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História Me tornei humano - Uma noite.


Escrita por: me_otakur

Notas do Autor


Só valeu meu, se leu, já tô contente.
Ideias de ações, acontecimentos, personagens e eventos.
É só comentar que eu tento responder e tento por na história.
Claro se nada for contra ao que já tenho em mente.

Capítulo 1 - Uma noite.


A lua cheia enfeitava o céus com suas irmãs estrelas.

Um rastro de sangue em uma estradinha estreita de terra, as patas pesadas do mostro faziam estrondos quando pisava, levando na boca um corpo humano destroçado sem um dos braços, o sangue jorrava indo de encontro ao chão se misturando com a areia.

Parecia frustrado, mesmo tendo uma aparência forte e amedrontadora, parecia um cachorro gigante com chifres, de pelos negros e garras grandes sujas de sangue, soltou o corpo sem vida que atingiu o solo.

Sentou-se como um cachorro, e encarou o chão cansado, seus olhos brancos entreabertos mirados no cadáver.

— Parecem tão fracos.

A voz dele era distorcida, como se tivessem várias pessoas falando ao mesmo tempo.

— Eles trabalham como condenados, pra no fim encontrar a morte....qual a graça disso?

Na mente dele passava algumas lembranças de quando estava observando esses seres sensíveis e fracos,os humanos... uma criança sorrindo, um homem comerando algo com um tipo de comida redonda e colorida, um par de humanos juntos se divertindo em jogos.

— O que....há de agradável nessas coisas? Porque sorriem como se fosse engraçado? Porque choram quando alguém morre? E porque se irritam tão facilmente?

Essas perguntas rodeavam sua mente, tanto que ele só veio perceber que estava chovendo quando já estava encharcado.

—Hum....

Baixou a cabeça, deixando a água escorrer pelo seu focinho, parecia atordoado e cansado.

— queria saber a graça.

Quando menos esperou estava deitado no chão na própria poça de sangue, seu sangue quase preto jorrava de seu peito, seus braços presos no chão por estacas, e suas patas traseiras cortadas.

Encarava os humanos a frente que  comemorando no meio da chuva, diziam que finalmente tinham conseguido, riam e pulavam, uns se abraçavam...qual é a deles?

Ele nunca riu quando matou qualquer um deles, eles estão comemorando tanto o que?

Um homem de roupas azuis, pareciam de um mestre japonês antigo, ele se aproxima e mira a lança na testa ente os olhos do monstro, e pergunta.

— Tem alguma palavra final? cão infernal.

O grande monstro continuou olhando os humanos que se afastavam comemorando.

— Qual a graça?

Ele perguntou com sua voz se esvaindo, encarando o símbolo de uma ave em chamas na roupa do senhor na sua frente.

— Eles só estão felizes por não terem sidos mortos, é uma grande conquista.

O mostro parece rir, enquanto sangue sai de sua boca.

— Eles vão morrer de qualquer forma futuramente.

O velho ajeitou a postura, e se preparou pra encerrar com a vida do monstro.

— o que vale é o agora... o amanhã fica pro destino decidir.

Atravessou o crânio do canino chifrudo, que parou de se mexer, seu sangue se espalhava no chão a medida que continuava chovendo.


Notas Finais


A


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