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História Meaning Of Life - Ice Cream


Escrita por: whymaah

Capítulo 15 - Ice Cream


P.O.V Ryan Butler

 

- O que aconteceu para você me ligar a essa hora? -perguntei após atender o celular.

- descobrimos que o assassino que esta nos "ajudando" ainda esta ai em Chicago por isso preciso que você fique esperto e tente descobrir alguma coisa.

- ok, vai mandar alguém? -perguntei fitando o relógio que marcavam exatos 2 da manhã.

- não, mas qualquer coisa só avidar que eu mando.

- ta, agora deixa eu dormir porra.- falei por ultimo com um tom de raiva e por fim desliguei tacando o celular no criado mudo e voltando a dormir porém senti Kimberly resmungar e ao me virar para ela, a mesma se mantinha me fitando.

- o que foi? -perguntei.

- to com desejo de comer picles com sorvete- falou.

- e?

- e que você vai comprar sorvete pra mim.

- ah não, deixa eu dormir- resmunguei escondendo a cabeça no travesseiro.

- por favorzinho- disse ela fazendo voz de criança.

- Droga, então vem junto.

- ebaa- gritou feliz me abraçando.

Revirei o olho pegando a chave do carro, após trocarmos de roupa fomos a uma sorveteria perto do hotel que estavamos onde funcionava 24 hrs, fizemos nossos pedidos e ficamos conversando. Tentava por algo em sua mente, mas ela não conseguia lembrar de absolutamente nada.

- você tem mais 3 dias - falou ela.

- eu sei- respondi a fitando- você precisa de lembrar de algo.

- não da, eu não consigo, desista- respondeu em um tom diferente, ela parecia estar com raiva ou algo assim.

- eu nunca irei desistir de você Kimberly- respondi ainda a fitando sério.

- por que? -perguntou.

- o que?

- por que me trata como se fosse sua irma?

- por que para mim você é uma- respondi a fitando a fazendo suspirar.

- TODO MUNDO PRO CHÃO- um grito soou pela sorveteria nos fazendo assutar um pouco.

Entrou 5 homems ambos armados e com mascaras, eles apontaram as armas para os clientes mais proximos e os garçons. Começamos a abaixar com cuidado e logo dois deles foram para o caixa pegar dinheiro enquanto os outros continuavam de vigia, como estavamos longe da porta, em um lugar perto do banheiro tive uma ideia.

- vem comigo, mas xiu.- sussurrei no ouvido de Kimberly que assentiu com a cabeça.

Nos rastejamos até o banheiro e trancamos a porta.

- como vamos matar eles?- perguntou.

- como vamos sair daqui, primeiro escapar, depois matar- falei.

- como?- perguntou confusa.

- a janela, vem.

Fomos até uma janela média que havia no fundo do banheiro, segurei Kim para passar e quando a mesma passou eu passei, estavamos já no fundo da sorveteria, ainda abaixados fomos até o começo da vidraçaria onde dava para ver claramente os homems.

- aqui- disse entregando uma das armas que andava comigo a Kim.- vou atirar no que esta mais próximo pela porta e quando ele cair vou matar os outros dois, até la os outros que estão no caixão vão perceber ai você atira neles, ok?- perguntei a fitando e a deixei antes de responder.

Me rastejei até a porta onde estava metade aberta e me posicionei, coloquei o silenciador e o jogo começou. Quando menos percebi os três já estavam caidos no chão, olhei para o fundo e vi os outros dois fitando tudo, pareciam assustados e com uma certa raiva até que três altos barulhos me tirarem dos meus pensamentos, dois deles eram tiros e um da vidraçaria se quebrando. Me levantei ao ver os outros dois já caidos, peguei o qualquer nota da minha carteira jogando rapidamente em cima de uma mesa e sai para o carro com Kim e logo dei partida cantando os pneis.O caminho de volta ao hotel foi um completo silêncio, quando chegamos subimos e nos trocamos novamente para ir dormir, porém quando ia pegar no sono Kim finalmente disse.

- por que fez aquilo?

- aquilo o que? -perguntei ainda de olhos fechados.

- matou os ladrões.

- por que quer saber? 

- você é um assassino, trabalha para um dos maiores criminosos da America.

- mas não me impede de salvar vidas também, sabe, não sou tão assassino assim, só mato quem se atravessa em minha frente, mas também posso ser bom.

- ah, e ele?

- Justin? -perguntei e ela assentiu.

- ele é diferente, trata todos como lixo, menos a familia, ele é um drogado psicótico, não é um criminoso qualquer, ta mais para serial Killer.

- nossa- falou espantada.

- só não estrupa por que respeita você, mas mesmo assim manda os outros capangas.

- nunca pensei que ele seria isso tudo, pelo que os capangas de Moscou contava ele era um total otário- falou ela.

- você nem imagina a realidade.



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