1. Spirit Fanfics >
  2. Melancholy >
  3. Capítulo XI: Doubts

História Melancholy - Capítulo XI: Doubts


Escrita por: hidechanrainbow

Notas do Autor


Hey! s2 Obrigada pelos views, sério ~ se você está até agora me acompanhando, muito obrigada mesmo!! *-*

Capítulo 12 - Capítulo XI: Doubts


Daiki despertou com uma horrível dor no pescoço, abriu os olhos um tanto confuso sem saber dizer o horário. A sala era toda fechada, mas pela programação no telão deveria ter dormido pelo menos umas duas horas – o filme já era outro e estava no começo. Ele caçou o celular que acabou por escorregar debaixo do móvel e pressionou o botão central, seu coração disparou: era quase meio dia.

– Meu caralho!

Se levantou rapidamente alcançando sua cadeira de rodas enquanto se perguntava por que diabos Taiga ainda não tinha chego. Daiki se deslocou até o corredor, a luz forte o cegou parcialmente – estava um dia bonito.

– Taiga? _arriscou abrir a porta do quarto e para sua felicidade o ruivo dormia tranquilamente na cama de casal _hey, dorminhoco, nem me chamou para dormir com você _se aproximou afagando os cabelos macios.

O ruivo rosnou e virou para o lado, o fedor de álcool misturado com perfume chegou até Daiki.

– ...você está bem, amor? _insistiu agora puxando o edredom para cobri-lo melhor uma vez que se encontrava apenas com a roupa íntima.

– Dá um tempo _resmungou _minha cabeça está doendo.

– Hn, claro.

Ponderou por um segundo se deveria deitar ao seu lado e dormir também, entretanto achou melhor deixá-lo descansar com sua adorável ressaca. Perguntaria mais tarde o que tinha acontecido no trabalho, sabia que parte daquilo era sua culpa e a consciência pesada não o deixava sequer se irritar pelo destrato de Taiga.

Daiki tomou um banho demorado e rumou para cozinha, Angel não estava lá como sempre, apenas encontrou um bilhete no quadro de avisos indicando que a mesma fora ao mercado, acompanhada por Mione. Como era apenas seu primeiro mês na residência, não sabia das escalas de compras e folgas dos empregados.

Se sentiu horrivelmente solitário.

Coçou a nuca num gesto impaciente, estava sendo egoísta. Taiga dormia a menos de 10 metros e Angel logo voltaria (acabou se afeiçoando a senhora depois de tantas idas à cozinha). Como era Domingo não tinha trabalho, Satsuki e os outros provavelmente ainda dormiam devido ao fuso-horário e ; sua vida se resumia daquela forma. Não era ruim, muito pelo contrario, estava extremamente confortável, reclamar beirava ao pecado.

Ainda assim...

– Basquete _disse para si mesmo como quem finalmente se lembrava de algo que a muito estava pensando.

Obviamente o ex-jogador numero 1 do mundo tinha uma quadra de basquete totalmente acessível. Certo? Certo! E animado com a ideia pegou um pacote de bolachas recheadas no armário e rumou para fora da mansão.

A quadra coberta era digna e Kagami ainda colecionava bolas de basquete, ele percebeu que o chão estava desgastado e sorriu. O ruivo ainda treinava sempre que tinha tempo. Alcançou uma Spalding de cor laranja e sentiu a textura caindo numa deliciosa nostalgia, quicou duas vezes antes de arremessar na cesta mais próxima acertando sem grandes problemas. O barulho ensurdecedor o fez olhar para os lados como se tivesse acabado de fazer algo errado, será que não iria incomodar os vizinhos? Esperou mais alguns segundos enquanto recuperava o objeto e arremessou novamente numa cesta de três pontos. Com um sorriso gigante, voltou a caçar a bola e se levantou, era capaz de fazer pequenos movimentos então se concentrou e arremessou pela terceira vez. Comemorou com um soquinho no ar.

– Bom dia!

A voz masculina o fez gelar, suas pernas perderam a força – felizmente pode voltar a se sentar sem problemas.

– Oh, te assustei, Aomine-san? Perdão.

Alen, o jardineiro, se desculpou e ambos sentiram o rubor subir às bochechas.

– Tu-tudo bem.

– Arremessa muito bem! _comentou animado, deu um pequeno adeus com as mãos antes de voltar ao trabalho.

– Obrigado _resmungou vendo o mesmo desaparecer pela porta de zinco que deixara aberta. Ele acabou ficando totalmente sem jeito e desistiu de continuar jogando.

Sabia que levaria broncas de si mesmo ao guardar a bola, era bobagem se sentir assim! Ainda se contradizendo, voltou para dentro de casa. Passeou pela mansão devorando as bolachas com recheio de morango, o silencio era costumeiro e não o incomodava, diferente do tédio. No começo, quando se mudara para Tóquio, também passou pela mesma adaptação, não fazia nada além de dormir e trabalhar. Los Angeles tinha tanta segurança e rampas de acesso quanto sua antiga cidade, infelizmente o medo de atrapalhar Taiga com suas caminhadas sem rumo e a falta do inglês fluente eram barreiras bem complicadas.

Daiki estava se esforçando para aquilo dar certo, a realização de um sonho antigo poder ficar com Kagami Taiga de forma concreta e ainda tinha o carinho de Theo e o apoio surpreendente de Carry. O que poderia acontecer? O único que estava com medo era ele próprio. Olhou para o céu límpido através da janela panorâmica da sala de estar: estavam sob o mesmo céu o tempo todo, seus sentimentos nunca se perderam na imensidão e agora agradecia por isso. Mesmo que viessem a brigar nada seria o suficiente para apagar sua felicidade, confiava em Kagami e o admirava muito mais do que ele podia imaginar.

O moreno levou a mão até o pequeno compartimento na parte lateral da cadeira e retirou dali uma foto antiga, sorriu envergonhado por ainda carregar aquilo, mas era algo que amava. Taiga e ele sorriam para o nada, sentados no sofá de sua residência, enquanto ainda morava com os pais. Por que guardar algo antigo por tanto tempo? Bom... ele teve que tirar forças de algum lugar para continuar a viver e escolheu se agarrar nas boas lembranças. Funcionou.

– Daiki?

O timbre macio chegou melodioso em seu ouvido.

– Bom dia _respondeu radiante _está melhor?

– Sim _se aproximou em passos largos _me desculpe, fui um idiota ontem e hoje quando entrou no quarto para me acordar.

– Ah vamos, não precisa se desculpar! Não foi nada.

– Estou me sentindo mal por isso... _mordeu o lábio por um segundo _tive que ficar para receber um empresário e conhecer o filho dele, acabamos indo jantar e eu voltei meio bêbado. Nem fui falar com você quan-

– Hey, me compensa dando um beijo? Ai eu perdoo você. Prometo.

Taiga rolou os olhos e se abaixou, era sempre assim! Quando começava a se desculpar por algo que Aomine não estava ligando era cortado no meio da explicação encerrando o assunto com alguma coisa boba. Isso o deixava irritado quando no colegial, queria mesmo colocar as coisas em pratos limpos para não ter discussão mais tarde, porém aprendeu a lidar com aquele jeito impaciente do moreno.

– Hn... mas isso não vai acontecer outra vez _disse entre selinhos _e onde iremos hoje? Podemos passear onde quiser.

– Deixo ao seu critério.

– Podemos pegar o Theo e ir até a praia! Faz tempo que não surfo e ainda... ah... tem restaurantes ótimos _sua voz se quebrou por um instante, sua intenção era ensinar o moreno a surfar também, mas naquela situação...

– É melhor se cuidar para não afogar quando ver o bonitão aqui fazendo sucesso na praia _piscou animado arrancando um bico gigantesco do outro em sinal de ciúme.

– Vai nessa, se virar esse seu pescoço ai pra algum peito vou te surrar quando chegarmos em casa!

– ... _Daiki fechou os olhos rindo da besteira que pensou, o ruivo entendeu em seguida ficando vermelho da cabeça aos pés.

– Oe! Aomine Pervertido Daiki!

– Vai precisar me emprestar um calção de banho _assoviou enquanto contornava os móveis em direção ao quarto _o Theo sabe surfar?

– Não mude de assunto!

Com o animo renovado, Daiki arrumou suas coisas e ligou para Theo, encontrariam o garotinho e sua mãe na praia dentro de algumas horas – num resort fechado. Com Angel fora naquele dia, a solução era algum restaurante, decididamente normal para Kagami Taiga, porém Daiki se lembrou das sobras da noite anterior e mesmo sabendo que o ruivo acabaria se culpando por isso resolveu oferecer o jantar que fizera com Angel, assim como a torta de limão Siciliano.

O ruivo como previsto se desculpou mil vezes por não estar em casa em momentos como aquele e isso passou a Daiki a segurança de que tudo estava indo bem entre eles. Olhou com carinho para o sorriso gentil que tanto amava e capturou seus lábios.

– Docinho _murmurou.

– Cl-claro estou comendo doce _respondeu sem jeito dando mais uma garfada no creme _da próxima vez prometo que voltarei pra casa no horário certo.

– Tudo bem. Ainda teremos muitas oportunidades! O que fará nas férias? O clube agora vai dar um tempo, não?

– ... _Taiga largou o garfinho no prato com desanimo _me pediram para levar as crianças até a França. Mas são somente três dias. Depois podemos viajar juntos para qualquer lugar.

– Estava pensando em ir ao Japão... talvez.

– Ótima ideia! Saudades daqueles pestinhas, aposto!

– Meu caralho! Esqueci de te mostrar uma coisa.

Aomine mostrou a ele o vídeo dos gêmeos e lhe contou sobre as tardes de treinos que tinham, contou também que Kuroko as vezes jogava com eles, mas que tinha perdido a forma e agora errava constantemente passes longos. No clima agradável, partiram rumo ao litoral ostentando no conversível vermelho e extremamente chamativo de Taiga.

A felicidade está acima das nuvens, a felicidade está acima dos céus.

–---------- + ----------------------

– Ow! O Tio Taiga manda muito, olhe! _o garotinho apontava para a cabeleira ruiva que ia e vinha por meio as ondas, ele e Daiki se ocupavam em construir o maior castelo de areia já visto e Carry lia qualquer coisa sob o guarda-sol.

– Ele é incrível _o moreno sorriu também desejando por um mero segundo estar com ele no mar, surfando e usufruindo de sua adolescência que a muito já passara.

– Vamos terminar o castelo, para quando ele voltar ficar surpreso! Vou pegar algumas conchinhas ali _e saiu correndo alguns metros à esquerda.

– Não vá muito longe!

– Pode deixar _acenou chacoalhando o baldinho azul.

– Daiki?

A loira que até então estava entretida, caminhou para perto do moreno.

– Hn... não estou mesmo atrapalhando vocês? Quer dizer... são um casal agora, obviamente querem passar um tempo sozinhos com o Theo.

A mulher se agachou e espalhou a areia com as mãos fazendo uma estrela de cinco pontas. Seu rosto mesmo encoberto com o chapéu de palha exibia tristeza e Daiki percebeu.

– Claro que não! Você é importante para nós _recolheu as pernas ficando na posição de índio e com isso também pode desenhar, agora enfeitava com nuvens as muitas estrelas que Carry tinha feito _somos amigos, certo?

– Estou tão aliviada por não ter raiva de mim _seus olhos marejaram _obrigada.

– Então pare de desanimo.

– Hn! E-eu vou até o restaurante pedir bebidas e um lanchinho para nós, está um tempo tão bom, vamos ficar mais um pouquinho na areia!

– Ok _respondeu simples acenando com a mão.

Daiki olhou ao redor e viu o filho acenando para Taiga que vinha correndo pela areia, a pose era de surfista profissional e isso fez o moreno rolar os olhos.

– Besta, eu vi isso!! _o mesmo gritou de longe.

– Olhe o nosso castelo, tio Taiga! Falta só alguns detalhes _espalhou as conchinhas na areia. Taiga olhou curioso para a construção e deu seu aval.

– Daiki vou ao quiosque devolver a prancha e tirar o sal do corpo, volto em dois segundos _anunciou já correndo.

– Mais rápido ou vai se atrasar _bateu com dedo no relógio de pulso.

Sozinhos, pai e filho se concentraram na brincadeira de antes. O sol já tinha descido um pouquinho quando ambos terminaram, o moreno percebeu que nem Carry, nem Taiga haviam voltado ainda e suspirou. Seria ótimo poder passar mais tempo com o ruivo e o filho – eram uma família afinal – ainda assim excluir a loira lhe parecia extremamente errado. Ela se tornara tão gentil quanto Taiga mesmo ele percebendo as faíscas que trocavam de vez em quando.

Não era segredo nenhum que Kagami morria de ciúme e evitava encontrar a loira, mesmo assim era maduro o suficiente para entender que Aomine só estava tendo consideração pela mãe de seu filho. Um ato totalmente normal e livre e malicia. Theo se sentia infinitamente bem com os três ao seu redor e isso foi o motivo mais forte da convivência entre eles darem certo; infelizmente evitar que o ruivo olhasse com desgosto para a menor era impossível e isso acabaria gerando briga. Daiki fazia o máximo para ignorar a questão uma vez que ambos jamais se desentenderam, preferia assim sendo bem sincero: Taiga não se envolvia demais com a loira e Daiki, dentro de um limite claro, podia conviver com ela sem problemas.

– Onde está a mamãe?

– Foi pedir comida para nós _afagou os cabelos macios do menor.

– Quero ir ao banheiro, volto logo _apontou para o restaurante _e já vejo se ela precisa de ajuda.

– ...vamos! Te levo até lá _alcançou sua cadeira, agora adaptada para a areia fofa da praia.

– Depois podemos tomar sorvete?! Adoro sorvete de morango.

Theo continuou a tagarelar até a entrada do estabelecimento, adentrou o local correndo enquanto Daiki preferiu dar uma volta ali perto e procurar por Taiga – quem sabe não o pegava desprevenido e roubava um beijo? – riu de sua própria ousadia, quantos anos ele tinha afinal? Se dirigiu para a direção do quiosque quando ouviu a voz do ruivo, estava vindo de trás do restaurante, numa parte isolada. Estranhou.

Conforme ia se aproximando a voz aumentava, mas os dizeres eram rápidos e num inglês muito arrastado, só pode entender que o mesmo se encontrava indignado com as palavras que acabara de ouvir, assim que contornou a parede sua presença fora capturada por Carry, que estava de frente para si, Taiga ainda de costas não notara Daiki e isso talvez tenha sido seu maior erro.

Kagami Taiga ergueu o pulso de forma violenta e agrediu Carry, que acabou se distraindo ao olhar Daiki pelos ombros do ruivo.

O tapa soou alto, não tão alto quanto a voz de Daiki e a cena paralisou. Taiga com a mão no ar, Carry recostada na parede e o moreno em pé, lívido. Não foi preciso ninguém dizer nada mais para o ruivo se virar e dar de cara com o homem de 1,93 de expressão fechada e dentes cerrados. A cor de seu rosto o abandonou.

– Obviamente tem explicação _disse depressa fechando o punho e sentindo as unhas cortarem a pele calejada de sua mão.

– O que ela fez pra você? ...o que você fez, Carry?! _aumentou o tom de sua voz.

– Não foi minha culpa! Ele me bateu! _tentou se defender levando a mão no rosto.

– Cale a boca, confio no Taiga muito mais do que em você, sínica! Vamos embora _agarrou com força o pulso do amado fazendo com que ele saísse do transe.

O casal se afastou ainda em silencio, a cena estranha agora martelava na cabeça do moreno. Taiga nunca perdia o controle daquela forma, era tão honesto quanto um samurai então por quê?! Ficou com medo do que a loira viesse a dizer para ele e precisava saber o motivo daquela briga imediatamente. Eles se esconderam atrás das rochas perto da praia e no momento Kagami se ocupava em respirar e se acalmar, tinha deixado o corpo pesado cair na areia e escondia o rosto com ambos os braços.

– Amor... _afagou os fios vermelhos notando que estavam ligeiramente mais curtos em comparação ao dia que se viram na casa de Midorima _você está bem?

Sem resposta continuou com o gesto de carinho, a brisa suave bagunçou seus cabelos e tudo o que ouvia agora era o barulho das ondas quebrando nas pedras. Permaneceram em silencio por longos minutos até Taiga se levantar e sentar confortável se escorando em Daiki.

– Me desculpe por isso _começou sem jeito _exagerei quando... você sabe. Não foi um ato justificável.

– Eu sei, bater em uma mulher é... covardia _disse hesitante, no fundo sabia que elas mereciam punições daquele tipo tanto quanto qualquer homem, porém não estava afim de discutir o assunto agora, queria respostas _mas já foi. Me diga o que aconteceu.

– ... _buscou o ar que de repente lhe faltou.

– Sabe que vou acreditar em você, não estou bravo, só preocupado _o incentivou.

Aomine esperava qualquer resposta, se fosse algo bobo então acabaria rindo e pensando num jeito de se desculparem – iria junto com ele! – se fosse algo sério então resolveriam sem problemas. Não deveria ser nada relacionado ao ruivo e sim a ele. A única coisa que jamais sequer imaginou ouvir foi justamente a que saiu da boca do amado, com todas as letras e entonação séria.

– Não posso te dizer. Sinto muito.

– Como assim? _segurou em seus ombros o obrigando a levantar o olhar _amor o que ela te disse?

Taiga negou com um gesto repetitivo, as lágrimas agora ameaçavam a cair e seu punho voltou a fechar com força desmedida.

– ...certo, esse não é lugar pra isso, tem razão _concordou Aomine interpretando erroneamente de propósito _vamos embora? Hum? Se acalme.

Ainda sem reação, o ruivo apenas acompanhou Daiki até o restaurante, alguém pediu para avisar que Theo e Carry haviam partido de taxi há alguns minutos e sem animo para continuarem a conversar, entraram no carro em silencio.

O trajeto de 30 minutos foi acompanhado pelas musicas da radio local, no momento uma versão dramatizada do fantasma da ópera, apreciada pelo mundo, no momento irritava os tímpanos no moreno que brigava consigo mesmo numa tentativa falha de se acalmar. Ele já não estava mais interessado nos motivos da briga e sim pela necessidade de Kagami ficar calado sobre o assunto – por mais que talvez fosse doer, ele precisava ouvir e entender a situação. Esperaria que chegassem em casa, era o melhor a se fazer.

Uma vez na mansão rumaram direto para o quarto, Taiga, que parecia ter enfim se controlado enquanto dirigia, acabou por desabar de vez deixando as lágrimas caírem uma após a outra. Assustado, Aomine apenas esperou.

– Você confia em mim? _disse entre soluços.

– Óbvio que sim! _respondeu de imediato, pronto para qualquer coisa que pudesse vir.

– Não posso te contar, confia em mim ao ponto de aceitar isso?

– Ma-

– CONFIA?!

A voz rouca soou estupidamente alta congelando até a alma, Aomine afastou sua mão do rosto de Taiga e sentiu a respiração pesar.

– Ela está te chantageando?

– Esse assunto morre aqui _e apesar da firmeza em sua voz, seu corpo todo tremia de ódio _entre nós dois, morre aqui.

– Caralho Taiga, não importa o que ela diga ou faça contra mim, não quero que sofra com isso! Você precisa me contar o que é.

A urgência de sua voz fora ignorada, o ruivo se levantou da cama e se afastou em direção à porta de entrada, Daiki pouco pode fazer uma vez que suas pernas travaram pelo nervosismo não conseguindo nem ao menos se levantar do colchão macio.

– Taiga! TAIGA! TAIGA!

Ele pode ouvir seu nome ser gritado em desespero até o final do corredor, dali acabou correndo para qualquer lugar esperando que a distância abafasse a voz de Aomine. Seu coração se partiu em pedaços ao constatar a situação que criara, ouvir a voz cortante da pessoa que tanto lhe era cara chamar por si em meio a lágrimas fora talvez a pior coisa em sua vida. Taiga prometeu que protegeria Aomine Daiki a todo custo e era isso que faria.

O ruivo acabou indo parar na quadra de basquete, alcançou a primeira bola que viu pela frente e começou a saltar como se sua vida dependesse disso; a cada passo a dor parecia aumentar, o barulho estridente não parecia alto o suficiente para apagar a voz de Daiki chamando por si que ressoava em sua mente exaustivamente.

– Perdão! _resmungou atirando-se contra a cesta de forma violenta.

>>> 


Notas Finais


Notícias da semana... (?): Jojo parte 5, Vento Áureo está confirmado e teve seu primeiro ep exibido para alguns sortudos na vida, Jojo parte 1, mangá, acabou de ser lançado no BR pela Panini, junto disso está acontecendo o Anime Friends e o anime de Gintama retorna - se Deus quiser - hoje! UFS.

Obrigada s2. UHAUHAAUHUA.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...