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História .meio-dia, meia-lua - .empirismo


Escrita por: kyungsowll

Notas do Autor


oizinho
tenho três coisas pra falar:
a primeira delas é: de novo, me desculpem pela demora pra atualizar
a segunda delas é: estamos chegando ao último capítulo, e /spoiler/ eles não ficam juntos /spoiler/
a terceira delas é: eu vou viajar agora em janeiro e não sei quando vai dar pra postar o último capitulo ): mas vou me esforçar pra não demorar de mais
enfimm, já é dia 26/12 e o meu plano era postar esse capítulo no natal pra presentear vcs com muito limão mas a vida não é como a gente planeja né migas?
boa leitura <3

Capítulo 9 - .empirismo


Taeyong era um otário. Ou, como ele mesmo gostava de dizer, era empirista.

Leu essa palavra num livro grosso de filosofia durante as aulas com o Moon e gostou de seu significado. Gostou de sua sonoridade. Achou que combinava consigo e passou a se definir por aí como empirista.

Afinal de contas, nós também já sabemos que o menino Lee era péssimo em utilizar-se de sua racionalidade. Era movido pelos sentimentos, pelas sensações. Não é de chocar que tenha se identificado tanto com o movimento filosófico que pretende analisar o mundo através das experiências.

Mas além de empirista, ele era canceriano. O tico e o teco matutavam incessantemente, convencendo-se de que ele não era otário por estar de volta com os lábios conectados aos de um homem que o virava do avesso, aquilo tudo era em nome da ciência. Da busca pelo conhecimento, de seu autodescobrimento e curiosidade pelos sentimentos humanos. Sempre dissera por aí que era melhor ter um coração quebrado do que ter coração nenhum, sempre assumia posições antes de ter certeza sobre elas. Talvez fosse bom ser um pouco empirista.

O cérebro, derrotado da batalha contra o coração, se viu obrigado a buscar estratégias para se sentir menos... inútil. Como poderia julgar o mais velho assim tão ferozmente se o que viveram juntos foi tão pouco? Como poderia gritar aos quatro ventos que o outro não prestava se ele nem ao menos conhecia o tutor o suficiente? Como poderia dizer a si mesmo que Taeil era um fuckboy se os dois nunca tinham fodido?

Bom, nosso aprendiz de John Locke estava empenhado em descobrir a resposta para todas essas questões enquanto puxava a camiseta velha de Taeil pelo buraco da cabeça. Seu peito pálido e magro também estava descoberto, a camiseta preta largada em algum canto do piso de madeira. Os olhos se encontraram, cravados no fundo das íris alheias, e Taeil se encontrou sem saber qual seria o próximo passo do mais novo.

Mas Taeyong só estava registrando todos os detalhes daquele momento em sua memória. Ele não se enganava mais, sabia que não adiantaria procurar por Taeil depois do que acontecesse ali, então só queria se lembrar com exatidão. Queria se lembrar do olhar, das mãos do outro fixadas em sua cintura, da expressão confusa e dos lábios avermelhados. Queria se lembrar do cabelo bagunçado, do desejo latente que saía pelos poros de Taeil, praticamente gritando seu nome.

Reaproximou de novo seus rostos, os lábios roçando, a respiração do mais velho falhando, desejando beijar-lhe logo. Taeyong puxou o lábio inferior do outro rapaz, as mãos geladas subindo lentamente pela coluna, dedilhando-lhe os intervalos entre os ossos. Taeil esticou a língua para fora, lambendo o lábio do outro com a pontinha do órgão muscular, e dessa vez o mais novo respondeu rapidamente, envolvendo-se em um beijo lento, sensual, cheio de línguas, daqueles que deixam a gente com o queixo babado, com todas aquelas coisas que um bom beijo tem direito. As mãos passearam pelas peles expostas, arranhando o abdômen, acariciando a nuca, indo para as costas, descendo até a bunda, onde elas se fartam nas carnes implorando para serem tocadas.

E os dedos de Taeil se enrolaram nos botões dos jeans de lavagem clara de Taeyong, não conseguia coordenar os movimentos dos membros superiores enquanto o garoto arrastava os lábios inchados e molhados pela pele sensível de seu pescoço, ameaçando marcar-lhe com chupões e mordidas, só para voltar a arrastar a boca de novo. E Taeil era impaciente, queria sentir a sucção, queria sentir os dentes branquinhos afundando em sua carne, queria algo maior do que aquela provocação barata. Desistiu do botão, uma das mãos subiu pelo abdômen e segurou o maxilar bem desenhado do outro, obrigando-o a olhar em seus olhos. Taeyong esboçou um sorriso de canto, quase inocente, ao perceber a irritação nas expressões do mais velho.

– Não me provoca assim, Tae. – A voz saiu fraca, quase um sussurro, embarga pelo desejo pulsante em suas veias. – Eu tô tentando pegar leve com você.

Taeyong não sabia o que responder. Era péssimo nesse tipo de situação, sentia a vergonha queimar as maçãs de seu rosto só de pensar em alguma possível resposta. A voz se recusava a sair de sua garganta, os olhos olhavam para todo o canto, menos dentro dos olhos de Taeil. Foi quando desistiu de falar, quando sentiu a boca do outro roçando em sua orelha, que o desejo expulsou a vergonha e ele sentiu seu corpo todo formigar.

– A não ser que você não queira que eu pegue leve... – O sussurro penetrou os ouvidos de Taeyong e ecoou por todo o seu ser, fazendo o corpo todo estremecer. Ele nem se importava com o que Taeil estava falando, mas o som de sua respiração, as ondas emitidas pelo som de sua voz, tudo isso fazia com que os joelhos de Taeyong fraquejassem. – Me diz, Tae, o que você quer que eu faça.

Taeyong tinha tantas ideias que achou que seu cérebro fosse fritar. Tinha tanta coisa que ele gostaria que Taeil fizesse, mas ele era devoto. Queria que o outro o usasse do jeito que bem entendesse, e daí que ele não vai ligar no dia seguinte? Que se foda, Taeyong só queria sentir o quentinho do gozo alheio escorrer pelas suas coxas.

Se seu membro já estava dando sinais de vida, pulsando aprisionado entre as camadas de roupa, agora Taeyong tinha certeza de que ele estava completamente duro. Empurrou o mais velho até que ele caísse no sofá, os dedos ágeis e impacientes se livraram rapidamente do botão e do zíper, o jeans foi fazer companhia para a camiseta preta, no chão gelado, bem diferente dos dois corpos que emanavam calor e desejo um pelo outro. Sentou no colo do rapaz, uma perna de cada lado, de frente para ele, e não teve paciência para deixar que Taeil analisasse seu corpo seminu. Foi logo enfiando a língua na boca do outro, a mão procurou pelos botões da calça de Taeil, não queria perder mais tempo. Precisava senti-lo, senão enlouqueceria.

Moveu um pouco o quadril de forma sugestiva contra o colo do mais velho e pôde ouvir um pequeno gemido contido escapar em meio ao beijo. Taeil apertou seus dedos contra a cintura alheia, sufocando mais ainda o espaço que restava entre os dois. Uma das mãos desceu para a coxa branquinha, os dedos decididos a deixar marcas por ali, arrastando as unhas e colocando pressão conforme o corpo do outro reagia.

– Faz o que quiser comigo. – O mais novo finalmente respondeu, os lábios colados no pé da orelha de Taeil, entregando-lhe o que o outro mais queria. Aquela era a derradeira derrota do cérebro, Taeyong não podia ser mais burro do que aquilo. Entregou-se de bandeja para Taeil, e ele nem teve que se esforçar muito.

O membro de Taeil parecia que ia explodir, pressionado pelas calças apertadas e os movimentos do mais novo. Sentia o calor corroer o interior de suas veias, sentia o suor começar a percolar o cabelo na testa, imaginando todas as posições em que comeria o outro. E decidiu que não aguentava mais, precisa aliviar a si mesmo e ao garoto inquieto sentado sobre suas coxas, precisava se enterrar dentro dele. Os olhos se encontraram novamente, como se Taeil quisesse saber, pela milésima vez, se Taeyong tinha certeza. Mas ele não encontraria nada além de tesão e impaciência naquelas íris tão escuras, capazes de perfurar um buraco profundo na alma alheia.

As mãos desceram até o fecho da própria calça, o corpo de Taeyong se desgrudou do seu apenas o suficiente para que ele pudesse descer o zíper. O garoto mais jovem desceu do colo de Taeil, sentando sobre suas panturrilhas enquanto o outro se desfazia da calça que há muito já era um incomodo, e os olhos faltaram soltar faísca ao perceber o quanto seu hyung estava excitado. Nem mesmo o tom escuro da boxer preta conseguia esconder o quão desesperado Taeil estava por si.

Taeyong levantou o corpo parcialmente, sentia a madeira gelada pintando de rubro os seus joelhos branquinhos enquanto ele se projetava para deslizar a peça de roupa restante para fora do corpo de Taeil. Tinha assistido pornôs o suficiente para saber que deveria olhar no fundo dos olhos alheios enquanto fazia esse tipo de coisa, e ele queria satisfazer o tutor de todas as formas possíveis. O membro saltou livre quando os dedos longos de Taeyong arrastaram a boxer negra pelas coxas fartas do Moon, através de suas panturrilhas, para finalmente afastá-las completamente. Não pôde evitar lamber os lábios, segurou o pau de Taeil com as duas mãos e o masturbou de vagar, os dedos firmemente imbricados ao redor da circunferência pulsante.  Esticou a língua, apenas o suficiente para encostar o músculo quente na pele rosada da glande alheia, as mãos moviam-se num ritmo constante enquanto seus olhos não hesitavam ao observar os dentes branquinhos do mais velho castigar os próprios lábios com mordidas.

Gostava de vê-lo assim, lábio entre os dentes, as mãos apertando o estofado claro, os músculos das coxas flexionados, os olhos mal conseguiam ficar abertos. Mas apenas vê-lo se contorcer em ansiedade não era o suficiente para Taeyong, os lábios cobriram os dentes enquanto sua boca engolia o que podia do membro de Taeil. Ele queria vê-lo revirar os olhos de prazer, a respiração ofegante depois de gozar fundo em sua garganta, queria ver as pernas bambearem.

Taeil não iria durar muito tempo se continuasse a encarar os olhos intensos de Taeyong, mas aqueles eram imãs dos quais ele não queria se livrar. Apoiou uma das mãos na nuca do mais novo, os dedos entrelaçando-se nos cabelos curtinhos e arrepiados pelo toque repentino, a respiração acompanhando o ritmo que a boca de Taeyong percorria em seu membro. Criavam-se buracos não muito profundos nas bochechas do garoto de cabelos rosados quando ele sugava a cabeça de Taeil, apenas para abandonar toda a pressão e percorrer a lateral da circunferência com a língua, espalhando sua saliva por todos os pontos que não conseguia abocanhar.

Mas Taeil não queria gozar ali. Não daquele jeito. Não quando ele finalmente tinha conseguido o sinal verde, ele não queria gozar uma segunda vez mais tarde. Tinha em sua mente uma cena muito vivida do local onde ele queria, de fato, derramar-se. As mãos gentilmente seguraram o queixo do mais novo, afastando sua boca da cabeça vermelha e irritada, beijou-lhe os lábios rapidamente e se levantou, deixando o outro garoto sentado sobre suas próprias panturrilhas sozinho no cômodo bem iluminado.

E Taeyong hesitou. Pensou em vestir as roupas e ir embora, esquecer que um dia se envolvera com Taeil. Pensou em ser mais forte que o tesão, finalmente deu ouvido ao cérebro que gritava que ele estava sendo idiota. Mas antes que ele pudesse tomar uma decisão, as coxas fartas do outro já estavam de volta em seu campo de visão, os pensamentos começavam a ficar embaçados novamente, ele mal conseguia ouvir os gritos abafados de seu cérebro que o mandava ir embora.

Taeil se ajoelhou na frente de Taeyong. Depositou os dois objetos que trazia consigo no chão, entre os dois, e fitou os olhos alheios. Infelizmente, depois de todo aquele tempo, ele conseguia ler os sinais de Taeyong como lia os cálculos matemáticos, com uma facilidade que ninguém mais tinha. Sabia que um milhão de duvidas rodeavam a orbita dos desejos do garoto, e ele sabia ser paciente para conseguir o que queria. Os caninos afiados mostraram-se num sorriso curtinho, Taeil se inclinou para beijar a pele quente da bochecha de Taeyong, uma das mãos fazendo carinho nos fios ressecados. A voz falou baixinho, os olhos caíram para os lábios rosados do outro, o coração bateu forte.

– Não tenha medo, Tae. Nós não vamos fazer nada que você não queira, certo?

Os olhos de Taeyong foram atraídos pelo brilho metálico da embalagem de um dos objetos que Taeil trouxe consigo. Um preservativo e um tubo de algo desconhecido para Taeyong, mas que ele imaginava muito bem o que era. Um milhão de inseguranças brotaram, mas ele sabia que seria teimoso e iria até o final. Do que adiantaria recuar agora? O que quer que tenha que acontecer depois disso, vai acontecer independente do número de pregas sobreviventes.

Os beijos molhados do tutor em seu pescoço também não facilitavam a decisão. Ele sabia o que queria quando segurou o queixo do mais velho e enfiou a língua de volta na sua boca, fazendo-o sentir o próprio gosto. Taeil empurrou suas costas contra o piso gelado, um joelho entre as pernas do outro, as mãos espalmadas acima dos ombros, como um predador ansioso para comer sua presa. Tateou a superfície gelada em busca do preservativo, não queria passar mais nenhum segundo fora de Taeyong, o beijo fora interrompido rapidamente para que os dentes rasgassem a embalagem.

O membro de Taeyong pulsava e expelia pré-gozo, não podia mais negar que estava ficando desesperado. Empurrou os ombros de Taeil, obrigando-o a sentar novamente, e observou enquanto as mãos ágeis encaixavam o látex no próprio pau. Taeil se inclinou novamente, a língua melando todo o lóbulo do rapaz, provocando um arrepio ao respirar fundo no pé do ouvido alheio.

– Fica de quatro pra mim, Tae. – A frase viajou pela corrente sanguínea de Taeyong e se fixou em seu pênis, que pareceu pulsar com o dobro de força. Colocou ambos os joelhos e as mãos no chão gelado, ficando de costas para Taeil, com a bunda arrebitada. Não conseguia ver os movimentos do tutor, mas sentiu as mãos quentes acariciando-lhe a cintura e tocando em seu membro sugestivamente.  – Eu vou te foder, mas não quero que seja doloroso pra você, então vamos precisar te distrair, certo? – Dizia enquanto movia a mão lentamente, pra cima e pra baixo, no pau de Taeyong. – Preciso que você se masturbe enquanto eu te penetro. Será que você consegue fazer isso?

Taeyong acenou com a cabeça, mesmo sem saber se Taeil prestava atenção em si ou não. A parte superior de seu corpo foi de encontro ao chão, ficando com o peito e a cabeça contra o piso, enquanto uma das mãos segurava o membro. A tampa do tubo foi aberta e Taeyong ouviu o barulho, sentia o nervosismo finalmente aparecendo, os dedos provocando a cabeça de seu membro e um gemido abafado sendo profanado contra o chão. Taeil melou o dedo indicador e o do meio com lubrificante, a mão direita afastou as bandas da bunda de Taeyong e os dedos melaram sua entrada, fazendo-o arfar com a sensação gelada e gostosa.

Taeil esperou que ele estivesse distraído com a sensação do lubrificante e a masturbação para adentrar sua entrada com o dedo indicador, enfiando o médio logo em seguida. Esperou que Taeyong reclamasse de dor, mas o garoto mal conseguia sentir a presença de um organismo estranho ali, tamanha era a confusão de coisas que sentia naquele instante. Taeil afundou o terceiro dedo, os dígitos alargando a entrada apertada do garoto virgem, o preparando para a parte mais difícil.

Não podia mentir e dizer que não era nem um pouco desconfortável, mas a experiência, até agora, estava sendo melhor do que Taeyong achava que seria. Sabia que a coisa toda não se resumia nos dedos de Taeil, sabia que sentiria dor, mas tentou ao máximo limpar sua mente de todas essas variáveis possibilidades e não pensou em nada. Não pensou que era Taeil ali, atrás dele, afundando três dedos dentro de si. Não pensou que ele estava apaixonado por um cara que só brincava com os seus sentimentos e ia embora. Não pensou em todas as noites que ficara acordado, esperando que o maldito respondesse alguma de duas mensagens. Não pensou em nada quando o outro empurrou a cabeça rosada para dentro de si, não deixaria que a dor e o desconforto mascarassem o que ele deveria sentir de verdade.

A mão passou a subir e descer mais rápido em seu pênis, apertou os olhos e mordeu os lábios para evitar que as reclamações ganhassem voz. Odiou que tivessem escolhido aquela posição, ele queria beijar os lábios ressecados de seu tutor, queria olhá-lo nos olhos quando ele se derramasse dentro de si, queria gravar cada expressão em sua memória. Mas a única coisa que ele guardaria daquele dia seria o sentimento do pau de Taeil rasgando-lhe de dentro para fora.

Mas ele sabia, também, que era só uma questão de costume. Tinha lido em algum livro de filosofia que o ser humano é um animal que se adapta a diversas situações, e ele mal podia esperar para se adaptar com a situação do pau de Taeil dentro de si. Sentiu os lábios do mais velho depositarem beijos molhados no meio de suas costas, calafrios se espalhando como um terremoto se espalha a partir de seu epicentro, um pequeno desastre natural a cada beijo recebido. Sentiu os dedos gordinhos dedilhando os intervalos entre os ossos de sua coluna, até que as duas mãos do outro estivessem perfeitamente encaixadas em sua cintura, e ele começou a se mover contra as coxas de Tae.

A sensação já não era mais tão ruim. Podia dizer que estava, de fato, aproveitando. Os dedos se apertaram ao redor do membro, podia ouvir a respiração de Taeil ofegar atrás de si conforme ele se afundava e se retirava da profundidade do garoto mais jovem, e ele se masturbou com mais intensidade. Sabia que Taeil não duraria muito, estivera muito excitado durante muito tempo, sabia que o outro precisava gozar, e ele queria que sua primeira vez fosse como aqueles filmes românticos para garotinhas onde a mocinha e o mocinho sempre chegam juntos.

Taeyong era canceriano, se pudesse enfiaria sentimentalismos baratos em todos os momentos de seu dia-a-dia, mas ele estava certo de que o sexo precisava ser sentimental. Ele precisava sentir tudo o que podia sentir, porque sabia que aquela era a última vez que sentiria Taeil. Ele estava decidido a parar de correr atrás do tutor, e tinha instituído em sua mente que ele também não viria atrás de si. Aquela era uma despedida, um último momento, a última aula com seu tutor.

Os movimentos de Taeil já não eram mais contidos. Ele podia sentir as paredes de Taeyong se contraindo e relaxando ao redor de seu membro, sabia que o mais novo já se acostumara com a sensação. Podia dizer, aliás, pelos gemidos manhosos que ele estava gostando. Movia a mão contra o membro conforme Taeil afundava seu próprio membro nele, empenhado em fazer assim como fora instruído. O tutor também sabia que aquela era uma despedida, não via um cenário onde os dois pudessem funcionar, era complicado demais. Taeil era geminiano, sua ambiguidade não é algo que qualquer um possa entender e amar, ele estava feliz vivendo a vida daquele jeito, se enfiando em confusão atrás de confusão.

Mas não podia negar que não sentiria falta de Taeyong. De seus joelhos inquietos, das suas pernas extremamente longas e magras, dos seus gemidos manhosos e os beijos intensos. Não podia negar que seus instintos o levariam a querer ligar, a querer aparecer em sua sacada do nada enquanto ele estiver desenhando o dálmata da vizinha. Ele seria forte, pensaria em Taeyong antes de pensar em si, o garoto merecia algo melhor.

Merecia alguém melhor do que ele, que acabara de gozar tão forte em sua entrada que o líquido viscoso escorrera por suas coxas, até atingir o chão. O preencheu com seu calor, as pernas bambas o obrigaram a se retirar de dentro do garoto rapidamente, deixando o corpo cair contra o chão gelado ao lado do corpo suado de Taeyong. Sentiria falta dos olhos intensos, capazes de perfurar poços de petróleos no terreno mais complexo possível. Sentiria falta das veias saltadas nas mãos que se masturbavam desesperadas para atingir o orgasmo. Sentiria falta da testa contra a sua.

Não pôde deixar de suspirar. Era um idiota por não conseguir fazer funcionar, mas ele sabia que era melhor assim. Taeyong ficaria melhor sem ele.


Notas Finais


eu aposto que muitas de vocês pensaram que o taeil ia morrer quando leram a sinopse né? só se for de tanto foder com a mente do ty, esse escroto
enfim amigas, eu espero que vocês tenham gostado até aqui. não tenho mais nenhuma surpresas pra vocês nessa história, o próximo e último capítulo são só os dois se lembrando de momentos que passaram juntos, nada muito dinâmico, só quero tentar fazer vcs chorarem msm
obrigada por acompanharem, eu amo muito esse shipp e espero que essa fic tenha ajudado a desflopar um pouquinho
boas festas pra vocês todas fofas


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