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História Espirito de Coiote - Capítulo V - Desespero


Escrita por: Lukitaxxx

Notas do Autor


Mano observem a capa de capítulo, é ela mesma, a nossa querida Meggie, A COISINHA MAIS LINDA DESSE UNIVERSO

Ta parei.

Boa leitura pra vocês ae ' - '

Capítulo 6 - Capítulo V - Desespero


Fanfic / Fanfiction Espirito de Coiote - Capítulo V - Desespero

Após todos esses acontecimentos, muitas coisas me vinham em mente, mas o principal era que eu deveria ficar em casa, na incrível segurança do meu pequeno lar. 

 

Era assustador pensar que tudo aquilo acabou de acontecer na minha vida. Eram coisas demais para processar. A possível morte do meu pai, agora essas coisas estranhas todas acontecendo de uma vez. Eu não poderia contar aquelas coisas para ninguém, ninguém era confiável, nem mesmo minha própria mãe.

 

Resolvo tentar botar os pensamentos em ordem. Com um papel e uma caneta em mãos, começo a escrever tudo que aconteceu numa ordem cronológica:

 

- Acordo pela madrugada com um barulho na cozinha.

- Resolvo ir checar, tem uma fada na minha cozinha.

- Descubro que eu e minha irmã estamos loucas.

- Volto a dormir.

- Acordo novamente.

- Tudo corria normalmente.

- Decido sair com a minha bicicleta.

- Vou para a reserva florestal, me encontro com a árvore que eu brincava quando eu era criança.

- Durante dois segundos tenho a impressão de ver um ser maligno que quer me matar

- Corro pela minha vida.

- Aqui estou.

 

Pode parecer confuso, ou não, mas para mim fazia sentido. Me ajudava a organizar a mente. Não ajudou muito, levando em conta os acontecimentos ali escritos.

 

No desespero que eu estava, pensei que organizar meus pensamentos ajudaria, mas na realidade não mudou absolutamente nada. Eu ainda parecia uma louca para mim mesma.

 

Quase uma da tarde, minha mãe e minha irmã estavam de volta, trazendo notícias sobre meu pai.

 

— E então..?

 

— Ainda não acharam ele… Mas as buscas vão continuar. — afirmou Raven, decepcionada. Se sentou na cadeira, com a cara emburrada.

 

— Mas acharam algumas coisas dele na floresta, eu tenho as fotos aqui, espera… — completou minha mãe, secando os olhos e procurando o celular em sua bolsa. — Aqui!

 

Ela me mostra quatro fotos de objetos dentro de sacos plásticos. Uma carteira, com seus documentos e algumas coisas irrelevantes dentro, o seu celular — que estava quebrado, sem funcionar —, sua aliança, e uma moeda com desenhos estranhos, algo como um amuleto.

 

— Disseram que o celular parou de funcionar por completo, como se algo pesado tivesse caído nele, quebrou tudo… Aquela era a moeda da sorte dele, ele tem desde que nos conhecemos quando éramos crianças, na carteira acharam apenas documentos e papéis, que confirmam que de fato ele esteve lá… Essas coisas vão ficar mais um tempo na delegacia para mais investigações.

 

— E ainda nada do meu pai. — Rav se levantou da mesa, e foi em direção ao quarto, pisando fundo. com raiva.

 

— Raven! — tentei fazer com que ficasse, mas minha mãe me impediu

 

— Deixa ela ir… — sorriu, com muita tristeza no coração, mas ainda assim tentando ser a melhor mãe para nós nesse momento.

 

— Raven…

 

***

 

Durante a tarde, David e Mary apareceram na nossa porta.

 

Minha mãe os recebeu na sala, por um tempo conversaram sobre o que aconteceu com meu pai. Enquanto isso, eu estava no meu quarto, sentada na janela, observando a vista que eu tinha para a floresta e me perguntando o que diabos tinha acontecido.

 

Alguns minutos depois eu vou até a sala, e sou recebida com um abraço dos meus amigos.

 

— Tenho certeza que vão encontrá-lo, Agnes... — A voz de Mary me confortava.

 

— Eu sei…

 

David pegou com Marcelo os assuntos que tiveram na minha sala nos últimos três dias, eu fiquei muito agradecida simplesmente por eles terem se importado comigo, terem ido até mim, diferente dos meus amigos da escola antiga, que não falavam comigo a meses.

 

— Ontem aquela garota da sua sala com o cabelo colorido arrumou a maior confusão, ninguém acreditou quando viu ela avançando no Marcelo, tiveram que separar a briga!

 

— Por que diabos ela foi bater nele?!

 

— Ele reclamou da música que ela estava ouvindo, então ela surtou.

 

Rimos e nos divertimos muito, foi uma tarde ótima.

 

Passamos a tarde conversando, jogando assunto fora, falamos sobre o livro que li... Me senti muito bem, me esqueci dos problemas que me cercavam e das coisas bizarras que aconteceram.

 

Eles até conseguiram me convencer a no dia seguinte ir para a escola, apenas Raven se negava a voltar para a escola.

 

Anoiteceu, a lua crescente nascia no horizonte enquanto eu os via irem para sua casa. Com um sorriso no rosto, voltei para dentro de casa e ajudei minha mãe a preparar a janta.

 

Após jantar, fui para fora de casa, e fiquei sentada na varanda, contemplando o céu noturno.


Notas Finais


Eu sei, eu sei, esse capitulo ta menor que os anteriores, mas tenham piedade de mim ;-;


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