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História Memórias Perdidas - Nove três quartos


Escrita por: GrangerHastings

Notas do Autor


Oooi todo mundo! <3

Esse é o último capítulo da história? SIIIIIIM :c

Mas teve hot? SIIIIIIM também! ushsuhsu ficou interessante? legal? Aí já não sei! hahaha é minha primeira cena NC+18 postado e obviamente n ficou estilo 50 tons de cinza, até pq n curto. Mas espero q agrade.

LEITORES FANTASMAS, que tal comentarem nesse último capítulo? Qualquer coisa, vou ganhar meu dia.

NOS VEMOS NAS NOTAS FINAIS.

Capítulo 10 - Nove três quartos


Fanfic / Fanfiction Memórias Perdidas - Nove três quartos

Não é uma coisa fácil amarmos um ao outro. Mas quando nossos dedos se entrelaçam, não posso negar... você vale a pena. - Still into you (Paramore) 

- Ronald! - Hermione gritava, enquanto ele subia as escadas apressado. - Ronald Weasley! Você vai me ouvir!

Hugo e Rose continuavam a tomar seu café da manhã, calados, entreolhando-se de vez em quando. 

Era primeiro de setembro e Hugo irá para Hogwarts. A família inteira estava animada e aproveitavam seu café da manhã tranquilamente na cozinha, até que Rose resolveu comentar o que, Hermione percebeu, estava segurando as férias inteiras.

Sua amizade com o menino Malfoy.

Hermione sorriu, encantada, ao ser informada que seu sobrinho Alvo também engatara em uma boa convivência com Scorpius. Rony começou com um blablabla sem fim, sendo recebido por girar de olhos tanto de Rose tanto de Hermione e um silêncio atormentado de Hugo, provavelmente muito frustrado por ter sua manhã estragada. 

Até que Hermione resolveu mandar o marido calar a boca e este a encarou estupefato, como se nunca tivesse ouvido nada parecido. Se levantou da mesa e começou a gritar atrocidades de toda a linhagem Malfoy existente. E foi aí que ele subiu as escadas apressado.

- Você me desmoralizou na frente das crianças! - Rony berrou, descrente, quando já estavam no quarto. - Tirou toda minha maldita autoridade!

- Você está impregnando nossos filhos de ódio! - Hermione rebateu, no mesmo tom. - Hugo irá ingressar em Hogwarts hoje e pode levar esse seu hábito idiota com ele! É isso que quer!?

- Estou protegendo a minha filha! - Gritou. Rony não entendia em que parte estava errado...Rose era sua filha afinal e só queria protegê-la. Vivia para isso. Isso, e para vê-la feliz.

- Como pode ser tão cabeça dura!? - Hermione replicou, amenizando o tom de voz. - Olhe, chega de gritos. Essa casa irá ruir com os nossos berros um dia desses. Não estamos sendo bons exemplos...

- Hermione - Rony começou, a voz nas alturas e logo depois respirou fundo, abaixando o tom. - Nós somos quem somos. Nossos filhos sabem disso. Sabem também que nós os amamos. Precisamos protegê-los.

- Isso não é proteger! - Hermione replicou, atordoada. - Por favor, tente me entender! - Seu tom de voz beirava ao pânico e ela gesticulava expressivamente. - Eles precisam lutar suas próprias batalhas. Se os impedirmos de viver estaremos os impedindo de aprender! Podemos até alertar que toda amizade traz consequências e que talvez no futuro eles se decepcionem mas...talvez, tudo é talvez! Não conhecemos Scorpius! Astória parece ser uma pessoa tão boa e Draco, bom, os anos fazem um homem, estou certa?

Rony revirou os olhos, sentindo o estômago afundar. Mas ao mesmo tempo, não conseguiu não admirar o coração de ouro de sua mulher.

E talvez, apenas talvez...alguma coisa em tudo que ela disse estivesse certa.

- Rose fica tanto tempo longe da gente...longe de mim, Hermione...tenho medo! - Ele se jogou na cama, bagunçando os cabelos.

Hermione foi até a porta, fechando-a. 

- Pensei que já tivéssemos passado por isso, paizão. - Ela se sentou ao lado do marido, a mão direita em seu ombro. - Sempre soube que ela teria que ir para Hogwarts...lá se tornou um tipo de Lar pra ela como para nós mesmos e isso é bom, Ron. Você não pode continuar com essa mente tão fechada...tão...quadrada! 

Rony a encarou, novamente chocado.

- Hoje é o dia internacional de mal tratar o Rony? - O ruivo perguntou, fechando a cara.

Hermione sorriu e ele fraquejou. Ela beijou seu rosto e respondeu:

- Hoje é o dia internacional de mudanças para o Rony. 

Hermione se levantou abrindo o closet enquanto tirava o roupão e o pijama para tomar banho. Abriu a torneira para encher a banheira, decidida a ficar alguns minutos lá dentro, até Rony esfriar a cabeça, para que enfim pudesse convencê-lo a se desculpar com as crianças pela histeria. Mas assim que se virou para fechar a porta, o marido já havia feito isso por ela e estava encostado na mesma.

Sem camisa e já começando a tirar as calças.

- Ronald...- Ela se afastou alguns passos até sentir o mármore gelado da banheira em sua panturrilha.

- Oi? - O ruivo parou de abrir o zíper da calça e a encarou, com o ar mais inocente do mundo. 

- O que está fazendo? - Hermione perguntou, ciente do olhar vidrado que ele depositava em seus seios nus. Pelo menos ainda estou usando calcinha, pensou.

- Tomando banho. - Ele deu de ombros. - precisamos economizar tempo e água, não acha?

- São oito horas da manhã...- A mente de Hermione começou a trabalhar em várias desculpas, enquanto ele terminava de abrir o zíper. - As crianças estão na cozinha...elas podem...- ela segurou um ofego, quando as calças do marido chegaram a seus pés e ele as chutou para longe. - ouvir.

- Ouvir o que, Mione? - Rony se aproximou dela com um sorriso maliciosamente inocente, se isso era logicamente possível, e com uma boxer preta. - Ah...eu tranquei as duas portas e lancei feitiços silenciadores ao nosso redor...apesar de não entender o que você quer dizer. - Quando ela percebeu, ele já havia a enlaçado pela cintura e lhe dava um selinho demorado, que logo se transformou em um beijo real.

Dane-se.

Hermione pensou, no mesmo momento em que rodeava o pescoço do marido com as duas mãos, pressionando seus seios no peito dele para aprofundar o beijo e como sempre, adorando a sensação.

Rony se sentia excitado em todos os sentidos da palavra. O passar dos anos não modificará em nada seu desejo por Hermione e muito menos o amor. Ciente de que não podiam demorar e nem repetir - o que faziam com uma frequência que Hermione nunca admitiria - suas mãos traçaram o caminho pelas costas delas com uma rapidez diferente do habitual e ele a pegou no colo, deitando-a delicadamente na água morna que já era notável na banheira.

O beijo se partiu pela falta de ar, então Rony lembrou de sua utilidade favorita com a boca. Beijou e mordeu todo o pescoço dela, finalizando com um selinho demorado no vão entre os seios e ao ouvi-la arquejar, subiu todo o caminho de volta tomando sua boca novamente. Retirou a calcinha de Hermione e sentiu as mãos da esposa retirando sua boxer rapidamente para logo mais, sentir as unhas dela arranhar levemente suas costas, quase como uma brisa leve roçando sua pele.

Hermione já conseguia sentir o paraíso sem nem ao menos consumar alguma coisa. Esse era o efeito que Rony causava nela não importasse quantos anos passassem. Ele continuava delicado e amoroso tanto quanto na primeira vez deles, só um pouco mais faminto e atrevido - o que ela não reclamava de maneira alguma. Ela separou os lábios do ruivo para trocar as posições. Agora, ela estava por cima e beijava o pescoço dele, prolongando os beijos para toda a extensão do peito, que era marcado por algumas pequenas sardas. 

Ela puxou o marido pelos ombros, encostando as costas dele na banheira e sentando devagar em seu colo, o corpo de ambos tremendo pelo início do prazer que havia começado de verdade. Hermione sentiu suas faces arderem ao rebolar timidamente enquanto o marido mantinhas as mãos firmes na cintura dela, para intensificar o contato. Hermione afundou o rosto no pescoço do ruivo mordendo seu ombro, enquanto ele beijava seu pescoço. Ambos poderiam explodir muito antes do previsto, devido a alta temperatura dos corpos combinada com a água morna da banheira que não parava de encher. 

Rony afundou uma mão no cabelo da mulher para afastar seu rosto, a fim de fitá-la enquanto chegavam no clímax. Sabia que, apesar dos anos, o rosto dela adquiria um tom de rosa adorável, o que o deixava ainda mais perdido. Ele estava ciente que suas próprias bochechas, pescoço e orelhas tingiam-se de vermelho vibrante. Mas não importava. Queria vê-la e assim o fez.

O rosado estava lá como previsto. Ele sentiu o ardor no próprio rosto como também previsto. 

Rony sentiu os olhos revirarem e o nome dela sair de sua boca ao mesmo tempo que um sorriso entortava seus lábios.

Hermione agradeceu profundamente pelos feitiços silenciadores, quando emitiu sons nada programados e impossíveis de serem controlados.

~**~

- Eu queria saber porque mamãe e papai parecem estar com o humor totalmente refeito. - Hugo murmurou para a irmã no banco de trás do Ford Anglia, que voava displicente pelo céu nublado de Londres. - Olha...- apontou com a cabeça. - uma pega na mão do outro toda hora, lançam olhares fofinhos o tempo todo...o que eu perdi?

- Acredite em mim Huguinho - Rose bagunçou os cabelos do irmão ao som dos protestos do mesmo e suspirou. - não perdeu nada. 

- Chegamos! - Rony brandou, animado, enquanto pousava o carro no asfalto, em uma rua vazia mas não muito distante da estação. - Opa, espera! - Ele impediu Hermione de sair do carro ao que ele mesmo saía e se dirigia ao outro lado do mesmo. - Prontinho. - Abriu a porta para ela e a outra porta para os filhos.

- Cavalheirismo pós sexo não vale, Ron. - Hermione sussurrou no ouvido do marido e deu uma risada ao notar que arrepiou sua nuca. 

- Eu te odeio. - Ele soltou um muxoxo e em um ato contraditório, passou o braço pelos ombros dela e a outra mão pousava no ombro de Rose que caminhava ao lado deles. Hermione estava de mãos dadas com Hugo.

Assim que atravessaram a parede que separava a Estação King's Cross Trouxa e a Bruxa, Hugo se separou rapidamente da mãe. Hermione iria se perguntar o porquê, mas logo enxergou a razão correndo em direção ao filho mais novo.

- Lily! - Ele abraçou a prima. - Hogwarts! 

- Eu sei! - Lily saltitou algumas vezes. - Dá pra acreditar?

- Só eles se entendem com essa conversa silábica. - Rose revirou os olhos mas sorriu, abraçando a prima, enquanto Alvo se aproximava deles. Rony e Hermione paparicaram os sobrinhos por alguns minutos. 

Até Rose voltar a falar.

 - Dez e cinquenta e cinco. - A ruiva encarou os pais.

Hermione se curvou para abraçar a filha, respirando fundo.

- Nunca vou me acostumar! - A apertou em seus braços, beijando o topo de sua cabeça  e só largou ao ouvir os protestos dela. - Qualquer coisa, me escreva.

Rose assentiu, entediada, mas era perceptível a falta que sentiria dos pais. Hermione se afastou em direção a Harry e Gina. 

Rony observou que Harry estava de braços cruzados segurando uma risada e Gina gesticulava, brava, para James. O ruivo sorriu para aquela cena e se agachou para abraçar a filha melhor. Sentiu seus olhos marejarem como em todos os anos e revirou os próprios olhos.

- Ah, Rosinha...- Suspirou. - desculpe pelo que eu disse hoje de manhã. É que eu amo muito você e seu irmão...não quero que se machuquem...faça amizade com quem se sentir melhor. Mas...cuidado, sim? - Saiu do abraço para encará-la.

- Eu te amo, pai. - Foi a resposta da ruiva seguida de um sorriso. Beijou o rosto do pai e se afastou com Alvo que acenou para o tio. 

Lily se aproximou do tio que ainda estava agachado e o abraçou rapidamente, antes de se afastar. 

Provavelmente ciente da despedida melodramática que seu tio Rony fará, hein... ele pensou.

Rony abriu os braços para o filho, que apesar de abraçar o pai fortemente, não pôde deixar de comentar.

- Acho que já estou bem grandinho, sabe...- Hugo murmurou, enquanto o abraço do pai se tornava cada segundo mais semelhante que o de uma Anaconda dos filmes trouxas. 

- Não tive para onde fugir...- Rony fungou, sentindo-se o pai bobão que Hermione sempre disse que ele era. - agora é sua vez...não sobrou ninguém em casa...

- Pai, que drama é esse? - Hugo se afastou, ligeiramente assustado. Ouviram o apito do trem. - Preciso ir!

- Desculpe, acho que é a idade. - O ruivo mais velho sorriu, enxugando os olhos, enquanto dava palmadinhas carinhosas no ombro do filho. - Vou sentir saudades, bruxinho. - Beijou o topo da cabeça de Hugo.

- Eu também, papai. - O menino sorriu, se afastando.

- Hugo! - Rony chamou, quando ele já estava a uma certa distância.

- Sim? - Ele virou, meio a contragosto, pois o Trem já começava a fechar as portas. 

- Cuide da sua irmã. - E piscou para o filho.

Hugo sorriu, diante de tal permissão que o pai lhe dera e finalmente embarcou.

- Ronald Weasley - ele sentiu as mãos de Hermione enlaçarem seu pescoço por trás, e os lábios dela encostados em seu ouvido. - o que aprontou?

- N-nada. - Pigarreou, amaldiçoando a si mesmo por ter uma mulher assim, que o deixava louco por nada e em todos os sentidos. O que logo se tornou uma benção, quando ele se virou e deu de cara com os olhos castanhos da esposa cheios de malícia. - Espera - arqueou uma sobrancelha - o que você aprontou?

- Pedi pro Harry mandar um patrono para George, dizendo que você não está muito bem para trabalhar hoje...- Hermione sorriu, travessa. - e falei pra ele cobrir o meu atraso no Ministério por duas horas...- ela ficou na ponta dos pés e levou seus lábios para o ouvido dele novamente. - temos que terminar nosso banho. - Mordeu o lóbulo da orelha do ruivo.

No casamento deles, Rony lembrou,  Hermione disse que o amava por ele ter mostrado muitos lados dela mesma...

Ele chegou a conclusão, que, bom, a amava por ter o deixado ver todos os seus lados e tê-los só para ele.

Nada mudou.

 

FIM.


Notas Finais


Coloco a palavra FIM só pra pisar no meu coração e no de vocês hahaha

Gente, obrigada pelo retorno bem maior do que eu esperava.Vinte e sete favoritos e trinte e um comentários até agora! Fico muito feliz, viu!? Espero que todos ou pelo menos a maioria se torne leitor fiel, pq todos são uns amores.

A Scorose saí ainda esse ano, mantenham contato comigo e fiquem ligados (quem curte Scorose) pra saber quando ela vai estrear. Enquanto isso, podem ler as maravilhosas histórias em que fui/sou coautora e minhas outras obras. Tudo no perfil.

Beijos e até a próxima <3


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