História Memories - Hello bae, I miss you

Finalmente desci daquela merda de avião com minha mãe, antes de começar tudo, eu acho que devo algumas explicações, a uns dois meses e meio eu descobri que eu sou uma Jumper, consigo me teletransportar e tal, então minha avó me chamou com urgência pra ir vê-la no Panamá, eu fui e ela me entregou um colar de couro preto e disse que eu não poderia deixar de usa-lo, e que eu tinha só que amarrar ele em qualquer lugar do meu corpo, quando eu voltei pra casa, minha mãe não estava e meu pai me levou pra um "lugar de reabilitação de Deus", ele sempre foi muito religioso e diz que isso que eu tenho é obra do demônio, eu fiquei na Russia durante dois meses e minha mãe finalmente arrancou do meu pai aonde eu estava, eles começara uma "guerra" e se separaram, agora tem uma ação judicial que ele não pode chegar perto de nós duas, acho que são 30 metros de distância, o que eu acho uma besteira, eu acho que 1-são poucos metros e 2-ele é meu pai!

Enfim, eu estou de volta a Londres e eu nunca me senti tão aliviada na vida, eu terminei o 2º ano do E.M ano passado e eu entro em aula em alguns dias, eu estou maluca pra ver o Freddie, ele é meu namorado e nós já passamos por muita coisa, e nossa vida é realmente muito difícil, ele foi a primeira pessoa que eu contei que estava tendo esses problemas e tal, mas eu estava louca pra chegar em casa e ir vê-lo.

Nós saímos daquela porcaria de metal e fomos buscar as malas, logo estávamos em casa

Entrei por aquela porta e senti um alívio enorme por finalmente ter chegado na minha casa, olhei pra minha mãe e dei um sorriso amigável

-Está feliz filhota?- minha mãe sorriu pra mim e eu fiz um joia com as duas mãos e abri um sorriso muito maior, não gosto muito de ficar falando e falando, eu acho que a unica pessoa que eu converso muuuito é o Freddie, eu acho que conseguiria ficar horas e mais horas conversando com ele que nunca acabaria assunto ou coisas do tipo, ele me faz me sentir livre

Subi até o meu quarto, que estava perfeitamente arrumado, eu desfiz as malas, coloquei alguns remédios que eu tinha que tomar na comoda do lado da minha cama e desci as escadas, logo eu estava na porta da casa do Freddie, eu estava nervosa pra vê-lo novamente, tomei coragem e toquei a campainha, não esperei muito até ele abrir a porta, ele me olhou espantado e ficou parado por um tempo me olhando

-Oi Effy, eu senti sua falta?- eu dei um sorrisinho frouxo e ele fez o mesmo

-Caralho- ele me ergueu, deu uma meia volta comigo no ar e me deu um beijo rápido -Eu senti muita saudades! - eu só sabia sorrir -Entra -ele me deu espaço e eu entrei, subimos em silêncio para o quarto dele, ele deitou na cama e eu fiz o mesmo

-Senti sua falta- eu comecei a mexer no rosto dele, eu estava deitada de costas e ele estava com os braços apoiados na cama, virado de frente pra mim

-Eu também- os olhos deles brilhavam, isso me encantava nele, esse jeito lindo de ser -Me conta como foi

-Da minha vó você já sabe, do cordão que impede que minha energia permaneça no ar por algum tempo e não deixa que os doidinhos lá tentem me matar- ele assentiu com a cabeça -Agora lá na Russia foi um porre, eles ficavam tentando tirar o "demônio" de mim, mas no final nunca dava em nada, eu não podia me teletransportar porque eles não me davam tanta comida, então eu não tinha energia suficiente, ai ontem minha mãe apareceu lá e me tirou, depois me contou do meu pai, que ele não pode mais chegar perto da gente e é basicamente isso

-Entendi- ele me deu um beijo e eu comecei a puxar a blusa dele pra cima, eu tirei a blusa dele e ele tirou a minha, e eu acho que não preciso falar o que aconteceu depois...

Eu fui pra casa e ele me acompanhou até lá, demos um beijo de despedida e eu entrei em casa, minha mãe estava sentada na mesa da cozinha, eu fui até ela, ela não expressava qualquer emoção, quando eu entrei na cozinha ela olhou pra mim e deu um sorriso de canto

-Tudo bem mãe?- perguntei me sentando na frente dela

-Você cresceu muito Elizabeth, e eu sabia que isso ia acontecer, uma hora ou outra você ia descobri esse seu dom- ela deu um sorriso e respirou fundo, eu olhava pra ela com atenção -Sua avó era uma jumper, mas eu não nasci com esse dom, mas eu sabia que você nasceria, eu sabia e não contei a ninguém- ela deu um sorriso frouxo e eu me levantei e abracei ela -Promete pra minha que você nunca vai tirar o que sua vó te deu

-Eu prometo- olhei para o relógio, já estava tarde -Vem, vamos dormir- eu fiz ela levantar e a levei até o seu quarto, fui para o meu, tomei os remédios quando meu celular apitou e dormi, amanhã é mais um dia, até mesmo pra mim.