Urokodaki-san, avô de Tanjirō tinha uma casa nas montanhas, cercada de árvores, plantas e flores. Tanjirō passou a admirar cada uma dessas coisas quando começou a morar com ele.
Em um dia de quinta após o intervalo Zenitsu lhe disse: 一 Vamos à Estufa que tem na Kimetsu! 一 E isso ficou por isso mesmo até aí.
Na outra semana, na sexta, Zenitsu o puxou pelo braço após o findar das aulas.
一 Espera, Zenistu! Para onde vamos?
一 Vamos para a Estufa, ué! Eu te avisei 一 disse não parando de andar.
Tanjirō era fascinado por flores, e sendo que seu avô o treinava perto da floresta que rodeava a casa e continham grandes variedades de flores era bem óbvio seu fascínio. Quando Zenitsu soube disso ficou interessado e sempre chegava perguntando qual flor era aquela que tinha em mãos, mesmo que a única que tenha memorizado tenha sido a glicínia que nem era uma flor, porém era um símbolo da Instituição Kimetsu no Yaiba.
A estufa do lugar era enorme, colorida pelas lindas flores que ali estavam, desde as terrestres as aquáticas que ficavam no pequeno e redondo lago que caberia mais de sete pessoas nadando sem se esbarrar.
Assim que chegaram Zenitsu começou a andar uns dois passos à sua frente, perguntando sobre as plantas e puxando assuntos aleatórios.
一 Ah, essa eu sei que é uma Rosa! 一 Zenitsu apontou para a linda rosa de amarelada. 一 São lindas.
一 São sim 一 Tanjirō ri de leve.
一 Essa eu sei também! É a Bem-me-quer, certo?
一 Ugh, você está bom com isso, tem certeza que precisa de mim? 一 perguntou.
一 Não seria divertido sem você. Você me explica quem são e nós passeamos, dois coelhos em uma só cajadada! 一 disse sorrindo, sorriso esse que contagiou o ruivo o fazendo acenar levemente e brincar junto com o loiro.
一 Essa aqui é a Copo-de-leite.
Apontou para flor branca que realmente parecia um copo com uma alça e uma pequena bolinha amarela, uma flor realmente elegante, mas Zenitsu não sabia como era o nome certo de cada uma das partes então era bom o nome simplezinho.
一 Uwaaa, que macia! 一 elogiou o Agatsuma enquanto passava levemente os dedos na "alça" da flor 一 Ne, Tanjirō, porque essas rosas estam em um lugar diferente das outras? 一 Apontou para uma flor quase idêntica as rosas que viram pouco tempo atrás. Esta era de um tom branco cremoso, as pétalas mais abertas e as suas folhas brilhantes, sem contar que estava em um lindo arbusto de um metro e meio de altura.
一 Não são rosas, Zenitsu. São gardênias, as pétalas são diferentes 一 ditou lembrando do que seu avô falou 一 São conhecidas como a "Flor do agradecimento".
一 Eu realmente não entendo disso 一 retrucou e continuaram andando e Tanjirō explicando uma ou outra.
一 Hey, Tanjirō, qual o nome dessa flor? 一 disse chamando a atenção do ruivo.
Tanjirō observou a flor vermelha nas pontas que clareava até um branco quando chegava ao final de aspecto oriçado, e a toca delicadamente percebendo que as pétalas que se assemelhavam à fios eram macias, o cheiro era bom e suave.
Depois de um tempo observando a pequena flor nenhum nome lhe vinha à cabeça.
一 Bem, Zenitsu, eu acho… 一 Olhou para o amigo e depois pro canteiro cheio delas, uma lâmpada se acendeu em sua mente quando se lembrou de sua irmã, que amava fazer coroas de flores delas 一 Me dá um beijo que eu te digo! 一 E sorriu.
Para sua surpresa, Zenitsu se aproximou e lhe deu um selinho.
一 Pronto, agora: Qual o nome da flor? 一 perguntou com as bochechas vermelhinhas
一 M-Me dá um beijo que eu te digo! 一 repetiu gaguejando.
Mais uma vez Zenitsu se inclinou, já que estava mais perto de Tanjirō, e lhe deu outro selinho, um mais demorado dessa vez.
一 Vamos lá, agora me fale logo, Tanjirō.
一 Eu f-falei! Me dá um beijo que eu te digo!
Zenitsu revirou os olhos e o beijou mais uma vez. Se afastou e levantou uma sobrancelha esperando a resposta. Tanjirō respirou fundo.
一 Me dá um beijo que eu te digo.
O loiro se aproximou e o puxou para outro beijo, esse durando mais que os últimos, uma das mãos dele já estava segura na bochecha de Tanjirō, com se garantisse que o garoto não iria sair.
一 Zenitsu, e-eu… 一 Os olhos vermelhos estavam arregalados junto a face corada.
一 Certo, certo. Se você não quer mesmo me contar 'tá bem, não sei poe quê não me falar o nome de uma única flor.
一 Eu falei! Zenitsu, o nome da flor é "Me dá um beijo que eu te digo" 一 explicou tentando ao máximo não gaguejar.
O loiro o beijou novamente.
一 Você não me entend…
一 Eu entendi, Tanjirō. Mas não podia perder o último beijo. 一 Passou os dedos nos lábios alheios e deu um sorrisinho enquanto se virava e continuava o caminho perguntando para Tanjirō sobre o nome de outras flores fingindo que nada tinha acontecido. Estava meio envergonhado, mas a alegria de ter beijado o ruivo diminuía todo o constrangimento de sua lerdeza.
Kamado Mais-vermelho-que-um-tomate Tanjirō estava o seguindo quando finalmente entendeu o que tinha acontecido.
Sorriu e correu para perto de Zenitsu lhe dando um selinho rápido.
一 Eh!? O-O quê foi isso?! 一 perguntou o de olhos dourados, completamente embaraçado.
一 Me dá um beijo e talvez eu te digo 一 riu, tão embaraçado quanto o outro garoto.
A partir daquele dia, a "Me dá um beijo que eu te digo" se tornou a flor favorita de Zenitsu, principalmente as vermelhas.
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