_ Moreno? Não sei. Acho que gosto de loiros. Mas este branquinho com os lábios carnudos e olhos azuis, é uma graça!
Falava com a minha secretaria virtual que concordaria com tudo que eu dissesse. Então porque eu gastava a minha saliva?
Porquê eu estava solitária. Eu e toda a população mundial. Perdemos o tato e a paciência conosco mesmos. Anti-socialidade era a nova epidemia.
Ninguém estava autorizado a procriar. As crianças precisavam ser perfeitas, e por isso deviam ser encomendadas e fabricadas geneticamente, antes de fertilizar o útero da futura mãe.
Como ter sentimentos por outro humano, quando tudo era máquina por todos os lados?
Talvez seja melhor assim. Sem decepções amorosas, nem traumas psicológicos.
Continuei a folhear o catálogo de onde eu escolheria o meu primeiro amante-mecha. O homem perfeito em tudo, que sempre me obedeceria e responderia as minhas expectativas sempre.
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