA E CHUCK! SAIAM DA ÁGUA JÁ! - gritou Brenda. 

- Brenda, deixe as crianças viverem... - Thomas revirou os olhos. 

E bem, Sonya estava grávida novamente. 

- Minho você nem esperou para reproduzir - comentou Gally. 

- Imagine um monte de Minhozinhos correndo por aí. - comentou Newt. 

- Seria um pesadelo... - falou Caçarola. 

- Nossa, como vocês são engraçados em.... - falou Minho. - Dêem graças a Deus que Magnus é o único filho de Newt, e ele puxou a minha irmã, o que é melhor ainda. Fui pegar o Magnus hoje de manhã, e Newt estava de toalha. 

- Melhor visão do mundo - falou Amélia. - Se me permite dizer. 

- Amélia - riu Jeanne. 

- Finalmente encontramos paz. - falou Sonya. 

- Conseguimos um mundo melhor. - falou Sonya. 

- Pessoal - falou Amélia. - Depois de tudo o que passamos ainda tenho uma dúvida. 

- E qual seria Ames? - Thomas. 

- C.R.U.E.L é Bom? 

Memorando do Braço Direito 

28. 11. 250

O mundo foi curado, as pessoas foram curadas, mas... a que preço? 

Bom... acho que nunca vamos saber, enquanto a humanidade ainda tiver um lampejo de esperança continuaram a lutar por um futuro, um futuro em que a justiça permaneça acontecendo, que os ideais formem um sociedade boa. 

Depois de tudo o que nós e nossos amigos passaram, temos a certeza de que o que fizemos foi o correto, acabar com o C.R.U.E.L foi a única saída. 

Vamos continuar vivendo, não precisamos mais sobreviver. 

O futuro está em suas mãos, nas mãos de todos.

  Thomas

Newt 

Amélia 




Notas Finais


Tia Ames


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