Resumo do capitulo
Um encontro romântico a luz de... lampadas normais? Sukuna quer convidar Megumi para um encontro romântico, mas ele já tem seus próprios planos.
Sukuna soltou uma baforada de fumaça. O cigarro estava queimando no meio de seus dedos lentamente, às vezes sendo apagado pelo vento frio. Suspirou entediado olhando para seu celular, não havia nenhuma nova mensagem ou uma misera notificação aleatória de algum aplicativo.
Uraume havia faltado na escola, o que era inédito para alguém que tinha um histórico perfeito de presença desde que o conhecia. Tinha mandando algumas mensagens perguntando se ele estava bem, o amigo sempre foi muito “certinho” e não era de sair da linha se não fosse nada urgente o que deixava um pouco mais aflito para saber o que estava acontecendo. Além disso, Uraume era seu único amigo na escola e ficar o dia todo sem ele era um saco.
O fato era que Sukuna era uma pessoa extremamente anti social e constantemente fugia de qualquer evento que envolvesse um grande grupo de pessoas. Suas habilidades de comunicação eram boas, ele nunca tinha problemas de falar com um ou dois de uma vez e era até mesmo simpático se dinheiro estivesse envolvido ou em sua vida amorosa – agradecia por ter uma boa aparência, suas primeiras conversas sempre foram travadas e ele quase sempre era uma pedra de gelo.
Porém, estar em um grupo era desconfortável, ele já esteve em um e sempre foi o que ficava de lado e excluído, o cara que só mantinham por perto porque atraía as meninas e podiam usar para assustar outros valentões – ao menos foi isso que um deles falou enquanto estava bêbado antes de Sukuna quebrar sua cara. Estava cansado de ser usado como imã de mulher e ter que sair correndo para evitar que algum dos "amigos" fosse esfolado.
Conhecer Uraume foi uma benção, eles tinham personalidades distintas, ele era calmo, concentrado e pacífico enquanto Sukuna era seu oposto, porém tinham gosto e pontos em comum e apoiavam um ao outro igualmente. Fora que Uraume também conseguia ser ainda pior em socializar que Sukuna. Talvez seja por isso que não reclamou quando simplesmente sentou ao seu lado e voltaram a conversar normalmente, como se Sukuna nunca tivesse se afastado e sendo só uma sombra na vida do albino.
Naquele momento, ele queria ter o amigo ao seu lado para ajudá-lo. Depois de sua quase declaração, ligou para Uraume desesperado contando que estava saindo com alguém e tinha se apaixonado. Foi a primeira vez que ouviu o rapaz gritando e surtando consigo tamanha sua felicidade, mas ficou chateado por não ter revelado quem era.
Aquilo aliviou um pouco, era bom ter alguém para poder ficar conversando sobre o como aquele porco espinho rabugento era o amor de sua vida e mesmo que tivesse ficado falando um bom tempo indiretamente de Megumi, Uraume só conseguia dizer o quanto estava feliz e animado para conhecer o futuro namorado.
Namorado, Sukuna teve que esconder seu rosto vermelho e abafar uma risadinha entusiasmada ao pensar no moreno sendo o seu namorado. O albino lhe deu confiança para contar ou pelo menos, deixar um pouco óbvio suas reais intenções o convidando para um encontro romântico.
Já fazia uma semana que estava ensaiando na frente do espelho um monólogo para quando fosse convidar Fushiguro para um encontro no qual ainda não tinha planejado. Pensaria nisso depois que ele aceitasse.
— Oi Megumi — Suas mãos tensas gesticulavam no ar enquanto andava de um lado para o outro — O que você acha de… bem… ir num encontro comigo? Merda, isso tá horrível — Praguejou — Oi, topa ir num encontro? Não muito direto… Idiota! — Bateu a cabeça na cerca.
— Sukuna?
O rosado virou-se rapidamente assustado com o rosto nem um pouco suspeito. Fushiguro o encarava com uma das sobrancelhas erguidas, julgando-o silenciosamente.
— Está falando sozinho?
— Tem algum problema com isso? Vamos ter se você não gosta de quem fala sozinho — Falou nervosamente jogando o cigarro no chão e o amassado.
O moreno suspirou vendo que realmente o tatuado não ligava em ser pego fumando por algum inspetor e nem ao menos se esforçou para esconder seus hábitos de fumante. Ele sabia que Sukuna fumava, seu irmão já havia relatado várias vezes que ele parecia uma chaminé ambulante e algumas vezes sentia o cheiro de fumo em suas roupas.
— Está fumando escondido…
— Bem, só quando fico nervoso.
— Nervoso? Por que? — O moreno se aproximou calmamente, as orbes verdes curiosas e analíticas fixas nas suas.
— Nada em especial — Disse direto.
— Certo — Parou balançando seus ombros — Não temos muito tempo e aqui está frio, então o que você queria falar comigo?
Sukuna deu uma olhada ao redor antes de puxar Fushiguro para o canto. Ele não deu tempo para o menino pensar antes de puxar seus lábios para um beijo calmo e demorado.
— Se alguém nos ver? — O moreno murmurou.
— Ninguém vem nessa parte, aqui é meu território — Brincou dando um selinho nos lábios finos.
— Nossa, me sinto honrado em ter permissão para vir aqui — Disse irônico enquanto encostava sua boca na outra — Era isso que queria falar comigo?
Sukuna riu baixo antes de olhar para Fushiguro de maneira apaixonada enquanto acariciava seu rosto, o mais novo ronronou fechando os olhos sentindo o calor de sua mão. Desejava que ele abrisse os olhos e olhasse profundamente para si notando o como nem precisava se esforçar para entender os sentimentos que transmitia, que todos seus gestos após aquela noite estavam conditos para que não percebesse seus sentimentos pois tinha medo de sua reação, mas seus olhos não conseguiam mentir como o resto de seu corpo.
— Você… — Megumi comentou suave ainda de olhos fechados fazendo o mais velho piscar tenso — Não fume e venha me beijar, é um gosto horrível.
Sukuna fez uma careta magoada afastado o outro rudemente.
— Sukuna — Fushiguro o chamou cautelosa.
— Que foi estraga clima?
— Quer ir num encontro comigo?
———
Sukuna estava um pouco irritado, sua aura não era das melhores e as pessoas ao redor o encaravam assustadas ao ver sua expressão ameaçadora. Ele havia se dedicado um bom tempo assistindo vídeos de como convidar a pessoa que você gosta para um encontro para Fushiguro simplesmente chegar e estragar todo seu plano de um convite meloso. Agora tentaria ser o mais cavalheiro e romântico possível no seu encontro, queria mostrar para Megumi que ele não era só um cara mau ou um pervertido masoquista, ele também era um jovem com um lado meigo e carinhoso.
Só esperava que as dicas dos fóruns online dessem certo, ele até havia criado uma conta fake e ido em grupos pedindo conselhos. Assim que chegasse em casa, contaria aos seus seguidores sobre sua noite.
A roupa que usava era um sobretudo preto com uma toca de detalhes felpudos branco, uma camisa justa de gola alta verde militar, uma calça jeans escura e coturnos de lhe deixavam um pouco mais alto. Também havia colado alguns brincos o que tornava sua aparência um pouco mais selvagem e sexy. Havia exagerado um pouco mais de seu perfume, ele cheirava a um misto de canela e incensos, uma fragrância arábica que gostava bastante e tinha uma ótima projeção além de deixar um rastro com seu cheiro.
— Você está cheiroso — Se virou — Se eu soubesse que você vinha tão arrumado, teria me vestido melhor.
Megumi vestia um enorme e grosso sobretudo e mesmo que ele fosse alto, estava sendo engolido por aquela peça, uma calça jeans preta bastante justa e um tênis cinza esportivo. Ele parecia tão pequeno e fofo com aquela roupa que Sukuna desmanchou suas feições rancorosas e deixou um sorriso pequeno se formar nos lábios.
— Você fica bonito de qualquer jeito — Elogiou — Então, vamos para onde?
— Tem uma lanchonete nova que abriu, eu queria ir — Ele puxou o celular do bolso e começou a procurar algo — Aqui, veja!
Ele entregou o celular, a tela exibia uma postagem de uma lanchonete com uma temática de filme de terror e pequenas fotos de alguns lanches na temática horror. Sukuna encarou risonho o moreno que virou um pouco o rosto envergonhado tentando esconder-se na gola alta do sobretudo.
— Eu gostei.
Os olhos verdes quase saltaram para fora de seu rosto brilhando com entusiasmo e alegria contagiante, não pode deixar de retribuir aquela mesma energia um pouco infantil mostrando todos os dentes num sorriso carismático.
O moreno piscou algumas vezes ao ver sua expressão sorridente.
— Tem algo estranho no meu rosto?
— Não é só que — Megumi se virou — Você está bonito, muito. Estou um pouco sem graça, as pessoas não param de olhar para você — Sua voz balbuciou — Esse brincos — Virou-se ligeiramente apontado para as orelhas — Combinam com você.
Sukuna sentiu seu corpo todo se derreter com aquele simples elogio.
— Obrigado, eu só os uso quando saio em ocasiões especiais — Evidenciou as últimas palavras passando a língua pelo lábio inferior de modo sedutor
— Estamos em público.
— Quero que esses olhares que você está falando capturem a mensagem.
— Mensagem?
— Que estamos num encontro — Piscou os olhos.
— Oras — O garoto suspirou andando apressado sendo seguido por um Sukuna risonho — Como está engraçado logo no início.
— Qual o problema? — Ele fez um biquinho — Também quero que as pessoas que tão olhando para você entendam que estamos juntos.
— Não tem ninguém olhando para mim.
— Megumi, você realmente não se olha no espelho né? Você é bonito sem esforço.
— Não acho.
— Ah? Como não? — Sukuna pegou seu pulso o puxando para si e levou suas mãos até as bochechas magras — Veja esse lindo e angelical rosto com esses olhos verdes, você também é alto e tem um corpo bonito, já pensou em ser modelo?
Megumi riu alto.
— Para com isso tá me deixando com vergonha — Resmungou tirando as mãos de suas bochechas quentes.
Eles continuaram andando em silêncio, Sukuna dando breves espiadas para o moreno e sorrindo casualmente quando seus olhares se encontravam. Esperava o momento que ele fosse tirar as mãos do bolso para agarrá-las sem compromisso, como se fosse apenas um aperto automático e comum entre os dois.
— Sukuna… — Ele o chamou se encostando fazendo os braços se tocarem, o tatuado sorriu internamente aproveitando a brecha para passar seu braço entre o do moreno escorrendo sua mão até o bolso — O que você está fazendo?
— Minhas mãos estão geladas, deixe eu esquenta-las no seu bolso — Sorriu diabólico, mas antes de colocar sua mão o moreno se afastou rapidamente o incriminando com o olhar.
— Para de ser retardado, você tem seus próprios bolsos use eles!
— Eles são frios e pequenos, o seu é grande e quentinho — Disse manhoso — Cabe perfeitamente nossas mãos juntas.
— Cabe nada, tem coisas aqui dentro.
— Droga?
— Mas que caralho — Megumi bateu no seu ombro — Para de ser um drogado.
— Sua atitude não é nenhum um pouco suspeita.
— Que se foda — Revirou os olhos — Não sou como você.
— Que triste, um dia a gente vai transar chapado. Vai ver como é bom.
— Merda estou me envolvendo com um usuário de entorpecentes.
— Pensei que era óbvio isso, você que é burro então.
Sukuna realmente mereceu aquele chute na bunda.
— Ainn — Gemeu atraindo atenção de um grupo de senhoras que os encararam com os olhos arregalados e julgadores — Não sabia que curtia exibicionismo.
— Meu Deus Sukuna!
— Me chama de drogado de novo — Falou no seu tom mais depravado.
— Por favor pare.
— Que foi? — Aproximou o rosto — Vamos brincar, você é meu cafetão e eu sou sua puta favorita, que tal?
Megumi tampou sua boca, as pontas de sua orelhas estavam vermelhas e ele tremia dos pés à cabeça tentando se controlar para não socar Sukuna – e não seria no bom sentido.
— Que inteligente, veio com esse casaco enorme pra ninguém notar seu pau duro.
— Se não calar essa boca, juro, nunca mais convido você para sair.
Sukuna apenas fez um movimento com os dedos sobre os lábios fingindo que a boca estava sendo fechada com um zíper. O moreno suspirou derrotado.
— Já que está tão animado assim, tenho algo para você.
Arqueou uma das sobrancelhas curioso. Fushiguro pegou um de suas mãos e colocou dentro do bolso que antes tentou invadir. Sukuna tateou encontrando um objeto estranho, franziu a testa até identificar algo que parecia ser um controle e ao apertar um botão a outra coisa estava lá começou a vibrar.
Ele se afastou com uma cara assustada que fez o outro cair numa gargalhada desligando o brinquedo.
— É o que estou pensando?
— Talvez eu curta um pouco de adrenalina exibicionista — Admitiu envergonhado arrumando a gola para que o tatuado não visse seu sorriso torto de vergonha.
— E você quer que eu use, né?
Megumi assobiou numa falsa inocência.
— Sorte sua eu ter esses gostos estranhos.
Sukuna retornou após alguns minutos do banheiro. O rosto com um leve rubor que tentava disfarçar com uma expressão mais séria e imparcial. Se sentou a frente de frente para o parceiro que tinha um olhar um pouco malicioso, ele suspeitava que por baixa daquela gola estava exibindo um sorrisinho safado contido que só ele tinha.
— Então?
— Pronto.
— Vamos testar?
Sukuna apenas concordou. Megumi sentou-se no banco estofado de maneira mais confortável enquanto colocava as mãos no bolso ligando o brinquedo na velocidade mínima.
O rosado abafou um gemido de surpresa ao sentir a vibração tanto no seu pau como na sua bunda. Ele virou seu rosto corado para a parede quando um casal que passava por eles o encarou de modo estranho.
Assim que eles passaram e se sentaram mais longe, ainda os observando como se fossem dois lunáticos, deixaram a risada escapar pela boca.
— Isso é um pouco louco — Megumi desligou o brinquedo.
— É sim.
Eles voltaram a se acalmar, às vezes rindo ao dar uma espiada para o outro casal que cochichavam obviamente sobre eles. Se eles fossem um pouco mais inteligentes, notariam o que estava rolando ali.
— Eu pensei que você iria me levar num restaurante chique.
— Acha que só porque sou rico frequento esses lugares?
— Sim — Megumi o fuzilou com olhar — Veja bem, você é todo sério, certinho e sofisticado.
— Sofisticado?
— Bem, não muito… Qualquer um perto do Itadori ou do Gojo acaba parecendo a pessoa mais ética e sofisticada do mundo. Quando está sozinho, você parece um estereótipo de personagem misterioso meio deprê de anime que é grosso gratuitamente.
— Deus, onde foi que eu errei?
— Mas é um charme, um monte de gente curte personagens assim.
— É, você é uma delas.
— Se ele tiver uma cara de peixe morto, olhos verdes e cabelos pontudos então sim.
— Nunca vou pedir para você né descrever para alguém.
— Ah, se também me chama de coisas sujas e me faz de cachorrinho, me mima depois de me bater e me dá presentes pervertidos — Sukuna colocou a mão no queixo fechando os olhos pensativo — E também tiver uma bunda bonita, um corpo sensualmente delicado e um puta pinto…
— Pode parar com isso! Entendi já — Megumi falou um pouco alto atraindo atenção dos outros.
— Tá ficando animadinho?
— Seu vira lata.
— Devemos amar os animais independente da raça.
— Você… — Megumi respirou profundamente — Ok, deixa para lá.
Sukuna sorriu relaxando-se no banco.
— Você me pegou de surpresa me chamando para um encontro.
— Estamos saindo, então é normal a gente ir em encontros certo?
Ele ponderou.
— Está certo.
Eles ficaram quietos por alguns minutos observando a decoração da lanchonete. Ela tinha as paredes pintadas de preto e retratos que davam a impressão de seguir com o olhar enquanto caminhavam e estar sempre observando, teias falsas de aranhas penduradas aleatoriamente e sangue falso espalhado pelo chão, com direito até mesmo a um adesivo de marcação de corpo de cena de crimes. Ela tinha uma boa iluminação e quando entravam um som de grito feminino assustador era emitido fazendo todos que passavam tomar um susto.
Também havia correntes penduradas pela parede e os lustres eram em formatos de fantasmas fofos de desenho animado.
— Você já ficou com muitas pessoas? — Fushiguro perguntou sem olhar para si
— Podemos dizer que sim, acho que você pode me chamar de cafajeste.
O garoto tremeu a sobrancelha fazendo um careta de desgosto por um segundo ao ouvir a confissão.
— Você nunca namorou antes?
— Não, eu nunca fiquei tão apaixonado antes — Sukuna deixou a indireta circular entre os dois — E você? Você falou que ficou o Itadori.
— Bem, ele foi a única pessoa que já fiquei — Murmurou — Apesar de eu não ter sido o primeiro beijo dele.
Primeiro beijo. Sukuna sabia que era infantil de sua parte sentir aqueles sentimentos de ciúmes porque ele também não havia perdido nada com Megumi. Talvez fosse o fato de ser alguém próximo que o incomodava e eles ainda conversavam e eram íntimos, se eles tivessem ido um pouco mais afundo naquilo certamente estariam namorando agora e pensar nisso fazia seu coração doer.
Imaginar chegando do trabalho e ver a cena de um Megumi abraçado com Itadori, relaxados enquanto assistiam um programa de TV com ele longe demais para fazer parte a vida de Fushiguro. Mesmo que nessa realidade ele nunca visse o moreno com outros olhos e possivelmente Fushiguro o descreveria sendo um cunhado que não sabia nada além do nome.
Era estranho até lembrar da época em que nem sabia o nome dele.
— Você gosta do Yuji? — Perguntou sem pensar muito.
— Quê? — Megumi o encarou chocado — Não, ele é só um amigo mesmo. Porque você tá perguntando isso?
— Bem, você que tocou nesse assunto primeiro.
O moreno apenas mordeu internamente a bochecha.
— Não ache que estou ficando com você só porque você é parecido com o Yuuji.
— Ele é parecido comigo, eu sou o irmão mais velho — Fez uma careta corrigindo a frase.
— Eu sei — Riu — Não sei se já pensou nisso também, mas não fique imaginando que estou usando você para esquecer qualquer sentimento que eu tenha sentido pelo Yuuji.
— Oh, então você gostou dele?
— Foi a primeira pessoa que eu fiquei, acho que é comum sentir alguma coisa.
Sukuna sentiu o corpo congelar tentando processar aquilo. Ele sabia que tinha essa possibilidade, mas havia ignorado e apenas ocupado a mente dizendo que foi algo casual e Megumi nunca viu seu irmão com nada além de uma curiosidade e interesse sexual causados pelos hormônios.
— Agora estou achando que você tá me usando como um escape.
— Ei — Ele fez uma careta — Eu não uso pessoas para esquecer outras.
Sukuna fez um biquinho.
— Existe muita gente louca por aí…
— Concordo, tô saindo com um cara que ficou de pau duro pra mim do nada.
— Sim, estou saindo com um cara que ficou interessado em mim mesmo depois de parecer um tarado sexual.
Megumi riu.
— Além disso — Megumi parou ao notar que ia confessar o fato de Sukuna ter sido o cara que o fez perceber que era gay — Nada.
— Você ficou todo vermelho, o que foi?
— Já disse que não era nada
— Megumi, o que — O tatuado se calou ao sentir a vibração novamente — Maldito.
— O quê? — Ele sorriu sarcástico.
A vibração dessa vez um pouco mais forte, ele apertou o banco estofado e mordeu os lábios.
— Chama a garçonete — Megumi falou aumentando gradativamente a vibração.
— Oh céus — Sukuna amaldiçoou o rapaz — Garçonete!
A mulher se aproximou rapidamente com o cardápio e um tablet nas mãos e um sorriso. Seu uniforme era preto e tinhas alguns rasgos propositais, além disso, sua maquiagem tinha tons verdes e logo notou que era para ela se parecer com um zumbi.
Todos os funcionários ali interpretavam algum monstro, Sukuna apenas desejava que ela não fosse lerda igual um morto vivo.
— Boa noite, sejam bem vindos! — Ela falou simpática — Já sabem o que vão pedir?
Megumi pegou o cardápio analisando as opções prolongando-se na sua escolha mesmo que não tivesse muita coisa, se divertia ao observar brevemente o rapaz tatuado a sua frente com o rosto vermelho que mordia os lábios para não gemer e controlar sua expressão, seus olhos vermelhos tinham um brilho quase assassino, mas não era como se falassem que não estava gostando de tudo aquilo.
— Estou um pouco indeciso, sabe? Tudo parece tão bom — Falou vagamente — Tem alguma sugestão?
— Nós temos combos, muitos pedem o combo casal infernal, são dois x bacon com molho picante, batatas fritas e um refrigerante.
— Você gosta de coisas picantes, querido? — Realmente, havia uma certa diversão em provocar Sukuna daquela maneira.
Ele esbugalhou os olhos com o apelido, assim como a garçonete que não esperava uma declaração tão repentina que os dois eram namorados.
— Bem… sim — Ele virou o rosto e quase deve certeza de ter visto um sorrisinho no rosto da mulher, como se dissesse “veja que fofo como esse vândalo fica acanhado perto do namorado”.
— O senhor está bem? Está vermelho e tremendo… — Ela comentou.
— Não se preocupe, ele é muito tímido — Megumi sorriu — Sei que ele parece que vai dar um soco se disser algo que não goste, mas ele é realmente adorável.
— Que fofo, vocês formam um belo casal!
— Obrigada, vamos querer esse combo então.
— Ok, daqui a meia hora entregarei os seus lanches — Anotou no tablet e então saiu de perto dos dois dando pulinhos.
Megumi desligou a vibração. O mais velho lhe deu um olhar nem um pouco amigável.
— Também estou duro se servir de consolação.
— Você me chamou só para isso?
— Talvez — Balançou os ombros.
— Poderia ser um pouco mais romântico com seu… — Sukuna parou pensando em suas palavras, especificamente na que Megumi havia usado se referir a ele — “namorado”.
— Você tem razão — O mais velho não poderia estar mais surpreso — Vou pagar a conta.
— Eu pensei que você faria isso! Não creio que tenha pensado que eu ia pagar a conta.
— Você tem boas condições financeiras, pare de se bancar de pobre.
— Até pode ser, mas você caga dinheiro, até comprou essas coisas — Se referiu aos produtos sexy shop.
— Eu ganho uma mesada e mesmo se não ganhasse, eles não ligariam para uma quantidade pequena de dinheiro sendo gasta pelos filhos.
— Não sei qual seria uma quantidade pequena já que essas coisas são bem caras.
— Não se incomode com isso, eu gosto de agradar você — Megumi sorriu de modo perverso — Além disso, posso te ver de vários modos que ninguém nunca imaginaria.
— Fala isso baixo por favor!
— Que foi? — Sukuna não conseguiu segurar um gemido ao sentir os estímulos novamente — Acho que você que tem que falar mais baixo. Além disso, lá fora, você falou as mesmas coisas...
Megumi acariciou seu joelho, como já haviam admitido serem um “casal” não teria problemas mostrarem pequenas e inocentes demonstrações de afeto. Sukuna suspirou fechando os olhos, seu pau estava latejando e sentia sua cueca estar molhada, receber estímulos dando no seu membro como no ponto G era algo maravilhoso e aquela sensação louca de estarem fazendo aquilo em público era muito bom.
Encarou o mais novo, ele agora acariciava a parte interna de suas coxas fazendo se arrepiar toda vez que ia mais para cima. Eles encaravam o resto das pessoas presentes, mas elas agora não prestavam mais atenção para neles. Megumi agarrou sua coxa e desceu suas unhas arranhando-a por cima de sua calça, ele sorriu quando as pernas se fecharam involuntariamente e prenderam seus dedos.
— Desgraçado — Gemeu baixo deixando os corpo tremer enquanto gozava, ele se debruçou sobre a mesa recebendo um cafuné no cabelo.
Assim que Sukuna abriu os olhos e olhou para cima se deparou com os olhares verdes maliciosos e sádicos que estavam se deliciando com sua situação, zombando internamente e desejando vê-lo se degradar cada vez mais.
— Você…?
— Sim — Falou envergonhado enquanto se sentava normalmente — Se não se importa, tá começando a incomodar um pouco.
— Certo, desliguei.
Sukuna suspirou, ele ainda continuava a acariciar sua coxa. Os olhos verdes exibiam um brilho de interesse e atração, ele umedecia os lábios e o mais velho não conseguia tirar os olhos daquela parte.
— Você foi muito bem, eu nem desconfiei.
— Engraçadinho… Ei, você falou para ela que eramos um casal?
— Bem, ela estava comendo você com os olhos — Ele cruzou os braços — Então mostrei que você é meu.
— Droga, pensei que estava oficializando as coisas.
— Pensei que fosse apenas algo casual entre nós — Arqueou as sobrancelhas.
Sukuna mordeu o lábio querendo se enterrar no banco. Ele sabia que Megumi não estava saindo com ninguém além dele e desconfiava que ele também soubesse que era a única pessoa na qual estava se relacionando, já fazia alguns meses que estava assim.
— Você parece um pouco incomodado — Megumi tocou em sua mão, porém a afastou para longe de seus toques — Quer terminar?
— Que? De onde tirou essa ideia estúpida?
— Ah… Sei lá, você parece desconfortável, não vou falar que você é meu namorado de novo, desculpa.
Sukuna piscou algumas vezes tentando assimilar aquelas palavras. O clima entre eles havia mudado de água para o vinho, o moreno agora exibia uma fisionomia preocupada e incomodada, tinha até mesmo tirado suas mãos de sua perna e agora cutucava a pele ressecada ao redor das unhas num claro sinal de nervosismo. A realidade bateu com força em suas costas deixando um gosto azedo em sua boca.
— Não, você entendeu errado! — Pegou em sua mão — Eu…
— O lanche de vocês! — A garçonete praticamente havia se surgido ao lado — Bom apetite.
Ambos respiraram.
— Estamos saindo a bastante tempo já — Sukuna realmente não estava acreditando naquelas palavras — Muito tempo e eu ainda nem fodi você agora que parei para pensar.
— Pare de mudar de assunto.
— Fushiguro, eu não quero terminar ou sei lá o que, sinceramente, gosto de estar com você e tudo mais — Suas bochechas ficaram coradas — Desde que estamos ficando você tem sido a única pessoa que estou me envolvendo.
O moreno sorriu deixando que os ombros tensos caíssem.
— Fico feliz em ouvir isso… você também é a única pessoa para mim — Declarou, sua fala quase saindo como uma melodia.
Sukuna quase deve um infarto com aquelas palavras.
— Você está todo vermelho!
— É a pimenta — Mentiu abanando o rosto — Bem, você sabe falar coisas fofas.
— Não me faça arrepender do que eu falei.
Megumi gargalhou, seu corpo todo sacudindo ao ritmo da risada frenética. Puxou a gola do sobretudo para cobrir seu rosto, sabia que deveria estar com uma cara bastante feia pois sempre ficava quando tinha um ataque de risos, até evitava rir descontroladamente para não ser motivo de piadas.
— Não esconda seu rosto quando ri, ele é tão bonito.
Ele parou de rir gradativamente após o elogio. Sukuna estava sorrindo e tinha um olhar bastante... carinhoso? Ele não sabia se era possível ou só sua imaginação, mas pode jurar que ele estava o observando como se estivesse apaixonado.
— Sukuna, o que acha de eu dormir hoje na sua casa?
———
Eles entraram aos beijos, tirando e jogando as roupas pelo caminho, se agarravam de maneira selvagem esfregando as duas ereções uma na outra sem nenhum pudor. Ambos estavam na mesma vibe de pular para os finalmente fodendo até onde seus corpos poderiam, seus corpos pareciam que estavam pegando fogo tamanho era o desejo que sentiam um pelo o outro, nem pareciam que viviam se agarrando pelos cantos quase todos os dias.
Sukuna jogou Megumi no sofá tirando o pesado sobretudo que vestia.
— O Ita…
Conseguiam ouvir os roncos de Itadori no quarto, altos e pesados o que indicava que estava no décimo sono.
— Ele está dormindo, não vai acordar — Falava no meio dos beijos sedentos — Você sabe que ele tem sono profundo.
Megumi gemeu ao sentir Sukuna atacar seu pescoço, ele fechou os olhos se concentrando em sentir os toques maliciosos em seu corpo, mãos chegando perigosamente perto de sua cueca e ameaçando tira-las a qualquer momento.
— Eu tenho algo para falar…
— O que foi?
Megumi tateou encontrando seu casaco e tirando dos bolsos não somente um, mas dos dois controles.
— Eu também estava usando um… o tempo todo.
— Puta merda porque não me falou?
— Era um segredo — Sorriu — Eu só queria estar perfeitamente pronto para você me foder hoje.
Megumi puxou para um beijo mais íntimo e cuidadoso, mesmo que os toques com as mãos estivessem bem longe de serem românticos, explorando e sentindo o corpo alheio. Sukuna retirou sua cueca e a de Megumi revelando que o moreno realmente estava usando o mesmo vibrador que ele.
— Eu tô me fodendo quase todo dia pensando em você — Confessou timidamente — Então não me decepcione.
Voltaram a se beijar selvagemente caindo no chão fazendo a mesinha de centro cair causando um grande estrondo, mas não se incomodaram com aquilo. Sukuna retirou os dois vibradores e os colocou de lado, tudo sem deixar os lábios do moreno. Megumi já havia pegado o jeito de seu beijo e correspondia a altura todas suas brincadeiras com a língua, foi bom enquanto durou a época em que ele ainda lhe dava beijos inocentes e inexperientes, agradecia a boa memória para se lembrar das bochechas coradas de vergonha e como ele ele fofo perguntando se estava melhorando.
Não que fosse ruim os beijos atuais, eram tão bons quando antes, mas a graça do relacionamento deles era justamente conhecer e experimentar coisas novas.
Sukuna enfiou um dedo que deslizou sem problemas, Megumi realmente não havia mentido sobre estar fodendo aquele lugar todos os dias, deixando aquela região mais relaxada e acostumada com as invasões de dedos, agora se estava pronta para algo na grossura e proporção de um pênis, eles iriam descobrir. O pensamento de imagina-lo todas noites se tocando pensando em si era sem dúvidas prazeroso ao mesmo tempo que o fazia feliz em saber que mesmo longe, o rapaz ainda pensava nele – e não era o único a bater uma pensando no outro.
— Eu estou todo molhado, enfia a porra do seu pau logo.
— Você é tão apressado... Estou sem camisinha aqui…
— Não se preocupe, vamos ser ótimos pais se eu ficar grávido — Megumi brincou — Só dessa vez… eu realmente não aguento mais.
— Só porque você pediu — Sukuna beijou.
Megumi revirou os olhos com prazer ao sentir a cabeça do pau em sua entrada, a glande macia e quente o fazia dar pequenos pulos toda vez que entrava um pouco. O mais velho se divertia fazendo aquela provocação recebendo olhares ameaçadores do moreno, era óbvio que estava esperando por aquilo a noite (e por que não, a semana inteira?) e agora Sukuna estava o castigando, ameaçando fode-lo a qualquer momento com aquele sorriso cafajeste e sacana.
— Você está adorando isso, né?
— Se quiser acabar, só sentar.
Ele soltou uma risada descrente sentando sobre sua barriga. Megumi apoiou uma mão no chão enquanto a outra segurava o pênis ereto e o conduzia até a sua entrada apertada. Sukuna sentia-se no paraíso com aquela visão, Fushiguro com a bunda empinada colocando vagarosamente seu pau no meio de sua bunda enquanto seus mamilos rosados estavam expostos em sua frente, ele levou um das mãos e começou a acariciar o corpo que tanto admirava com ternura, aproveitando que Megumi estava com o rosto virado e concentrado em tirar sua virgindade para captar cada mínimo detalhe daquela beleza hipnotizante.
A sala estava escura, iluminada somente pela luz da lua que atravessava a cortina o que não era muito. Mesmo assim, a silhueta e como o brilho azul ficava bonito sob a pele pálida de Fushiguro fazia seu coração palpitar, ele era realmente sortudo em ter um homem como aquele em seus braços.
— Vai sentando devaga-
— Sukuna você está aí?
Ele quase gritou ao sentir o seu pênis ser quase esmagado pelo interior do parceiro, pelo susto, Megumi acabou sentando de uma só vez e ele sabia que não havia sido nada prazeroso devido as lágrimas que nascerem e escorriam de seu rosto caindo no seu abdômen. Ele pegou uma de suas mãos e deu um beijo amável enquanto pegava em sua cintura e o puxava para deitar sobre si.
— Sukuna?
Ele aninhou Megumi, o garoto se afundou em seu pescoço fungando.
— Sim, tô aqui — Ele respondeu.
— Ouvi uns barulhos estranhos..
— Cai aqui mas estou bem.
Ele levou a mão até o pênis do outro que ainda estava um pouco duro começando a masturba-lo, Megumi soltou um gemido baixo mexendo-se para ficar mais confortável. Seu pau ainda estava afundando e latejando dentro dele, mas não começaria a se mover até ter algum sim positivo.
— Quer que eu vá aí?
— Não — Disse sério — Volta dormir.
— Onde você estava?
Megumi deu uma pequena rebolada, o rosado sorriu começando a fazer os movimentos de penetração. Ele realmente não conseguia acreditar que estava fodendo o melhor amigo do seu irmão bem ali naquela sala, onde haviam começando tudo.
— Num encontro.
Silêncio.
Suas estocadas começaram a ficar um pouco mais fortes, Megumi estava gemendo bastante o que era um sinal muito bom mesmo que não estivesse fazendo nada espetacular.
Saber que ele era tão sensível naquela parte o fazia ficar ainda na erótico.
— Com quem?
— Uma pessoa aí… — Sukuna gemia baixo.
A bunda de Megumi era incrível demais. Era quente, macia e apertava seu pau de uma maneira gostosa. Sentir seu pau escorrer vagarosamente para dentro estava lhe dando muito tesão e os gemidos e sussurros de palavras confusas em seu ouvido fazia tudo ser excitante. Que Itadori não saísse daquele quarto ou então nunca mais veria o melhor amigo e o irmão do mesmo jeito.
— Tá saindo com o Gojo? — Itadori brincou e Sukuna grunhiu.
Gojo era um nome proibido, eles nunca brigaram ou chegaram a discutir, mas se odiavam e a presença daquele cara o fazia ficar irritado.
Ele segurou a cintura de Megumi e o puxou fazendo ficar sentado, assim ele tinha uns bela visão de seu rosto vermelho e safado e der um ângulo melhor do si mesmo fodendo. Ele começou a acelerar os movimentos, Megumi tampou as bocas com as mãos com força sentindo o pênis ir ainda mais fundo.
Após o susto, havia um sentimento estranho causado pela adrenalina em estar naquela situação, parecendo um roteiro de filme pornô. Ele estava sendo fodido bem ali, quantas vezes não estivera sentado naquele chão comendo e conversando bobagens? Nunca passou por sua cabeça que estaria sendo fodido pelo cara que quase havia saído no soco.
Ele queria gritar, queria deixar as coisas mais sujas sair de sua boca enquanto Sukuna o penetrava, falar o como aquele pênis era gostoso e queria ser fodido por eles todos os dias.
— Não babaca. Tô fodendo com seu melhor amigo porque ele me trata igual uma puta.
Megumi riu baixinho.
— Isso nem faz sentido…
Sukuna gemeu alto provocando o irmão.
— Pois é, eu curto uns caras mais novos que me colocam na coleira.
— Que escroto Sukuna. Para de ficar gemendo sem motivo.
— Eu sei, sou um babaca masoquista do caralho. Só em pensar no seu amigo eu já fico de pau duro.
Ele deu uma piscadela provocativa que foi recebida por um sorriso irônico.
— Você não tá fazendo sentindo.
— É que seu amigo me faz perder a cabeça.
Ouviu Itadori rir no quarto.
— Boa noite Sukuna.
— Boa noite pirralho — Resmungou.
Sukuna pegou novamente a cintura dele - ele realmente amava pegar ali - e então começou a movimentar de cima para baixo como se fosse uma boca, o pau de Megumi latejou com aquilo e sua boca se abriu para deixar um gemido arrastado e manhoso sair.
— Então você curte caras mais novos?
— Se você for o cara então sim.
— Como posso confiar na sua palavra?
— Eu falei… você é o único que estou saindo, único para mim.
Fushiguro gemeu com uma estocada mais profunda, ele rebolou um pouco fazendo o tatuado quase perder a linha de sanidade e fode-lo sem nenhuma piedade.
— Sukuna — Megumi chamou — Vamos para o sofá.
Sukuna sentou no sofá e Megumi em seu colo de frente para ele inserindo seu pênis em sua bunda, seu pau deslizou para dentro do buraco quente e molhado.
— Eu amo foder você — Sukuna começou a estocar mais forte — Muito.
— Você diz isso para todos — Megumi choramingava de prazer apertando os ombros largos e fortes do rosado.
— Mas sua bunda é a melhor — Riu sacana recebendo um tapinha fraco no rosto — Céus, sua bunda é gostosa para um caralho.
— Me elogie mais.
— Por onde quer que eu comece?
— Por que eu faço você perder sua cabeça?
— Porque você é o único que quero ficar de joelhos e receber um tapa na cara — Sukuna respondeu — Deus Megumi, seus olhos me matam, você não sabe o quão me tem em suas mãos, você literalmente — Arfou — Pode fazer qualquer coisa comigo.
— Está assumindo que é todo meu?
— Sim — Beijou-o profundamente — De muitas maneiras.
Eles trocaram olhares, chamas de luxúria misturada a paixão. Megumi puxou Sukuna para um beijo enquanto o mesmo abraçava sua cintura fina, eles abafavam os gemidos com a boca uma na outra.
— Me fode com força, meu cachorrinho.
Sukuna não pensou muito, nem ligava se Itadori fosse ouvir. Ele apenas agarrou aquela cintura e estocou com força seu membro, Megumi mordeu seu pescoço para não acabar gritando com todo aquele volume dentro de si entrando e saindo de forma tão bruta e prazerosa, muito melhor do que seus dedos ou sua imaginação.
De sua boca só saia um único nome: Sukuna.
Abaixo de si aquela montanha de músculos se contorcia para fode-lo, Sukuna segurava-o de maneira possessiva, seu olhar era aquilo: luxúria e possessividade. Mas ele também estava na mesma linha de raciocínio. Era uma troca, seja as unhas afundando na carne, nos beijos terminados em mordidas, os arranhões que um faziam no outro e os nomes repetidos inúmeras vezes, era uma declaração suja do desejo que sentiam um pelo outro.
— Isso é muito melhor do que os meus dedos…
— Você realmente fazia isso pensando em mim?
— Eu não mentiria sobre isso — Megumi se curvou para sussurrar em seu ouvido — Sukuna, eu gozava só em pensar em estar sendo todo fodido e você gozando dentro de mim…
— Puta merda.
Como um gatilho, Sukuna começou a meter mais forte e fundo no parceiro, Megumi arqueou as costas jogando seus ombros para trás exibindo seus peitos para Sukuna que os sugou e lambeu como se fosse sua boca. Ele agarrou os fios rosas começando a quicar no pau grosso e molhado, era como uma maldição, sabia que depois daquela noite viveria para poder sentar e ser fodido por Sukuna.
— Me imagina depois da foda com meu cuzinho cheio da sua porra — Megumi ria vendo o rosado se perder a luxúria.
Se Megumi fosse um demônio, seria um Incubus. Lindo, sedutor e igualmente quente, o fazendo perder qualquer resquício de decência que possuía com aquela boca e olhares sexuais e sádicos.
— Eu realmente quero sentir sua porra escorrendo pelas minhas coxas.
— Megumi — Gemeu mordendo o bico de seu mamilo.
— O que foi? Não quer me deixar cheio do seu gozo?
— Deus, eu quero muito…
— Ei, você deixaria eu gozar um dia em você também?
— Hmmm — Piscou confuso.
— Você está me ouvindo ou já está tão louco de tesão que nem me entende mais? — Megumi sentou com força fazendo o rosado gemer.
— Merda, eu já falei que você pode fazer o que quiser comigo — Exclamou.
— Então acho bom você me limpar com sua boca depois de gozar — Ele beijou Sukuna — Melhor não ter nenhum resquício de porra em mim.
— Droga, estou quase.
— Isso — Megumi gemeu sentindo o pênis do mais velho ficar mais quente e inchado — Isso, goza tudo dentro de mim.
Sukuna gemeu alto quando gozou, seu corpo todo tremendo. Megumi o abraçou sentindo ser preenchido pelo líquido quente e viscoso, estremecendo junto com o mais velho. Ele não imaginava que acabaria sendo fodido daquele jeito, esperava ao menos ter chegado ao quarto, mas transar na sala havia sido uma grande fantasia.
Ele retirou Megumi e o colocou apoiado sobre o encosto do sofá, ele apertou as bandas gordas de sua bunda vendo o seu gozo sair por aquele buraco tão apertado e escorrer pelas coxas finas. Lambeu o caminho de porra seguindo da parte interna de sua perna até a bunda, Megumi estremeceu ao sentir a língua quente entrando em seu ânus que estava sensível e sugando tudo ali.
— Como o perfeito cachorrinho recebendo ordens — Megumi riu se masturbando — Vai engolir meu gozo também?
Sukuna apenas aprofundou mais o famoso beijo grego, o moreno gemeu enquanto se masturbava. Sukuna afastou o rosto que estava totalmente molhado e sujo da própria porra quando havia terminado de engolir tudo que estava ali, ele realmente nunca pensou que um dia estaria sendo obrigado a engolir o próprio gozo, mas que sua alma tivesse um lugar no céu, ele havia gostado para caralho de tudo aquilo.
Megumi deitou de barriga para cima sentindo chegar ao seu limite.
— Abra a boca.
Sukuna obedeceu sentando de joelhos no chão e engolindo a glande, Megumi agarrou seus cabelos enquanto fodia sua boca gozando diretamente em sua garganta. Um longo suspiro vazou de seus lábios após seu corpo parar de estremecer relaxando no sofá confortável, ele fechou os olhos sentindo o tesão diminuir e o cansaço se apoderar de si.
— Gostou da sobremesa?
— Que? Desde quando ficou tão ousado?
— Passar tempo com você tem seus efeitos.
Sukuna riu relaxando ao seu lado no sofá.
— Isso foi muito bom — Megumi comentou enquanto deitava sua cabeça no colo do outro — Estou cansado.
— Eu carrego você até o quarto…
— Se lembre que tenho que acordar e sair antes que o Itadori desperte... — Megumi se aninhou nos braços de Sukuna.
Mesmo que fosse alguns centímetros mais alto e tivesse um peso considerável, Sukuna conseguiu carrega-lo até o quarto sem problemas. Ele era realmente forte, aqueles músculos não estavam ali só de enfeite.
— Não se preocupe, quando você ver, eu vou estar levando café na cama para você — Ele beijou sua testa.
Megumi foi fodido mais uma vez naquela noite.
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