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História Medicine - Touch


Escrita por: leonhardtprice

Notas do Autor


Música do capítulo: Touch - Daughter

Avisos de gatilho do capítulo: N/A

Capítulo 9 - Touch


Chapter IX – Touch

 

10 de novembro de 2013

“...Chloe”

“Chloe?”

A garota de cabelos azuis abriu os olhos lentamente antes de esfregá-los e observar o ambiente a fim de se lembrar de tudo que havia acontecido e de onde ela estava. Foi retomando sua consciência aos poucos antes de olhar para a garota a sua frente, sorrindo genuinamente enquanto seus olhos ainda estavam vermelhos de sono e seu cabelo estava levemente bagunçado.

Ela percebeu que estava coberta enquanto sentada na poltrona e concluiu que foi colocado nela enquanto ela dormia, uma vez que não havia nenhum cobertor ali quando ela pegou no sono. Chloe se espreguiçou por alguns rápidos segundos antes de checar seu celular para ver o horário. Eram cinco horas (e alguns minutos) da manhã, e o céu ainda estava moderadamente escuro embora o sol estivesse começando a nascer.

A garota punk deduziu que Max não tivesse acordado há muito tempo, uma vez que ainda tentava ficar confortável na cama hospitalar e se acostumar com o cateter em seu nariz – ela já estava habituada com a agulha para o soro em sua veia. A morena procurou mover seu braço, esticando sua mão com cuidado para que a garota de cabelos azuis pudesse segurá-la.

“Oi.” Chloe disse, sorrindo levemente enquanto segurava a mão da garota após se dar conta de que acabaram se distraindo tanto com a simples presença uma da outra que acabaram por não trocar palavras.

“Oi...” Max respondeu, sua voz ainda um pouco fraca e baixa enquanto ela dava um pequeno sorriso.

Elas ficaram alguns minutos em silêncio, sem ter o que falar uma para a outra. O ar pesava com os medos de Max, as preocupações de Chloe, a situação de terem que estar ali – e de Maxine ter de estar naquela maca – como um todo. A morena podia ver as sobrancelhas franzidas da garota punk, que desviou o olhar levemente enquanto aumentava o aperto em sua mão. Max procurou forças para apertar de volta.

“Como... como você tá?” Chloe perguntou, procurando as palavras certas e mesmo assim sentindo que tinha falhado naquilo. De fato era uma pergunta relativamente retórica.

“Melhor... A dor de cabeça já tá passando... depois dos analgésicos que a enfermeira me deu de madrugada, e parece que minha cabeça... não tá mais pesando tanto. Sei lá.” A morena respondeu, pausando um pouco entre as palavras por conta da respiração dificultada e do incômodo do cateter. Ela estava melhorando de fato, com exceção da dor de cabeça que teimava em voltar toda vez não a enchessem de analgésicos e da enorme dificuldade em se lembrar de muitas das coisas que haviam acontecido antes de ela desmaiar.

“Isso é bom.” A garota punk disse, ainda confusa e preocupada com o que teria provocado o sangramento no nariz de Max mais uma vez no dia anterior, antes de ela ter de ir para o hospital. “Max... Posso te perguntar uma coisa? ...Agora duas, no caso.” Chloe continuou, dessa vez desviando o olhar e com a cabeça baixa. Ela não queria ser invasiva com Maxine e muito menos deixar a garota apreensiva e insegura.

“Claro...” Ela respondeu, assentindo levemente com a cabeça enquanto ainda segurava a mão da garota de cabelos azuis, percebendo o receio da mesma.

“Depois daquilo... Você...” Chloe começou a perguntar, desistindo na metade. Não havia um jeito delicado de perguntar aquilo. “Ah, deixa quieto. Desculpa, Maxi-pad.”

“Se eu usei meus poderes?” A morena completou a pergunta para a outra garota, não querendo que ela continuasse aflita por conta daquilo. Ela pôde ver Chloe levantando a cabeça e voltando seu olhar para ela. “Não. E não pretendo.” Maxine completou, desviando o olhar. A garota punk pôde sentir que a morena acariciava sua mão com um de seus dedos.

Ela não estava mentindo, realmente não pretendia. Max sabia que não gostaria mais de usar seus poderes; ela não queria mais deixar todo aquele rastro de destruição e alterações no espaço-tempo, sendo que talvez não soubesse nem da metade das consequências que aquilo tudo poderia trazer. Mas falar sobre aquilo ainda lhe incomodava.

Provavelmente por saber que usaria caso algo acontecesse com Chloe. A morena não queria pensar nisso, contudo. Ela não queria pensar na possibilidade de não ter mudado nada, de tudo ter sido em vão, de não ter conseguido salvar Chloe verdadeiramente.

 “Ei...” Maxine disse, procurando o olhar da garota de cabelos azuis – que embora tivesse a resposta para a sua pergunta, permanecia com suas preocupações. “Você pode me perguntar as coisas... Ok? Não fica com medo. Você é a única pessoa que tenho me sentido confortável ao lado.”

A garota punk sorriu genuinamente com aquilo. Ela não tinha outra forma de explicar o que Max era para ela do que... Simplesmente tudo. Não havia palavras que pudessem demonstrar tudo o que ela sentia pela morena, toda a conexão que elas tinham, principalmente depois de tudo pelo o que passaram.

Muitas das inseguranças de ambas, contudo, se davam pelo fato de que (mesmo que conseguissem entender muito bem uma a outra de forma não verbal) a comunicação entre elas – e delas com qualquer outra pessoa, na verdade – não estava tão boa assim.

Todos os acontecimentos ainda pesavam tanto nas garotas que absolutamente tudo se tornava difícil, e todas as inseguranças que tinham ainda permaneciam dentro de ambas.

A possibilidade de todo aquele pesadelo ainda não ter acabado, de Chloe morrer de novo e de novo, de Max estar se deteriorando por dentro depois de tanto usar seus poderes, e até mesmo coisas aparentemente menores como o medo de Maxine de ser apenas uma segunda opção para a garota punk, que por si temia que a morena se arrependesse da escolha que fez quanto à ela.

Chloe levantou-se um pouco da poltrona para que pudesse deixar um cuidadoso beijo na testa de Max, acariciando os cabelos castanhos dela. “Eu te amo.” Ela disse enquanto voltava a se sentar e cobrir-se com o cobertor.

“Eu também te amo.” Maxine respondeu, sorrindo levemente. Aquilo não era algo difícil de falarem uma para a outra – era de fato o que elas sentiam, embora ainda tivesse muito mais que estavam descobrindo sobre aqueles sentimentos. Por alguns rápidos segundos a morena encontrou-se observando os lábios da outra garota, imaginando como seria beijá-la de novo – não por algum desafio dessa vez; imaginando se Chloe estava descobrindo aqueles mesmos sentimentos por ela.

“Daqui a pouco seus pais vão chegar e não deve demorar muito pra te darem alta...” A garota de cabelos azuis começou a dizer enquanto ajeitava o cobertor em cima de si. “Acho que dá tempo da gente dormir mais um pouco.” Ela continuou, tirando um leve riso de Maxine. “Esse cobertor é bem confortável inclusive.”

“É uma boa ideia... Eu ainda ‘tô morrendo de sono por mais irônico que seja.” A morena disse, sua fala ainda um pouco enrolada, enquanto se ajeitava cautelosamente na maca. “Estava bem frio de madrugada então pedi pra enfermeira pegar um cobertor pra você. Os cobertores daqui são bem confortáveis mesmo. Tanto que eu não paro de ser internada.” Max disse sarcasticamente, para o que Chloe riu.

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Eram por volta de duas horas da tarde e já fazia algum tempo desde que Ryan fora buscar as garotas no hospital e levá-las para casa. Vanessa havia tido alguns imprevistos com relação ao seu trabalho e estava fora de casa para resolvê-los – ela acabar tendo que resolver as coisas do trabalho de última hora sempre havia sido algo corriqueiro, na verdade.

A condição física de Max estava melhor, a lesão proveniente concussão cerebral agora não estava tão intensa, e a morena já conseguia respirar direito, no mínimo. Ela não pôde deixar de torcer para que aquela fosse a última vez que seu cérebro fazia aquilo com ela, e no fundo sabia (e Chloe também) que a causa daquela lesão havia sido seus poderes. Era a única explicação plausível visto que não havia nenhuma causa aparente. De qualquer forma, as únicas recomendações do médico foram para que ela repousasse, evitasse estresse e exercícios mentais e físicos, e que tomasse os analgésicos que lhe foram receitados para a dor de cabeça.

Maxine já havia desistido de forçar sua mente a lembrar-se de todos os acontecimentos do dia anterior que não estavam tão compreensíveis em sua memória depois de seu desmaio; aquilo apenas aumentaria seu desconforto e sua dor de cabeça. Ela podia escutar a respiração calma de Chloe dormindo ao seu lado ao mesmo tempo em que o som baixo da televisão (que a morena acabou por deixar em um canal em que passava Donnie Darko, mesmo que ela mal estivesse prestando atenção) enchia o quarto, e aquilo lhe trazia um sentimento tão forte de calma e tranquilidade que ela não sabia explicar. Max acabou se distraindo encarando a janela de seu quarto, vendo algumas das gotas da chuva escorrendo pelo vidro, e demorou a perceber que seu celular havia vibrado.

Era mais um email de Juliet – haviam dois, na verdade, o mais antigo era de aproximadamente uma semana atrás, com mais atualizações sobre o estado de alunos e funcionários do colégio, além da informação de que haviam encontrado o corpo de Nathan. Max tentou evitar todos os pensamentos sobre tudo o que havia acontecido, sobre tudo o que Jefferson havia feito e sobre a mensagem que Nathan havia lhe mandado antes de ser assassinado. Ela não podia negar que ainda guardava mágoa e um certo rancor do garoto por tudo o que ele havia feito – com Chloe principalmente – mas não era assim que ela acreditava que as coisas deveriam ter acabado para ele.

“Informações sobre a reunião em homenagem aos alunos da Academia Blackwell.

Juliet Watson – Blackwell Totem <[email protected]>

para mim e outras 47 pessoas

10 de nov

Nós do Blackwell Totem pedimos desculpas pelo atraso em mandar as informações necessárias sobre a reunião em homenagem aos estudantes de Blackwell e a todas as vítimas do desastre em Arcadia Bay. Apenas recentemente conseguimos confirmar o local, o dia e o horário do evento em questão.

Foi definido que o encontro acontecerá no dia 23 de novembro às duas horas da tarde (após o funeral de Nathan Prescott), na mansão dos Prescott em Winchester Bay.

A presença de todos vocês é muito importante e contamos com vocês lá. Se tiverem qualquer dúvida quanto ao local e ao evento no geral, sintam-se livres para perguntar-nos pelo email de Juliet Watson do Blackwell Totem e responderemos assim que possível.  Esperamos que todos estejam bem.”

Maxine apenas suspirou ao terminar de ler, deixando o celular de lado. No fundo ela sabia que não queria ir, que não queria ter de lidar com todas aquelas pessoas, mas ela se sentia na obrigação de fazê-lo. Afinal de contas, ela havia causado tudo aquilo. O mínimo que poderia fazer era lidar com aquilo e com todas as consequências do que tinha feito. Mesmo se significasse ir ao inferno – no caso, a mansão dos Prescott – e voltar.

Demorou um pouco para a morena perceber a garota de cabelos azuis se movendo ao seu lado, e pela forma como ela respirava Max assumiu que ela estava acordada. A garota se moveu de forma que pudesse estar de frente para Chloe, que lhe oferecia um sorriso calmo e sincero, com seu rosto ainda demonstrando sono.

Eram muitas as coisas que se passavam na mente de Maxine, e tudo aquilo pesava. Desde que tudo aquilo em Arcadia Bay havia acontecido, a garota não tinha escrito nem mesmo uma palavra em seu diário e não havia sequer tocado em sua câmera. Era como se pouco a pouco ela deixasse todo aquele peso em suas costas e em sua mente lhe devorar e tirar dela toda a sua individualidade e personalidade. Como se ela estivesse ficando vazia.

Mas ainda havia um olhar que conseguia tirar a morena daquilo tudo. Que conseguia fazer com que tudo que lhe afligia sumisse por pelo menos alguns segundos, e naqueles momentos ela não conseguia sentir nada além da sensação de que tinha feito a escolha certa para ela. Não havia um dia em que ela não contemplasse a culpa vinda do seu ato egoísta do qual ela tardava a admitir para si mesma de que não se arrependia. Ela sabia que não havia sido a escolha moralmente correta, mas também já não sabia o que a moral significava, principalmente depois do universo ter lhe dado um poder pelo qual ela nunca pediu.

Max sentia-se como se estivesse presa num vazio entre culpar a si mesma e aceitar que aquele poder e a chance de escolher haviam sido dados a ela, e não a outra pessoa. Talvez ela estivesse no seu direito de escolha. Tantas pessoas poderiam ter estado no lugar dela e ter aquele poder, mas Maxine foi quem o recebeu de fato, e possivelmente não havia moral ou ética naquilo, talvez fosse simplesmente o que era.

Ela mal percebeu que no meio de todos aqueles pensamentos algumas lágrimas começaram a escorrer em seu rosto, se dando conta daquilo apenas quando a mão de Chloe enxugava a água em seu rosto, as sobrancelhas da garota punk franzidas.

“Max?” Ela perguntou, preocupada, se aproximando da garota, ambas ainda deitadas. “O que foi?”

E foi aquela pergunta que fez Maxine de fato desabar em lágrimas, escondendo seu rosto entre o pescoço e o ombro de Chloe enquanto segurava fortemente na blusa da garota punk com uma de suas mãos. Já fazia algum tempo desde a última vez que a morena havia tido alguma crise de choro e aquilo, de certa forma, aliviada a garota. Ela havia guardado tanta coisa dentro de si que qualquer forma de colocar aquilo para fora ainda era lucro.

“A minha cabeça...” Foi tudo o que Max conseguiu dizer entre lágrimas, não conseguindo explicar o que aquilo significava de fato. O peso de tudo pelo que elas estavam passando, os pesadelos, a culpa, a sensação de que sua mente estava se deteriorando enquanto ela mal confiava em sua memória por conta da concussão, as imagens que passavam repetidas vezes em sua cabeça de Jefferson lhe encarando com a câmera na mão, e de Chloe sendo morta na frente dela.

A morena não precisou explicar, contudo. A garota de cabelos azuis sabia o que aquilo significava, sabia tudo o que estava passando pela mente de Maxine. Ela mesma tinha suas próprias inseguranças.

Max pôde sentir os braços de Chloe ao seu redor, lhe apertando fortemente enquanto uma de suas mãos acariciavam seus cabelos castanhos. Seu rosto estava molhado por conta das lágrimas, e ela já não sabia distinguir quais lágrimas eram suas e quais eram as da garota punk.

“Max...” Ela disse depois de alguns longos segundos de silêncio, se afastando levemente para olhar nos olhos da morena. “Se você algum dia... Se arrepender...” A garota de cabelos azuis continuou a dizer, tentando encontrar as palavras certas, mas logo sendo interrompida por Maxine.

“Para. C-Chloe, para.” A morena respondeu, e Chloe podia sentir certa angústia na voz de Max, como se estivesse em desespero para conseguir tirar aquela ideia da mente da garota punk. “Eu n-nunca... vou me arrepender. Nem por um s-segundo, Chloe.” Ela continuou a falar, enxugando suas próprias lágrimas que começavam a escorrer em maior quantidade a cada segundo. “E isso- isso é uma das coisas que me deixam assim, porque-”

Max tentava continuar, entre lágrimas e soluços enquanto procurava as palavras certas. Ela nunca havia sido boa com palavras de qualquer forma, e odiava não poder simplesmente explicar tudo o que sentia sem ter que usá-las.

“Porque eu não posso me desculpar pelo o que eu fiz.” A morena prosseguiu, olhando fundo nos olhos azuis de Chloe que lhe encaravam com atenção. “Minha mãe, e-ela... Ela sempre me disse que a gente só deve pedir desculpas por algo se realmente nos arrependemos e... E se arrepender significa que voltaríamos atrás e que mudaríamos o que fizemos, ou que nunca mais faríamos de novo... S-só que eu faria.” Maxine continuava a falar, sua voz trêmula por conta do choro. “Eu faria de novo e de novo e quantas vezes fosse necessário... Eu não mudaria o que escolhi.”

A garota de cabelos castanhos ainda segurava a garota punk fortemente, como se não fosse soltá-la nunca mais. Era a primeira vez desde tudo aquilo que ambas conversavam sobre o que havia acontecido. E era como se Chloe fosse lembrada, mais uma vez, de que algumas pessoas viam nela um valor que ela mesma não via em si, e que talvez ela não tivesse que questionar tanto aquilo.

“Max...” A garota de cabelos azuis começou a dizer depois de alguns longos minutos de silêncio, chamando a atenção de Maxine. “Você sabe que pode conversar comigo quando precisar, não sabe? Eu não quero... que você tenha que guardar tudo isso pra você. Eu quero estar aqui pra você da forma como você esteve, está, pra mim. Quer dizer, claro que se você não quiser falar sobre essas coisas você não precisa...” Ela continuou, tentando consertar sua fala com medo de, de certa forma, pressionar Maxine a confiar nela – e a morena confiava de fato, mas nenhuma das duas controlavam suas inseguranças.

“Eu quero...” Ela respondeu, assentindo com a cabeça, antes que a outra garota pudesse pensar em continuar, enquanto enxugava suas próprias lágrimas.

Aquilo tudo de fato era algo que Max precisava escutar; Chloe era a única pessoa com a qual ela podia conversar sobre tudo o que ambas haviam passado, e guardar todos aqueles sentimentos negativos para si mesma até que sua mente chegasse ao limite não era uma boa ideia para nenhuma das duas. Elas precisavam uma da outra mais do que nunca. E mesmo que a morena não fosse lá tão boa em se comunicar e expressar o que ela sentia, ela não precisava de muito esforço com Chloe. Ela sempre entendia.

“Mas eu...” Maxine voltou a falar, tentando controlar a sua respiração uma vez que o choro deixou-a com falta de ar, o que por sua vez lhe causou mais dor de cabeça. “Eu tenho medo de você se sentir... forçada a estar perto de mim.”

Max tinha, de fato, receio de que Chloe se cansasse dela como ela sentia que todas as outras pessoas haviam feito. Os pensamentos e as inseguranças de ambas eram apenas confusos demais, e às vezes a única forma de resolver seus receios era os encarando e os colocando à tona. Talvez apenas assim suas mentes parassem de validá-los.

“Parece que a gente tem os mesmos medos.” A garota de cabelos azuis disse, como que confirmando a necessidade de ambas serem sinceras e falarem sobre tudo o que sentiam uma com a outra. “Vem cá.” Ela continuou, puxando Max mais para perto de si de forma que a garota ajeitava sua cabeça no ombro da garota.

A morena podia sentir os batimentos de Chloe, e mais uma vez aquela era a única coisa que lhe trazia calma de verdade; que lhe fazia esquecer tudo o que viu e passou, toda a destruição e todas as imagens do que Jefferson lhe fez que teimavam em passar pela sua mente fazendo-a sentir uma angústia e mal estar dos quais ela já havia se acostumado de tão constantes que eram.

Ela mal percebeu quando seus batimentos cardíacos também começaram a ficar rápidos e fortes por conta da proximidade que seu rosto estava do de Chloe. A garota ainda lhe abraçava como se passasse proteção, lhe dando beijos na testa e alguns na bochecha, um inclusive que havia sido próximo demais da boca de Max, mas ainda não tão perto quanto a morena no fundo gostaria.

Maxine apenas fechou os olhos, aproveitando a calma e a quietude que o cheiro de Chloe e o som de seu coração batendo lhe fazia sentir.


Notas Finais


Presentinho de Natal pra vocês <3

Vou me desculpar de novo pela demora mas dessa vez não foi um sumiço, foram só três semaninhas hahah. Voltei de viagem há uma semana, e por isso só recentemente tive tempo de realmente continuar a escrever pra postar o capítulo 9.
Mais uma vez, agradeço a todos vocês por todos os comentários e elogios, e caso queiram sugerir algo para a fic ou fazer alguma crítica quanto à algo, sintam-se livres. Espero que gostem desse capítulo, e feliz Natal <3


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